Aplicativos, carreira, concursos, downloads, enfermagem, farmácia hospitalar, farmácia pública, história, humor, legislação, logística, medicina, novos medicamentos, novas tecnologias na área da saúde e muito mais!



sábado, 7 de abril de 2012

Propagação de malária resistente preocupa a Tailândia

Cientistas identificaram aumento gradual da resistência e temem o surgimento de uma epidemia incontrolável da doença

Um tipo de malária mortal, resistente aos tratamentos farmacológicos disponíveis, se espalha rapidamente na fronteira entre Tailândia e Mianmar, fazendo crescer a preocupação de uma epidemia incontrolável, anunciou um grupo de cientistas nesta quinta-feira.

Dois estudos publicados nas prestigiosas revistas científicas The Lancet e Science mostraram que a doença se espalha rapidamente em um novo território e em uma área identificada do genoma do parasita, que poderia ser responsável pela mutação que lhe permite sobreviver.

A malária é uma doença transmitida por um mosquito e é causada por um parasita, o 'Plasmodium falciparum'. Mata 1,2 milhão de pessoas ao ano no mundo, segundo estimativas do Instituto de Métrica e Avaliação da Saúde da Universidade de Washington, em Seattle (noroeste).

A malária resistente ao tratamento padrão, a artemisina, foi confirmada no Camboja em 2006 e desde então se expandiu 800 km a oeste da fronteira entre Tailândia e Mianmar, afirmaram os cientistas.

Ao estudar 3.202 pacientes ao longo da fronteira noroeste da Tailândia, perto de Mianmar, entre 2001 e 2010, e medir o tempo que levavam para tirar uma infecção do sangue após o tratamento, os cientistas conseguiram demonstrar um aumento gradativo da resistência ao remédio.

O número de infecções que desapareceram do sangue cresceu lentamente de 0,6% dos casos tratados em 2001 para 20% em 2010.

No oeste do Camboja, 42% dos casos de malária eram resistentes entre 2007 e 2010, o que indica que a região da Tailândia e Mianmar está rapidamente situando-se a níveis parecidos aos do Camboja.

"A resistência determinada geneticamente à artemisina em 'P. falciparum' surgiu ao longo da fronteira Tailândia-Mianmar pelo menos há oito anos e desde então aumentou substancialmente", destacou o estudo da The Lancet.

"Esta passagem de aumento da resistência alcançará os níveis encontrados no oeste do Camboja entre dois e seis anos", acrescentou.

A pesquisa da revista Science se concentrou no que estava tornando estes parasitas diferentes e encontrou que uma região no cromossomo 13 do parasita estava fortemente associada à lenta limpeza da infecção no sangue.

Os cientistas sequenciaram os genomas de 91 parasitas 'P.falciparum' do Camboja e do oeste da Tailândia e os compararam com parasitas do Laos, onde a resistência aos últimos medicamentos baseados na artemisina não ocorreu ainda.

Encontraram sete genes que poderiam ser responsáveis por tornar o parasita resistente ao tratamento e que poderia explicar o aumento de 35% na resistência no sudeste asiático.

"Temos visto o aparecimento de resistência à malária frente a nossos melhores medicamentos e estes parasitas resistentes não estão restritos apenas ao oeste do Camboja", afirmou o principal autor do estudo, François Nosten, diretor da Unidade de Pesquisas de Malária de Shoklo, especializada no estudo e tratamento da malária na região de Tailândia e Mianmar.

"Isto é extremamente preocupante e indica que estamos em uma corrida contra o tempo para controlar a malária nestas regiões antes de que a resistência ao medicamento piore e se desenvolva e propague mais", afirmou.

Os estudos foram financiados pela organização sem fins lucrativos Wellcome Trust e Centros Nacionais de Saúde dos Estados Unidos. A equipe de cientistas esteve formada de cientistas do Centro de Medicina Tropical da universidade de Oxford, no Reino Unido, e do Instituto de Pesquisa Biomédica do Texas, nos Estados Unidos.

Fonte iG

Cuidado com a dor de cabeça

Ela pode ser o sinal de que alguma coisa não anda bem no seu corpo

Dores de cabeça são terríveis. Há pouco a ser dito sobre aquela dor devastadora ou latejante no crânio, que faz qualquer um estremecer ou gemer só de se lembrar dela.

Ainda assim, dores de cabeça dizem muito sobre uma pessoa. Podem indicar que você está fazendo algo que não é bom para a saúde do seu corpo. A dor de cabeça pode, também, ser um aviso, um sinal de altera de algo mais sério está acontecendo.

“A dor de cabeça pode ser um sintoma de um distúrbio orgânico simples, uma doença série e complicada, ou pode ser uma característica individual, como a cefaleia tensional ou a enxaqueca” explica Seymour Diamond, diretor da Clínica de Dor de Cabela Diamond e da unidade de Cefaleias do Hospital Saint Joseph, em Chicago (EUA). “Existem múltiplas causas e variantes de dor de cabeça”.

Ellen Beck, professora de medicina preventiva e da família da Universidade da Califórnia, em San Diego (EUA) esclarece: em geral, as pessoas têm dois tipos de dor de cabeça: aquelas que resultam de tensão muscular, conhecidas como cefaleias tensionais, e as dores de cabeça causadas pela expansão dos vasos sanguíneos em tecidos ao redor da cabeça, chamadas de cefaleias vasculares.

“Essas dores de cabeça podem ser uma pista de que algo na sua rotina está gerando estresse ou prejudicando seu corpo”, diz Beck.

As causas de dor de cabeça geradas pelo estilo de vida podem incluir:
- Não comer o suficiente

- Desidratação

- Postura incorreta na estação de trabalho

- Fadiga ocular

“A cefaleia pode ser uma mensagem do corpo. E o médico não deve apenas tratar o problema com remédios. Deve bancar o detetive e tentar descobrir o que está causando a dor” afirma Beck.

A médica cita o exemplo de um aluno de faculdade que apareceu no consultório reclamando de dores de cabeça frequentes e intensas. Ela fez algumas perguntas e descobriu o que havia uma explicação simples para a dor do rapaz.

“Ocorre que ele estava estudando e trabalhando tanto que se esquecia de comer e fazia apenas uma única refeição à noite. Quando começou a se alimentar mais regularmente a dor foi embora.”

Uma forma terrível de cefaleia vascular é a enxaqueca. Pessoas que a têm dizem que o problema pode ser debilitante. Ataques não tratados com medicação podem durar de quatro horas e três dias, de acordo com o Instituto Nacional de Distúrbios Neurológicos dos Estados Unidos.

A dor da enxaqueca difere significantemente da cefaleia tensional. “Na dor de cabeça tensional a pessoa sente como se tivesse uma faixa apertada ao redor da cabeça e são comumente acompanhadas de fadiga” explica Beck.

“As enxaquecas não são todas similares. Elas são como um martelo batendo direto no crânio. Algumas ocorrem apenas de um lado da cabeça e outras vêm acompanhadas de náuseas”.

O trabalho de investigação que as pessoas precisam fazer em relação às enxaquecas é aprender a identificar os sinais de alerta e descobrir os gatilhos das crises. Aprendendo a decifrar os sinais de um ataque iminente de enxaqueca é possível tomar alguma medicação que bloqueie a dor antes dela começar. E se for possível descobrir os motivos que desencadeiam as crises, talvez seja possível evitá-las.

Veja alguns sinais da enxaqueca:
- Aura no campo de visão

- Dificuldades para falar

- Sentir o odor de algo que não está perto (ex: laranjas)

- Confusão

- Náusea

- Perda de apetite

- Sensibilidade à luz ou ao barulho

Os gatilhos mais comuns da enxaqueca são:
- Certas comidas (varia de acordo com a pessoa)

- Odores fortes ou fumaça

- Transtornos de humor, como depressão e ansiedade

- Pular doses de algum medicamento

- Baixas taxas de açúcar no sangue (hipoglicemia)

- Mudanças súbitas no tempo

- Luzes muito brilhantes ou que piscam

- Menstruação ou outras mudanças hormonais

Alguns sinais podem indicar uma condição médica séria, como um tumor ou um aneurisma. A luz vermelha deve acender quando você sentir:
- Uma dor de cabeça intensa, que você nunca sentiu antes

- Dor de cabeça que não responda a nenhum tratamento ou medicação

- Dor de cabeça que acorde você do sono

- Febre acompanhada de dor de cabeça

- Confusão ou sintomas neurológicos, como paralisia, junto com a dor de cabeça

“Essas dores de cabeça perigosas são raras, mas os médicos preferem identificá-las o mais rápido possível. Se algo está preocupando você, é melhor ir ao médico” aconselha Beck.

Diamond concorda. “Se você está tendo mais de quatro crises de dor de cabeça por semana, ou está tomando analgésicos em excesso, ou diariamente, deve procurar tratamento adequado.”

Fonte iG

Refrigerantes: Um Problema para os Dentes

Alguns adolescentes chegam a beber 12 refrigerantes por dia.
Os refrigerantes são uma das fontes mais importantes de cárie dental presentes na dieta

Nas diversas regiões do Brasil, as pessoas usam palavras diferentes para identificar um refresco adocicado e gaseificado — o refrigerante. Porém, não importa o nome que se use, trata-se de algo que pode provocar sérios problemas de saúde bucal.

Os refrigerantes destacam-se como uma das fontes mais importantes de cárie dental presentes na dieta, atingindo pessoas de todas as idades. Ácidos e subprodutos acidíferos do açúcar presente nos refrigerantes desmineralizam o esmalte dental, contribuindo para a formação das cáries. Em casos extremos, o esmalte desmineralizado combinado com escovação inadequada, bruxismo (hábito de ranger os dentes) ou outros fatores pode levar à perda dental.

Bebidas sem açúcar, que respondem por apenas 14 porcento do consumo total de refrigerantes, são menos prejudiciais1. Entretanto, elas são acidíferas e têm potencial para causar problemas.

Está-se Bebendo Cada Vez Mais
O consumo de refrigerantes nos Estados Unidos aumentou drasticamente em todos os grupos demográficos, especialmente entre crianças e adolescentes. O problema é tão grave que autoridades de saúde como a American Academy of Pediatrics começou a alertar sobre os perigos.

Quantas crianças em idade escolar bebem refrigerantes? Estimativas variam de uma em cada duas à quatro em cada cinco consumindo pelo menos um refrigerante por dia. Pelo menos uma em cada cinco crianças consome um mínimo de quatro porções por dia.2

Alguns adolescentes chegam a beber 12 refrigerantes por dia.

Porções maiores agravam o problema. De 180 ml na década de 80, o tamanho do refrigerante aumentou para 570 ml na década de 90.

Crianças e adolescentes não são as únicas pessoas em risco. O consumo prolongado de refrigerantes tem um efeito cumulativo no esmalte dental. Conforme as pessoas vivem mais, mais pessoas terão probabilidade de apresentar problemas.

O Que Fazer
Crianças, adolescentes e adultos podem se beneficiar com a redução do número de refrigerantes que consomem, e também com as terapias bucais disponíveis. Eis algumas medidas que você pode tomar:

- Substitua o refrigerante por bebidas diferentes: Tenha na geladeira bebidas que contenham menos açúcar e ácido, como água, leite e suco de fruta 100% natural. Ingira essas bebidas e estimule seus filhos a fazer o mesmo.

- Enxágüe a boca com água: Depois de consumir um refrigerante, faça um bochecho com água para remover vestígios da bebida que possam prolongar o tempo que o esmalte fica exposto aos ácidos.

- Use creme dental e solução para bochecho com flúor: O flúor reduz as cáries e fortalece o esmalte dental, portanto escove com um creme dental que contenha flúor, como o Colgate Total® 12. Fazer bochechos com uma solução com flúor também pode ajudar. Seu dentista pode recomendar um enxaguatório bucal que você compra na farmácia ou supermercado ou prescrever um mais concentrado dependendo da gravidade do seu problema. Ele também pode prescrever um creme dental com maior concentração de flúor.

- Faça aplicação de flúor com o profissional: Seu dentista pode aplicar flúor na forma de espuma, gel ou solução.Os refrigerantes são implacáveis com seus dentes. Reduzindo a quantidade que você ingere, praticando uma boa higiene bucal e buscando ajuda com seu dentista e higienista, você pode neutralizar seus efeitos e usufruir de uma saúde bucal melhor.

Fonte Colgate-Palmolive