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quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Hospice: entenda o conceito e origens

Introdução sobre como funcionam os cuidados com pacientes terminais

­Discutir cuidados paliativos, ou seja, os cuidados com pacientes terminais ainda é complicado nos dias atuais em função da grande identificação com o processo de morte. Entretanto, a preocupação com os cuidados paliativos ou, pelo menos, inicialmente com o conforto aos enfermos data da Idade Média.

A primeira menção na literatura a locais onde os enfermos podiam ser tratados foi na Idade Média, no tempo das Cruzadas e esses locais receberam o nome de hospices. Eram locais onde os monges abrigavam os viajantes enfermos que tentavam chegar à Terra-Santa. Havia pouco o que fazer nessa época, os doentes recebiam cuidados gerais, alimentos e conforto espiritual.



As instituições que trabalham com cuidados paliativos surgiram na Idade Média
©iStockphoto.com
As instituições que trabalham com cuidados
paliativos surgiram na Idade Média


No século 19, surge novamente a preocupação com os doentes sem possibilidade de cura. O nome hospice foi então resgatado para o nome de locais que se especializaram no cuidado de pacientes terminais. O primeiro hospice moderno surgiu na França, na cidade de Lyon em 1842, quando Madame Jeanne Garnier fundou alguns hospices que eram chamados de Calvaires. A Irmandade da Caridade Irlandesa inaugurou o Hospice da Nossa Senhora (Our Lady’s Hospice) em Dublin, em 1879. Na Inglaterra, em East London, nasceu  o St. Joseph Hospice, que foi a raiz do hospice moderno londrino em 1905.

O Our Lady´s Hospice e o St Joseph Hospice influenciaram o início nos Estados Unidos dos cuidados aos enfermos que necessitam de cuidados paliativos em um Hospital em Nova Iorque no ano de 1899. Três hospices de origem protestante surgiram neste período, Friedenheim Home of Rest (posterior St. Colomba’s Hospital) em 1885, The Hostel of God (posterior Trinity Hospice) em 1891 e St. Luke’s Home for the Dying Poor em 1893 que depois se transformou em um hospital.

No início dos anos 50 do século 20, a Marie Curie Care Cancer publicou um relatório detalhando a importância de dar assistência aos pacientes que sofrem de câncer e inaugurou uma série de casas que davam cuidados aos mesmos.

Mas o marco mais importante nos cuidados paliativos foi em 1967, quando Dame Cicely Saunders fundou o St. Christopher’s Hospice em Londres que foi o precursor de todo o movimento dos cuidados paliativos. Essa instituição defendia alguns princípios inovadores que são:
  • leitos de hospice integrados a comunidade com a participação e recursos de voluntários,
  • tratamento e controle de sintomas dos pacientes que se encontravam fora das possibilidades de cura,
  • suporte às famílias desses pacientes,
  • serviço de acompanhamento durante o período de luto,
  • assistência domiciliar  
  • criação de um projeto educativo e de treinamento de pessoas para trabalhar nesses locais 
  • criação de linhas de pesquisa e de avaliação dos cuidados na área dos cuidados paliativos.
Vários desses princípios continuam válidos no século 21.

A partir da Inglaterra, o movimento logo se disseminou pelo mundo e, em 1974, os Estados Unidos criaram o primeiro hospice em New Haven, Connecticut oferecendo assistência domiciliar com uma equipe multiprofissional, porém ainda sem uma retaguarda de leitos. Desde esta época, surgiram literalmente milhares de hospices nos Estados Unidos e Canadá. Dados recentes mostram que nos Estados Unidos já há cerca de 3 mil serviços e 450 mil pacientes inscritos no programa de Cuidados Paliativos.

Conceito de cuidados paliativos pela Organização Mundial da Saúde (OMS)

A Organização Mundial de Saúde (OMS) apresenta uma definição clara e muito abrangente do que se define por “Cuidados Paliativos” como “o cuidado total e ativo de pacientes cuja doença não é mais responsiva a tratamento curativo. O controle da dor e dos problemas psicológicos, sociais e espirituais são as bases do tratamento. A meta do cuidado paliativo é fazer com que o paciente tenha a melhor qualidade de vida possível para si próprio e seus familiares”. No Brasil, existe a Associação Brasileira de Cuidados Paliativos.

Embora se discuta muito os cuidados paliativos em relação ao paciente idoso, eles abrangem qualquer indivíduo que apresente uma doença terminal. Se na Idade Média, a morte era aceita como mais uma parte da vida, nos dias de hoje existe a crença de que com o aumento das tecnologias médicas e o avanço da medicina, poderemos burlar a morte ou adiá-la por muito tempo. Daí, muitas vezes a dificuldade de se entender que a morte existe e é inevitável e que em determinados momentos, o prolongamento da vida nos pacientes com doenças terminais aumenta o sofrimento do próprio paciente e também da sua família.

Quem pode se beneficiar dos cuidados paliativos?

Os cuidados paliativos não estão só indicados para os pacientes com câncer. Eles podem ajudar qualquer pessoa com uma doença sem possibilidade de cura. Várias doenças degenerativas se encaixam nesse perfil como a esclerose múltipla, a esclerose lateral amiotrófica e outras doenças neurológicas progressivas, os quadros demenciais, independente da doença de base, os pacientes com bronquite crônica (doença pulmonar obstrutiva crônica) que são dependentes de oxigênio, os pneumopatas crônicos com quadro de hipoxemia grave e pacientes com insuficiência cardíaca terminal sem indicação de transplante, entre outras.

Objetivos

Os objetivos dos cuidados paliativos são diminuir o sofrimento do paciente e da sua família. O primeiro passo é garantir a melhor qualidade de vida possível para o paciente terminal. O processo de morrer faz parte da vida e não pode ser negado. Hoje em dia, há a crença disseminada que se uma pessoa tiver hábitos de vida saudáveis e se passar anualmente por um check up, ela viverá eternamente. Esse é um conceito errado. A medicina tem seus limites e a morte pode ser adiada em alguns momentos, mas é inevitável.
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Aliviar a dor e o sofrimento faz parte dos cuidados paliativos, ou seja, o cuidado com pacientes terminais ©iStockphoto.com/Silke Dietze Aliviar a dor e o sofrimento faz parte dos cuidados paliativos, ou seja, o cuidado com pacientes terminais



Os cuidados paliativos devem prover conforto físico, suporte psicossocial e espiritual. É importante reconhecer abertamente o processo de morrer e nem sempre considerar a morte como uma falha de profissionais de saúde ou da ciência ou como um inimigo. Quando um paciente está sob cuidados paliativos isso não significa que ele será abandonado ou que não receberá medicação. Há necessidades de cuidados intensivos e de supervisão médica altamente qualificada com o objetivo de aliviar o sofrimento ou melhorar a qualidade de vida dos pacientes terminais. 

A integração entre os vários níveis do sistema de saúde

O atendimento aos pacientes fora das possibilidades de cura exige vários níveis de atenção. Não existe "alta" nesse tipo de atendimento e sim, um encaminhamento do paciente para o local mais adequado para o seu tratamento em um determinado momento. No filme “O Escafandro e a Borboleta” há uma descrição dos cuidados a um paciente sem possibilidade de melhora, mas que ainda sente que tem muitas coisas para fazer. O filme foi feito a partir de um livro contado pelo próprio paciente que teve um derrame (acidente vascular cerebral) que paralisou todo o seu corpo menos o olho direito. No filme, ele fica internado em uma instituição especializada sendo tratado por uma equipe multiprofissional.

Um paciente em cuidados paliativos apresenta uma curva descendente com um comprometimento cada vez maior da sua independência, cada vez mais dependendo dos outros e necessitando de mais cuidados. Esse não é um processo fácil para o paciente nem para a família e muito menos para o  cuidador.

O atendimento ao paciente terminal pode ser feito em ambulatórios especializados. Em alguns casos surge a necessidade de se fazer alguns procedimentos médicos, o que pode ser feito em hospitais dia. Nesses locais, o paciente pode vir para receber uma transfusão ou realizar um procedimento que facilite a alimentação. Por exemplo, em um paciente com câncer de esôfago irressecável, fazer uma gastrostomia (fazer uma abertura no estômago do paciente de modo que ele possa ser alimentado por um tubo sem ter que passar pelo esôfago) pode fazer com quer ele continue se alimentando.

Em alguns casos, em vez de ir ao hospital, a assistência médica vai à casa do paciente. É o que chamamos de atendimento domiciliar. Há vários hospitais públicos com serviço de atendimento domiciliar. Isso facilita a vida do paciente e sua família porque não é fácil muitas vezes transportar esse paciente de um local para outro. Alguns pacientes vão precisar de cuidados em enfermaria ou mesmo em Unidade de Terapia Intensiva.

Cuidados ambulatoriais

Um ambulatório de cuidados paliativos funciona recebendo os pacientes encaminhados de outros setores ou de especialidades clínicas e cirúrgicas por meio de um pedido de consulta ou de um encaminhamento. É conveniente sempre ter critérios de inclusão e exclusão adequados para cada instituição. É importante que o serviço de saúde que encaminha o paciente trabalhe de forma integrada com o ambulatório de cuidados paliativos.

Inicialmente, os pacientes podem se locomover ao ambulatório de cuidados paliativos. Posteriomente, com o avançar da doença, o paciente precisará ser transportado para o ambulatório, o que nem sempre é fácil para a família. Nos casos de difícil transporte, se o ambulatório de cuidados paliativos tiver um braço de atendimento domiciliar, passa a ser a melhor opção. Muitas vezes é extremamente trabalhoso para a família transportar o paciente e nem sempre ele é transportado em condições ideais de conforto. Daí a necessidade do atendimento domiciliar acoplado.

Os ambulatórios de cuidados paliativos podem atender somente adultos, adultos e crianças ou somente crianças. Para poder usar os serviços do ambulatório de cuidados paliativos, o paciente precisa ser portador de uma doença ativa e progressiva fora das possibilidades de cura. Alguns ambulatórios podem se restringir a atender um tipo de doença - por exemplo, somente atender pacientes com câncer fora das possibilidades de cura. Outros ambulatórios podem atender outros tipos de pacientes como, por exemplo, casos terminais de insuficiência cardíaca congestiva ou doença pulmonar obstrutiva crônica ou pacientes com doenças neurológicas.



Carinho e conforto espiritual são importantes cuidados paliativos
©iStockphoto.com/Loretta Hostettle
Carinho e conforto espiritual são
importantes cuidados paliativos

De uma maneira geral, são encaminhados para ambulatórios de cuidados paliativos os pacientes que têm em torno de seis meses de sobrevida. A Organização Mundial da Saúde recomenda que o paciente seja encaminhado a esse tipo de ambulatório assim que o diagnóstico for realizado. O tempo de seis meses é um número aproximado já que ninguém consegue predizer exatamente o tempo de sobrevida. Alguns sistemas de saúde autorizam o uso de seis meses do ambulatório de cuidados paliativos. Mas essa é uma realidade principalmente americana. No Brasil, o paciente permanecerá sob cuidados o tempo que for necessário, que, em média, acaba girando em torno de seis meses. É importante que o ambulatório de cuidados paliativos seja flexível de modo a poder atender bem os seus pacientes e sempre tratá-los de forma individualizada, já que o que se adapta a um determinado paciente nem sempre se adapta aos demais.

Equipe de cuidados

Na área dos cuidados paliativos é essencial trabalhar com uma equipe multiprofissional que possa atender a todas as necessidades do paciente terminal. A interação entre os vários profissionais da área da saúde com o paciente e sua família e entre si é fundamental para a resolução dos problemas. A expertise de cada membro da equipe será aproveitada por todos. Durante os cuidados a um determinado paciente, os membros da família serão parte da equipe de cuidados. Fazem parte da equipe de cuidados do paciente terminal os seguintes profissionais: médico, enfermeira, assistente social, psicóloga, farmacêutico, capelão (religioso), fisioterapeuta, terapeuta ocupacional, nutricionista e voluntários. Deve-se ter o cuidado de não trabalhar com uma equipe excessivamente grande que possa atrapalhar a comunicação entre seus membros.


Controle dos sintomas mais freqüentes



O fim da vida não precisa ser uma experiência dolorosa
©iStockphoto.com/Jim Jurica
O fim da vida não precisa ser
uma experiência dolorosa

O sintoma mais freqüente e que causa maior desconforto é a presença de dor. É um dos pressupostos mais antigos da medicina, diminuir o sofrimento do paciente, tratando sua dor. O controle da dor melhora a qualidade de vida do paciente e é um dos princípios básicos dos cuidados paliativos. No Brasil, alguns dados indicam que quase 70% dos diagnósticos de câncer são feitos em fase avançada da doença, em que a dor é um comprometimento importante.

Todo paciente com uma doença terminal se queixa com freqüência de dor às vezes ligada à própria doença, às vezes à imobilidade e ao fato de estar acamado. Muitas vezes, há necessidade de usar remédios mais potentes para o controle da dor e o médico sem experiência nessa área pode se sentir inseguro, achar que o paciente pode desenvolver tolerância ao uso do medicamento e precisar de doses cada vez maiores ou simplesmente ter algum tipo de preconceito contra o tratamento da dor nesses casos. Por outro lado, alguns pacientes sentem vergonha de se queixar de dor por medo de incomodar o médico ou porque o aumento da dor pode significar a piora da doença e isso é muito difícil de aceitar.

O terceiro ponto é o preconceito da sociedade contra o uso de medicamentos que podem induzir o vício ou causar dependência. Há um filme que discute essa situação chamado “Magnólia”. Nesse filme um dos pacientes é um doente terminal que precisa de vários medicamentos para controle da dor. Quando a esposa com a receita médica vai comprar os remédios na farmácia para a sedação final do paciente, os farmacêuticos que a atendem ficam comentando e tratam-na com desprezo (veja a cena clicando aqui). Esse tipo de situação é freqüente no dia-a-dia de quem sai para comprar analgésicos opióides e outros medicamentos controlados para um pacientes terminal. Além disso, são muito poucas as farmácias que vendem esse tipo de medicamentos mesmo em grandes centros. Em conseqüência de todos esses fatores é muito freqüente que o paciente terminal não receba os cuidados necessários para o controle da dor.

A sociedade de uma maneira geral tem dificuldade em separar o uso legal e o uso ilegal de analgésicos opióides, embasada muito mais em preconceitos do que em aspectos científicos. Desde os tempos de Hipócrates, o pai da medicina, sedar a dor é um dos pontos incluídos no juramento médico. Mas freqüentemente isso fica esquecido. Os medicamentos opióides devem ser prescritos em receituário amarelo, que só está disponível em alguns hospitais, o que também dificulta a compra desses medicamentos, mas eles são fundamentais para o controla da dor no paciente terminal. Não faz muito sentido se preocupar com dependência a um medicamento que está sendo utilizado por um paciente terminal: o importante é que ele não tenha dor.

O profissional que trabalha com cuidados paliativos deve seguir alguns princípios básicos para poder tratar seu paciente:
  • Acreditar na queixa de dor do paciente;
  • Fazer uma história clínica para tentar definir a origem do problema em relação à doença terminal do paciente;
  • Entender as características da dor, os fatores de melhora ou de piora. Muitos profissionais pedem para o paciente em uma escala de zero a dez dar uma nota para a dor que ele apresenta em um determinado momento.
  • Avaliar se é uma dor aguda ou crônica e as perspectivas de piora ao longo da evolução da doença;
  • Fazer um plano para o tratamento da dor que inclua a prescrição de doses mais elevadas e de outros tipos de medicamento à medida que o quadro se agrava, ou seja, criar uma estratégia progressiva para controle da dor a medida que a doença se agrava;
  • Avaliar a presença de depressão associada ao quadro: pacientes deprimidos se queixam mais de dor do que não deprimidos;
  • Trabalhar sempre avaliando os efeitos do tratamento, se a dor melhorou ou piorou, dentro da estratégia planejada.
Esquema da Organização Mundial da Saúde

A OMS publicou um documento em que divide o controle da dor em três etapas começando pela medicação analgésica com não-opióides ou uso de antiinflamatórios. Se não houver melhora, são prescritos analgésicos opióides para tratamento de dor leve a moderada, e depois, medicamentos opióides mais potentes para o controle de dor moderada a intensa como a morfina e outros medicamentos similares. Medicamentos opióides e não-opióides podem ser utilizados de forma acoplada visando sempre deixar o paciente sem dor. Há ainda a possibilidade de associar a esses outros medicamentos chamados de adjuvantes - por exemplo, se o paciente estiver deprimido, pode-se associar um antidepressivo que também vai ajudar no controle da dor. Um medicamento adjuvante é aquele que ajuda no controle da dor embora tenha outras indicações. Junto com outras medicações para dor, pode ter um efeito analgésico ou aumentar a ação do medicamento analgésico.

Outros tipos de tratamento, como a radioterapia e a quimioterapia, podem ter um efeito de controle da dor pelo controle da própria doença. Há ainda terapias alternativas como acupuntura que podem melhorar a dor. E outras terapias neurocirúrgicas em que se faz a secção do nervo que transporta a sensação dolorosa para o cérebro, evitando que o cérebro receba a informação sobre a dor. Para os casos mais graves alguns hospitais mantêm grupos especializados no controle da dor e até ambulatórios para a dor intratável que usam várias técnicas com o objetivo de controlar a dor do paciente. Uma técnica nova é a estimulação elétrica transcutânea (TENS) sobre a região em que o paciente sente dor. A TENS é aplicada por um aparelho com uma bateria e eletrodos que ficam junto à pele e geram pequenos choques elétricos. Os choques levam à ativação dos nervos com alívio da dor. O próprio paciente pode controlar o aparelho

Outras queixas

Outras queixas freqüentes no paciente terminal são o cansaço, a anorexia e as náuseas e vômitos muitas vezes associados aos efeitos da quimioterapia ou da radioterapia. A morfina e seus derivados levam a obstipação intestinal, que é uma queixa freqüente nesses pacientes. Dependendo da doença de base, a falta de ar pode ser um sintoma importante e que leva a grande piora da qualidade de vida.

Seguimento do paciente terminal

À medida que a doença avança, um paciente inicialmente tratado em ambulatório pode necessitar internação em enfermaria. É sempre muito importante que haja um contato entre a equipe responsável pelo tratamento ambulatorial com a equipe que passará a tratar do paciente internado para que não haja uma quebra de continuidade. Muitas vezes, o paciente passará a ser acompanhado pela equipe de assistência domiciliar, e o contato entre as duas equipes é fundamental. 


Associação Brasileira de Cuidados Paliativos

A Associação Brasileira de Cuidados Paliativos (ABCP) foi fundada em 1997 na cidade de São Paulo com o objetivo de agregar todos os profissionais da área da saúde que trabalham na área de cuidados paliativos. Ela inclui profissionais das várias áreas da saúde como médicos, enfermeiras, assistentes sociais, fisioterapeutas, nutricionistas, terapeutas ocupacionais e apoio religioso, entre outros.

Além de agregar os profissionais de saúde que trabalham na área, a associação tem o objetivo de proporcionar apoio à pesquisa na área de cuidados paliativos e dar suporte às equipes que trabalham com cuidados paliativos, além de organizar congressos, seminários e reuniões em que tópicos de medicina paliativa podem ser discutidos em profundidade.

No Brasil, os cuidados paliativos foram normatizados a partir da Portaria 3535 de 2 de setembro de 1998 que realizou o cadastramento de todos as instituições que trabalhavam com cuidados paliativos em oncologia. Depois dela, a portaria nº 19 de 3 de janeiro de 2002 inseriu no Sistema Único de Saúde (SUS) o Programa Nacional de Assistência a Dor e Cuidados Paliativos. Além desses, a portaria nº 1 de 23 de julho de 2002 criou no SUS os Centros de Referência em Tratamento da Dor, e a portaria nº 881, de 19 de julho de 2001, instituiu o Programa Nacional de Humanização da Assistência Hospitalar que dá subsídios a implementação de serviços de cuidados paliativos no país.

Segundo a própria associação, há ainda uma escassez de entidades que trabalham com os pacientes que precisam desses cuidados. Em 2007, havia  menos de 20 entidades especializadas e entre 20% e 30% dos leitos das UTIs eram ocupados por esses pacientes.

Fonte http://saude.hsw.uol.com.br/cuidados-com-pacientes-terminais.htm

TUCCA anuncia construção de hospice pediátrico

Com investimoento de R$1 mi, o objetivo do empreendimento é prover o cuidado integral ao paciente, mais ainda, nos casos sem chances de cura para que possam receber os cuidados necessários no fim da vida

Com investimento de aproximadamente R$1 milhão, a TUCCA – Associação para Crianças e Adolescentes com Câncer anuncia a construção do TUCCA Hospice Francesco Leonardo Beira, no bairro de Itaquera, zona leste de São Paulo. A entrega da obra deverá ocorrer no segundo semestre de 2012.

O objetivo do empreendimento é prover o cuidado integral ao paciente, mais ainda, nos casos sem chances de cura para que possam receber os cuidados necessários no fim da vida, como conforto, atenção e assistência multidisciplinar diferenciada em companhia de seus familiares.

De acordo com a instituição, o conceito hospice de atendimento é de prover qualidade de vida, controle da dor e conforto 24 horas por dia para pacientes com câncer, com idade entre zero a 18 anos, sem chances de cura, junto a seus familiares. São direcionados para este local os pacientes em estado terminal e que não possuem condições sociais e médicas de ficar em sua própria casa, necessitando de auxílio e cuidados especiais, em um ambiente com todos os recursos necessários.

Segundo o presidente da TUCCA, oncologista pediatra, Sidnei Epelman, um dos diferenciais do hospice da TUCCA está em manter ao paciente e à família o apoio multidisciplinar da mesma equipe médica que fez o diagnóstico e todo o tratamento curativo da criança.

Além disso, Epelman, que também é e diretor do Serviço de Oncologia Pediátrica do Hospital Santa Marcelina, entidade que atua em parceria com a TUCCA desde 2001, explica que o objetivo da entidade com essa medida é manter o vínculo de confiança estabelecido entre a equipe de oncologia pediátrica o paciente e a família, oferecendo todo o suporte, tanto médico quanto social

O atendimento é gratuito e abrange toda infraestrutura necessária, sem limitar tempo de hospedagem do paciente. Os familiares contam ainda com suporte para lidar com o luto, depois da morte do paciente.

Para a psicanalista Claudia Epelman, coordenadora da equipe multidisciplinar do Serviço de Oncologia Pediátrica do Hospital Santa Marcelina, cofundadora e vice-presidente da TUCCA priorizar a qualidade de vida, o conforto e a dignidade do paciente e seus familiares é fundamental.

Serão três quartos suítes para a criança ou adolescente poder ficar com o pai e a mãe. Outros familiares ficarão em outro ambiente para promover maior tranquilidade ao paciente e ao mesmo tempo integrá-los. Esse número de dependências do hospice será suficiente para atender a demanda da oncologia pediátrica do Hospital Santa Marcelina, uma vez que cerca de 70% dos pacientes responde de forma positiva ao tratamento curativo do câncer.

O hospice também terá área de lazer, refeitório, posto de enfermagem, além de oferecer atividades diversas para os pacientes e seus familiares.

Fonte SaudeWeb

Saúde Pública: Veja os estados que deixaram de investir R$2 bi na saúde

Em 2009, dez Estados não investiram o mínimo de 12% de suas receitas no sistema de saúde. O percentual mínimo é determinado pela Emenda 29, e se aplica à União, aos Estados e aos municípios

Um levantamento do Ministério da Saúde aponta que, em 2009, dez Estados não investiram o mínimo de 12% de suas receitas no sistema de saúde. O percentual mínimo é determinado pela Emenda 29, e se aplica à União, aos Estados e aos municípios. Segundo as contas do Ministério da Saúde, juntos, esses dez Estados deixaram de aplicar cerca de R$ 2 bilhões no setor. As informações são do jornal Folha de S. Paulo.

O pior Estado nesse ranking foi o Rio Grande do Sul, que destinou para a área apenas 5% de sua receita. Goiás, que vem em seguida, aplicou 10,25%. São Paulo também aparece no levantamento entre os Estados que não cumpriram o mínimo fixado pela emenda 29. Segundo o ministério, o Estado destinou 11,57% de sua receita para a Saúde.

Embora tenha chegado perto do percentual mínimo obrigatório, São Paulo responde por R$ 317 milhões do desfalque total, por causa do tamanho de sua arrecadação. O levantamento será submetido, no mês que vem, à câmara técnica do Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Saúde (Siops), órgão que monitora se Estados e União estão gastando corretamente na saúde.

A disparidade geralmente se dá porque os Estados incluem na conta gastos que não poderiam ser incluídos, como despesas com hospitais de servidores públicos, gastos com saneamento básico e abastecimento de água quando o serviço será cobrado, restaurantes populares e programas de transferência de renda.

A Emenda 29 deve ser regulamentada na Câmara dos Deputados na quarta-feira, e irá esclarecer o que pode ser contabilizado como gasto em saúde. O secretário da Saúde do Estado mais mal colocado na lista, Ciro Simoni, reconheceu que o Rio Grande do Sul investiu menos do que manda a legislação nos últimos anos, e afirmou que o governo estadual quer ampliar o gasto gradualmente até chegar a 12%.

Fonte SaudeWeb

5 fatores que dificultam o benchmark dos hospitais

Para especialista, a comparação entre as instituições de saúde, hoje, é inviável e se tornará falsa. "Vamos continuar ‘no escuro’"

Quem trabalha no segmento da saúde está acostumado a fazer a gestão comercial ‘no escuro’.

As operadoras de planos de saúde não, porque trocam informações com certa facilidade. E é muito simples fazer isso porque, propositalmente ou não, contratam a mesma empresa de auditoria de contas que outra operadora, de modo que os auditores têm diariamente em mãos os preços praticados pelas concorrentes.

Nos hospitais existem diversos fatores que dificultam a comparação (ou benchmark) das suas práticas em relação aos demais:

-Têm níveis de hotelaria muito diferentes, então é difícil comparar uma diária de apartamento de um com o outro;

-Têm infra-estrutura e equipamentos hospitalares mais ou menos sofisticados, e equipes de apoio mais ou menos especializadas, então é difícil comparar o valor de da taxa de sala ‘porte x’ de um hospital com o outro;

-Em um hospital determinada taxa está incluída na diária, em outro não;

-Aplicam taxa de manipulação sobre medicamentos e materiais totalmente diferentes, porque um tem mais atenção na manipulação que o outro, e evidentemente o custo é diferente;

- Em uma mesma região um hospital depende mais de uma seguradora do que o outro – para um a seguradora traz mais movimento, para outro não.

-E assim por diante …

Hospitais de uma mesma região são concorrentes diretos, e a comparação com o que é praticado em hospitais de outra região ‘não serve pra nada’.

Particularmente já participei de uma série de iniciativas de troca de informações entre hospitais, todas frustradas porque no fundo cada um tem interesse nas informações dos demais desde que não tenham que fornecer a sua – na verdade um nunca confia no outro.

O paradoxo é que na questão de compartilhar informações os hospitais dão aula para qualquer tipo de empresa quando se trata do lado assistencial: todos fazem questão de falar em alto e bom som para o mundo, incluindo a concorrência, como fazem para tratar uma doença, como estruturam suas unidades, etc. … mas quando o assunto é preço, cobertura e requisitos de atendimento um fica ‘enganando o outro’ – resultado: ‘nota 0 com louvor’ !

E este panorama em que as operadoras sabem detalhadamente a política comercial de todos os hospitais, e da sua própria concorrência, mas os hospitais não têm idéia do que sua concorrência faz vai piorar.

Com a evolução da TISS e TUSS, a ANS vai acabar tabulando detalhadamente todas as práticas de mercado, e criando uma base de informação que se não for muito bem vigiada, será utilizada para ‘nivelar por baixo’ as práticas hospitalares.

Estamos caminhando para uma padronização falsa das práticas hospitalares, onde diária de apartamento tem ‘código x’ para todos, independente se é um apartamento de 50 ou 100 metros quadrados, de quais equipamentos fixos existem, etc.

E infelizmente não vemos ‘luz no fim do túnel’ – este movimento é irreversível e inalterável, porque está sendo conduzido basicamente por pessoas que têm maior experiência na área pública, onde a maioria dos hospitais realmente é similar, e invariavelmente com menos estrutura que nos hospitais privados.

Os representantes dos hospitais privados de maior referência do mercado estão muito distantes desta discussão, contando com a força que sempre tiveram ao negociar com as operadoras. Os hospitais de menor expressão no mercado, que são a maioria absoluta, serão prejudicados por isso.

O benchmark, hoje inviável, se tornará uma comparação falsa, e vamos continuar ‘no escuro’.

Enio Salu

Fonte SaudeWeb

Emenda 29 pode diminuir déficit do setor filantrópico

A Confederação das Santas Casas de Misericórdia, Hospitais e Filantrópicas esperam que, com a regulamentação, os gestores tenham condições de arcar com os serviços prestados ao SUS

A Confederação das Santas Casas de Misericórdia, Hospitais e Entidades Filantrópicas (CMB) informou, em nota, que apoia o movimento pela aprovação do projeto de lei 306/2008, que regulamenta a Emenda Constitucional 29 e que deve ser votado pela Câmara dos Deputados nesta quarta-feira (21).

Para o presidente da CMB, José Reinaldo Nogueira de Oliveira Junior, a regulamentação da EC 29 é fundamental para o Setor Saúde, uma vez que deve resultar em melhores condições do financiamento, além de estabelecer o que são as ações de Saúde.

“Os hospitais filantrópicos estão sofrendo uma progressiva descapitalização e endividamento, o que precariza as condições estruturais e a qualidade da assistência, por consequência. Com a regulamentação da EC 29, esperamos que haja um aumento dos recursos, possibilitando, entre outros, a melhora na gestão”.

Os hospitais filantrópicos respondem, hoje, por mais de 45% das internações do Sistema Único de Saúde (SUS), além de ser, em alguns municípios brasileiros, os únicos estabelecimentos de saúde disponíveis para o atendimento da população.

De acordo com o comunicado, o segmento gastou, em 2009, R$ 12,3 bilhões para produzir os serviços prestados ao SUS, mas recebeu apenas R$ 8 bilhões. “Isto significa que, em média, o SUS remunerou R$ 65 para cada R$ 100 gastos na produção dos serviços. Logo, vale dizer que o Setor Filantrópico está financiando o SUS”.

O déficit do Setor vem se acumulando e já saltou de R$ 1,8 bilhão, em 2005, para R$ 6 bilhões, em 2009, o que explica o constante e progressivo endividamento do Setor. Com a aprovação da EC 29, o que a CMB, os hospitais e entidades filantrópicas esperam é que os gestores tenham condições de arcar com os valores dos serviços prestados ao SUS, não deixando que os estabelecimentos corram o risco de fecharem suas portas e, assim, deixar a população sem uma assistência.

Fonte SaudeWeb

GE anuncia soluções de imagem para saúde da mulher

Tecnologias HDlive e Volume SRI (Imagem com Redução de Specle) tem como objetivo possibilitar que seja realizado um melhor diagnóstico para pacientes ao redor do mundo

A GE Healthcare anunciou hoje a disponibilidade do HDlive e Volume SRI (Imagem com Redução de Specle) para produtos de imagem voltados para a saúde da mulher dentro da sua plataforma da série Especialista Voluson. Essas inovações serão apresentadas pela primeira vez nos Estados Unidos, no Congresso da Sociedade Internacional Ultrassonografia e Obstetrícia e Ginecologia de 2011, realizado em Los Angeles, Estados Unidos HDLive é uma das ferramentas de utilização do novo mecanismo de renderização dinâmica na plataforma Series Expert.

Esta ferramenta fornece realismo anatômico e ajuda aumentar a percepção da profundidade. A capacidade inovadora de imagens pode ajudar os profissionais médicos a alcançar uma compreensão mais profunda da anatomia relacional. Além de ajudar a aumentar a confiança no diagnóstico e, finalmente, melhorar a comunicação do paciente.

O potencial de imagens das inovações da GE Healthcare é diferente de tudo o que nós desenvolvemos no passado, disse o gerente geral de ultrassom de saúde da mulher da GE Heathcare, Karl-Heinz Lumpi De acordo com ele, por meio da Hdlive e tecnologias da Volume SRI, a empresa pretende fazer imagens mais avançadas da saúde da mulher por meio de um ultrassom mais acessível.

Para Lumpi, essas tencnologias permitem que seja realizado um melhor diagnóstico para os pacientes ao redor do mundo.

Fonte SaudeWeb

Síndrome do Túnel do Carpo; Tratamentos; Diagnóstico; Prevenção; Sintomas…

O que é Síndrome do Túnel do Carpo?
A Síndrome do Túnel do Carpo ou Carpal Tunnel Syndrome é uma patologia muito freqüente que ocorre pela diminuição do tamanho do Túnel do Carpo. Como o nervo mediano é a estrutura mais sensível a passar pelo túnel, os sintomas descritos são bastante relacionados à compressão nervosa. Por definição é uma neuropatia causada pela compressão do nervo mediano ao nível do canal do carpo.

O que é o Túnel do Carpo?
Túnel do Carpo é um canal onde passam várias estruturas do antebraço para a mão. A base é formada pelas fileiras proximais e distais do carpo. Acima o retináculo dos flexores (ligamento transverso do carpo ou ligamento anular do carpo) faz um arco sobre os ossos carpais e se insere lateralmente nos Tubérculos do Escafóide e Trapezóide e medialmente no Hâmulo do Hamato e Pisiforme (MOORE, 2001).


Quais as estruturas que atravessam o túnel do carpo?
Quatro tendões do músculo flexor superficial dos dedos, quatro tendões do músculo flexor profundo dos dedos, tendão do músculo flexor longo do polegar e o nervo mediano.


Porque ocorre a Síndrome do Túnel do Carpo?
A Síndrome do Túnel do Carpo ocorre por qualquer lesão que reduz significativamente o diâmetro do túnel do carpo. Infecção, retenção de líquido, tendinites, tenossinovites, tumores, edemas, etc. Se qualquer estrutura que passar no túnel do carpo estiver com aumento de tamanho, diminuirá o diâmetro do túnel e o primeiro a sofrer será o nervo mediano que ficará “esmagado” entre as estruturas. Outro fator comumente presente é o aumento de espessura e diminuição da elasticidade do Ligamento Transverso do Carpo que ajudará a contribuir para a compressão.


Quem pode desenvolver?
Setenta por cento dos pacientes tem entre 40 e 70 anos de idade sendo as mulheres afetadas de três a cinco vezes mais que os homens. Habitualmente as mulheres realizam mais trabalhos manuais que os homens, o que aumenta a probabilidade de tendinites de repetição na musculatura dos dedos, ou seja, os tendões do flexor superficial e flexor profundo dos dedos além do flexor longo do polegar.


Qual a diferença entre Síndrome do Túnel do Carpo, Síndrome do Túnel do Tarso e Síndrome do Canal de Guyon?
A Síndrome do Túnel do Tarso é relativa a compressão do Túnel do Tarso no pé e o nervo acometido é o tibial posterior. Pode ter várias causas inclusive retropé valgo. A compressão do nervo gera sintomas neurológicos no pé.

A Síndrome do Canal de Guyon tem as mesmas características da Síndrome do Tunel do Carpo, porém o nervo acometido é o nervo ulnar e o local de compressão é o canal de Guyon. Os sintomas descritos para esta síndrome devem então se relacionar ao nervo ulnar.


Quais os sintomas da Síndrome do Túnel do Carpo?
- Diminuição gradual da força muscular dos dedos (ex: segurar um copo fica difícil);

- Diminuição gradual da sensibilidade inicialmente nos três primeiros dedos (polegar, indicador e médio);

- Dor inicialmente no território inervado pelo nervo mediano e progredindo para antebraço e cotovelo;

- Dor noturna em que o paciente acorda e movimenta os dedos para melhorar;

- Formigamento dos dedos;

- Em casos avançados cianoses nos três primeiros dedos;

- Pele seca em toda a mão;

-Outros.


Quais são os tratamentos utilizados?
Tratamento Médico:

-Tratamento medicamentoso: Vitaminas do completo B em especial B6, além de antiinflamatórios e antiálgicos para controle sintomático.

-Tratamento cirúrgico: Quando nenhum tratamento conservador fizer efeito o procedimento cirúrgico é indicado. A cirurgia mais realizada é a de secção do Ligamento Transverso do Carpo.

Tratamento Fisioterapêutico (conservador):

- Osteopatia

- Mobilização Neural

- Ergonomia

- Eletroterapia, Termoterapia, Fototerapia

Quando tratar?
O quanto antes possível. O resultado eficaz do tratamento conservador depende bastante da precocidade do diagnóstico e tratamento, ou seja, se você tem Síndrome do Túnel do Carpo procure tratamento logo, você tem grandes chances de sucesso em seu tratamento. Não deixe seu caso virar cirúrgico.


Como prevenir?
- A prevenção se realiza principalmente na diminuição do excesso de movimentos manuais.

- Medidas ergonômicas podem ajudar a evitar sobrecargas em tendões que estejam trabalhando em amplitudes desfavoráveis.

- Osteopatia para melhorar toda a mecânica dos membros superiores e evitar sobrecargas tendinosas.

Qual o prognóstico?
O prognóstico depende bastante de quando iniciou tratamento e qual a causa da Síndrome do Túnel do Carpo. Quanto antes procurar tratamento melhor.

Como diagnosticar?
O diagnóstico é feito com base nos sintomas apresentados, Relatos do paciente (anamnese), Diagnóstico Diferencial, Testes Ortopédicos, Testes neurológicos, Exames Complementares (em especial a eletroneuromiografia).

Qual profissional procurar?
Para diagnóstico clínico a procura pelo Médico Ortopedista é importante.

Para diagnóstico funcional deve-se procurar um Fisioterapeuta para avaliação e prescrição de tratamento fisioterapêutico que deve ter como base a causa dos sintomas.

O que a Osteopatia pode fazer de diferente para o paciente com síndrome do túnel do carpo?
Liberação de estruturas específicas que podem dificultar a passagem do nervo mediano, atuação desde antes da origem do plexo braquial até o destino do nervo mediano, abordagem Autônoma para equilibrar possíveis problemas nutricionais do nervo e comprometimento de sua função, além é claro, de melhorar toda a mecânica de braço, antebraços, mãos, dedos, coluna, etc…

A Osteopatia buscará a verdadeira causa dos problemas, que pode estar em várias estruturas. Além de ter uma abordagem diferente, a Osteopatia consegue trabalhar o corpo como um todo. Isto faz a diferença.

Estudo mostra como o cérebro controla a impulsividade

O controle dos impulsos é um aspecto importante das funções executivas do cérebro, responsável por regular a própria atividade cerebral. A maneira como o cérebro controla o comportamento impulsivo pode ser bem diferente do modelo que os psicólogos têm imaginado nos últimos 40 anos. Essa é a conclusão de um estudo realizado por uma equipe de neurocientistas, publicado no periódico Journal of Neuroscience.

O domínio dos impulsos é um aspecto importante das funções executivas do cérebro, que regulam a própria atividade cerebral. Problemas com a administração dos impulsos estão envolvidos no transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH) e vários outros transtornos psiquiátricos, como esquizofrenia. “Nosso estudo foi focado no controle dos movimentos oculares, mas nós pensamos que isso é amplamente aplicável”, diz o coautor do estudo, Jeffrey Schall, da Universidade Vanderbilt, nos EUA.

Desde a década de 1970, pesquisadores acreditavam que o cérebro controla os tempos de resposta alterando o limite, ou limiar, no qual os neurônios de movimento desencadeiam uma ação: quando uma ação rápida é preferível, o limiar é reduzido e, quanto maior a deliberação, maior o limiar. No entanto, Schall e sua equipe indicam que as diferenças observadas quando os neurônios de movimento começaram a acumular as informações dos neurônios sensoriais – em vez de diferenças no limite – parecem explicar o ajuste no tempo de resposta.

Os pesquisadores testaram a hipótese do limiar, analisando gravações de atividade neuronal em modelos animais, que deviam executar um movimento dos olhos para parar a tarefa. Nela, o macaco foi treinado a olhar diretamente para um alvo que estava brilhando em diferentes locais de uma tela de computador, exceto quando o alvo era seguido por um sinal de parada. Quando isso acontecia, o macaco ganhava uma recompensa se continuasse a olhar para o local de fixação no centro da tela.

No experimento, o atraso entre o aparecimento do alvo e os sinais de parada variou de 25 a 275 milissegundos. Durante este tempo, os neurônios de movimento ainda estão processando os sinais gerados pelo aparecimento do alvo. Quanto mais tempo demorava, mais difícil era para o macaco não olhar para o alvo. Em humanos e macacos, o tempo de reação em tarefas como essas é significativamente maior imediatamente após o sinal de parada.

Os pesquisadores acreditam que a descoberta é importante porque foca como o cérebro controla todos os tipos de impulsos básicos. “É possível que os neurônios do córtex frontal medial (que realiza o controle executivo de tomada de decisão), do lobo parietal (que determina o senso espacial) ou do lobo temporal (que desempenha um papel na formação da memória) possam afetar o controle de impulso, alterando o tempo de atraso dos neurônios envolvidos em uma série de outras reações de estímulo-resposta”, finaliza Schall.

Fonte Band

Cigarro é responsável por 95% dos casos de câncer de boca

Que fumar causa males à saúde não é nenhuma novidade. O que muitos fumantes não sabem é que o cigarro provoca diversos danos, também, à saúde bucal. Traduzindo em porcentagem, 95% dos pacientes com câncer de boca fumam , alerta o diretor do Departamento de Estomatologia do Hospital do Câncer, Fábio de Abreu Alves.

As chances de desenvolver um tumor bucal aumentam entre os fumantes por causa da composição do cigarro. Ele é produzido por cerca de 4.700 substâncias tóxicas. Dessas, 60 são cancerígenas , diz o especialista. Além disso, ao tragar estas substâncias, a probabilidade de desencadear outros tipos de câncer é maior, já que as vias aéreas como laringe, esôfago e pulmão também ficam comprometidas.Os dentes e as gengivas são outros prejudicados por quem fuma. O cirurgião-dentista Marcelo Kyrillos, da clínica odontológica Ateliê Oral, explica que as toxinas do cigarro agem da mesma forma na gengiva. Basicamente, é a mesma ação que leva ao câncer de boca.

De acordo com Marcelo, a nicotina danifica a estética vermelha, natural de uma gengiva saudável. O que acontece é que o cigarro desestrutura a parte óssea da boca. E são estes ossos que definem o desenho da gengiva. Quando eles são atingidos, fazem com que a gengiva perca sua sustentação, criando aqueles espaços escuros entre os dentes , explica o dentista.

O esmalte dos dentes também é atingido pela nicotina. Ela penetra no esmalte superficial e causa o escurecimento deles , conta Marcelo. Outro agravante, segundo o especialista, é que o cigarro atrai outros maus hábitos, como bebidas com cafeína ou alcoólicas. Essas bebidas com corantes têm uma acidez muito alta. Isso faz com que a superfície do dente absorva ainda mais a coloração escura .

A ação do álcool tem o mesmo efeito ácido, levando a uma grande penetração das toxinas do cigarro. A superfície dos dentes fica mais permeável. Mais uma armadilha contra os fumantes é achar que escovar os dentes com mais freqüência soluciona o problema o amarelamento. Marcelo alerta que, por estarem mais sensíveis, eles acabam desgastando mais rápido. O dentista afirma ainda que os fumantes podem recorrer ao clareamento dental, sem nenhuma contra-indicação. Mas é importante que eles parem de fumar enquanto se submetem ao tratamento ou, melhor ainda, larguem o vício de vez, já que os resultados em pacientes não-fumantes duram muito mais.

Fonte Minha Vida

Praticar higiene bucal deve ser um hábito

Para ter um sorriso saudável e bonito é necessário aprendizado, esforço e dedicação

A higiene oral como hábito é fruto do que incorporamos no nosso dia a dia, daquilo que aprendemos com os nossos pais, com os nossos professores de escola, ou com os nossos dentistas. Porém, não houve evolução nesta área, uma vez que ela não é absorvida pela cultura brasileira.

Para alterar um hábito, é preciso submergir o conhecimento e mudar de atitude na prática, durante pelo menos 20 dias. Parece difícil, não? Sem dúvida, assim como é necessário entender o processo saúde-doença, o comportamento das enfermidades bucais e o que cada atitude individual pode implicar na instalação ou na prevenção dos problemas.

Há duas doenças bastante comuns que afetam a nossa boca. Elas têm diferentes características e agentes causadores, mas, apresentam uma particularidade em comum. A cárie (que acomete dentes) e a doença periodontal (que compromete os tecidos ao redor dos dentes, como o osso alveolar, a gengiva e o ligamento periodontal) são doenças causadas por microrganismos cuja virulência (agressividade) acontece através da capacidade que eles têm de se aderir aos dentes e à gengiva.

A única forma eficaz de combater essas bactérias é removendo-as mecanicamente das superfícies dentais e gengivais através do correto uso da escova e do fio dental. É a única forma de impedir a instalação e a progressão das doenças bucais infecciosas.

O acúmulo de ácidos bacterianos sobre a superfície dos dentes causa cárie, que é a dissolução dos minerais do esmalte dental em diversos graus, até que ocorra a cavitação. Nesse estágio, torna-se impossível controlar a doença somente com as técnicas de escovação. É preciso restaurar a forma anatômica do dente para remover o foco de infecção.

As bactérias acidogênicas (alguns grupos de estreptococos orais) são dependentes de oxigênio e açúcares, encontram melhores condições de dominância em bocas cuja higiene é precária. Atualmente a cárie é restrita a pequenos grupos de indivíduos que não tiveram informações, que promoveram uma melhor higiene durante a infância e a adolescência.

A doença periodontal, por sua vez, é causada por bactérias intolerantes ao oxigênio (anaeróbias) em sua maioria, que se concentram na área de transição entre a gengiva e o dente (sulco gengival). Se esse biofilme bacteriano não for constantemente removido com a escova e o fio dental, ele incorpora os minerais provenientes da saliva, petrificando-se ao redor dos dentes e formando o cálculo (tártaro). O cálculo representa agressão local constante, pois, uma vez formado, não mais pode ser removido com as ferramentas corriqueiras de higiene oral (escova e fio dental).

Sua superfície, microscopicamente rugosa, estará sempre contaminada com bactérias, e não há outra saída para o organismo senão "fugir" da agressão, o que resulta em perda óssea, e consequente bolsa periodontal ou recessão da margem gengival (conhecida como retração gengival).

Já os problemas de gengiva, na maioria dos casos são de influência genética. Isso é compreensível na medida em que estudamos a causa e progressão da doença periodontal. Sabemos que ela decorre do desequilíbrio entre dois principais fatores: a bactéria e o hospedeiro (em termos de capacidade de defesa ou resposta do sistema imune).

Existem diversos graus e variações da doença periodontal, que são dependentes do tipo de bactéria presente e de fatores moduladores tais como estresse, cigarro e determinadas doenças sistêmicas. Mas, o que realmente preocupa é que os indivíduos com doença periodontal ativa têm focos de infecção em boca, que podem influir negativamente a nível sistêmico, causando, por exemplo, o nascimento prematuro de crianças com baixo peso ou dificultando o controle da diabete e até mesmo gerando doenças fatais, como a endocardite bacteriana.

Problemas diferentes requerem soluções igualmente distintas, assim como cada indivíduo merece uma atenção personalizada diante do seu problema. Por isso, não dá para generalizar os ensinamentos acerca da higienização bucal. Mesmo que o indivíduo seja submetido aos tratamentos odontológicos indispensáveis ao restabelecimento da saúde tudo terá sido em vão se ele não se reeducar quanto à higienização de seus dentes e gengiva, através da orientação do dentista.

O tratamento odontológico é a oportunidade de recomeçar, de rever os hábitos e de instituir um final feliz para a auto-estima: um sorriso saudável e harmoniosamente bonito.

Fonte Minha Vida

Cuidados com a boca devem mudar no decorrer da vida da mulher

Menstruação, gravidez e menopausa influenciam na saúde bucal

A mulher tem necessidades especiais relacionadas à saúde bucal nas diversas fases da vida. As mudanças hormonais que ocorrem na puberdade, após a menstruação, gravidez e menopausa tornam as gengivas mais sensíveis à placa bacteriana. Nessas etapas da vida, as mulheres não podem esquecer de escovar e usar fio dental todos os dias, para evitar a gengivite.

Menstruação
Algumas mulheres notam que sua gengiva incha e sangra antes da menstruação. Outras têm afta ou inflamações na mucosa bucal. Estes sintomas geralmente desaparecem no início da menstruação. A inflamação da gengiva também está relacionada como um dos efeitos colaterais mais comuns dos contraceptivos orais.

Diversos estudos mostram que muitas mulheres grávidas têm gengivite quando a placa bacteriana se forma sobre os dentes e irrita a gengiva. Os sintomas são gengivas avermelhadas, inflamadas e com sangramento. O cuidado pré-natal é sempre extremamente importante para prevenir esse tipo de problema.

Menopausa
Já na fase da menopausa, os sintomas bucais são gengiva avermelhada ou inflamada, desconforto, sensação de ardência, sensação de alteração do paladar e boca seca. Outro dado importante é a relação entre a osteoporose e a perda óssea nos maxilares. Os pesquisadores sugerem que isto pode levar à perda de dentes por causa da provável diminuição da densidade dos ossos onde os dentes estão inseridos. Juntamente com a osteoporose, a doença periodontal acelera o processo de perda de estrutura óssea ao redor dos dentes.

Como a gengivite em geral não dói, muitas mulheres só notam que têm o problema quando este já está em estado avançado. A melhor defesa é a cuidadosa higiene bucal diária com uma boa escovação e o uso de fio dental e as consultas regulares com seu dentista.

Um número cada vez maior de estudos relaciona as enfermidades gengivais com uma variedade de problemas que afetam a saúde da mulher. Como a gengivite que é uma infecção causada por bactérias, que podem entrar corrente sangüínea e tornar-se causa de outras complicações:

- Problemas cardíacos: Indivíduos com gengivite correm um risco maior de ter problemas cardíacos, com o dobro de possibilidade de sofrerem ataques fatais.

- Derrame: Um estudo revelou a existência de uma relação causal entre infecções bucais e risco de derrame ou também conhecido como acidente vascular cerebral (AVC).

- Diabetes: Os diabéticos são mais propensos a terem gengivite e nestes indivíduos é mais difícil controlar o açúcar no sangue. A gengivite pode ser um fator de risco para o diabético, mesmo em indivíduos com açúcar controlado.

- Problemas respiratórios: Bactérias que se desenvolvem na cavidade bucal podem chegar até os pulmões e causar doenças das vias respiratórias, tal como a pneumonia, especialmente em pessoas que têm gengivite.

- Resultados da gestação: As gestantes com gengivite podem estar mais propensas a partos prematuros ou terem bebês de menor peso ao nascer. A gengivite também pode aumentar o nível dos líquidos biológicos que estimulam o parto.

Os alimentos podem ser grandes aliados no alcance de um belo sorriso. Ter uma dieta equilibrada é essencial para que o corpo assimile os nutrientes para uma boa saúde. A cada dia as células musculares, ósseas e do sangue se renovam e para isso precisam das substâncias nutrientes que são ingeridas. Se a dieta não for equilibrada, os dentes e gengiva ficam mais vulneráveis e sujeitos a infecções.

Um alimento sempre presente na dieta, o leite, é um grande amigo do dente. Por ser rico em cálcio ele participa do processo de remineralização do esmalte.

Fonte Minha Vida

Você sabe usar enxaguante bucal?

Faça o teste e descubra se você é vítima dos mitos sobre o produto

Encher a tampa até a medida indicada, colocar o líquido na boca e bochechar durante um minuto. A receita básica para uso dos enxaguantes bucais é bastante simples, mas ainda afasta muita gente - o sabor ardido de algumas fórmulas, a falta de uma embalagem menor para levar na bolsa e dúvidas quanto à eficiência desses produtos costumavam pesar contra o uso habitual. Mas será que deixar este item de lado realmente prejudica sua higiene bucal? O dentista Maurício Duarte da Conceição, especialista no tratamento da halitose e ex-presidente da Associação Brasileira de Halitose (ABHA), ajudou o Minha Vida a desenvolver o teste que você faz a seguir.

Responda as perguntas e tire todas as suas dúvidas a limpo.


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A higiene bucal só fica completa com o uso de enxaguantes bucais?

Fonte R7

Cigarro: qual é o seu tipo de dependência?

Descubra seu grau de vício e largue o cigarro!

Segundo dados da Pesquisa Especial de Tabagismo (PETab), feita em 2008, mais da metade dos fumantes do Brasil (52,1%) disse que pensava ou planejava parar de fumar. Quando se decide largar o vício, é necessário antes de qualquer coisa identificar o grau e o tipo de dependência que você tem. De acordo com a especialista em tabagismo da Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas, Sabrina Presman, existem três níveis de dependência: físico, psicológico e comportamental.

É importante ressaltar que esses tipos de dependência podem aparecer juntos em uma mesma pessoa, em maior ou menor grau. Pessoas que fumam há pouco tempo podem não possuir a dependência física, por exemplo, enquanto pessoas com dependência física podem não desenvolver a psicológica. "Por isso, é importante fazer uma avaliação para entender quais as funções que o cigarro apresenta naquela pessoa", diz Sabrina.

Faça nosso teste, descubra qual é o seu tipo de dependência e não se esqueça de procurar um médico, que te ajudará a largar esse vício! 


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1) Quanto tempo depois de acordar você fuma o primeiro cigarro?
 
Fonte R7

Mais um infectado por meningite recebe alta em Salvador

Três funcionários de um resort morreram por causa do surto

Na tarde desta terça-feira (20) teve alta o segundo dos quatro funcionários da Costa do Sauípe, complexo turístico do litoral norte da Bahia, que haviam sido internados no Hospital Couto Maia, em Salvador, após serem infectados pela meningite C.

O primeiro havia sido liberado da unidade médica na tarde desta segunda-feira (19). Os dois que continuam internados não têm previsão de alta. Um deles segue na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital, em estado grave. Outros três funcionários do resort morreram por causa do surto.

Fonte R7

Uso de anti-inflamatórios aumenta risco de aborto

Especialista recomenda que mulheres não usem este tipo de medicamento no primeiro trimestre de gravidez

Tomar anti-inflamatórios como ibuprofeno e naproxen no início da gravidez pode aumentar mais do que duas vezes o risco de aborto espontâneo, aponta uma pesquisa canadense.

Os cientistas analisaram o histórico médico de quase 50 mil grávidas no Canadá e descobriram que as mulheres que usaram esse tipo de medicamento antes das 20 semanas de gestação “tinham 2,4 vezes mais chances” de perder o filho.

— Recomendaria fortemente que as mulheres não tomem anti-inflamatórios não esteroides durante o primeiro trimestre de gravidez — afirmou um dos autores do estudo, Anick Berard, diretora da unidade de pesquisa sobre medicamentos e gravidez do Centre Hospitalier Universitaire Ste. Justine, de Montreal.

Fonte Zero Hora

Brasil obtém sucesso em ações anti-tabaco, segundo a OMS

País se saiu bem em comparação com os vizinhos de continente

De forma geral, o Brasil foi bem-sucedido nas medidas de combate ao tabagismo em comparação com seus vizinhos de continente. Essa é a avaliação de especialistas durante divulgação do relatório de 2011 da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre a epidemia de tabaco no mundo. O documento foi lançado em julho e apresentado nesta semana no Brasil.

A presença de imagens fortes nos maços de cigarro, o percentual de impostos sobre o tabaco e as estruturas para quem pretende parar de fumar foram algumas das esferas em que o país foi bem, segundo o relatório.

Fonte Zero Hora