Ao contrário do que muitos pensam, a anestesia tornou-se mais segura, ao ser titulável individualmente e monitorável. A anestesia geral é indicada em quase todos os procedimentos otorrinolaringológicos.Dra. Elocy Omae, anestesiologista do Hospital Paulista, esclarece abaixo algumas das dúvidas mais frequentes.
É necessário realizar os exames pré-operatórios antes de se submeter à anestesia em cirurgias otorrinolaringológicas?
Verdade! Os exames pré-operatórios solicitados pelo otorrinolaringologista, geralmente, são exames de sangue, avaliação cardiológica, radiografias, entre outros para avaliar o estado de saúde do paciente. Desta forma, é possível prevenir condições adversas minimizando os riscos anestésico-cirúrgicos.
Em pequenas cirurgias não é necessária à presença de um anestesiologista?
Mito! Mesmo quando o procedimento cirúrgico é simples, a presença do anestesiologista é fundamental e obrigatório para garantir a segurança do paciente.
Mito! Mesmo quando o procedimento cirúrgico é simples, a presença do anestesiologista é fundamental e obrigatório para garantir a segurança do paciente.
O jejum é indicado no pré-operatório de uma cirurgia otorrinolaringológica?
Verdade! O tempo do jejum varia conforme a idade, e é condição absoluta para cirurgias eletivas. O paciente sem jejum corre o risco de aspirar o conteúdo gástrico, e desenvolver pneumonia aspirativa com alto índice de mortalidade.
Verdade! O tempo do jejum varia conforme a idade, e é condição absoluta para cirurgias eletivas. O paciente sem jejum corre o risco de aspirar o conteúdo gástrico, e desenvolver pneumonia aspirativa com alto índice de mortalidade.
Preciso avisar com antecedência sobre alguma medicação controlada?
Verdade! Pacientes que tomam medicação controlada ou não, de uso contínuo ou casual, devem informar ao anestesiologista para receberem as instruções necessárias de como proceder até a data da cirurgia. Alguns medicamentos poderão ser suspensos previamente ao ato anestésico. As medidas indicadas pelo médico devem ser seguidas com rigidez para que não ocorram efeitos adversos na interação dos mesmos com os anestésicos, durante ou mesmo após o procedimento.
Verdade! Pacientes que tomam medicação controlada ou não, de uso contínuo ou casual, devem informar ao anestesiologista para receberem as instruções necessárias de como proceder até a data da cirurgia. Alguns medicamentos poderão ser suspensos previamente ao ato anestésico. As medidas indicadas pelo médico devem ser seguidas com rigidez para que não ocorram efeitos adversos na interação dos mesmos com os anestésicos, durante ou mesmo após o procedimento.
O choque anafilático é irreversível?
Mito! É reversível em 95% dos casos. Até o momento não existem meios para detecção de alergias aos anestésicos intravenosos. São raríssimos os casos de pacientes com alergias a esse grupo de fármacos. A maior parte dos pacientes apresentam reações alérgicas a medicações que são administrados concomitantemente aos anestésicos, por exemplo, antibióticos, anti-inflamatórios, etc, onde normalmente o profissional anestesiologista é informado previamente pelo próprio paciente.
Mito! É reversível em 95% dos casos. Até o momento não existem meios para detecção de alergias aos anestésicos intravenosos. São raríssimos os casos de pacientes com alergias a esse grupo de fármacos. A maior parte dos pacientes apresentam reações alérgicas a medicações que são administrados concomitantemente aos anestésicos, por exemplo, antibióticos, anti-inflamatórios, etc, onde normalmente o profissional anestesiologista é informado previamente pelo próprio paciente.
A anestesia em cirurgia otorrinolaringológica pode causar reações no pós-operatório?
Verdade! A resposta frente à anestesia é individual. Logo no pós-operatório a queixa mais comum é a náusea e o vômito. A sonolência e a fraqueza normalmente manifestam-se de 3 a 6 horas, e raros casos em até 24 horas.
Verdade! A resposta frente à anestesia é individual. Logo no pós-operatório a queixa mais comum é a náusea e o vômito. A sonolência e a fraqueza normalmente manifestam-se de 3 a 6 horas, e raros casos em até 24 horas.
Para finalizar, a Dra. Elocy comenta que a anestesia tem se tornado cada vez mais segura ao longo dos anos pela inovação tanto farmacológica como tecnológica. A colaboração do paciente ao realizar os exames pré-operatórios e seguir as orientações médicas são igualmente fundamentais para o sucesso e êxito do procedimento conjugado anestésico-cirúrgico.
Fonte Corposaun
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