Os médicos de São Paulo decidiram realizar mais um protesto contra alguns planos de saúde e vão deixar de atender clientes de 11 empresas entre os dias 10 a 18 de outubro.
A APM (Associação Paulista de Medicina) realiza desde o início do ano reuniões com os planos para tentar reajustar os honorários médicos em consultas e procedimentos.
Os profissionais também pedem a regularização dos contratos com as operadoras e o fim da pressão sobre o número de exames e a antecipação de altas de pacientes para reduzir custos.
No caso destes 11 planos, a entidade diz que as negociações não avançaram.
Os planos incluídos no protesto são: Intermédica, Notre Dame, Trasmontano, Universal, Greenline, Itálica, Metrópole, Prevent Center, Santa Amália, São Cristovão e Seisa.
Casos de urgência e emergência serão atendidos normalmente. A orientação é que os pacientes destes planos remarquem consultas e procedimentos para outras datas.
Esta não é a primeira vez que os médicos fazem o protesto. Neste ano, ele foi realizado no último dia 5, afetando todos os planos. As consultas também foram suspensas em 12 Estados em abril.
Em 2011, durante todo o mês de setembro o atendimento foi suspenso em São Paulo, na forma de rodízio --cada especialidade deixou de atender clientes de planos em um período. Uma grande paralisação contra alguns planos também foi realizada em quase todos os Estados no mês.
Procurados pela reportagem, os planos de saúde não haviam se manifestado sobre o boicote até a noite desta quarta-feira. Nenhum representante dos planos Metrópole e Prevent Center foi localizado. (André Monteiro e Talita Bedinelli)
Fonte Folhaonline
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