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quarta-feira, 4 de julho de 2012

Homens terão 120 dias de licença e salário-maternidade em caso de adoção

Comissão do Senado aprovou a extensão a homens que adotem crianças sozinhos. Proposta seguirá para a Câmara dos Deputados

A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado aprovou nesta quarta-feira a extensão para 120 dias da licença para homens que adotem crianças sozinhos. Os pais adotantes também terão direito a receber o chamado salário-maternidade, pago pelo governo durante o período de licença. A proposta tem caráter terminativo, mas ainda passará por outra votação na mesma comissão e seguirá para a Câmara dos Deputados.

O projeto também regulariza o pagamento do salário-maternidade para as mães adotantes. Mulheres que adotam crianças têm direito à licença de 120 dias desde 2002. O projeto inicial, no entanto, previa uma escala de tempo e de período de pagamento de acordo com a idade da criança adotada: 120 dias quando o adotado tem até um ano de idade, 60 dias em caso de adoção de crianças entre um ano e quatro anos e 30 dias para crianças de quatro a oito anos de idade. Em 2009, a legislação foi alterada para prever 120 dias em casos de adoção de qualquer idade, mas o salário-maternidade manteve o escalonamento.

A proposta aprovada hoje pelos senadores reviu a lei que trata do pagamento pela Previdência Social, além de ampliar os direitos para pais que adotem sozinhos.

Fonte iG

Menina consegue ressuscitar o pai após infarto na Grã-Bretanha

Mari Rowe, de 11 anos, pôs em prática ensinamentos de primeiros socorros adquiridos em serviço médico local enquanto era guiada ao telefone por paramédico

Uma britânica de 11 anos conseguiu ressuscitar sozinha seu pai após ele sofrer uma parada cardíaca em casa. Para realizar o feito em 18 de junho, a pequena Maria Rowe colocou em prática as aulas que recebeu no Redruth Badger Sett nos últimos quatro anos, um programa de ensinamento de práticas de primeiros socorros do serviço médico local voltado para as crianças.

Quando percebeu que seu pai sofria um infarto, Maria ligou para o 999 (número de emergência médica local) e, guiada pelo telefone por um paramédico, executou um conjunto de procedimentos conhecido como Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP).

No terceiro ciclo da reanimação, John Rowe, de 64 anos, voltou a respirar, antes da chegada da ambulância. Ele foi internado no hospital Royal Cornwall, no sudoeste da Inglaterra, e passa bem.

Lá, os médicos constataram que o pai da menina sofria uma parada cardíaca. A mãe de Maria, Saras, disse: "O que Maria fez foi absolutamente incrível. Ela ficou calma e manteve o controle da situação durante todo o tempo. Nem sei o que faria numa hora dessas."

"Eu e John estamos muitos orgulhosos do que Maria fez e seremos eternamente gratos ao aprendizado de primeiros-socorros que ela recebeu."

Dave Christophers, um dos responsáveis pelo programa, afirmou: "Não acho que Maria perceba a importância do que fez." "Ela foi calmamente à escola na manhã seguinte como se nada tivesse acontecido", acrescentou.

Fonte iG

Usar celular 10 minutos por dia eleva riscos de zumbido no ouvido

Após quatro anos repetindo o hábito, as chances do problema aumentam em 70%

O uso constante do celular durante o período de quatro anos parece estar associado com o aumento na chance de desenvolver zumbido continuo no ouvido, segundo um pequeno estudo feito na Universidade de Viena, na Áustria, publicado no Occupational and Environmental Medicine.

Os pesquisadores compararam 100 pacientes que sofriam com zumbido crônico com 100 pessoas sem essa complicação, dividindo-os em grupos de acordo com o sexo e idade. Praticamente todos os pacientes usavam celulares, mas apenas 84 estavam usando o telefone quando os primeiros sintomas apareceram.

Os resultados mostraram que aqueles que usam o celular 10 minutos por dia e fizeram isso por no mínimo quatro anos têm 70% mais chances de desenvolver zumbido no ouvido do que os pacientes que não usavam tanto o aparelho ou que ainda não tem um celular há tanto tempo.

Eles sugerem que a possível explicação para essa ligação entre o celular e o zumbido seja o afunilamento de toda a energia gerada pelo telefone no canal auditivo, e que os ossos do ouvido acabam absorvendo todo esse impacto. Para chegar aos resultados, os pesquisadores aplicaram um questionário aos participantes que incluíam perguntas sobre o tipo de telefone que mais usavam, a duração média das ligações, a quantidade de tempo gasto diariamente no celular, qual ouvido que mais usavam durante a conversa e o local onde moravam, já que o sinal dos aparelhos móveis fica mais forte em áreas rurais.

Os cientistas dizem que a maioria das pessoas usa o celular mais do que o necessário, e que se estendem muito na duração das ligações e por isso acabam tendo problemas. O número de pacientes diagnosticados com esse distúrbio também está crescendo, chegando a 15% da população mundial.

Como identificar o zumbido?
Ele é mais comum do que se imagina. O som produzido dentro da via auditiva acomete cerca de 28 milhões de brasileiros. O chamado zumbido, no entanto, costuma ser deixado de escanteio pelas pessoas quando, muitas vezes, é sinal de alerta para anormalidades no ouvido.

O sintoma aparece como uma forma de compensação a alguma agressão que o ouvido possa ter sofrido. A fim de tentar compensar uma possível perda, outras partes da via auditava começam a trabalhar de forma mais acelerada. O resultado é que elas disparam mais impulsos elétricos para o cérebro, que interpreta tais impulsos como sons.

Vale lembrar, porém, que qualquer tipo de zumbido deve ser encarado como alerta, já que demonstra algum tipo de irregularidade com o corpo. De acordo com o Grupo de Apoio a Pessoa com Zumbido (GAPZ), cerca de 10% dos pacientes que buscam ajuda não apresentam nenhuma perda auditiva. Mas, nem sempre isso significa que a via auditiva esteja perfeita. As lesões no ouvido podem ser pequenas demais, a ponto de não aparecerem no exame.

Fonte Minha Vida

A fotofobia pode ser sinal de inflamação nos olhos

Quando a luz incomoda e prejudica a visão é preciso ficar atento

•Sem óculos escuros, parece que minha visão leva um choque...

•Sem usar os óculos de sol, no fim do dia, certamente estarei com dor de cabeça...

•Sem óculos de sol, mesmo nos dias nublados, não consigo sair de casa...

As queixas descritas acima são comuns em pessoas que sofrem com a fotofobia. A definição de fotofobia é dificuldade na presença de luz. A retina é formada por células fotossensíveis. Se existe algum problema, os olhos passam a recusar o excesso de informação no caso, luz , gerando o desconforto.

A fotofobia é geralmente um sinal de processos inflamatórios no globo ocular, sejam eles intra ou extra-oculares. Em doenças congênitas, a reação adversa à luz é o principal sintoma apresentado pela criança quando há alguma coisa errada com seus olhos. Muitos pacientes chegam ao consultório com queixa de baixa tolerância à luz. Mas, depois de uma análise mais detalhada, descobre-se que a pessoa tem algum tipo de doença ocular. A fotofobia dificilmente ocorre num olho normal. O que não quer dizer que não aconteça. Há casos em que olhos saudáveis apresentam dificuldade em lidar com a claridade.

Tratamento
Apenas após o exame oftalmológico é possível definir a alternativa terapêutica para quem reclama da claridade excessiva. Se o oftalmologista não diagnosticar nenhuma doença, a pessoa tem duas saídas para a fotofobia: aprender a lidar com ela, se o grau for minimamente suportável ou encontrar maneiras de regular a quantidade de luz que entra nos olhos, seja controlando a intensidade de luzes artificiais, seja usando óculos escuros em ambientes externos, que é a estratégia mais adotada por quem sofre desse mal.

É importante o uso de lentes de boa qualidade, tanto em relação à matéria-prima quanto à confecção.

O uso de lentes que não tenham proteção contra raios ultravioleta pode ser extremamente prejudicial, pois como os óculos são escuros, a pupila está mais dilatada.

Mas se não existe proteção contra raios UV, a quantidade de radiação que entra é maior. Essa luz invisível pode fazer com que pessoas mais sensíveis tenham predisposição maior a catarata e processos degenerativos da retina.

Além da proteção contra a radiação ultravioleta, as lentes ideais devem ter uma superfície bem surfaçada, com curvas de boa qualidade. As lentes não podem ser onduladas porque podem provocar astigmatismo.

Quando há complicações
Quando a fotofobia é sintoma de outra doença, o tratamento do "incômodo" se altera. A causa mais frequente de fotofobia por alteração ocular é o astigmatismo, que se caracteriza quando a córnea, que normalmente é redonda, se torna ovalada.

Desse modo, as imagens captadas pelos olhos são projetadas não na retina, mas ora um pouco à frente dela, ora atrás, ora até em dois planos anteriores ou posteriores a ela.

A consequência é que quem sofre de astigmatismo, além de ver tudo distorcido, ainda apresenta maior sensibilidade à luz.

O astigmatismo pode ser corrigido com óculos, lente de contato ou cirurgia, mas mesmo assim, um certo grau de fotofobia pode persistir.

A fotofobia também pode resultar por cicatrizes na córnea e por doenças inflamatórias oculares relacionadas ao reumatismo; toxoplasmose, herpes e outras doenças infecciosas; doenças neurológicas, psicológicas e psiquiátricas; alergia crônica nos olhos e até cânceres oculares.

Pacientes com cicatrizes na córnea precisam avaliar a possibilidade de um transplante. Bebês que nascem com fotofobia podem ter glaucoma congênito ou conjuntivite, doenças que requerem tratamento imediato.

Outro grupo vulnerável é o de mulheres na menopausa, com mais de 50 anos, que freqüentemente, apresentam diminuição no volume de lágrimas, com isto, suas pálpebras grudam, provocando micro lesões na córnea com dores nos olhos e também fotofobia.

Virgilio Centurion é oftalmologista e diretor do IMO, Instituto de Moléstias Oculares.

Fonte Minha Vida

Self-healing: terapia desperta inteligência do corpo para promover a autocura

Depois de perder totalmente a visão nos dois olhos, Sylvia Loretta Lakeland encontrou no Self-healing a ajuda que precisava. Em três anos praticando os exercícios que a técnica propõe, ela recuperou a visão e hoje – terapeuta – ajuda milhares de pessoas a descobrirem suas potencialidades para a recuperação de seu desempenho funcional.

A história da terapeuta e educadora visual Sylvia Lakeland começa em 1992. Dona de diversas empresas em Portugal, ela não prestava atenção à sua saúde e trabalhava muito, até que um dia, em decorrência de uma herpes, perdeu totalmente a visão no olho esquerdo. Com medo de perder a visão na outra vista, ela buscou ajuda e, após uma cirurgia mal sucedida, ela teve cataratas traumáticas em ambos os olhos e acompanhou progressivamente a perda total de sua visão.

Em dez anos Sylvia recorreu a diversos especialistas, até ouvir que nunca mais conseguiria voltar a ver. Foi aí que ela conheceu o Self-healing. “Eu ganhei um livro e, como não podia ler, pedi que uma amiga lesse para mim. Em seguida liguei para o Meir Schneider (criador da técnica) e ele marcou um encontro. Neste dia ele me ensinou os exercícios e disse: ‘agora é com você. Em três anos, realizando quatro horas de exercícios por dia, eu senti que minha vista estava melhorando. Voltei em um oftalmologista que constatou que minha retina estava saudável. Realizei a cirurgia para catarata e hoje consigo enxergar sem óculos”, conta.

Depois dos resultados, Sylvia passou a se dedicar a aprender e ensinar seus conhecimentos sobre o Self-healing. Ela já atendeu mais de 12 mil pessoas e afirma que a terapia não é voltada apenas para problemas de visão, mas para qualquer condição. “Uma das minhas pacientes tem distrofia muscular, por exemplo. A única restrição é que a pessoa tenha uma orientação correta. Os manuais desenvolvidos são verdadeiros manuais de instrução, mas com certeza é muito melhor ter uma orientação”, diz.

Cura pelo autoconhecimento
Ao ouvir os relatos de quem praticou a terapia, parece que o sucesso é quase como um “milagre”, mas a terapeuta afirma que não é assim. “Você precisa querer fazer e fazer de verdade.”

A técnica se baseia em exercícios terapêuticos que combinam movimento, respiração e visualização mental. Seu criador, Meir Schneider é especialista em distrofia muscular pela Universidade Golden Gate, na Califórnia, e desenvolveu a técnica para tratar do seu próprio problema de visão – ele foi declarado cego aos sete anos de idade. Hoje, completamente recuperado, ele passa seus ensinamentos por meio de encontros e livros. Recentemente Meir esteve no Brasil para divulgar seu novo título “Saúde visual para toda a vida – 10 passos para aperfeiçoar sua visão de modo natural”, lançado pela editora CULTRIX.

Sylvia explica que os resultados alcançados com o Self-healing são permanentes, mas é preciso que o paciente pratique os exercícios diariamente. “Depende exclusivamente de você.”

Mais informações
Hoje, além de atendimento particular, Sylvia faz atendimentos gratuitos às terças e quintas-feiras no Parque do Ibirapuera, em São Paulo, das 8h30 às 10 horas (portão 7). É possível obter mais informações no site pessoal da terapeuta e em www.selfhealing.org.br.

Fonte O que eu tenho

Parto Normal X Cesárea

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Parto humanizado ou cesárea?

À medida que cresce o número de cesáreas realizadas no Brasil, cresce também o movimento pelo parto humanizado. Você sabe a diferença?

Você já leu aqui que o parto cesárea, ou cesariana, é uma importante conquista da medicina moderna. Graças a este tipo de cirurgia, milhares de mulheres que se encontraram em uma situação de gravidez de risco puderam realizar o sonho de serem mães.

A polêmica que envolve a cesárea acontece quando ela é indicada com hora marcada. Estima-se que de cada 10 cesáreas realizadas, nove são com hora marcada. “Este tipo de cirurgia só deve acontecer quando há riscos para a mãe ou para o bebê, mas muitas cesáreas eletivas são feitas hoje sem necessidade”, explica o ginecologista e obstetra Eduardo Souza, da Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo (SOGESP).

Por ser um procedimento cirurgíco, a cesárea coloca mulher e bebê em risco – os mesmos riscos de qualquer cirurgia – mas, neste caso, quando a escolha é feita por uma comodidade, por exemplo, o risco é considerado desnecessário. “A situação pode se agravar mais se houver um erro na idade gestacional, fazendo com que o bebê nasça prematuramente. Quando a criança nasce antes de pelo menos 39 semanas gestacionais, há um risco maior para complicações, entre elas problemas respiratórios e hipoglicemia”, completa o obstetra.

O pós-parto também oferece uma série de consequências para a saúde das mulheres e, mesmo assim, a cesárea é o tipo de parto mais realizado no Brasil – 80%, um número bem maior do que os 15% recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

O parto humanizado
Uma corrente que cresce em oposição ao número elevado de cesáreas é a do parto humanizado ou natural. A principal diferença deste parto para a cesariana é que o momento do nascimento é respeitado. “Sem dúvida, o bebê que passa pelo parto vaginal, passa por contrações, nasce mais dinâmico, com uma expansão pulmonar melhor do que o bebê que nasce de cesárea com data marcada, por exemplo”, explica o ginecologista Antônio Júlio, especialista em obstetrícia com enfoque em parto natural, do Hospital Santa Catarina.

De acordo com o obstetra, respeitar o processo fisiológico natural não é só importante para o bebê, mas também para o psicológico dos pais. “Em bebês que nascem de cesárea marcada, ocorrem cerca de 60% a 70% mais icterícia [amarelado causado por excesso de bulirrubina no sangue] do que em bebês de parto normal. Por mais que não seja grave, o bebê fica mais um dia no hospital para tomar banho de luz. Para a mãe, sair do hospital com o bebê no colo é uma coisa, voltar no outro dia para pegar o bebê, é outra. É uma situação frustrante.”

Escolha inicia no pré-natal
Segundo Júlio, o parto humanizado começa na escolha de quem irá realizar o parto. Se a opção for por um obstetra, ele explica que, para realizar este tipo de parto, o médico precisa rever tudo o que aprendeu e reaprender a fazer. “Parece simples, mas cada parto tem uma maneira de se desenrolar. O obstetra que deixa de fazer parto normal desaprende. É preciso ter vivência”.

A rotina de exames e ultrassonografias é a mesma. A diferença neste período é a relação que se estabelece entre a paciente e o obstetra. “O perfil da mulher que procura o parto humanizado é uma mulher com muita informação, mas também com muitas dúvidas e às vezes desconfiada. Neste sentido, há uma maior solicitação por informação”, explica. “Respeitar a paciente é um dos requisitos básicos e é preciso estar sempre disposto a discutir todas as dúvidas e questionamentos”.

Durante a gestação a mãe é encorajada a praticar atividades físicas, principalmente exercícios que fortaleçam a musculatura do assoalho pélvico, como a ioga, o que facilitará o parto natural.

Em casa ou no hospital?
Como o princípio da humanização do parto é respeitar as vontadades e desejos da gestantes e realizar um parto o mais natural possível, muitas optam pelo parto domiciliar. Mas como esta pode não ser uma opção acessível à todas as mulheres, o Ministério da Saúde criou em 1999 os Centros de Parto Normal, ou Casas de Parto, como são chamadas, para promover o parto natural.

Carolina Robortella Valente é jornalista e mãe. Apesar de ter optado por uma Casa de Parto, sua filha Elis não quis esperar e nasceu em um parto domiciliar não planejado, mas que deu certo. Ela contou com a ajuda de uma doula (pessoa que auxilia) e uma obstetriz. No blog “Me pari”, ela faz o relato deste momento.

Entre as razões que a fizeram optar por este tipo de parto, ela diz que em casa a mulher se sente mais à vontade para ouvir seus instintos. “Porque não ficarei sendo examinada de meia em meia hora, vivendo assim intervenções que podem desacelerar o trabalho de parto (TP). Porque poderei estar acompanhada o tempo que eu quiser da minha doula, do meu marido. Porque poderei comer quando eu tiver vontade. Na minha casa, tenho certeza de que eu mando no meu parto, o parto é meu e não do médico. E se precisar, terei um “plano B”, como um hospital que eu ja tenha pesquisado sobre”, diz.

O obstetra Antônio Júlio diz que, apesar de o parto que ele realiza ser feito em ambiente hospitalar, ele tenta reproduzir o domiciliar. “Chega até a haver uma confusão nesse sentido. Com toda a evolução tecnológica e na medicina, parece ser uma coisa retrógrada esta opção. Porém, estamos falando de um parto que tenta reproduzir o feito em casa, só que com a retaguarda de um hospital”, explica.

E, assim como no parto domiciliar, a orientação é que seja feito o mais natural possível, com o mínimo de – ou sem – medicação. As dores são controladas naturalmente, seja mudando a posição, utilizando água morna, corrente ou massagens nos lugares que incomodam mais. Porém, por se tratar de um hospital, é possível – caso a gestante peça – optar pela anestesia. “Dor é algo muito pessoal e só quem sente pode dizer se é suportável ou não. A mãe que opta pelo parto humanizado pode, sim, eventualmente, tomar anestesia”, diz.

Algo que assusta as mulheres com relação ao parto natural é o tempo de duração. Mas Júlio afirma que não há nada o que temer. “Não existe essa coisa de parto que durou um dia ou dois. Um parto não demora mais do que oito ou 12 horas, em casos muito especiais 16 horas. E em grande parte desse tempo, principalmente no início, a enfermeira obstetra tem todas as condições de auxiliar a mãe. Destas horas, o médico, na verdade, participa de duas ou três”, diz.

Carol se preparava para ficar até 12 horas em TP, mas foram apenas três. E, assim que Elis nasceu, conta, as dores cessaram. “A bolsa estourou e ela saiu de uma vez. Em uma contração só. Eu já não sentia mais nenhuma dor. Assim que a bebê saiu, minhas dores todas se foram”, diz no relato.

Mitos da cesárea
O curioso na descrição de Carol é que ela tem 12 cm de cicatriz vertical na barriga, resultado de uma operação de redução do estômado pelo método Bypass. “Pesava 132kg e emagreci, no total, 45 kg. Haviam me falado, assim que fiquei gravida, que operados não podiam fazer parto normal porque poderiam entrar em coma”.

Este é o tipo de informação que leva milhares de mulheres aos hospitais para uma cesárea e ser enganada para a realização de uma cesárea é considerado violência obstétrica. Carol, que hoje está em formação para se tornar uma doula, diz que entre as “desinformações” mais comuns são dizer que o bebê tem a circular de cordão, que a mulher é “pequena demais para a passagem do bebê”, que “não tem dilatação” ou “pouco líquido amniótico”.

A melhor posição
Seja em casa, nas casas de parto ou no hospital, existem diferentes posições que facilitam a hora do parto. “O que irá definir qual será a ideal é o conforto da mulher no momento em que ela estiver em trabalho de parto”, explica o obstetra Júlio. São pelo menos seis posições diferentes: ginecológica, sentada, de cócoras, de joelho ou de quatro, de lado e o parto na água.

Sobre o parto realizado na água, o obstetra alerta para que, se realizado no ambinte hospitalar, a mãe atente para as condições do local. “Em alguns locais as banheiras oferecidas geralmente tem espaço exíguo que não permitem uma boa mobilidade da gestante e nem do obstetra”, explica.

Nem todo parto normal é humanizado: principais diferenças entre o parto clássico e o natural

Relação paciente e obstetra: no parto clássico, o obstetra é quem define como será o parto. No natural, o obstetra respeita as vontades da paciente e suas individualidades.

Presença do pai ou de terceiros: historicamente, a presença do pai foi sendo retirada da sala de parto. No parto humanizado há um incentivo para que a futura mamãe esteja acompanhada de alguém que lhe dê apoio afetivo e emocional, seja o pai ou outra pessoa, para dar conforto e segurança.

Jejum: habitualmente a grávida é indicada a ficar em jejum antes do parto. Esta indicação é feita principalmente pelo anestesista. No entanto, no caso de um parto natural que pode demorar de oito a 12 horas, é necessário que a mãe tenha energia, já que precisará colaborar e fazer força. Nesse sentido, a mãe que vai passar por um parto natural é incentivada a se alimentar.

Hora do parto: “Na faculdade, aprendemos assim: a mãe chega ao hospital com quatro dedos de dilatação, você coloca essa mãe em um soro que vai aumentar as contrações, rompe a bolsa assim que tiver as condições necessárias e faz o parto o mais rápido possível. No natural, nós esperamos o parto acontecer no seu devido momento. Para que a pressa?”, explica Antonio Júlio.

Episiotomia: a episiotomia é uma incisão feita na região do períneo (área muscular entre a vagina e o ânus) para ampliar o canal de parto e prevenir que ocorra um rasgamento irregular durante a passagem do bebê. Segundo Júlio, esta incisão era feita em 100% das vezes quando ocorria um parto normal. No entanto, nem sempre é necessária. “Quando o bebê está para nascer, ele não sai de uma vez. Ele vem e volta e, às vezes, isso é suficiente para lacear o períneo e a criança pode, sim, sair sem romper a musculatura”, diz.

Fonte O que eu tenho

eHealth promete revolucionar o sistema

O conceito integra as tecnologias de informação e os processos de comunicação, e garante ganhos de gestão e redução de custos

A adoção de tecnologias interativas no segmento de saúde aumenta, cada vez mais, as perspectivas de hospitais e outros serviços de saúde em oferecer soluções novas e personalizadas para seus clientes. Tal evolução está atrelada a um conceito chamado eHealth, que utiliza de forma eficiente e efetiva as Tecnologias de Informação e Comunicação em Saúde (TICSs).

E, dentro deste “guarda-chuva”, estão aplicações como Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP), sistemas de gestão hospitalar, sistemas de telemonitoramento remoto (TeleHealth), ou mesmo soluções como o registro nacional de saúde são alvo de quase todas as nações que estão conseguindo ganhos de gestão e redução de custeio em seu “ecossistema assistencial”, segundo o consultor internacional em estratégias de utilização das Tecnologias de Informação e Comunicação em Saúde (eHealth) Guilherme S. Hummel.

Para se ter ideia do tamanho desse mercado, um estudo realizado pela consultoria Frost & Sullivan estima que em 2015 a indústria de tecnologia em saúde movimentará US$ 121 bilhões na América Latina e, segundo a consultoria Scientia Advisors, o segmento de TI em saúde deve crescer 11% ao ano até 2013, em paralelo a um movimento de cerca de US$ 1 trilhão da saúde de modo geral.

Telehomecare
Na opinião do presidente da empresa de medicina domiciliar Pronep, Josier Vilar, o monitoramento remoto (home care) é uma alternativa bem sucedida ao modelo hospitalocêntrico brasileiro. “ É um erro o hospital ser a porta de entrada do sistema. Não há recurso para dar suporte a esta estrutura. A atenção em domicílio, utilizando os recursos possíveis e existentes, é o que deve ser feito”, afirmou Vilar em painel sobre e-health, realizado durante a 19ª edição da Feira Hospitalar.

Para um atendimento de telehomecare padrão é preciso profissionais especializados no modelo de atendimento – um dos maiores desafios do mercado, segundo gestores – boa conectividade entre o paciente e a equipe terapêutica via internet ou linhas telefônicas, além do auxílio de dispositivos móveis que medem as funções fisiológicas dos pacientes – bem como aparelhos que facilitam a troca de informações entre os profissionais como tablets e smartphones.

O telehomecare desempenha um papel importante no cuidado de doentes crônicos e deficientes físicos. Dentre os benefícios listados por líderes de empresas de home care estão: diminuição de visitas domiciliares pela equipe terapêutica, menor tempo para avaliar um paciente, evitar refazer trabalhos, maior conforto ao paciente, redução de custos, entre outros.

De acordo com a presidente da Dal Ben Home Care, Luiza Dal Ben, a avaliação da família e do respectivo domicílio, levando em consideração aspectos como saneamento, ventilação, luz, telefone, acesso, entre outros, é fundamental para o início da assistência. “Se os requisitos não atenderem os padrões básicos, nós não atendemos”, afirma de forma categórica Luiza.

A conscientização do paciente em relação ao serviço é de extrema relevância. “O paciente precisa entender a importância de passar as informações à equipe”. Por isso, tal necessidade exige um preparo específico para que a equipe de home care, de característica multidisciplinar, consiga estabelecer essa relação de confiança. “Sofremos de um apagão profissional nesta área, pois a formação do Brasil é voltada para o hospital”, alerta.

Visão do Hospital
Além de beneficiar pacientes e empresas de home care, as vantagens na adoção desse tipo de tecnologia avançam porta adentro nos hospitais. O presidente do Hospital Israelita Albert Einstein, Claudio Lottenberg, defende o uso da tecnologia em prol do aumento da qualidade assistencial e desempenhos nos processos das organizações de saúde. Para ele, alternativas tecnológicas estão surgindo em paralelo às mudanças no perfil epidemiológico da população – com o crescimento dos crônicos e envelhecimento da população que -, automaticamente, elevam o custo da seguridade social- e a telehealth, “sem dúvida alguma”, é uma das possibilidades.

Os gestores de saúde apontam mudanças nos processos de aquisição e destino da tecnologia, levando, dessa forma, o atendimento para ambientes domésticos ou outros locais com possibilidade de integração tecnológica como, por exemplo, clínicas e casas de repouso.

Com base nessa análise, e já imaginando que este cenário iria mudar, o Hospital Albert Einstein vem trabalhando com o modelo de assistência domiciliar como uma ferramenta estratégica dentro do contexto da desospitalização. “Há dez anos, o tempo médio de internação era de aproximadamente 5,7 dias e, hoje, cerca de 60% dos pacientes com características hospitalares permanecem menos de cinco horas no Einstein. Para isso, as equipes devem estar preparadas com as ferramentas adequadas para utilizar isso dentro dos princípios de segurança”, assinala Lottenberg.

Telemedicina
Recentes publicações mostraram que os quatro mais importantes avanços que a sociedade contemplou, nos últimos anos, foram: a banda larga, telefonia celular, o PC (computador pessoal) e o código genético. “Com o uso da telemedicina, vamos conseguir avançar e fazer algo contributivo para nossa sociedade. O único desses avanços que ainda não está integrado é o código genético, uma vez que os outros já caminharam no sentido da convergência tecnológica”, acrescenta o presidente do Einstein.

A telemedicina teve seu ponto de partida nas primeiras viagens e ações no espaço para o monitoramento médico de astronautas. Cinquenta anos depois, com o aprimoramento dos sistemas de telecomunicações de banda larga de baixo custo, essa tecnologia propicia a médicos e pacientes maior interação, facilitando o atendimento ao paciente crônico, por exemplo, que não precisará sair de sua casa.

Fonte SaudeWeb

Como o PAC Equipamentos será efetivo para a Saúde?

Por Renan Fonseca

Programa é visto com otimismo pela indústria, que enfrenta juros e ausência de isonomia na concorrência com produtos importados. Consultor dá dicas para acelerar a regulamentação de equipamentos médicos. Confira!

A primeira edição da MD&M Brazil (Medical Design & Manufacturing) foi encerrada nesta quarta-feira (27) com uma notícia que pode impulsionar o setor de equipamentos médicos e odontológicos: o lançamento, pelo governo federal, do PAC Equipamentos. Além de investimento de R$ 8,4 bilhões, a ação governamental também prevê corte nas taxas de juros e preferência para produtos nacionais nas licitações públicas para a área da saúde. O programa foi comemorado por representantes da indústria nacional que participaram das conferências realizadas durante a exposição.

Durante os dois dias de palestras, a situação do setor de equipamentos de saúde foi debatida e fatores críticos como altos juros e ausência de isonomia na concorrência com produtos importados tiveram destaque na participação de palestrantes e executivos. O setor enfrenta também dificuldades no registro de produtos junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

A especificação de cada equipamento e a liberação para a comercialização interna junto à agência são vistas pelos empreendedores como barreiras para o crescimento da indústria. Burocracia e demora geram prejuízos vultuosos para muitas empresas que tentam manter sua posição frente à crescente concorrência internacional. Nesse âmbito, outro expoente negativo para o setor é a preferência de hospitais e entidades de saúde públicas e filantrópicas pelos equipamentos vindos de fora, que não possuem sobretaxa e tributos acumulados no valor final do produto.

Dessa forma, o PAC Equipamentos é comemorado também pelo aumento da porcentagem na margem de preferência. De acordo com a medida, serão estabelecidas margens de preferência de 8% a 25% para compra de equipamentos adquiridos pela esfera pública. Quanto maior a complexidade e demanda pelo equipamento maior será o estímulo. “É um fator muito positivo e estimulante para a produção local. Esse tipo de medida tem sido cobrada há algum tempo pela ABIMO e agora estamos mais otimistas”, disse o diretor administrativo da ABIMO (Associação Brasileira da Indústria de Artigos e Equipamentos Médicos, Odontológicos, Hospitalares e de Laboratórios), José Augusto Queiroz.

Expositores
Mais de 100 expositores internacionais puderam apresentar peças e equipamentos durante a MD&M. Os representantes, vindos de 10 países diferentes, aproveitaram a oportunidade para sentir o mercado interno e estabelecer relações com potenciais industriais brasileiros. Em sua maioria, são fornecedores para as empresas nacionais que não atuam no Brasil. “Isso é muito importante para nosso setor, pois agrega qualidade e tecnologia. Com nosso mercado em expansão e a demanda populacional crescendo, essa troca de informações e negócios vai dar vantagens para a indústria que pretende exportar seus produtos”, comentou Paula Portugal, gerente de projetos internacionais da Brazilian Health Devices, braço da ABIMO voltado para as empresas que visam à exportação.

A renda per capita nacional tem permitido o acesso da saúde privada pelas classes B e C, que acumulam anos de experiência com os serviços do SUS (Sistema Único de Saúde). A demanda por atendimento e serviços de qualidade, por sua vez, cresceu nos últimos anos, forçando a indústria da saúde a se aprimorar. Levar equipamentos para o mercado externo é uma forma de agregar qualidade tecnológica aos produtos nacionais. “A meta da ABIMO é conseguir que a indústria brasileira atinja R$ 1 bilhão em exportações até 2014”, reforçou Paula.

Qualificação, Regulamentação e Tributação
O último dia de conferências da MD&M foi voltado para fabricantes que pretendem inserir ou agilizar o ingresso de equipamentos no mercado. Um dos painéis mais aguardados foi exposto pelo diretor da Interventus, Waldney Carmignani, agência de consultoria e assessoria a assuntos e processos relacionados à Anvisa. O executivo deixou uma mensagem clara para a plateia de empreendedores e representantes industriais: “qualidade e objetividade no preenchimento de regulamentos são fundamentais para conseguir validação de produtos junto à agência estatal”.
Para regulamentar equipamentos médicos e validar processos produtivos no Brasil é preciso muita paciência de empresário, pois o processo é burocrático e lento.

Carmignani elencou pontos que podem acelerar autorizações:
Boa documentação de origem: toda a papelada exigida pelo formulário de registro de produto deve estar estritamente em conforme com o solicitado. Mesmo que peças e componentes importados pela empresa venham com documentos que não atendem às medidas da Anvisa, cabe à empresa solicitante regularizar, atualizar e expedir toda papelada. Nesse caso, a tradução juramentada para os importados deve ser feita junto a um especialista, médico ou engenheiro. Até mesmo sinônimos atribuídos de forma errada na tradução podem barrar todo o processo.


Preenchimento correto dos relatórios: as informações devem ser preenchidas de forma objetiva. Para equipamentos elétricos, é preciso o auxílio de um engenheiro elétrico para o preenchimento de fluxogramas, desenhos técnicos e outras informações.

Os testes físicos e de qualidade dos produtos são da competência da empresa solicitante. Se um equipamento eletrônico falhar em alto pico de necessidade, por exemplo, em uma cirurgia, a empresa assumirá todas as responsabilidades, mesmo que tenha obtido o registro da Anvisa. Equipamentos com plug para tomada de dois pinos não são aceitos pela agência, até mesmo os componentes importados.

O diretor da Interventus reforçou a tese de que todo o cuidado no preenchimento de formulários da Anvisa pode ajudar a reduzir o prazo de emissão de registros.

Fonte SaudeWeb

Suprimentos hospitalares: Não há bom senso em ética

Por Ronie Oliveira Reyes

Como já discutimos em vezes anteriores neste blog, a questão ética para os compradores tem uma importância fundamental não só no seu relacionamento com a instituição na qual atua, mas também na sua imagem como profissional perante o mercado. Porém, apesar da tentação em entendermos que comportamentos corretos sejam natos, é preciso destacar que a ética também é algo que se aprende.

Se a implantação de um código de conduta é o primeiro passo para a garantia de atividades transparentes que preservem profissionais e empresas de situações indesejáveis, a capacidade de se discutir fatos novos que não estejam mencionados nas normas, valida o processo de comprometimento de todas as partes em buscar as melhores práticas quando o assunto são os relacionamentos comerciais.

Acreditar que cada pessoa tem o “bom senso” de tomar a decisão adequada em situações atípicas envolvendo fornecedores tende a gerar confusão, pois sempre vão existir visões diferentes sobre um mesmo tema. É certo que se expusermos um fato idêntico para um grupo de 10 pessoas não haverá unanimidade de opiniões, assim como 10 empresas diferentes provavelmente considerarão atitudes diversas como sendo a
mais apropriada diante do mesmo fato.

As instituições têm o papel de formar uma cultura sócio-profissional sustentavelmente responsável, no sentido amplo da expressão. Se elas desejam um determinado comportamento de seus profissionais é necessário que estejam abertas a discutir e orientar sua comunidade, criando as regras de condutas esperadas.

Códigos de conduta precisam estar amparados por Conselhos de Ética Corporativos capazes de receber e investigar denúncias, mas também aptos a esclarecer dúvidas e criar diretrizes para aquilo que ainda não foi discutido. Isto torna o documento vivo, pertencente às pessoas que o seguem e constantemente atualizado

Por outro lado, compradores precisam ser conscientes que nem sempre terão as respostas para suas dúvidas em um documento formal. E nessas situações, devem procurar apoio em seus superiores ou no próprio Conselho de Ética, evitando tomar ações baseadas apenas na sua interpretação daquilo que é correto.

A maturidade deste relacionamento tem vantagens para ambas as partes: profissionais ficam seguros sobre sua maneira de agir e empresas têm a oportunidade de ampliar a relação com seus colaboradores e refletir sobre os rumos de sua cultura ética.

Fonte SaudeWeb

Amil lança Plano por Adesão para entidades de classe

Com ele, é permitido que pessoas físicas tornesem-se beneficiários como engenheiros, advogados e jornalistas. Além disso, a empresa também está lançando a Universidade de Vendas para corretores

A Amil está lançando um novo modelo de plano de saúde, o Plano por Adesão. O plano permite que pessoas físicas contratem o plano de saúde por meio de associações de classe, como de engenheiros, advogados e jornalistas, entre outros.

De acordo com a Amil, a contratação, tanto individual quanto familiar, conta com vantagens e preços diferenciados devido às normas estabelecidas pela chamada Lei dos Planos de Saúde (9656/98) e pela RN 195 da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

O novo produto é voltado exclusivamente para os clientes de Minas Gerais, congregando os hospitais e clínicas do Estado, além de abrangência nacional.

De acordo com o superintendente da Amil filial de Minas Gerais, Emerson Fidelis Campos, o plano por adesão é uma opção para aqueles que pretendem contratar um plano de saúde. Neste segmento, consideram-se as particularidades das inúmeras entidades de classe e oferecem-se diferenciais atrativos a este público.

Investindo no corretor
A Amil também irá promover, nesta semana, o lançamento da Universidade de Vendas em Minas Gerais, voltada para a qualificação dos corretores de plano de saúde. Esta é a terceira unidade a ser inaugurada no país, depois de Rio de Janeiro e São Paulo.

O objetivo é contribuir com a capacitação dos profissionais que trabalham com a comercialização de planos de saúde. O primeiro curso é dividido em três módulos que são subdivididos em temas de interesse da profissão e do mercado. Ao concluir os três módulos, o profissional de vendas receberá a certificação de graduação máxima – Corretor Máster.

Os cursos e ações desenvolvidas pela Universidade de Vendas Amil podem ser utilizados por todos os corretores interessados no desenvolvimento profissional, mesmo para aqueles que não trabalham com serviços de saúde ou com planos da empresa.

De acordo com o Fidelis Campos, os corretores precisam ser bem informados, conhecer, além dos produtos e regras de comercialização da Amil, as regras e normatizações da ANS.

Fonte SaudeWeb

Takeda conclui aquisição da Multilab no Brasil

Com aquisição, companhia fica entre as dez maiores companhias farmacêuticas do Brasil

A japonesa Takeda Pharmaceutical anuncia que sua subsidiária integral, Takeda Farmacêutica Brasil, concluiu o processo de compra da Multilab.


A aquisição fortalece a presença da Takeda no Brasil e a posiciona entre as dez maiores companhias farmacêuticas do País.

A companhia pagará R$ 500 milhões como adiantamento e até R$ 40 milhões adicionais para os donos da fabricante de genéricos. Com a aquisição, a Takeda se torna uma das dez maiores companhias farmacêuticas que atuam no Brasil.

A Multilab é uma companhia farmacêutica de médio porte com faturamento líquido anual de R$ 140 milhões em 2011. A Multilab conta com uma carteira de genéricos de marca e OTCs, inclusive o Multigrip®, líder de vendas para o tratamento de gripes e resfriados em unidades. Os produtos OTC (sem receita médica) representam aproximadamente 30% do total do mercado farmacêutico brasileiro. A atual carteira de OTC da Takeda é formada por produtos conhecidos como Neosaldina® (analgésico), Eparema® (digestivo) e Nebacetin® (antibactericida).

As vendas da Multilab no varejo cresceram mais de 20% ao ano no período de 2009 a 2011. No que se refere a esta aquisição, aproximadamente 5 bilhões de ienes serão acrescentados à receita consolidada da Takeda no exercício fiscal de 2012.

“A aquisição da Multilab demonstra o compromisso da Takeda com o Brasil, sexta maior economia do mundo, com um mercado farmacêutico que vem indicando crescimento cada vez mais significativo. A importante rede de distribuição estabelecida pela Multilab em regiões emergentes do país, combinada com sua carteira de medicamentos de qualidade comercializada com preços acessíveis, posiciona melhor a Takeda para atender às necessidades diversificadas de saúde da população brasileira, particularmente da nova classe média”, afirmou Giles Platford, Presidente da Takeda Brasil, em comunicado.

Fonte SaudeWeb

Agfa HealthCare vai fornecer RIS/PACS para Hospital de Base

Segundo o gerente de vendas da companhia, Robson Miguel, o projeto vai consolidar a presença da empresa no interior do estado de São Paulo

A Agfa HealthCare conquista projeto com o Hospital de Base, localizado na cidade de São José do Rio Preto. A empresa fornecerá as soluções de RIS/PACS para o hospital, que possui aproximadamente 720 leitos.

Com a solução, o hospital vai poder gerenciar de todo o fluxo da radiologia de forma integrada e otimizar a entrega dos resultados de exames, além da garantia de armazenamento do histórico destes exames em formato digital.

“Além do Hospital de Base ser uma referência na medicina no Brasil, o projeto consolidará nossa presença no interior do estado de São Paulo, com as soluções de RIS/PACS”, afirmou, em comunicado, o gerente de vendas – IT da Agfa HealthCare, Robson Miguel.

Em setembro de 2011, a Agfa adquiriu todas as ações da WPD, fornecedora de serviços de consultoria e sistemas de TI na área da saúde, com mais de 330 clientes.

Administrado pela Fundação Faculdade Regional de Medicina de São José do Rio Preto e um dos maiores do interior do estado de São Paulo, o Hospital cobre uma região de 101 municípios, onde se concentram 1 milhão e meio de habitantes. Os 4090 profissionais atuantes do Hospital de Base de São José do Rio Preto atendem mais de 46.000 atendimentos mensais e fazem 2.250 cirurgias por mês. O Hospital é referência em exames especializados e de alta complexidade, como: angiografia, aortografia, tomografia computadorizada, densitometria óssea e eletroneuromiografia.

Fonte SaudeWeb

Trabalhadores da Fiocruz param nesta quarta e quinta-feira

Paralisação é por melhorias salariais. A entidade informou que serviços como atendimentos de saúde e a produção de vacinas e medicamentos serão mantidos, obedecidos regimes de plantão

Os trabalhadores da Fiocruz em todo o país paralisam suas atividades nesta quarta (4/7) e na quinta-feira (5/7), em função de reivindicações salariais e de melhorias na carreira de seus profissionais. Os funcionários, liderados pelo seu sindicato (Asfoc), estão em ambiente de assembleia permanente para avaliar a evolução do movimento, na expectativa de propostas por parte do Ministério do Planejamento.

Os serviços essenciais à população, como os atendimentos de saúde e a produção de vacinas e medicamentos, dentre outros em andamento, serão mantidos, obedecidos regimes de plantão acordados com as diversas unidades e serviços da Fiocruz.

A presidência da Fundação tem trabalhado para a superação dos impasses e a obtenção de soluções. Dentre essas iniciativas e a convite do presidente da Fiocruz, Paulo Gadelha, reuniram-se na última quinta-feira (28/6), os presidentes do Inmetro, João Jornada, e do INPI, Jorge Ávila, e o diretor-adjunto da Diretoria Executiva do IBGE, Fernando Abrantes. O objetivo do encontro foi analisar o atual momento sobre as negociações entre os servidores e o governo, ressaltando o papel das respectivas direções institucionais. Foi consenso entre os dirigentes que há as dificuldades entre as instituições e o governo para avançar nas negociações, visando tanto às melhorias salariais quanto ao aperfeiçoamento dos respectivos planos de carreiras. Mesmo considerando que cada instituição possui plano próprio, há bastante proximidade quanto às estruturas e às tabelas salariais.

Nova paralisação foi aprovada para os dias 10, 11 e 12 de julho, caso persistam os atuais impasses na negociação entre servidores e o governo. A Fiocruz reafirma seus compromissos com a sociedade, na certeza da retomada das suas atividades regulares o mais breve.

Fonte SaudeWeb

HCor faz estudo que aponta riscos cardíacos em pacientes após cirurgias

Pesquisa mostra que com um exame de sangue é possível verificar o nível de troponina-T (TnT) do paciente, um biomarcador liberado pelo músculo cardíaco que aponta estresse sofrido pelo coração, que pode ocorrer após anestesias em cirurgias de grande porte

O Instituto de Ensino e Pesquisa do HCor – Hospital do Coração, em São Paulo, em parceria com a MCMaster University, do Canadá, desenvolveu um estudo internacional que aponta os riscos cardíacos em pacientes após cirurgias não cardíacas. Os resultados foram publicados na Revista JAMA (Journal of the American Medical Association) – uma das revistas médicas mais importantes do mundo.

Com um exame de sangue é possível verificar o nível de troponina-T (TnT) do paciente, um biomarcador liberado pelo músculo cardíaco que aponta estresse sofrido pelo coração, que pode ocorrer após anestesias em cirurgias de grande porte. Este exame é realizado nas primeiras horas após o procedimento cirúrgico, quando os pacientes ainda estão nos primeiros dias de pós-operatório.

Com os resultados mais precisos em relação aos métodos até então utilizados, é possível identificar pacientes em risco de vida e dar início precoce aos tratamentos, reduzindo assim a mortalidade nas primeiras semanas após a cirurgia.

Esta primeira análise do estudo Vision envolveu cerca de 15 mil pacientes acima de 45 anos, de 13 países como Brasil, Canadá, Colômbia, China, India, Malásia, Perú, Polônia, África do Sul, EUA, Inglaterra e Espanha, e mais de dois mil pacientes divididos entre o Hospital do Coração, em São Paulo, e Hospital de Clínicas, de Porto Alegre.

Esse estudo faz parte dos projetos de filantropia do HCor em parceria com o Ministério da Saúde à serviço do SUS (Programa PROADI – Hospitais de Excelência à serviço do SUS).

O estudo Vision continua acompanhando pacientes e atualmente cerca de 30.000 já foram incluídos nestes países. Nos próximos meses, novos dados de alto impacto oriundos do estudo Vision devem ser publicadas, tornando este o projeto o mais importante já realizado no mundo sobre cuidados pré e pós-operatórios.

Segundo o responsável pelo IEP HCor e coordenador do estudo Vision no país, Otávio Berwanger, cerca de 200 milhões de pessoas no mundo fazem cirurgias não cardíacas, como procedimentos ortopédicos, retirada de tumores e até cirurgias plásticas. Deste total, mais de 1 milhão morrem em até 30 dias após os procedimentos.

E ressalta que os dados destes estudos possuem importante impacto para a prática clínica, uma vez que a identificação precoce dos pacientes com maior risco poderá permitir a redução de mortalidade do infarto durante as cirurgias não cardíacas e isso beneficiará milhões de pacientes no mundo.

As complicações cardíacas costumam acontecer desde as primeiras horas após o procedimento cirúrgico até 30 dias depois – período considerado crítico. Berwanger conta que fazer uma cirurgia é como um teste de esforço, e esse esforço às vezes causa infarto não previsto, levando o paciente a óbito.

Fonte SaudeWeb

Incêndio atinge hospital no Rio de Janeiro

Fogo teria começado em um depósito da unidade localizado no primeiro andar

Um incêndio atinge desde o final da madrugada desta quarta-feira (4) o Hospital Universitário Pedro Ernesto, localizado no bairro de Vila Isabel, na zona norte do Rio de Janeiro. De acordo com o Corpo de Bombeiros, as chamas teriam começado por volta das 5h30 em um depósito da unidade, situado no primeiro andar.

Equipes de três quartéis atuam no combate ao fogo. Segundo os agentes que trabalham no local, o incêndio foi controlado, mas ainda há alguns focos de chamas e muita fumaça. Os pacientes internados no hospital são removidos para outras unidades. Não há informações sobre feridos.

O fogo que teve início no primeiro andar acabou atingindo também o quarto e quinto andares. A direção do hospital informou que as consultas que estavam marcadas para esta manhã foram canceladas.

Por causa do incêndio no Hospital Universitário Pedro Ernesto, o trânsito está complicado na região. A pista da esquerda da Rua Professor Manuel de Abreu está interditada a partir da Pereira Nunes. Na Avenida 28 de Setembro, o tráfego segue lento. O mesmo acontece nas ruas São Francisco Xavier, na altura da UERJ, e Teodoro da Silva, sentido Maracanã.

Fonte iG

Dança na infância melhora coordenação motora, noção de espaço e equilíbrio

Filmes e programas de televisão com cenas coreografadas ajudam a estimular o gosto pela dança desde cedo

Em apenas um mês, Antonella, então com dois anos e um mês de idade, sofreu uma mudança radical. A garota que não ia à escola, quase não se comunicava verbalmente e pouco interagia perdeu a vergonha após quatro aulas de dança. Passou a falar feito tagarela, a socializar com todos ao redor e exibir um vocabulário maior. A transformação social e comportamental comemorada pela mãe, Carolina Seelig, 35 anos, é um dos benefícios que a atividade física ritmada pode trazer às crianças, quando estimuladas desde cedo.

A jovem dançarina, hoje com três anos, também melhorou a coordenação motora, o sentido rítmico, a noção de espaço, o conhecimento do corpo e o equilíbrio. E, desde então, não parou de se sacolejar.

— Se dependesse da Antonella, escolheria fazer aula todos os dias. Qualquer música que ela ouve ganha uma coreografia — conta a mãe.

Relatos como esse suscitam questionamentos entre as mães: existe uma idade correta para matricular os filhos em uma escola em dança? Quais cuidados é preciso ter para preservar o bem-estar dos pequenos?

Membro da Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul, o médico Benjamin Roitman afirma que não há uma idade ideal para o início da prática. No entanto, recomenda que ocorra a partir dos quatro ou cinco anos. Claro, sempre respeitando os interesses das crianças.

— Ela tem que ter um mínimo de coordenação para concatenar a música e os movimentos corporais. Mas o mais importante é que a criança seja feliz na aula, que sua manifestação seja espontânea e prazerosa — ressalta.

A coordenadora do curso de Licenciatura em Dança da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Mônica Dantas, sugere que os pais procurem instituições que trabalham o corpo como um todo, com ritmos variados, sem especialização. A professora, que fez doutorado no Canadá sobre estudos e práticas artísticas, destaca que a atividade vai proporcionar, além dos benefícios físicos visíveis, uma mudança no cérebro da criança. A consequência, continua ela, é uma maior sociabilidade com os colegas e familiares e um estímulo da criatividade e da imaginação.

Com formação em Educação Física e especialização em dança, Angela Tonon Lourenço lembra que é preciso procurar profissionais que entendam a pedagogia das crianças, para não causarem nenhum trauma aos aprendizes. Os exercícios devem ser lúdicos e divertidos.

— As técnicas específicas devem ser trabalhadas de forma gradual. O balé, por exemplo, é bastante exigente. É preciso, acima de tudo, prestar atenção ao que a criança demonstra habilidade — explica.

Como incentivar
Um bom ponto de partida para estimular os filhos a dançar é apresentar programas de TV como Backyardigans e filmes como High School Musical e Camp Rock, que têm cenas coreografadas. Levar os pequenos ao teatro para assistir a espetáculos é uma alternativa (e também um bom programa de final de semana).

A arquiteta Letícia Matos Sá, 34 anos, estimulou desde o nascimento as filhas Laura, seis anos, e Lívia, quatro anos, a escutar não só músicas infantis, mas também as clássicas. Como resultado, a primogênita começou o balé aos três anos, enquanto a caçula passou a frequentar uma instituição de dança ainda mais cedo, aos dois anos de idade.

— A Lívia batia na porta da aula da irmã e chorava porque também queria ensaiar os passos. Quando começou, foi uma realização. No final daquele ano, participou da apresentação da escola, e eu fiquei impressionada com a determinação dela. Não deu nem tchau quando a deixei no palco — admira-se a mãe.

Desde que receberam o DVD do espetáculo, as irmãs não saíram de frente da TV, imitando as coreografias. Situação semelhante ocorre na casa de Antonella que, apesar de ter apenas três anos, já reproduz com fidelidade os passos das meninas de 12 anos.

Preste atenção
:: Os pais não devem sobrecarregar o filho. A criança pode enjoar da rotina intensa e desistir de praticá-la porque se especializou precocemente - algo comum quando o jovem apresenta aptidão. A dança ou o esporte devem configurar como um momento de diversão e descontração.

:: Também é importante que tenham cuidado em não projetar nos filhos sonhos não realizados. A mãe que gostaria de ser bailarina e não conseguiu é a situação mais comum. A psicóloga e psicoterapeuta Nadia Marques alerta que não necessariamente os anseios dos pais devem ser escondidos, mas confrontados com o dos filhos por meio do diálogo.

:: Os pais não devem evitar sonhar com o futuro dos filhos porque, para eles, é muito importante saber o que o pai e a mãe desejam. Mas esse desejo não pode ser imposto. Não é uma questão de disputa de poder, mas uma possibilidade de conversa até que se chegue a um consenso - esclarece Nadia, coordenadora do serviço de atendimento e pesquisa em psicologia da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS).

Fonte Zero Hora

Conheça o conceito de medicina integrativa

Prática terapêutica une técnicas da medicina tradicional com terapias alternativas

Medicina integrativa é a prática terapêutica que une a medicina tradicional com a medicina de outras culturas e outros países, além de outros tipos de ciências e técnicas saudáveis em diferentes áreas e campos profissionais para atuarem e interagirem em sinergia. O conceito aborda de forma integral o processo não só de cura, mas também de prevenção, envolvendo mente, corpo e espírito.

Segundo Claudio Duarte, doutor em ioga, a medicina integrativa vê o paciente como um todo, inter-relacionando sintomas, qualidade de vida e alimentação. O objetivo não é apenas curar, e sim tornar o paciente ativo em sua recuperação e transformar seus hábitos para melhor. A prática se baseia em três aspectos profundos e estruturais que ajuda a resgatar a saúde: alimentação saudável; vida somatológica saudável, através da manutenção do equilíbrio emocional, o nervoso e o psicológico; e vida respiratória saudável pelas narinas.

— As pessoas precisam ter consciência de que são o que comem, o que pensam e o que respiram. E isso os afeta diretamente — explica Duarte.

Surgida em meados dos anos 90, a medicina integrativa conta com o reconhecimento da Organização Mundial de Saúde (OMS). No Brasil, o Programa Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) foi criado apenas em 2006, para atender uma demanda já existente. Em 2009, o governo investiu R$ 2,9 milhões no custeio de consultas integrativas — R$ 326,3 mil em homeopatia e R$ 221,8 procedimentos de acupuntura. Números do Ministério da Saúde, referentes a 2008, mostram que 285 cidades ofereciam algum tipo de assistência em homeopatia. Outros 350 ofereciam fitoterapia, 203 possuíam acupuntura e 184 já dispunham de ações relativas à medicina chinesa.

Atualmente, centros de estudos, institutos e universidades européias, americanas, canadenses, indianas, chinesas e africanas possuem cursos e centros de pesquisas sobre medicina integrativa. Muitas pesquisas são publicadas sobre o assunto em revistas acadêmicas. Centros de pesquisas, institutos, universidades, faculdades, escolas e hospitais têm departamentos de medicinas complementares que acolhem pacientes.

No último fim de semana, São Paulo sediou o 2º Seminário Internacional de Medicina Integrativa, reunindo especialistas do Brasil e dos Estados Unidos. O foco dos debates envolveu a questão da saúde nas metrópoles.

Fonte Zero Hora

Nutróloga ensina cinco estratégias para perder peso sem passar fome

Médica dá dicas para montar o cardápio para emagrecer comendo corretamente

Para se livrar de alguns quilinhos em excesso não é preciso passar fome. Quem garante é a nutróloga Liliane Oppermann.

— O que vale é a qualidade dos produtos que irão compor o seu prato e não a quantidade — ressalta a médica.

Para dar uma ajuda, Liliane elaborou cinco estratégias que, se colocadas em prática, surtem resultado sem comprometer a saúde. Confira:

1. Aposte nas frutas — um estudo da Universidade da Califórnia descobriu que uma pessoa com peso normal ingere cerca de duas porções de frutas por dia, já quem tem sobrepeso consome apenas uma. Outro estudo revelou que comer frutas no início das refeições reduz em 15% a ingestão geral de calorias.

— Uma porção de frutas equivale a uma maçã, duas ameixas, meio mamão papaia, uma fatia grossa de abacaxi ou uma fatia de mamão formosa — ensina Liliane.

2. Proteína na medida — estudos apontam que pessoas que começam o dia fazendo uma refeição com ovos perdem 65% mais peso do que aquelas que ingerem pães. Portanto, 25% das calorias que você irá ingerir ao longo do dia devem estar no café da manhã e isso significa que ele deve conter 30% de proteínas. O ideal é tentar consumir 0,8 g de proteína para cada quilo do seu peso.

— Vale apostar em um iogurte com queijo branco ou um copo de leite e um pão com requeijão ou ainda um pão com queijo e duas fatias de presunto — afirma a nutróloga.

3. Alimente-se antes e depois da malhação — fazer um lanchinho com proteína e carboidratos pouco antes do exercício físico e outro logo depois acelera o crescimento e a recuperação dos músculos. Além disso, manter o estômago alimentado ajuda a limitar os efeitos do cortisol, hormônio do estresse responsável pelo armazenamento de gordura corporal.

4. Coma salada — quem quer perder peso sabe que é importante apostar em saladas, pois elas fornecem nutrientes importantes que ajudam a emagrecer. Os vegetais verdes folhosos, por exemplo, contêm folato, vitamina do complexo B. Estudos revelam que quem adota uma dieta rica em folato consegue perder 8,5 vezes mais peso.

5. Invista em um bom café da manhã — pular regularmente o café da manhã aumenta em 450% o risco de obesidade. Afinal, ficar sem se alimentar desacelera o metabolismo e deixa os músculos famintos. Por isso, que no final da tarde bate aquela fominha. O cardápio matinal deve combinar proteínas com grãos integrais, frutas, vegetais e gorduras saudáveis.

Fonte Zero Hora

Vacinação restrita amplia riscos da gripe A no Rio Grande do Sul

Mortes de pacientes que em outros anos integravam grupos imunizados pelo Estado colocam em xeque estratégia contra a doença

As 13 mortes por gripe A neste começo de inverno no Estado, contra as 14 computadas ao longo de todo o ano passado, lançam questionamentos sobre a política de imunização contra a doença.

Em 2010, no primeiro ano em que a vacina esteve disponível, o governo investiu na aquisição de doses e protegeu mais de 5 milhões de gaúchos. Não houve nenhum caso da enfermidade e nenhuma morte, contra 297 em 2009.

No ano passado, a política de vacinação foi revista e ficou restrita a grupos considerados de risco – reduzindo-se para cerca de 1,5 milhão de pessoas. Os casos de gripe A e as mortes voltaram.

Neste ano, estão atingindo pessoas fora dos grupos considerados vulneráveis e sem oferta de vacina na rede pública. Uma cobertura mais ampla da vacinação teria evitado essas mortes?

A questão ganha importância porque o inverno deve começar para valer nesta semana. Sem doses suficientes para imunizar toda a população, o Estado viu morrerem neste ano cinco pessoas na faixa etária de 20 a 39 anos, que, em 2010, no primeiro ano da campanha de vacinação, tiveram o direito de ser imunizadas gratuitamente.

Rígido, o Ministério da Saúde diz que segue a recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) para definir em quem aplicar as vacinas contra a gripe A. Já o secretário de Estado da Saúde, Ciro Simoni, é categórico ao garantir que o Estado não vacina mais gente porque não consegue comprar doses além das repassadas pela União.

— Não tenho como comprar a vacina, porque não existe vacina para vender. Se existisse, o Estado já teria comprado no ano passado — afirma.

Ele não soube esclarecer de que forma, em 2010, o triplo de pessoas recebeu a vacina, mas como atualmente não existiria maneira de aumentar a prevenção, o secretário investe na remediação. Segundo ele, há Tamiflu – medicamento antiviral usado para combater os sintomas da gripe A – suficiente para os mais de 10 milhões de gaúchos.

— Vamos usar em todos os casos, não só nos que tiveram o diagnóstico do H1N1, não vamos esperar. A pessoa começou com dor de garganta, tosse, dor no corpo, dor de cabeça, febre de 38 graus já começa a usar. Queremos alertar a população para que procure um posto de saúde e não fique em casa se automedicando — ressalta.

De acordo com o secretário, o medicamento não está à venda nas farmácias, mas tem em grandes quantidades nos postos de saúde e nos hospitais. Para ser mais efetivo na cura, o Tamiflu deve ser tomado nas primeiras 48 horas do processo gripal, por isso o aviso da secretaria exprime urgência.

O chefe do serviço de infectologia do Hospital Nossa Senhora da Conceição, em Porto Alegre, Breno Riegel Santos, concorda com a classificação dos grupos de risco, mas informa que os casos de gripe A registrados na instituição foram de pessoas que não haviam recebido a vacina.

— Todas as pessoas, de todas as idades, deveriam ser vacinadas, mas tudo depende de quantas doses tem para oferecer — opina.

Uso de Tamiflu integra estratégia
Ao esclarecer que o Ministério da Saúde segue a recomendação da OMS, o diretor do Departamento de Vigilância de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Claudio Maierovitch, comenta que a vacinação em massa demanda mais tempo e que poderia atrapalhar na defesa dos grupos de risco.

— Naquela época (2010), a estratégia foi completamente diferente, porque se tratava de uma pandemia mundial, havia muito desconhecimento quanto à doença e aos grupos de risco. Se este modelo for aplicado agora, gerará a dificuldade de fazer uma boa cobertura vacinal naqueles que precisam de mais proteção — explica.

Maierovitch acrescenta que o tratamento com Tamiflu faz parte da estratégia do governo para conter o número de mortes, principalmente em quem não recebeu a vacina.

Fonte Zero Hora

Concurso COREN - AP

O Conselho Regional de Enfermagem do Estado do Amapá - COREN/AP, através da empresa Intelectus, lançou edital N° 001/2012 de concurso público destinado ao provimento de 03 vagas mais cadastro de rereserva em cargos de Enfermeiro Fiscal e Contador de nível superior. Os salários variam de R$ 2.200,00 e 3.500,00, além de Auxílio-alimentação e Vale-Transporte, em carga horária de 30 e 40h semanais.

As inscrições, no valor de R$ 150,00, serão realizadas exclusivamente por meio da internet, no endereço eletrônico www.intelectus-ap.com.br, no período de 05 de julho a 10 de agosto de 2012.

A aplicação das Provas Objetivas deste Concurso está prevista para o dia 09 de setembro de 2012 e realizar-se-á na cidade de Macapá/AP, domingo, no horário especificado neste Edital e local a serem oportunamente informados por meio do CDI, que deverá ser impresso pelo candidato.

Os gabaritos serão divulgados na portaria do COREN/AP (sede), no site www.intelectus-ap.com.br até o 2º dia subsequente ao da aplicação da prova.

O prazo de validade do concurso público é de 2 anos a contar da data de sua homologação, podendo ser prorrogável uma vez, por igual período, a critério do COREN/AP.

Prefeitura de Ibiraçu (ES) lança edital de processo seletivo

A Prefeitura de Ibiraçu, Estado do Espírito Santo, lançou edital (nº. 005/2012) de processo seletivo visando a contratação temporária de 37 profissionais de níveis fundamental, médio e superior. Os salários variam entre R$ 630,00 e R$ 5.854,85, com carga horária de 30 e 40 horas semanais.

Cargos
Nível Fundamental: (4 vagas) Auxiliar Administrativo, (2) Motorista de Ambulância Plantonista, (3) Recepcionista, (4) Motorista de Veículo Leve, (2) Auxiliar de Saúde Bucal e (4) Vigia;
Nível Médio: (6) Técnico de Enfermagem;
Nível Superior: (2) Enfermeiro, (2) Enfermeiro ESF, (2) Médico ESF, (2) Médico-Veterinário e (4) Odontólogo.

Inscrições
As inscrições seguem abertas até o dia 04 de julho de 2012, no Complexo Cultural Roque Peruch, localizada na avenida Cond'Eu, s/n, centro, Ibiraçu, das 12h30 às 17h30, mediante o preenchimento do formulário de inscrição e entrega das cópias do documento de identidade, diploma ou histórico escolar, comprovantes de participação e conclusão de cursos, carteira funcional, certidão ou qualquer outro comprovante de registro no conselho de classe e comprovante de exercício profissional.

A seleção dos candidatos será realizada por meio de prova de títulos, de caráter classificatório, em que serão considerados para fins de pontuação o exercício e a qualificação profissional.

Edital / Publicações

Concurso Prefeitura de Caldas - MG

No Município de Caldas, localizado a 434 km de Belo Horizonte - Minas Gerais, a Prefeitura lançou o edital de concurso público n° 001/2012, que objetiva a contratação de 82 profissionais para recompor o seu quadro de servidores públicos em todos os níveis de escolaridade. O concurso público será organizado pela empresa Centro de Consultoria e Treinamentos Libertas.
Os salários vão até R$ 1.088,25 em carga horária variada de 20, 24, 30 e 40 horas semanais. Caso surjam novas vagas no decorrer do prazo de validade do certame, 5% delas serão igualmente reservadas para candidatos portadores de deficiência, devidamente comprovados.
Cargos
As chances são para os cargos de Operário, Auxiliar de Manutenção, Motorista, Operador de Máquina, Serviçal da Educação, Agente da Administração, Agente de Zoonose, Auxiliar de Enfermagem, Técnico em Agropecuária, Técnico em Enfermagem e demais cargos.
Inscrições e Taxas
As inscrições serão realizadas somente via internet, através do endereço eletrônico www.libertas-mg.com.br, solicitadas entre 12:00 hrs do dia 28 de agosto até 23:59 hrs do dia 28 de setembro de 2012. As taxas variam de R$ 45,00 a R$ 75,00 de acordo com o cargo escolhido.

O candidato que tiver dificuldade de acesso a internet poderá, pessoalmente ou através de procurador, comparecer durante o período de inscrição na sede da Prefeitura Municipal de Caldas, localizada à Praça Paulino Figueiredo, s/n° - Centro - CEP 37780.000 - Caldas - MG, Minas Gerais, munido de documento de identidade e CPF.
Provas e Gabaritos

A prova objetiva de múltipla escolha será realizada no Município de Caldas no dia previsto de 11 de novembro de 2012. A relação de candidatos inscritos, o local de realização da Prova Objetiva de Múltipla Escolha e confirmação de data e horários de provas serão divulgados até 06 de novembro de 2012. O gabarito da Prova Objetiva de Múltipla Escolha será divulgado no dia 12 de novembro de 2012, às 13h.
Validade

O prazo de validade do concurso público é de 02 anos, contados da data da homologação do resultado final, podendo ser prorrogado por uma única vez, por igual período, mediante ato do Prefeito Municipal.

Edital / Publicações

Prefeitura de Rio Branco (MT) abre processo seletivo

A Prefeitura de Rio Branco, Estado de Mato Grosso, divulgou edital de abertura para o teste seletivo simplificado destinado a formação de cadastro de reserva para atuação na Secretaria Municipal de Educação e Secretaria Municipal de Saúde.
Cargos:
Professor de Pedagogia, Professor língua Portuguesa, Professor de Geografia, Professor de História, Professor de Matemática, Professor de Ciências Biológicas, Professor de Educação Artística, Professor de Educação Física, Professor de Inglês, Motorista de Ambulância Categoria "D", Enfermeiro (a), Técnico de Enfermagem, Bioquímico/ Farmacêutico e Médico Clínico Geral.
Inscrições:
As inscrições serão realizadas na secretaria Municipal de Educação, até o dia 06 de julho de 2012. No momento de realização das inscrições será necessário que o interessado apresente os documentos de identificação pessoal tais como: RG, CPF etc. o valor da taxa de inscrição varia de R$ 15,00 a R$ 25,00 a depender do cargo e grau de escolaridade do concurseiro.
Provas:
As provas objetivas serão realizadas na data provável de 15 de julho de 2012, na Escola Estadual 22 de Maio, das 08h às 11h. Haverá ainda a aplicação de prova prática a se realizar no dia 25 de julho de 2012 na Secretaria Municipal de Infraestrutura.
Validade:
Este processo seletivo terá validade até 31 de dezembro de 2012.

Concurso Hospital Regional de Sobral

Hospital Regional Norte, no município de Sobral, estado do Ceará, lançou edital n° 01/2012 de processo seletivo para provimento de 5.302 vagas. Do total de vagas, 1.641 são para preenchimento imediato e 3.661 são para cadastro de reserva. A execução da Seleção será da responsabilidade técnica e operacional do Instituto Cidades.
Há oportunidades para profissionais de níveis médio e superior, com salários variados de R$ 622,00 a R$ 7.955,04 em carga horária de 24 a 40h semanais.
Cargos
As oportunidades são para os cargos de Gerente de Risco, Gerente de Laboratório, Gerente de Farmácia, Gerente de Nutrição, Gerente Núcleo Atendimento ao Cliente, Gerente Administrativo, Assessor Técnico da Qualidade, Médico, Assistente Social, Cirurgião Dentista Buco-Maxilo-Facial, Enfermeiro, Enfermeiro Segurança do Trabalho, Farmacêutico, Farmacêutico Bioquímico, Fisioterapeuta, Fonoaudiólogo, Nutricionista, Psicologia Hospitalar, Terapeuta Ocupacional, Analista de Suporte, Assistente Administrativo, Engenheiro Clínico, Engenheiro Eletricista, Engenheiro Segurança do Trabalho, Secretária, Auxiliar de Farmácia, Auxiliar de Laboratório, Técnico de Enfermagem, Técnico em Radiologia, Técnico em Laboratório, Técnico em Gesso, Téc. em Enfermagem para Transporte ( Maqueiro), Ascensorista, Auxiliar Administrativo, Auxiliar de Escritório, Auxiliar de Manutenção, Bombeiro Hidráulico, Conferencista e Expedidor de Roupa, Copeiro Hospitalar, Eletricista, Recepcionista, Controlista de Acesso / Portaria, Técnico de Segurança do Trabalho, Técnico em Folha de Pagamento, Técnico em Informática, Técnico em Equipamentos Biomédicos, Tecnólogo em Construção Civil, Telefonista e Motorista de Ambulância.
Inscrições e Taxas
As inscrições serão efetuadas exclusivamente pela internet, no site www.institutocidades.org.br, até às 23 horas e 59 minutos do dia 05 de Agosto de 2012. A taxa de inscrição terá o valor de R$ 120,00 para os cargos de nível superior, R$ 60,00 para os de nível médio.
Na impossibilidade de acesso particular à internet, o candidato poderá efetuar sua inscrição nos terminais disponibilizados pelo Instituto Cidades nos Postos Facilitadores, em Fortaleza North Shopping, Av. Bezerra de Menezes, 2450. Fortaleza/CE, horário de funcionamento do shopping e em Sobral, no Posto facilitador, vide endereço no site www.institutocidades.org.br, horário comercial.
Provas e Validade
As provas Objetiva e Discursiva serão realizadas, no mesmo dia e horário, simultaneamente, nas cidades de Fortaleza e Sobral, no Estado do Ceará, podendo ser utilizadas cidades circunvizinhas, conforme a necessidade e conveniência da administração, com data prevista para o dia 02 de setembro de 2012, em locais e horários que serão divulgados oportunamente no site: www.institutocidades.org.br.

A validade do certame será de 02 anos, prorrogável por igual período, a contar da data de homologação do resultado da Seleção, segundo deliberação do ISGH.

Edital / Publicações