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quinta-feira, 23 de abril de 2015

Exército começa a atuar no combate à dengue em São Paulo nesta quinta-feira

Soldados do Exército que atuarão no combate à dengue na capital paulista estarão em campo a partir de joje (23), informou a Secretaria Municipal de Saúde
 
O Comando Militar do Sudeste também apoiará o governo municipal com dez médicos que trabalharão em regime de escala, sendo dois profissionais por dia em unidades básicas de Saúde (UBS). Nesta quinta-feira, com a parceria ainda em fase de ajuste, os dois médicos escalados prestarão atendimento na unidade de Assistência Médica Ambulatorial (AMA) Jardim Joamar, no bairro Tremembé.
 
Ontem (22), os soldados receberam treinamento da Coordenação de Vigilância em Saúde (Covisa) para que possam identificar e eliminar os criadouros do mosquito Aedes aegypti. Os militares também estão sendo capacitados para orientar a população para que evite a proliferação do inseto transmissor da dengue. O bairro do Limão, na zona norte, será o primeiro a receber as equipes de agentes de saúde com o reforço do Exército.
 
O último balanço epidemiológico da Secretaria de Saúde, divulgado no dia 9 deste mês, aponta a ocorrência de 31.980 casos notificados de dengue em São Paulo, dos quais 8.063 foram contraídos no próprio município. Os dados referem-se ao período de 4 de janeiro a 28 de março. No mesmo período de 2014, a cidade teve 7.861 casos notificados. Cerca de 38% dos casos estão concentrados na zona norte. O relatório confirma quatro mortes pela doença neste ano.
 
Ao todo, 50 soldados foram disponibilizados pelo Comando Militar do Sudeste. De acordo com a prefeitura, no primeiro dia de trabalho, eles estarão divididos em dois turnos, sempre sob supervisão dos agentes de saúde do município. Uma tenda do Exército será montada perto da Unidade Básica de Saúde (UBS) Dona Adelaide Lopes e servirá como ponto de apoio para as equipes, além de fazer a distribuição de material educativo para a população.
 
A parceria foi anunciada pelo prefeito Fernando Haddad no último dia 16. Ele destacou que os soldados atuarão sobretudo nas regiões mais violentas. “Não se trata de um problema quantitativo, mas qualitativo. Se a equipe está acompanhada de um soldado, a pessoa se sentirá mais segura em abrir [a porta]”, declarou Haddad à época. De acordo com a secretaria de Saúde, há recusa da visita em 20% das casas.
 
Agência Brasil

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