No ano passado, o laboratório produziu 107 produtos e procedimentos. Um dos mais importantes foi o teste para diagnóstico do vírus da influenza A, a gripe suínaApesar de ser reconhecido pela realização de exames laboratoriais, o Laboratório Fleury – presente em cinco estados – tem investido em pesquisa e testes moleculares. A companhia possui, hoje, parcerias com a Universidade de São Paulo (USP) e com a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). As atividades de inovação, associadas à rotina da empresa, ganharam impulso extra quando foi criada a gerência de Pesquisa e Desenvolvimento Científico Tecnológico, em 2009.
No ano passado, 107 novos produtos e procedimentos nasceram no departamento – em 2009, foram 103. Um dos mais importantes foi o teste para diagnóstico do vírus da influenza A, a gripe suína. Os EUA haviam desenvolvido um teste de biologia molecular que levava a resultados precisos, mas que era extremamente trabalhoso.
Com reagentes fornecidos pelos EUA, de acordo com protocolos internacionais, e amostras dos vírus vindas de hospitais parceiros e da USP, o Fleury desenvolveu um teste molecular com procedimento mais simples. O produto foi testado no Instituto Adolfo Lutz. No tempo recorde de 60 dias, recebeu validação internacional.
“O Fleury implantou esse teste pioneiro em cinco hospitais de São Paulo, com preços abaixo do custo, cumprindo seu papel social”, comenta o gerente sênior de pesquisa e desenvolvimento, Jeane Mike Tsutsui.
Jeane reconhece os benefícios trazidos pela pesquisa e desenvolvimento para o Grupo Fleury. “Conseguimos encurtar o ciclo de desenvolvimento de produtos, reduzindo nossa dependência em relação aos fornecedores.” A empresa se beneficia dos incentivos fiscais determinados pela Lei do Bem e consegue financiamentos, como o obtido em 2009 da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), de R$ 7,1 milhões, usados na compra de equipamentos.
Fonte SaudeWeb
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