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domingo, 30 de junho de 2013

Estudo liga substância da carne vermelha a risco de doença cardíaca

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Estudo publicado na revista “ Nature Medicine” relaciona uma substância encontrada na carne vermelha, chamada carnitina,  com um maior risco de doenças cardíacas.
 
Os autores verificaram que a carnitina é digerida por bactérias encontradas no intestino humano, favorecendo a produção do composto N-óxido de trimetilamina (TMAO), que pode  influenciar o metabolismo de colesterol e diminuir o ritmo de remoção das placas de colesterol que se acumulam nas paredes das artérias.
 
Uma questão importante nesse novo estudo é que ele aponta que, em relação à produção de TMAO,  a composição da flora intestinal é tão importante quanto o consumo de carnitina. Os pesquisadores deram carne a 77 voluntários, incluindo 26 que são vegetarianos. Em nome da ciência, um deles até aceitou comer um bife de 200 gramas.
 
Os testes mostraram que a carnitina, quando consumida por alguém que come pouca carne, não aumenta tanto os níveis de TMAO no sangue, provavelmente porque tem menos bactérias que produzem essa substância em seu intestino.
 
Os pesquisadores verificaram essa possibilidade dando carne a camundongos e observaram que os roedores apresentavam o dobro de risco de ter placas nas artérias quando tinham o intestino normal. Quando tratados com um antibiótico para matar as bactérias que produzem o TMAO, o risco de terem placas de colesterol diminuiu.
 
Os cientistas ainda verificaram que, dentre 2.600 prontuários médicos analisados, os que tinham maiores índices de doenças cardíacas eram os das pessoas que apresentavam altos índices de carnitina e TMAO. Isso é mais uma evidência que corrobora que o problema está na digestão de grandes quantidades de carnitina por pessoas que costumam consumir carne, mais do que a carnitina por si só.
 
Fonte G1

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