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segunda-feira, 1 de junho de 2015

Adolescente é hospitalizada na Escócia após participar do "Desafio do Paracetamol"

Uma “brincadeira” letal que está se popularizando entre adolescentes do Reino Unido tem deixado pais e médicos preocupados. O Desafio de Paracetamol, difundido pelas redes sociais, está encorajando jovens a tomarem doses altíssimas do analgésico
 
Apesar de ser usado comumente para tratar dores no corpo e sintomas de gripe, o paracetamol, em doses grandes, pode causar danos no fígado, hemorragia, lesões cerebrais e levar até mesmo à morte.
 
Departamentos de polícia e escolas já emitiram alertas aos responsáveis sobre o potencial letal da competição, que tem sido divulgada principalmente em grupos e páginas do Facebook e pelo Instagram.
 
A perigosa moda ganhou a atenção das autoridades depois que uma adolescente de East Ayrshire, na Escócia, foi hospitalizada.
 
“Nós ouvimos falar sobre o #desafiodoparacetamol. NÃO se envolvam com isso. Pode causar danos no fígado, insuficiência renal e morte”, apelou o Departamento de Polícia de Coatbridge no Twitter.
 
Segundo o secretário de Educação do Conselho de East Ayrshire, Alan Ward, jovens estão desafiando uns aos outros pelo Instagram e pelo Facebook a tomarem quantidades excessivas de paracetamol.
 
“Estamos pedindo aos pais que monitorem as atividades de seus filhos nas redes sociais. Estamos alertando-os para que conversem com as crianças sobre os perigos do paracetamol e que as desencoragem de participar de qualquer atividade de apoio a essa moda”, disse Ward à rede ITV News.
 
Charlotte Yousaf, uma estudante da cidade de Leeds, no norte da Inglaterra, morreu aos 19 anos, em 2011, depois de uma overdose de paracetamol. Sua mãe, Mandy Yousaf, fez um apelo, nesta quinta-feira, para que adolescentes não participem da perigosa brincadeira. Segundo os pais de Charlotte, a menina só apresentou sintomas da intoxicação dias depois de ter tomado as pílulas. Sua vida poderia ter sido salva com um transplante, se os sinais não tivessem aparecido tarde demais.
 
“Agora você vê adolescentes se desafiando, por uma clara pressão dos colegas. Eles obviamente não sabem o que estão fazendo. Minha mensagem a eles é: não terminem como minha filha”, declarou Mandy ao jornal The Mirror.
 
O Globo

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