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segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Alergias no verão: no calor, rinite e asma são as mais comuns

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O que tem preocupado os especialistas é o aumento dos
casos de alergia no país e no mundo
Verão é época de se proteger contra as alergias. Entre as manifestações alérgicas, as mais frequentes são a respiratória, como a rinite e a asma, e a alimentar.
 
“A rinite se caracteriza pela inflamação das vias aéreas superiores, que provoca espirros intermináveis, coceira no nariz e na garganta, coriza e obstrução nasal. Já a asma é uma inflamação crônica dos brônquios, que estreita a passagem de ar e dificulta a respiração. Os sintomas são tosse seca, chiado no peito, sufocamento e falta de ar”, explica Fátima Rodrigues Fernandes, alergista do Hospital Infantil Sabará, em São Paulo.
 
Dados da ASBAI (Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia), mostram que a asma atinge 10% da população brasileira, e a rinite, cerca de 35%. De acordo com um estudo do ISAAC (International Study of Asthma and Allergies), coordenado por Dirceu Sole, presidente da ASBAI, a rinite atinge aproximadamente 26% das crianças e 30% dos adolescentes brasileiros.
 
Alergia é diferente de intolerância alimentar
A alergia alimentar pode se manifestar ainda na infância, geralmente relacionada ao leite de vaca, mas é comum surgir também na idade adulta. Apesar de gerar alguma confusão, alergia é diferente de intolerância alimentar. Fátima Rodrigues Fernandes, alergista do Hospital Infantil Sabará, em São Paulo, explica que “a primeira está diretamente relacionada ao sistema imunológico, enquanto a segunda é causada por uma deficiência nas enzimas que causa os sintomas”.
 
O que tem preocupado os especialistas é o aumento dos casos de alergia no país e no mundo. Para Fátima, isso pode ser atribuído aos novos hábitos da sociedade. “Hoje, vivemos mais em ambientes fechados, pouco ensolarados, propícios para o acúmulo de ácaros, insetos e outros alérgenos. Outro fator, é o elevado nível de poluentes, que facilitam a sensibilização alergênica, além de funcionar como irritantes e desencadeantes dos sintomas.”
 
O alergista Fábio Castro concorda e afirma que “a própria evolução contribui para esse aumento dos índices de alergia. Hoje, por exemplo, comemos muito mais alimentos industrializados. Sem contar o estresse e os males da vida moderna”.
 
Automedicação também é problema
Já um problema que muita gente parece desconhecer é a alergia causada pela automedicação, principalmente de analgésicos e antiinflamatórios. Os sintomas mais comuns são urticária e angio-edema – inchaço súbito que pode afetar olhos, lábios, orelhas, pés, mãos e até a região genital. O maior perigo é quando esse inchaço atinge a garganta, o que pode causar sufocamento por edema de glote e levar à morte se não tratado a tempo.
 
Fonte O que eu tenho

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