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sexta-feira, 27 de julho de 2012

Americana de 17 anos cria "cerébro" artificial capaz de detectar câncer de mama

Foto: Andrew Federman/Google
Brittany Wenger usou livro de programação
para criar 'cérebro' artificial
Redes Artificiais desenvolvidas por Brittany Wenger podem ajudar médicos com respostas precisas antes de procedimentos invasivos

A estudante americana Brittany Wenger, 17, criou um "cérebro" artificial que pode ajudar no diagnóstico preciso de câncer de mama. A expectativa é de que a nova ferramenta ajude médicos a ter um diagnóstico mais confiável antes da realização de procedimentos invasivos.

As Redes Neurais Artificiais são capazes de reconhecer padrões de tecidos de complexidade fora do alcance de seres humanos. O software trabalha classificando a malignidade de massas extraídas por biópsia por aspiração com agulha fina.

O uso médico exige que as redes neurais sejam precisas a fim de reduzir falsos negativos malignos. Com base em dados coletados pela Universidade de Wisconsin (EUA), no início dos anos 1990, o primeiro projeto avalia três modernas plataformas comerciais de redes neurais. São analisados vários dados, cada um testado dez vezes. Em cada ensaio, é selecionada aleatoriamente uma parcela de 10% do conjunto de dados para avaliar a capacidade de identificação da rede.

A estudante explica que o programa permite a identificação de amostras inconclusivas (capacidade não encontrada em produtos no mercado), no entanto, reconhece que mais amostras são necessárias para melhorar a capacidade da rede, uma vez que ela ganha mais precisão à medida que é "treinada".

A rede realizou testes em 6.800 amostras, com taxa de sucesso de 97,4%, com 99,1% de sensibilidade à malignidade, 5% mais que a melhor rede comercial disponível, segundo a jovem pesquisadora. Além disso, 7,6 milhões de testes foram realizados através de diferentes tamanhos de amostra em treinamento para demonstrar que a sensibilidade da rede melhora à medida que recebe mais amostras.

"O serviço de nuvem global de Redes Neurais para o câncer da mama pode estar pronto para diagnosticar pacientes reais, é necessária mais participação global para confirmar os resultados e aumentar o sucesso em amostras cegas", disse Brittany. O serviço foi disponibilizado em formato nuvem (software na rede), e está hospedado no Google App Engine.

Fonte isaude.net

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