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terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Apoio psicológico ajuda casais em tratamento de fertilização a lidarem com as tensões

Complexidade das emoções que permeiam o tratamento do início ao fim pode prejudicar o sucesso da técnica


A procura por técnicas de fertilização assistida tem aumentado nos últimos anos. Em parte, porque a dedicação ao trabalho nos primeiros anos da fase adulta leva os casais a pensarem em ter filhos depois dos 30 ou até 40 anos de idade, quando a fertilidade já está mais reduzida. Ao optar por um tratamento de fertilização, é preciso estar preparado para lidar com a expectativa e com a pressão para evitar o desgaste emocional.

— O acompanhamento psicológico leva a uma análise mais profunda dos sentimentos e atitudes. É indispensável ver a pessoa em sua totalidade clínica, física, social, emocional e espiritual para prover o suporte adequado, que certamente contribuirá muito para o sucesso do tratamento — diz o médico Assumpto Iaconelli, especialista em reprodução humana.

De acordo com Iaconelli, o casal que opta por fertilização assistida experimenta momentos de tensão que envolvem o amplo entendimento do caso, o conhecimento das opções disponíveis e a realização dos exames. A ansiedade está sempre presente na vida do casal.

— Ao contrário da gestação normal, em que pai e mãe apenas estão juntos durante a realização do ultrassom, o casal em fertilização assistida vivencia cada uma das fases intensamente. O fracasso no tratamento ou a não implantação do embrião parecem denunciar uma alta dose de estresse — comenta.
O médico chama atenção para a complexidade das emoções durante o processo de reprodução humana assistida. O apoio de um psicólogo também será bastante útil para resolver problemas referentes à sexualidade.

— O contato sexual, seja por medo de prejudicar o tratamento, seja porque nessa fase tudo o que se pensa é no bebê, pode se converter numa experiência dolorosa e, às vezes, acaba desencadeando um comportamento hostil ou agressivo por parte dos cônjuges — diz Iaconelli.

O acompanhamento psicológico, nesse caso, é bastante útil não só para garantir o equilíbrio entre o casal, como também para evitar que o estresse ponha o tratamento a perder.

Fonte Zero Hora

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