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domingo, 11 de agosto de 2013

Erva medicinal usada para emagecer pode provocar câncer

Aristolochia galeata
Comuns em fitoterápicos chineses, as plantas da espécie Aristolochia causam mutações em células que geram tumores nos rins e no fígado. Os efeitos são mais nocivos que os do cigarro
 
O poder para conter inflamações e ajudar no emagrecimento foi propagado por gerações e levou as plantas do gênero Aristolochia a serem usadas em fitoterápicos em vários países do mundo.
 
Os remédios, geralmente de origem chinesa, em que as ervas são encontradas com mais facilidade, começaram a ser proibidos pela suspeita de relação com problemas renais.
 
Agora, cientistas alertam que essas ervas estão relacionadas ao câncer e são capazes de provocar mais mutações que o cigarro e os raios ultravioletas, dois conhecidos causadores de tumores malignos.

Segundo os pesquisadores, o ácido aristolóquico (AA) presente na erva medicinal chinesa é o que desencadeia a doença nos rins e no fígado. Para chegar ao resultado divulgado nesta semana na Science Translational Medicine, eles fizeram o sequenciamento genético de pessoas com câncer e que ingeriram fitoterápicos com o composto.
 
Os efeitos do ácido tóxico foram notados nas células, que sofreram mutações que desencadearam os tumores malignos.
 
Fonte Correio Braziliense

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