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quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Autismo é ligado à problemas de línguagem em outros membros da família

Cerca de metade das crianças com autismo têm algum grau de comprometimento da linguagem
Cerca de metade das crianças com autismo têm algum grau de
 comprometimento da linguagem
O próximo passo da pesquisa é sequenciar todo o genoma dos participantes do estudo, buscando genes ou mutações comuns

Pesquisa realizada na Universidade de Rutgers (EUA) identificou evidências de ligações genética entre o autismo em crianças e problemas de linguagem em outros membros da família.
O levantamento analisou 79 famílias com uma criança com autismo e pelo menos uma criança com um distúrbio de linguagem. Pais, filhos, avós e até mesmo tios e tias, em alguns casos, foram submetidos à análise genética e a uma série de testes para avaliar o uso da gramática, vocabulário e habilidades de processamento de linguagem.
O estudo descobriu que os genes de dois cromossomos (15q23-26 e 16p12) responsáveis por problemas de linguagem oral e escrita pode resultar em características comportamentais semelhantes, levando, por exemplo, um membro da família a desenvolver o autismo e o outro a ter apenas dificuldades de linguagem.
Cerca de metade das crianças com autismo têm algum grau de comprometimento da linguagem. Os pesquisadores descobriram também uma forte evidência de ligação genética nas áreas do transtorno obsessivo-compulsivo, comportamentos repetitivos e capacidades de interações sociais, que são outros sintomas associados com o autismo.
"Nós buscamos fatores genéticos que possam conectar este grupo de famílias. Esta pesquisa é importante porque é difícil de entender o autismo até encontrar os genes que podem estar envolvidos", afirmou a líder do estudo, Linda Brzustowicz, presidente do departamento de genética da Universidade de Rutgers.
O próximo passo da pesquisa é sequenciar todo o genoma dos participantes do estudo, buscando genes ou mutações comuns. "Nós estamos procurandoevidências de semelhanças genéticas com a esperança de identificar alvos que possam responder aos tratamentos," completou Brzustowicz.
Isaude.net

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