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segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Ministério defende mais antenas de celular, por questões de saúde

Diretor do Departamento de Banda Larga afirma que menos antenas, com mais potência, significam mais riscos aos usuários
 
Enquanto vários municípios limitam a instalação de novas antenas de transmissão de sinais para telefonia celular, o governo federal saiu em defesa de uma flexibilização das regras. O diretor do Departamento de Banda Larga do Ministério das Comunicações (MiniCom), Artur Coimbra, afirmou ontem que o argumento de que um número grande de antenas ameaça a saúde da população está equivocado e a reação das autoridades municipais em relação a isso tem na verdade aumentado esse risco.

"Esse tipo de reação é perversa, porque em vez de proteger a saúde da população, caminha no sentido contrário. Com menos antenas, é preciso aumentar a potência dos equipamentos, aumentando exposição da população à radiação. Além disso, os aparelhos celulares também aumentam sua potência para alcançar os sinais - isso junto à caixa craniana dos usuários. A solução para o problema é colocar mais antenas, e não o contrário", afirmou Coimbra, em audiência pública na Comissão de Ciência e Tecnologia do Senado. Tramita no Congresso um projeto de lei para uniformizar as normas para instalação de antenas no País.
 
O diretor do MiniCom lembrou que levantamento feito pelas empresas do setor de telecomunicações, por meio do Sinditelebrasil, mostrou que existem exatas 250 leis municipais que restringem a instalação de antenas nas cidades.
 
"Muitas delas são incompatíveis com a legislação federal, que exige pelo menos 80% de cobertura nos municípios. Nesse cenário, ou a empresa escolhe levar multa da prefeitura, ou da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Geralmente, a companhia acaba sendo punida pelas duas", completou.
 
Prazo apertado. Coimbra alertou para o pouco prazo restante para a instalação das redes de telefonia de quarta geração (4G) nas cidades que sediarão a Copa das Confederações de 2013. A meta estipulada pela Anatel fixa o dia 30 de abril do próximo ano como data limite para a entrada em funcionamento da tecnologia em Brasília, Rio de Janeiro, Salvador, Fortaleza, Belo Horizonte e Recife.
 
Mas passadas as eleições municipais, as companhias de telecomunicações esperam que as prefeituras acelerem a liberação das licenças para a instalação de novas antenas, sobretudo nas cidades que receberão o evento.
 
Segundo o presidente da Telefonica/Vivo e da Telebrasil - entidade que representa o setor -, Antônio Carlos Valente, esses seis municípios devem correr com a documentação nos próximos meses para que as redes de quarta geração (4G) possam ser instaladas nessas localidades.
 
Valente explicou que a tecnologia do 4G, por utilizar uma frequência alta (de 2,5 gigahertz), acaba tendo menor alcance, o que demanda a instalação de mais pontos de transmissão. "O 4G demanda o quádruplo de antenas. Ainda que todas elas sejam compartilhadas pelas empresas, serão necessários novos pontos de instalação para garantir qualidade do serviço", afirmou.
 
Fonte Estadão

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