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quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Abusar do silicone pode provocar dores na coluna, pescoço e até estrias, explicam especialistas

Eduardo Enomoto/R7
Sabrina Boing Boing tem 2,5 l de silicone em cada seio
Seio passa bumbum na preocupação das mulheres e vira símbolo de sexualidade e beleza 
 
Não tem como negar. Para as mulheres (e também para muitos homens), os seios são um símbolo de beleza e sexualidade. Com o passar dos anos, o avanço da medicina e da tecnologia fez com que as mulheres pudessem escolherem até mesmo seu “modelo de seio”. Segundo os especialistas ouvidos pelo R7 hoje é mais fácil reduzir e aumentar as mamas, mas é necessário tomar cuidado com o "procedimento" e exageros.
 
A preocupação em ter um seio bonito ultrapassou até o interesse pelo tamanho do bumbum, segundo a psicóloga e sexóloga Ana Canosa, da Sociedade Brasileira de Estudos em Sexualidade Humana.
 
— Os seios são o símbolo que faz a mulher se sentir bonita e sexy. Mais que o bumbum até. Houve uma mudança da perspectiva com a própria moda e a invasão do silicone. Hoje, a cirurgia ficou mais acessível e o silicone veio para ajudar as mulheres com seio pequeno e até quem precisa fazer reconstrução.
 
O cirurgião plástico Mauro Speranzini, da SBCP (Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica), explica que o papel da cirurgia plástica é fazer a mulher "se sentir melhor e aumentar sua autoestima”. Porém, elas devem tomar cuidados especiais sobretudo com o tamanho escolhido.
 
— Há mulheres que não têm nada, que têm o tórax parecido com de um homem. Em relação ao tamanho, não se deve buscar seios que servem para chamar atenção de outras pessoas, como por exemplo, ter mamas grandes com o intuito de aparecer na mídia. Mamas grandes podem provocar problema de coluna, na região torácica e no pescoço.
 
Além disso, para o cirurgião Ruben Ribeiro Penteado, também membro titular da SBCP, quando o tamanho “passa do limite”, a prótese pode forçar a pele e até a cicatriz  que se forma pós cirurgia.
 
— As primeiras consequências são estrias e flacidez. Aumenta-se também a possibilidade de os seios caírem e, assim, perder o resultado da cirurgia. Há casos em que o organismo acaba expulsando a prótese para fora do corpo. Isso acontece porque quanto mais "forçada" estiver a região, mais o organismo vai reagir contra aquilo. É algo completamente antinatural.
 
Tamanho ideal
Speranzini ainda explica que não há como “computar” qual seria o tamanho ideal para não passar para o “exagero”. Segundo ele, tudo depende “do corpo da mulher”.
 
— A escolha do tamanho da prótese depende do tamanho da mama que a mulher já tem. Depende também da relação peso e altura por exemplo, mulheres baixas não podem por uma prótese muito grande. Além disso, o desenho do tórax também conta. Se for achatado, pode colocar um pouco maior. Já para quem tem o tórax mais convexo, colocar uma prótese pequena já aumenta bem. Mamas de até 400 ml não darão problema.
 
A psicóloga e sexóloga afirma que as mulheres podem ser divididas em “dois perfis”. O primeiro deles são as “mulheres do tipo fruta que usam os seios para chamar atenção”.
 
—Esse primeiro grupo usa as mamas como primeiro cartão de visita. Porém, elas [mulheres que usam os seios para aparecer na mídia] correm o risco do seio não acompanhar a evolução do corpo. Já o segundo grupo é das mulheres que buscam a aparência mais natural dos seios como uma maneira de ser mais sensual.
 
Grande ou pequena, para muitas mulheres “mama é mais importante que carteira de identidade”, de acordo com o cirurgião plástico do hospital Albert Einstein Pedro Vital.
 
— Com a iniciação sexual, as meninas já começam a competir entre si na questão do tamanho dos seios. Porém, quando há a vontade de por a prótese, é necessário pontuar o que pode ou não ser feito.
  
Fonte R7

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