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segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Tendência do Feto 3D é tema de livro finalista do Prêmio Jabuti

A Cidade Maravilhosa é o berço do Feto 3D
 
Desenvolvido pelo médico Heron Werner, ginecologista, obstetra e especialista em medicina fetal do Alta Excelência Diagnóstica, em parceria com o Instituto Nacional de Tecnologia e da Pontifícia universidade Católica (PUC-Rio), a inovação beneficia especialmente casais deficientes visuais, pela possibilidade de acompanharem o pré-natal do filho, por meio do toque em peças de design que reproduzem o tamanho real do bebê.
 
O tema rendeu a publicação Tecnologia 3D: desvendando o passado e modelando o futuro, na qual o dr. Heron é um dos autores, finalista do Prêmio Jabuti, na categoria Ciências Exatas, Tecnologia e Informática. A produção dos modelos tridimensionais se baseia na fusão de imagens em terceira dimensão do feto coletadas com base em exames de ultrassonografia e ressonância magnética. A impressão é feita por meio de uma impressora 3D que gera moldes de resina, gesso ou até ouro, para os amantes de peças de design mais sofisticadas, que viram objetos de decoração ou pingentes.
 
Segundo Heron Werner, o método de impressão era somente utilizado para pesquisas médicas, mas agora está disponível para o público final. “A tecnologia é bastante útil para gestantes com deficiência visual que não conseguem acompanhar em sua totalidade os exames tradicionais de gravidez, além de auxiliar na análise de casos de malformação. Entretanto, todas as gestantes podem eternizar esse momento tendo uma peça de design de tanto valor afetivo”, explica o médico, que finaliza dizendo que os exames podem ser realizados durante a gestação, sendo ideal entre a 24ª e 28ª semanas, quando ainda há espaço razoável para a movimentação do bebê dentro do útero materno.
 
O casal paulistano Ana Paula Silveira, 33 anos, e Álvaro Zermiani, 25, ambos deficientes visuais foi um dos que já se beneficiaram dessa tecnologia. Foi a oportunidade de acompanhar todas as etapas do pré-natal e ter a sensação de conhecer o rosto do bebê antes do nascimento que os trouxeram ao Rio: “ele parece com meu marido!”, exclamou Ana Paula assim que tocou o molde. “A emoção é muito grande; é como seu eu pudesse enxergar ao tatear a peça e perceber as feições do nosso bebê”, afirma Álvaro.
 
Juliana Xavier
Assessoria de Imprensa
juliana@saudeempauta.com.br

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