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quinta-feira, 30 de maio de 2013

Empresas se unem para mapear pesquisa clínica pediátrica no mundo

Desenvolvedores de novos remédios têm dificuldade em encontrar centros qualificados para recrutar pacientes para testes pediátricos. Para enfrentar a questão, a brasileira ViS e a norte-americana BIO farão um mapeamento detalhado da infraestrutura global de pesquisa pediátrica e dos locais com concentração de pacientes
 
A BIO, organização americana sem fins lucrativos que reúne mais de mil instituições de pesquisa em biotecnologia, firmou parceria com o ViS Research Institute, plataforma de tecnologia brasileira com dados sobre 400 mil centros de pesquisa clínica em todo o mundo. O objetivo de ambas é tornar mais eficiente o desenvolvimento de novos tratamentos clínicos para crianças e fortalecer a colaboração entre pesquisadores.
 
Crianças são as principais vítimas de doenças consideradas de alta prioridade, como Diabetes, Epilepsia e Hepatite. De acordo com a Academia Americana de Pediatria, aproximadamente 60% da incidência é em crianças, mas somente 12% da pesquisa clínica é voltada para essa faixa etária.
 
Esses estudos são uma exigência das agências reguladoras de medicamentos, como a FDA (nos Estados Unidos) e a EMA (na Europa). Entretanto, ainda assim, os desenvolvedores de novos remédios têm dificuldade em encontrar centros qualificados para recrutar pacientes para testes pediátricos. Para enfrentar essa questão, BIO e ViS farão um mapeamento detalhado da infraestrutura global de pesquisa pediátrica e dos locais com concentração de pacientes, utilizando a tecnologia analítica do ViS.
 
“Novos dados sobre a infraestrutura global da pesquisa clinica pediátrica e a população de pacientes estarão disponíveis nos próximos meses na plataforma colaborativa. Os membros da BIO, centros clínicos pediátricos, agências regulatórias e especialmente os pacientes infantis irão se beneficiar da iniciativa, uma vez que isso reduzirá as barreiras para a pesquisa clínica global na área”, explica o CEO do ViS, Fábio Thiers.
 
“Utilizar os dados gerados pode ajudar os desenvolvedores de novas drogas a identificar pacientes, permitir uma seleção simplificada, fazendo com que os estudos sejam conduzidos mais rápida e facilmente, e, em última instância, entregando tratamento e cura para crianças que sofrem de doenças que trazem riscos de vida e debilidade, como epilepsia, hepatite e diabetes”, afirma o presidente e CEO da BIO, Jim Greenwood.
 
Fonte SaudeWeb

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