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segunda-feira, 14 de maio de 2018

Antibióticos e vírus: A questão é mais complexa que se pensava

Resultado de imagem para Antibióticos e vírus: A questão é mais complexa que se pensavaHá poucos dias, uma equipe da Universidade de Washington (EUA) ganhou as manchetes no mundo todo ao demonstrar que os antibióticos aumentam a suscetibilidade da pessoa a uma infecção posterior por vírus

Antibióticos são medicamentos desenvolvidos para combater bactérias, e não vírus, e tem havido muitas campanhas para que os médicos não os receitem para casos que não sejam comprovadamente causados por bactérias por causa dos riscos de desenvolvimento de resistência microbiana. Mas esta também não parece ser a história toda – ou, pelo menos, pode não ser a história que ocorre o tempo todo.

Quando Smita Gopinath e Akiko Iwasaki, da Universidade de Yale (EUA), aplicaram um antibiótico tópico comum em camundongos antes ou logo após a infecção com herpes e outros vírus, o que se viu foi que o antibiótico desencadeou uma resistência antiviral nos animais. O antibiótico neomicina diminuiu a proliferação do vírus do herpes e seus sintomas. Observe que os experimentos são diferentes: a equipe da Universidade de Washington constatou efeitos reforçadores da infecção viral quando o antibiótico foi tomado antes; a equipe de Yale constatou efeitos de combate ao vírus quando o antibiótico foi tomado depois. Os vírus estudados também são diferentes.

Antibióticos contra infecções virais
Ao estudar a questão mais a fundo, a equipe observou que houve uma maior expressão de genes que são estimulados por interferons – proteínas que bloqueiam a replicação viral. A neomicina acionou um receptor nas células imunológicas dos animais de laboratório que respondeu ao antibiótico como se fosse uma infecção viral. O efeito antiviral foi similar nos camundongos infectados com os vírus da gripe e zika.

Embora os resultados sejam notáveis, os pesquisadores se apressaram em afirmar que não estão encorajando o uso de antibióticos tópicos para tratar infecções virais em pessoas. Eles acrescentam, no entanto, que seu estudo aprofunda a compreensão do efeito antiviral de um antibiótico e pode levar ao desenvolvimento de melhores medicações antivirais. Os resultados foram publicados na revista Nature Microbiology.

Diário da Saúde

Pesquisa da Ufla aponta que usar celular ou ler durante refeições aumenta consumo de calorias em até 20%

Imagem relacionadaPesquisa da Ufla aponta que usar celular ou ler durante refeições aumenta consumo de calorias em até 20%

Uma pesquisa da Universidade Federal de Lavras (Ufla) mostrou que usar o celular ou ler durante as refeições pode aumentar o consumo de calorias em até 20%. O estudo associa o uso de um smartphone ou a leitura à uma distração que pode levar a pessoa a comer mais. A conclusão veio do Departamento de Ciências da Saúde da universidade, que avaliou 64 pessoas, de 18 a 40 anos. Foram avaliados aspectos como a mastigação, Índice de Massa Corporal e preferência de alimentação. Os participantes se alimentaram sem nenhuma distração e depois ao lado de smartphones e textos de uma revista.

O resultado foi de 15% mais calorias com o uso de celulares ou tablets e até 20% mais no caso da leitura de um texto, o que representa 101 calorias. “No momento que você tem um fator distrator, você não presta atenção na quantidade de alimento que você está ingerindo. E o nosso centro da saciedade leva em consideração não só o aspecto fisiológico daquilo que foi ingerido, mas também o efeito da própria memória”, explica o professor Luciano José Pereira, coordenador da pesquisa. “Então, a partir do momento que você não presta atenção naquilo que você está ingerindo, você corre o risco de se alimentar em excesso”.

O professor também comentou sobre a prática de pais que colocam desenhos ou outras atividades para distraírem os filhos durante o almoço ou jantar. “A utilização destes recursos já é inclusive preconizado pelo guia alimentar de 2014 que a gente não deve ter nenhum tipo de distração, de equipamento eletrônico”. Para o professor, o uso destas práticas leva a problemas no desenvolvimento da criança. “É preciso criar um hábito mais saudável de alimentação. Então, se a criança está ali com um tablet ou desenho, isso vai distrair e ela vai crescer com esse hábito que não é saudável”.

G1