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segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Mulheres obesas têm mais chance de desenvolver incontinência urinária

Mulheres obesas têm mais chance de desenvolver incontinência urinária  Mateus Bruxel/Agencia RBS
Foto: Mateus Bruxel / Agencia RBS
A obesidade é um fator de risco para o desenvolvimento de
diversas doenças crônicas
Problema pode causar cistocele, conhecida por bexiga baixa
 
Uma pesquisa divulgada pelo Ministério da Saúde mostra que a obesidade entre os brasileiros aumentou 54% entre 2006 e 2012. Fator de risco para o desenvolvimento de doenças crônicas como diabetes e hipertensão arterial, a obesidade também influencia o surgimento de problemas como a incontinência urinária e a cistocele, popularmente conhecida por bexiga baixa.
 
A incontinência urinária é bastante comum e afeta de maneira significativa a qualidade de vida. Estima-se que 20% da população feminina acima de 40 anos apresente algum grau de incontinência urinária. A cistocele ocorre devido à perda da sustentação da bexiga feita pelos músculos e ligamentos da pelve. Um dos primeiros sintomas é a incontinência urinária.
 
— Em torno de 40% das pacientes com incontinência urinária apresentam algum tipo de prolapso vaginal — comenta o urologista do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, Fernando Almeida.

Considera-se fator de risco mulheres cujo Índice de Massa Corporal (IMC) está acima dos 26.
 
— A relação entre obesidade e incontinência urinária foi notada quando pacientes emagreceram após a cirurgia de redução de estômago, relatando que não mais perdiam urina — explica o especialista.
 
No entanto, se estiver caracterizada uma queda da bexiga, emagrecer não é o suficiente para solucionar o problema. Neste caso é necessário realizar cirurgia para sustentar a bexiga.
 
— Há diversas técnicas disponíveis, entre elas a inserção de uma tela que faz as vezes da sustentação muscular — conclui o médico.
 
Segundo Vasconcelos, o exame clínico é uma das principais formas de diagnóstico, podendo ser auxiliado por outros exames como estudo urodinâmico, ultrassonografia e ressonância magnética.
 
Zero Hora

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