Aplicativos, carreira, concursos, downloads, enfermagem, farmácia hospitalar, farmácia pública, história, humor, legislação, logística, medicina, novos medicamentos, novas tecnologias na área da saúde e muito mais!



sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Nordeste tem a maior queda na taxa de gravidez na adolescência

Região Norte foi a campeã no número de filhos entre as mulheres jovens
 
De acordo com a PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), a queda da fecundidade ocorreu em todas as faixas etárias, especialmente entre as mulheres de 15 a 19 anos. A maior queda foi observada na região Nordeste — que em 1992 tinha a taxa mais elevada. Os dados foram divulgados hoje (11) pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) e se referem ao ano de 2011.
 
Enquanto o Norte registrou a fecundidade mais elevada, as regiões Sudeste e Sul foram as campeãs nas baixas taxas de fecundidade, com 1,6 e 1,7 filho respectivamente. Para se ter uma ideia, em 1992, uma mulher nordestina tinha 1,2 filho a mais que uma moradora do Sudeste e essa diferença caiu para 0,2 filho em 2011. Já o diferencial entre as mulheres do Norte e as do Sudeste foi de 0,4 filho.
 
O estudo também mostrou que em 1992, nasciam 88 bebês vivos para cada 1.000 mulheres de 15 a 19 anos. Já em 2011, essa taxa caiu para 58 filhos nascidos vivos por 1.000 mulheres.
 
Renda e escolaridade
A fecundidade é mais elevada nas camadas de renda mais baixa, mas esses diferenciais também estão diminuindo ao longo do tempo. Segundo os dados, em 1992, era de 3,3 a diferença no número de filhos tidos entre as mulheres de renda mais baixa e as de renda mais alta. Em 2011, esse diferencial caiu para 2,7.
 
Comparando escolaridade com taxa de fecundidade, em 1992 uma mulher com o nível de educação mais baixo tinha 1,6 filho a mais que as com escolaridade mais alta. Em 2011, esse diferencial caiu para 1,0.
 
De acordo com o estudo, a queda da fecundidade iniciou-se na segunda metade dos anos 1960 e está resultando em uma desaceleração do ritmo de crescimento da população brasileira e provocando importantes mudanças na sua estrutura etária, que poderá diminuir a partir de 2030 e apresentar uma população superenvelhecida.
 
Fonte R7

Nenhum comentário:

Postar um comentário