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quarta-feira, 9 de julho de 2014

DNA pode indicar se a pessoa será conservadora ou liberal

Reprodução: Thedrum.com
Estudos ajudam a entender tomada de decisão de eleitores e população em geral 

Neurocientistas e psicólogos dos Estados Unidos e da Grã-Bretanha estão pesquisando como atitudes políticas podem estar ligadas ao cérebro. “Ao analisar como o cérebro processa os fenômenos políticos, podemos entender um pouco melhor por que tomamos certas decisões sobre este assunto”, disse Darren Schreiber, da Universidade de Exeter, na Grã-Bretanha.  

O cientista analisou padrões de atividade no cérebro por meio de exames de ressonância magnética funcional enquanto era feita a tomada de decisões, especialmente aquelas que envolviam riscos. Schreiber observou variações nas partes do cérebro que ficaram mais ativas entre aqueles que se declaravam conservadores e aqueles que se descreviam como liberais, apesar das decisões tomadas por eles nem sempre serem diferentes.

Segundo o cientista, o estudo sugere que perspectivas políticas refletem divergências profundas na forma como compreendemos o mundo. O neurocientista Read Montague, do University College de Londres e da Virginia Tech, dos Estados Unidos, recebeu com ceticismo um pedido para ajudar cientistas políticos em suas pesquisas. Mas, quando John Hibbing e sua equipe da Universidade de Nebraska mostraram a Montague os dados que já tinham levantado, ele mudou de opinião.

Estudos realizados por Hibbing entre gêmeos sugerem que a opinião política pode ser, em parte, genética. Este pode não ser um traço tão forte como a altura, por exemplo, mas é o bastante para sugerir que algumas pessoas realmente podem ser conservadoras graças ao DNA. A questão é como exatamente as diferenças genéticas podem ser expressas como diferenças políticas no mundo real.

Hibbing e Montague queriam descobrir se estas predisposições inatas poderiam ser observadas no cérebro. Então, eles testaram as respostas instintivas a imagens que visavam provocar nojo (como, por exemplo, alguém comendo vermes ou larvas) e medo e descobriram uma ligação entre a força da resposta a essas imagens e o quanto as opiniões de uma pessoa podem ser conservadoras em termos sociais.

“Precisamos deixar clara a distinção entre conservadorismo econômico e conservadorismo social”, disse Hibbing. “Pessoas que têm atitudes mais protetoras em relação a assuntos como imigração, que estão mais dispostas a punir criminosos, pessoas que são contra o aborto... esses são indivíduos que parecem ter uma reação muito mais forte a imagens repugnantes”, afirmou.

O Tempo

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