Aplicativos, carreira, concursos, downloads, enfermagem, farmácia hospitalar, farmácia pública, história, humor, legislação, logística, medicina, novos medicamentos, novas tecnologias na área da saúde e muito mais!



sábado, 16 de março de 2013

Doenças neurodegenerativas: estamos preparados?

A doença de Alzheimer e a doença de Parkinson são as principais
 doenças neurodegenerativas em nosso meio
Sabemos que o Brasil está alterando sua pirâmide etária e a nossa população, consequentemente, está cada vez mais velha. Isso já acontece em diversos lugares, como países europeus e asiáticos. E no Brasil? Será que estamos preparados para esta nova realidade e, com ela, um novo contingente cada vez maior de pessoas com doenças neurodegenerativas?
 
A doença de Alzheimer e a doença de Parkinson são as principais doenças neurodegenerativas em nosso meio e, embora tenham manifestações clínicas muito distintas, ambas têm a idade como principal fator de risco “não modificável”. Curiosamente, existem estudos que sugerem que ambas estas doenças seriam inevitáveis caso vivêssemos por muito mais tempo, algo em torno de 150 anos, por exemplo.

Embora isto seja bastante controverso, o que estes estudos especulam nada mais é do que o importante papel do envelhecimento como fator que contribui para o desenvolvimento do Alzheimer e Parkinson, seja pelo maior número de células entrando no ciclo de morte celular seja pela associação com doença vascular cerebral que contribui para um microambiente de hipoxemia.
 
Ainda não está claro qual o ponto de corte entre o que chamamos “envelhecimento normal” e “envelhecimento patológico”. Normalmente, a diferenciação entre normal e patológico, do ponto de vista do neurologista, leva em conta o quanto este suposto déficit influencia nas atividades de vida diária do indivíduo (cuidados pessoais, higiene, vestir-se, comer, caminhar sozinho, dirigir, etc), se o déficit é percebido ou não pelo próprio paciente e pelos familiares, e se há progressão quando comparamos intervalos longos.
 
Finalmente, embora a idade seja algo inexorável sobre a qual não teremos controle e por isto seja considerada um fator de risco “não modificável” para desenvolver Alzheimer e Parkinson, é importante saber que estratégias simples podem evitar, retardar ou minimizar o impacto de ambas as doenças neurodegenerativas aqui discutidas.
 
E, sem dúvida alguma, hoje está cada vez mais claro que atividade física regular (aeróbica, alongamento e/ou musculação) é um “fator de proteção” extremamente importante, ou, por assim dizer, um aliado contra o Alzheimer e Parkinson, seja melhorando o desempenho cognitivo, seja melhorando o desempenho motor. Assim, a grande dica é envelhecer, porém, fisicamente ativo.
 
Fonte Corposaun

Nenhum comentário:

Postar um comentário