Número de vítimas da doença chega a 13, cinco a mais que no mesmo período do ano passado
Mais três mortes relacionadas à Gripe A foram confirmadas nesta manhã pela Secretaria Estadual da Saúde, por meio do Centro Estadual de Vigilância em Saúde. Os casos são de Canoas, São Borja e Salto do Jacuí. Com as confirmações, o Rio Grande do Sul soma, em 2012, 13 mortes pela doença.
O último caso foi registrado na última sexta-feira. Uma mulher de 25 anos era moradora de Salto do Jacuí, mas morreu em Carazinho, no Noroeste do Estado. A vítima de São Borja era um homem de 62 anos, que morreu no dia 27 de junho. Ele não havia tomado a dose da vacina.
Em mapa, veja as cidades que registraram óbitos em decorrência da gripe A desde 2009
No mesmo dia, uma mulher de 54 anos morreu em Canoas. Ela estava internada no Hospital Nossa Senhora das Graças desde o dia 24. A secretaria não sabe, no entanto, se ela contraiu a doença no Rio Grande do Sul. No feriado de Corpus Christi, no início de junho, ela viajou para Criciúma, em Santa Catarina. Como o Estado vizinho registra mais de 30 casos, a suspeita é que ela tenha adquirido o vírus no sul catarinense.
Apesar dos 13 casos confirmados, a secretaria considera a situação sob controle. O Ministério da Saúde confirmou o repasse de 500 mil doses a municípios gaúchos. Metade dessa quantidade está sendo distribuída nas regiões que já apresentam circulação viral da doença, como a região de Cruz Alta, de Santo Ângelo e de Ijuí, além de Porto Alegre.
A distribuição final entre os municípios destas regiões será definida pelas Coordenadorias Regionais de Saúde. No mesmo período, em 2011, o Rio Grande do Sul havia confirmado oito mortes pelo vírus H1N1.
Tratamento e prevenção são as principais medidas
Segundo a secretaria, devem ser reforçadas as orientações para o uso do medicamento Oseltamivir no tratamento de síndromes gripais. A recomendação ressalta a importância em administrar o antiviral, de nome comercial Tamiflu, preferencialmente nas primeiras 48 horas do início dos sintomas.
Para prevenir a contaminação, a secretaria aconselha:
- Higienizar as mãos com frequência;
- Utilizar lenço descartável para higiene nasal;
- Cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir;
- Higienizar as mãos após tossir ou espirrar;
- Evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca;
- Não partilhar alimentos, copos, toalhas e objetos de uso pessoal;
- Evitar aperto de mãos, abraços e beijo social;
- Reduzir contatos sociais desnecessários e evitar, dentro do possível, ambientes com aglomeração;
- Ventilar os ambientes.
Fonte Zero Hora
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