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quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Siemens corre para se antecipar às mudanças

O futuro não vai mais perguntar o que há de errado com o paciente mas, sim, o que vai ajudá-lo. Veja ações estratégicas da empresa alemã para 2013

Os sistemas de saúde estão mudando globalmente. Falar em mundo é certamente muito abrangente, mas as transformações por que os países emergentes estão atravessando, juntamente com as potências econômicas que são os Estados Unidos e alguns países da Europa, garantem que podemos falar em impactos globais.

A pressão demográfica, ou seja, o envelhecimento da população passou a assombrar os emergentes, como é o caso do Brasil. Pressão por menores custos, maior eficiência e inclusão assistencial são desafios compartilhados por todos. Inovação e integração das informações tornaram-se chave para a sobrevivência das empresas de saúde, tanto hospitais como para operadoras e fornecedores.

“De 1992 a 2010, os gastos de saúde nos EUA cresceram 285%. Isso não é sustentável”, exemplifica o CEO da Siemens Healthcare, Hermann Requardt. Para a Siemens, a solução para equacionar eficiência e efetividade diante de tantas pressões e desafios está na inovação dos processos. “O produto inovador tem que ser acompanhado de um processo também de inovação”, ressalta.

Tal diretriz é trabalhada pela companhia nas seguintes frentes de atuação: prevenção, diagnóstico e terapia. Segundo Requardt, o futuro não vai mais perguntar o que há de errado com o paciente mas, sim, o que vai ajudá-lo. “Temos que estar preparados para o que o paciente precisar”, diz o CEO da vertical de saúde da Siemens no EUA, Gregory Sorensen. A companhia alemã, atualmente, destina cerca de 10% de sua receita anual para o departamento de Pesquisa & Desenvolvimento.

A tendência para o modelo assistencial em casa, conhecido como home care, foi outro aspecto de mudança evidenciado pelos executivos. Ao vislumbrar uma série de transformações, a companhia traçou algumas iniciativas para 2013 sob quatro pilares: inovação, competitividade, cobertura regional e desenvolvimento de pessoas.

Inovação
-Expandir a oferta de produtos
-Investir no alto rendimento e custo efetividade dos produtos
-Desenvolver a próxima geração de TI em saúde (mobilidade e computação em nuvem)
-Ampliar o modelo de negócios com os pagadores
-Explorar as sinergias entre a bioinformática, próxima geração de diagnósticos e apoio à decisão

Competitividade
-Terapia personalizada: executar contratos com os clientes
-Reposicionar a radiação relacionada à oncologia como possibilidade de imagem
-Implementar DX-Radiology
-Focar em RIS e PACS
-Desenvolver crescimento da ultra-sonografia
-P&D alocado em DTC margens

Cobertura regional
-DX: Otimizar o valor global
-Crescer a presença e responsabilidade dos negócios de imagem na China
-Investir em força de vendas nos mercados emergentes
-Crescer a rede de cooperação entre clínicas e instituições científicas

Pessoas
-Fomentar a cultura de melhoria contínua
-Fomentar experta e cultura de inovação
-Desenvolver força efetiva de trabalho e retenção de talentos nos mercados emergentes
-Aumentar a troca internacional de talentos provenientes dos mercados em crescimento

Fonte SaudeWeb

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