Estudos indicam que receita pode reduzir chance de câncer e doenças cardíacas
A Dieta do Mediterrâneo reflete os hábitos alimentares típicos da Grécia,
Itália, Espanha, África, entre outras regiões banhados pelo mar mediterrâneo. É
composta basicamente por vegetais, legumes, tomate, alho, frutas frescas e
secas, cereais integrais, nozes e sementes, vinho, queijo branco, iogurte e
muito azeite de oliva. Carne vermelha dá lugar aos peixes de água profunda e
gelada, como salmão e atum, e produtos industrializados e doces são deixados de
lado.
Segundo o nutricionista e fisiologista Ricardo Zanuto, a base da pirâmide é
atividade física e muita água.
— A população mediterrânea originalmente mantinha a atividade física regular,
o que já proporciona aumento da longevidade e melhoria da saúde em geral. Cerca
de 30 minutos de caminhada por dia é o suficiente para alcançar os benefícios
desse estilo de vida — orienta Zanuto.
Segundo ele, vários estudos mostram que a adoção da Dieta do Mediterrâneo é
capaz de reduzir a chance de alguns tipos de câncer em até 30% e diminui em 33%
o risco de doenças cardíacas. Ela foi, inclusive, considerada pela Unesco —
Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura como
patrimônio cultural imaterial da humanidade.
Qualquer pessoa pode e deve seguir a dieta. O alerta é apenas para as
calorias. Para emagrecer, é fundamental ter orientação de um nutricionista para
calcular o gasto calórico diário corretamente para gerar déficit. É aconselhável
fracionar a alimentação em seis refeições diárias, com média de 1200 calorias
(para mulheres) e 1800 (para homens) por dia.
Oito componentes da dieta e seus benefícios:
1. Frutas e hortaliças: por conter grande quantidade de
fibras e antioxidantes, como vitaminas E e C.
2. Cereais: são essencialmente fornecedores de energia para
o organismo. Os integrais também têm vitaminas B e E, selênio e fibras.
3. Leguminosas: são fontes de fibras e proteínas
vegetais.
4. Oleaginosas: por possuírem ácidos graxos mono e
poliinsaturados, as oleaginosas reduzem a chance de a pessoa desenvolver
colesterol alto.
5. Peixes: são ricos em ácidos graxos ômega 3, atuando
contra o aparecimento de diversas doenças.
6. Iogurtes: o cálcio contribui para a prevenção da
osteoporose e os lactobacilos beneficiam a flora intestinal.
7. Vinho tinto: possui alta quantidade de flavonoides
(antioxidantes). O vinho tinto evita a formação de placas de gorduras na parte
interna dos vasos sanguíneos e, por consequência, diminui o risco de desenvolver
doenças cardiovasculares.
8. Azeite de oliva: é rico em fenóis (antioxidantes) e em
ácido graxo monoinsaturado, sendo que o último atua no aumento da taxa do
colesterol "bom" (HDL), favorecendo o coração. O ideal é consumi-lo diariamente
para temperar a salada, regar um peixe ou até mesmo pode ser colocado no pão.
Fonte Zero Hora
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