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terça-feira, 6 de setembro de 2011

Beber refrigerantes pode não ser nada bom para os ossos das mulheres

É o que mostra uma pesquisa feita por cientistas da Universidade de Tufts,em Boston nos Estados Unidos.

O estudo foi feito com cerca de 1400 mulheres e 1120 homens e o objetivo era pesquisar e medir a densidade mineral óssea dos organismos masculino e feminino.

O resultado revelou que as mulheres que beberam refrigerantes do tipo cola durante o período dos testes,apresentaram uma elevada redução dos níveis de densidade óssea.

A perda de densidade nos ossos pode provocar sérios problemas ao longo do tempo,o principal deles é a osteoporose. Já os homens que beberam este tipo de refrigerante, não apresentaram o mesmo problema. De qualquer forma,os cientistas informam que ainda precisam ser feitos testes mais aprofundados.

Fonte Bem Estar

Brasileiros criam modelo in vitro para esquizofrenia

Cientistas brasileiros criaram um modelo in vitro para o estudo de esquizofrenia utilizando células-tronco de pluripotência induzida (iPS, na sigla em inglês). Com a técnica, conseguiram demonstrar que o excesso na produção de radicais livres é um dos responsáveis pelo surgimento do distúrbio.

De acordo com o líder da pesquisa, Stevens Rehen, do Laboratório Nacional de Células-Tronco Embrionárias da UFRJ (Lance-UFRJ), é a primeira vez que um trabalho totalmente realizado no País modela uma doença humana.

Método. O grupo - que também reúne pesquisadores de outras universidades, como USP e UFRGS - retirou células da pele na nuca de dois voluntários: um deles com diagnóstico de esquizofrenia e outro saudável.

Reprogramaram as células para que elas recuperassem sua pluripotência e, depois, conduziram sua diferenciação para a condição de neurônios.

Ao comparar as duas colônias, perceberam que as células diferenciadas do paciente com esquizofrenia consumiam duas vezes mais oxigênio, transformando-o em radicais livres, tóxicos à célula quando em excesso.

O estudo foi ainda mais longe: os cientistas conseguiram ?curar? os neurônios in vitro administrando ácido valproico. Desta forma, tornaram-se o primeiro grupo no mundo a reverter no laboratório marcas bioquímicas de neurônios humanos com esquizofrenia.

O trabalho já foi aceito para publicação na revista Cell Transplantation e será tema de uma palestra hoje no Simpósio Indo-Brasileiro de Ciências Biomédicas, no Rio.

Fonte Diário do Grande ABC

Gyrotonic: Técnica que combina movimentos da dança com ioga começa a se expandir

Ele ainda não é popular, mas seus idealizadores apostam que isso é apenas uma questão de tempo. O gyrotonic, uma técnica que mistura a dança e a ioga, começa a ganhar destaque em estúdios de todo o Brasil.

O treinamento existe desde a década de 1980, mas a rigidez para a formação de novos instrutores moderou sua disseminação. Para se ter uma ideia, há somente 90 lugares autorizados para a prática no país — três deles em Brasília. Quem já testou garante que, além dos benefícios físicos, o método traz uma nova consciência corporal.

O gyrotonic foi criado por um bailarino húngaro no fim dos anos 1970. Juliu Horvath dançava para uma companhia de balé norte-americana quando se machucou e precisou se afastar dos palcos. Horvath, então, criou um jeito de permanecer em movimento e, ao mesmo tempo, tratar da sua lesão. Nasceram os gyrokinesis, movimentos ritmados no chão ou em cima de um banquinho, coordenados com a respiração, para fortalecer músculos e articulações. “Ele queria, porém, que esse novo método chegasse a outras pessoas. Para isso, criou a máquina e o gyrotonic propriamente dito”, explica Victoria Lim, master trainer que esteve em Brasília para preparar novos professores.

A máquina é composta por estruturas de madeira, roldanas, cabos e apoios. Nela, a pessoa faz movimentos complexos, que envolvem uma série de músculos. “Os exercícios são tão naturais que mesmo alguém sem paixão por atividades físicas vai se sentir muito à vontade, como se tivesse voltado à infância”, diz Victoria. “Tudo parte da coluna, que se comunica com todos os outros sistemas, provocando um estímulo de dentro do organismo para as extremidades”, completa a master trainer brasileira Rita Renha, a primeira a trazer a técnica ao país.

Rita se aproximou do gyrotonic quase pelo mesmo motivo que Juliu Horvath teve para criá-lo. Em 1991, ela dançava balé nos Estados Unidos, quando sofreu uma lesão. Conheceu a prática e conversou com Horvath para implementá-la no Brasil. “Venho de uma área onde os movimentos são fluidos, então sempre tive um conceito negativo em relação ao trabalho com máquinas”, lembra. “Fui cheia de reticências, mas, quando experimentei, tive uma verdadeira catarse”, conta. A ex-bailarina, hoje fisioterapeuta, passou quase seis anos estudando com o idealizador do gyrotonic antes de abrir um instituto no Rio de Janeiro.

Esse é, inclusive, um cuidado que Horvath tem na hora de difundir a técnica. “O processo de formação de instrutores é bastante rigoroso e as máquinas são todas certificadas”, esclarece Gláucia Adriana, que dá aulas de gyrotonic há 10 anos em Brasília. A instrutora acredita, contudo, que o treinamento deve se tornar mais popular nos próximos anos. Juliu Horvath abriu, em 2008, uma fábrica para a produção do aparelho no qual o treinamento ocorre e, com isso, a aquisição não sairá tão cara. “Nós pagamos cerca de R$ 30 mil pela máquina há quase 10 anos. Hoje, creio que conseguiríamos por algo em torno de R$ 12 mil”, calcula Gláucia. Há cinco tipos de estruturas para a prática, dois deles em produção no Brasil, com exportação para outros países da América Latina.

Parece, mas não éO uso de uma máquina para conduzir o movimento pode, à primeira vista, remeter a uma outra técnica muito conhecida nas academias, o pilates. Os praticantes do gyrotonic garantem, contudo, que uma não tem nada a ver com a outra. “No pilates, os exercícios são lineares. Aqui, tudo é mais tridimensional, focado na funcionalidade do corpo”, diz a Victoria Lim. De acordo com a especialista, todas as sequências são planejadas para que o aparelho não exerça qualquer pressão sobre o organismo. Assim, antes de realizar qualquer movimento, o gyrotonic permite a ampliação dos espaços entre as articulações, evitando a sobrecarga.

Para se ter uma ideia melhor do que isso significa, imagine o ombro humano. Em métodos tradicionais, a pessoa faz repetidas séries de sobe e desce (e de um lado para o outro) para fortalecer a região. Com o gyrotonic, a proposta é girar o ombro. “Ao respeitar a fisiologia da junta, é possível exercitá-la em sua total capacidade”, ressalta a master trainer Rita Renha. “Não é que as técnicas mais tradicionais estejam erradas, mas não faz muito sentido fazer algo que está aquém da sua capacidade física”, completa.

A psicóloga Andréa Bettiol, 42 anos, é adepta do gyrotonic desde o início deste ano. “Uma amiga que mora nos Estados Unidos me apresentou e eu adorei. Já estava cansada da proposta das academias”, conta. “O método trabalha a flexibilidade, a força e o ritmo. É como se houvesse uma melhor organização do corpo”, diz. A opinião de Andréa reflete justamente um dos principais objetivos da técnica: a visão do organismo como um todo. “Você pode voltar a carregar uma sacola, dar uma marcha a ré, se abaixar, sem sentir dor. Tudo porque o exercício promove esses movimentos naturais”, ressalta Rita.

Para a master trainer brasileira, o gyrotonic representa, inclusive, uma mudança na forma de encarar o corpo. Durante o século 20, as atividades físicas privilegiaram movimentos repetitivos e isolados, mas agora a tendência é investir no treinamento funcional. “É um trabalho que quebra muitos paradigmas, sai daquela visão fragmentada do organismo e, talvez por isso, ele ainda não seja tão popular”, sugere a fisioterapeuta. “O padrão linear foi necessário durante muitos anos, mas agora a aposta é na integração. Afinal, ninguém é um robô.”

Meta comum
Um dos pilares do gyrotonic é a manutenção da energia vital. Esse objetivo está presente também em vários tipos de ioga. Para fortalecer o chamado prana, o praticante se dedica a técnicas de respiração, meditação e exercícios físicos. No gyrotonic, não há meditação, tampouco posições estáticas. “Nós estamos continuamente nos mexendo e fazendo a energia circular”, explica a master trainer Victoria Lim.

Bebida à base de restos de suco de uva combate envelhecimento

Sabe aquela fórmula mágica que será capaz de deixá-lo mais saudável e, ainda, evitar aquelas rugas que chegam antes do tempo? Não é conto de fadas, de filme nem do vigário.

A fonte da juventude existe e foi comprovada pela nutricionista Marcela Piedade Monteiro, em sua tese de doutorado na Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP), defendida este ano. Marcela estuda, desde 2007, os efeitos de uma bebida à base de farinha de bagaço de suco de uva (FBSU) sobre o estresse oxidativo — desequilíbrio entre a produção e a neutralização de radicais livres — e marcadores de risco para doenças cardiovasculares em mulheres saudáveis. Eis o achado: o líquido tem potencial para contribuir para a prevenção e redução de algumas doenças, como os cânceres e o envelhecimento precoce.

 Sob a orientação da professora Elizabeth Torres, a pesquisa começou há quatro anos, depois da conclusão do estudo de doutorado de Emília Ishimoto, que é pesquisadora do Departamento de Nutrição da mesma faculdade. Emília suplementou hamsters que tinham altos índices de colesterol com a farinha e observou que houve redução de gordura no plasma dos animais, inibição e oxidação do LDL-colesterol (o mau colesterol) e aumento da atividade das enzimas antioxidantes. Os resultados animaram Marcela e foram o pontapé inicial para a obtenção da bebida. Ela usou como matéria-prima a farinha patenteada por Emília Ishimoto e a professora Elizabeth em 2008.

 Essa espécie de “pó mágico” é formada por cascas e sementes, obtida das uvas prensadas depois da separação do líquido (suco concentrado) a ser engarrafado. A bebida desenvolvida por Marcela é composta por 4,75% de farinha, misturada a outros ingredientes, como goma xantana (fibra), sucralose (para dar sabor), ácido cítrico (vitamina C e conservantes) e água potável. A produção ocorre a partir do acréscimo de água à farinha e da homogeneização feita por técnica industrial. De acordo com a pesquisadora, o produto tem aparência semelhante à do suco de açaí. “A farinha de bagaço de suco de uva tem expressiva quantidade de fibras e de compostos antioxidantes. Nossa hipótese era de que o produto diminuiria o estresse oxidativo”, comenta Marcela.

 A má notícia é que a bebida em si não será disponibilizada no mercado, mas a farinha, em breve, poderá ser comercializada. “Ela é patenteada e a indústria que adquirir essa patente poderá usá-la como quiser. Acredito que investirão num produto mais refinado, com mais valor agregado. Mas se quiserem fazer uma bebida igual à que usei no meu doutorado, é possível”, diz a pesquisadora.

Teste
Para testar o potencial da novidade, uma das fases do estudo envolveu a análise de quatro etapas em 15 mulheres saudáveis. Inicialmente, foi feita a coleta de sangue como amostra controle para verificar as modificações ao longo das demais fases. Em seguida, as mulheres foram divididas em dois grupos. O primeiro ingeriu, por 15 dias, a bebida de farinha. Posteriormente, não beberam nada que contivesse uva por 15 dias. Nos últimos 15 dias, ingeriram um suco comercial em pó de uva de baixa caloria, equivalente à bebida em estudo. O segundo grupo intercalou o suco em pó, nada e a bebida.

A cada etapa, o sangue era novamente coletado. Foi recomendado a todas as mulheres que não modificassem a dieta. Elas apenas não beberam, nem comeram mais nada que pudesse conter uva e, assim, interferir na análise. O resultado mostrou que nenhuma modificação significativa pode ser percebida depois da ingestão do suco em pó em relação à amostra-controle de sangue. Quanto à bebida proveniente da farinha de bagaço, a melhora foi significativa no que se relaciona à capacidade antioxidante.

“Os principais resultados foram o aumento da capacidade antioxidante do plasma e a redução de dano ao DNA de linfócitos depois do consumo diário, por 14 dias, de 300ml da bebida composta pela farinha”, conclui Marcela Monteiro, lembrando que o bagaço da uva é uma matéria-prima rica em compostos bioativos. Em outras palavras, o plasma passou a ter mais poder em neutralizar espécies reativas, os famosos radicais livres envolvidos no surgimento de diversas doenças. Esses radicais também podem atacar o DNA, o que pode ser prejudicial à saúde.

Comprovadas
Os benefícios da uva são conhecidos há tempo. Antes das pesquisas apresentadas na USP, muitas outras já comprovaram que a fruta tem mesmo propriedades benéficas para a saúde. A nutricionista e mestre em ciências da saúde pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Joyce Andrade Batista lembra que tomar diariamente uma taça de vinho ou um copo de suco da uva concentrado é uma forma de garantir a qualidade de vida, uma vez que ajuda na prevenção de doenças cardiovasculares. Ele tem o chamado colesterol bom. “Mas, em Minas Gerais, não temos tanto o hábito de tomar suco de uva como é feito no Sul do Brasil. Aqui, bebemos aquelas bebidas armazenadas em caixinhas ou garrafas, que não têm o mesmo efeito. Não adianta também comprar a bebida e encher de açúcar”, diz a especialista. É bom lembrar que, no caso do vinho tinto, o consumo deve ser moderado, por se tratar de uma bebida alcoólica. “Uma taça por dia é o recomendável”, orienta Joyce Batista.

Cachos saudáveis
Saiba por que a uva é tão importante para a saúde:

As sementes e a casca
As sementes e a casca de uva contêm flavonoides, ácidos fenólicos e resveratrol, substâncias que colaboram para prevenir e melhorar o metabolismo e problemas de saúde, como as doenças cardiovasculares. Elas têm atividades antioxidantes, que contribuem para o efeito de proteção do coração, incluindo a habilidade de inibir as atividades de formação de trombose. Além disso, o consumo diminui as chances de obstrução dos vasos sanguíneos e reduz potencialmente os lipídios plasmáticos (entupimento das artérias).

Suco de uva integral (concentrado)
Os sucos também contêm os flavonoides, ácidos fenólicos e resveratrol. Não é recomendado exagerar na dose, pois a bebida, apesar dos benefícios, apresenta alto valor calórico. Deve ser consumido com moderação, sendo recomendado de um a dois copos de 200ml por dia.

Vinho branco x vinho tinto
A diferença na quantidade de compostos fenólicos (as três substâncias — flavonoides, ácidos fenólicos e resveratrol) dos vinhos tintos e brancos não se deve apenas à presença das antocianinas (moléculas responsáveis pela pigmentação da uva, portanto, ausentes em uvas brancas), mas também aos processos de fabricação do vinho. Em alguns tipos de vinho tinto, as uvas são esmagadas com o engaço (aqueles raminhos que sustetam o cacho da fruta), a casca e as sementes, gerando maior quantidade de compostos fenólicos. O engaço contém de 1% a 4%, a casca, cerca de 1% a 2% e as sementes, 5% a 8% de compostos fenólicos.

Fonte Correio Braziliense

Tinta usada em tatuagem pode entrar na lista de câncerígenos

Telefones celulares, bebidas alcoolicas, formol, todos foram colocados como possíveis causadores de câncer. Ao que tudo indica, mais um item poderá entrar na lista dos elementos câncerígenos. Tintas usadas para fazer tatuagens podem ter substâncias químicas tóxicas causadoras de tumores.

A Food and Drug Administration (FDA), orgão americano responsável por fazer o controle de alimentos, medicamentos e cosméticos iniciou uma pesquisa para descobrir se há substâncias câncerígenas na tinta. Estudos publicados recentemente descobriram que as tintas podem conter uma série de substâncias duvidosas, incluindo alguns ftalatos, metais e hidrocarbonetos que são cancerígenos e desreguladores endócrinos.

Um produto químico usado para fazer a tinta de tatuagem preta chamada benzopireno é conhecido por ser um cancerígeno potente para a pele de animais. Tintas coloridas, muitas vezes contêm cádmio, chumbo, cromo, níquel, titânio e outros metais pesados que podem provocar alergias ou doenças, dizem cientistas.

Agora, a FDA lançou uma investigação sobre a segurança a longo prazo das tintas, incluindo o que acontece quando elas se quebram no corpo ou desaparecer de exposição à luz.

Fonte sjtresidencia

Mulheres que abortam têm mais chances de ter problema mental

Mulheres que fazem abortos têm quase o dobro de risco de desenvolver problemas mentais em comparação com as demais pessoas, segundo estudo. A pesquisa descobriu que o aborto afeta a saúde mental e pode causar ansiedade, depressão, alcoolismo, abuso de drogas e suicídio. As informações são do Daily Mail.

O estudo foi baseado em uma análise de 22 projetos separados que avaliaram as experiências de 877 mil mulheres, das quais 163,831 tinham abortado. Os resultados apontaram que mulheres que se submeteram ao aborto tiveram um risco 81% maior de problemas de saúde mental e quase 10% das doenças mentais mostraram ligação direta com o ato.

A pesquisa concluiu que o aborto estava relacionado a 34% de aumento de chances de transtornos de ansiedade, 37% de depressão, 110% de aumento de risco do abuso do álcool, 220% do uso de maconha e 155% mais chances de suicídio.

Fonte Terra

Testosterona trata falta de desejo sexual na menopausa

Jane Fonda, 73, ex-musa da aeróbica, é candidata a um novo título: o de conselheira sexual de quem já perdeu o vigor da juventude, mas quer manter o desejo firme e forte.

A atriz afirma que, hoje, sua vida sexual está melhor do que nunca. Em entrevista ao jornal “The Sunday Telegraph”, revelou o segredo para isso: testosterona. Além de proclamar os benefícios do hormônio masculino, com o qual se trata há três anos, ela o recomenda a todas: “Usem testosterona. Em gel, pílula ou adesivos”.

Apesar de não ser médica para receitar hormônios, Fonda não está falando bobagem, segundo especialistas. “Temos várias pesquisas mostrando que a testosterona é eficaz para melhorar a libido na menopausa”, afirma Edmund Baracat, professor de ginecologia da Faculdade de Medicina da USP.

No Brasil, não há fórmulas prontas do hormônio para uso feminino, mas muitos médicos mandam manipular a testosterona em farmácia, na forma de gel (que é aplicado no antebraço ou na barriga) ou em pílulas. Adesivos só são vendidos na Europa.

Embora seja um hormônio sexual masculino, a testosterona também é produzida, em menor quantidade, pela mulher. Sua produção, como a de outros hormônios, diminui com o envelhecimento.

“Na menopausa, a queda da testosterona é menor do que a de estrógeno. Não dá para saber se a mulher precisa repor, o exame só detecta se a testosterona está mais alta do que o normal”, diz Ruth Clapauch, diretora de endocrinologia feminina da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia.

Para essa médica, embora o efeito na libido seja comprovado, o uso em mulheres é questionável. “Pode causar acne, aumentar os pelos e engrossar a voz, e não sabemos os riscos a longo prazo.”

Já o patologista Paulo Perin, do Centro Especializado em Reprodução Humana, de São Paulo, afirma que as doses usadas em mulheres (entre 150 e 300 microgramas) são muito baixas para apresentar riscos. As contraindicações estão ligadas a problemas cardiovasculares, hepáticos ou renais.

Fonte Folha de São Paulo

Burocracia deixa SP sem tratar leucemia

A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo informou ontem que não recebeu qualquer orientação formal do Ministério da Saúde sobre um possível remanejamento de recursos entre os hospitais da região para sanar a restrição de remédios imposta pelo governo aos portadores de leucemia mieloide crônica (LMC). Anteontem, o JT noticiou que uma portaria recente limitou em até 15%, por unidade de saúde, a porcentagem de pacientes com permissão para receber o tratamento de segunda linha – única opção para quem deixa de responder às drogas de primeira linha.

Também ontem, a reportagem encontrou problemas ligados à portaria da LMC, nº 90/2011, em mais duas instituições paulistas: o Hospital A.C. Camargo e o Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto – USP. Anteriormente, a Santa Casa de São Paulo, o Hospital do Câncer de Barretos e o Hemocentro da Unicamp já haviam informado que o índice de pacientes que necessitam das drogas de segunda linha ultrapassa os 15% fixados pelo Ministério.

A hematologista Belinda Pinto Simões, da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, da USP, chegou a entregar uma carta ao ministro da saúde, Alexandre Padilha, na qual sugere o fim do teto. Segundo ela, “com cinco anos de uso do imatinibe (tratamento de primeira linha), em torno de 35% dos pacientes necessitarão da troca para um inibidor de segunda geração.”

O oncologista clínico Garles Matias Vieira, do Hospital A.C. Camargo, tem a mesma opinião. “O que vemos é que cerca de 35% dos pacientes vão perder a resposta ao imatinibe ou desenvolver intolerância ao remédio e precisarão mudar o tratamento”, diz. Segundo ele, esse é o número observado na literatura e também na prática clínica. O médico afirma que a portaria é “arbitrária” e que não ficou claro como o Ministério chegou aos 15%.

Vieira cuida do relações públicas Caio Del Roveri Ferreira, de 25 anos, diagnosticado com LMC há quase um ano. Após tomar o imatinibe por alguns meses, ele desenvolveu uma mutação genética e seu corpo passou a não responder ao remédio. Mesmo encaminhando à Secretaria de Estado da Saúde a documentação que comprova a necessidade do tratamento de segunda linha, o pedido foi negado.

“Foi um absurdo. O caso dele estava todo documentado. Ou nem olharam o pedido ou a pessoa que o avaliou não entende nada do assunto. Só queremos tratar o paciente da melhor forma”, diz o médico.
No caso do Hemocentro da Unicamp, em que 14 pacientes, nominalmente apontados em uma lista, tiveram seus pedidos para drogas de segunda linha negados, o assunto será discutido hoje, em reunião dos médicos com o reitor da universidade, Fernando Ferreira Costa.

Presidente da Associação Brasileira de Hematologia e Hemoterapia (ABHH), Cármino Antônio de Souza afirma que algumas instituições têm usado verbas de outros setores para pagar tratamentos considerados “excedentes”. Segundo ele, a ABHH está tentando “todas as ações de caráter administrativo e político” para resolver o caso. O Ministério da Saúde, diz, ainda “não retornou aos pedidos de reunião.”

Dados nacionais, argumenta o Ministério, mostram que a parcela de doentes que precisam de drogas avançadas não chega a 10%. Segundo a coordenadora-geral de Média e Alta Complexidade do Ministério da Saúde, Maria Inez Gadelha, hospitais com excesso de demanda devem entrar em contato com a Secretaria Estadual de Saúde para que o órgão possa remanejar verbas a partir de unidades que não atinjam o teto. A Secretaria, por sua vez, afirma desconhecer a recomendação, mas afirma estar “aberta ao diálogo.”

Fonte Jornal da Tarde

Atividade reduz o risco de morte em 14%

Estudo mostra que praticar alguns minutos de exercícios todos os dias aumenta a expectativa de vida em até três anos

Pode parecer pouco, mas 15 minutos diários de exercícios são capazes de reduzir o risco de morte em 4% e de falecimento por algum tipo de câncer em 1%.

O resultado independe da idade, do sexo ou de problemas cardiovasculares, segundo estudo realizado por médicos do Instituto Nacional de Pesquisa da Saúde de Taiwan e da Universidade Nacional do Esporte de Taiwan.

Por oito anos, os pesquisadores acompanharam a vida de mais de 400 mil pessoas, para descobrir se praticar  exercícios por menos de 150 minutos semanais, recomendados, ainda poderiam trazer benefícios à saúde.

A conclusão foi que se os indivíduos sedentários praticassem diariamente um pouco de atividade física seria possível diminuir uma a cada seis mortes.

Os médicos dividiram os participantes em cinco categorias, de acordo com o nível de exercícios praticados por eles: inativos ou de atividade baixa, média, alta ou muito alta.

O resultado foi surpreendente: os pertencentes ao grupo de baixa atividade, que se exercitavam uma média de 92 minutos por semana (15 minutos diários) apresentaram um risco de mortalidade por qualquer causa 14% menor que os inativos, além de risco de mortalidade por câncer 10% menor e uma expectativa de vida de três anos a mais.

De acordo com os autores da pesquisa, saber que apenas 15 minutos diários de exercício podem reduzir significativamente o risco de falecimento de um indivíduo pode motivar mais pessoas a praticar uma pequena quantidade de atividade física diária.

Além de fazer bem para a saúde, praticar exercícios aumenta a sensação de bem-estar.

Fonte Band

Tratamento ortodôntico agora pode começar na infância

A vantagem dos aparelhos de silicone é que eles não exigem moldagens prévias da boca das crianças

Durante muitos anos, especialistas acreditaram que a pré-adolescência era o momento ideal para dar início a tratamentos normalizadores das anomalias dentofaciais – problemas que envolvem questões ósseas, musculares e de posição dos dentes. No entanto, “graças à evolução tecnológica e estudos de pesquisadores renomados, atualmente existe um novo paradigma que ampliou o conceito de tratamento das alterações que ocorrem na face. Hoje os tratamentos podem ter início ainda na infância, a partir dos quatro anos de idade”, explica Gerson Köhler, ortodontista e ortopedista-facial da Köhler Ortofacial.

A chamada Ortopedia Facial considera o rosto infantil como um todo, analisando as possíveis alterações no seu crescimento e desenvolvimento de forma integrada e não apenas em determinadas partes. “Até os quatro anos de idade o rosto cresce 60% de seu tamanho final e lá pelos 10 anos de idade este crescimento chega a 80% do total. Estas constatações, feitas pelo médico americano Meredith, permitiram que a Ortodontia e a Ortopedia Facial mudassem sua forma de atuação e passasse a redirecionar o crescimento facial da criança de modo que seu desenvolvimento seja correto”, destaca.

Para tornar possíveis os tratamentos na infância foi necessária a criação de novos tipos de aparelho, pré-fabricados em silicone médico, um material flexível, e com modelo compatível com o tamanho da boca e as anomalias diagnosticadas no paciente.

Exercícios faciais

Os aparelhos ortopédicos de silicone promovem exercícios suaves para a musculatura mastigatória da criança, com reflexos benéficos nos ossos faciais, principalmente na mandíbula e na maxila, nos quais estão localizadas as arcadas dentárias superior e inferior. “Estes dispositivos também reeducam a língua, considerada um poderoso músculo do organismo, para que ela se posicione corretamente na boca e exerça a deglutição – o ato de engolir a saliva ou os alimentos - de forma adequada”, acrescenta.

Juarez Köhler esclarece que o sistema mastigatório é a parte inicial do aparelho digestivo e possui suas funções inter-relacionadas com o sistema respiratório. “O aparelho também estimula a respiração correta, pelo nariz, e isto é muito importante para um rosto harmonioso e para a saúde em geral. Inclusive diversos estudos associam a respiração bucal com o desenvolvimento incorreto da face”, afirma.

A vantagem dos aparelhos de silicone é que eles não exigem moldagens prévias da boca das crianças, podem ser utilizados a partir dos quatros anos de idade e seu uso acontece de forma progressiva. “Primeiro a criança utiliza o aparelho apenas algumas horas durante o dia e à medida que vai se acostumando o período de uso aumenta, se tornando comum até mesmo durante a noite para dormir. Ela começa a associar o aparelho à diversão, já que ele pode inclusive ser mascado, incentivando o seu uso”, finaliza.

Fonte Band

Boa escovação de aparelho dentário pode evitar a gengivite

Uso do aparelho ortodôntico favorece o acúmulo de detritos alimentares e facilita a formação de placa bacteriana  / Foto: Stockxchnge
Má escovação dos dentes com aparelho pode causar gengivite

 O uso de aparelho ortodôntico para a correção de problemas como mordida cruzada ou dentes desnivelados e/ou desalinhados deixou, há muito tempo, de ser uma condição ligada à má aparência estética. Pelo contrário, até mesmo devido aos vários modelos e a possibilidade de trocar a cor dos elásticos durante a manutenção, que em média acontece a cada 21 dias, o aparelho passou a ser um acessório charmoso e inerente ao visual. 

No entanto, alguns incômodos podem angustiar o usuário como, por exemplo, a dificuldade de realizar a higienização adequada que, quando não realizada corretamente, pode resultar no surgimento de gengivite e cáries.

O Especialista Mestre e Doutor pela USP Hugo Lewgoy, explica que o uso do aparelho ortodôntico favorece o acúmulo de detritos alimentares e, consequentemente, facilita a formação da chamada placa bacteriana sobre os dentes. “Isto provoca a inflamação das gengivas, que ficam sensíveis e sangram com muita facilidade. Aliás, estes sinais e sintomas são um alerta e, caracterizam um quadro típico de gengivite”, explica o professor.

Por este motivo, é essencial o uso de uma escova especificamente para a Ortodontia  “Ela realiza uma escovação efetiva e atraumática, além de favorecer a limpeza dos braquetes e do arco dos aparelhos ortodônticos, evitando o desgaste prematuro da escova”, explica Lewgoy.

Fonte Band

Escovar os dentes à noite é mais importante

A escovação noturna diminui a perda mineral em 58% e ajuda a remineralizar perdas que acontecem ao longo do dia

Pesquisadores do Laboratório de Bioquímica da Fop (Faculdade de Odontologia de Piracicaba) da Unicamp constataram que a escovação noturna é a mais importante e deve ser feita de forma mais minuciosa.

O estudo de mestrado é de autoria de Sandro Carvalho Kusano e conta com a colaboração dos professores Jaime Cury e Altair Del Bel Cury e orientação da professora Lívia Maria Andaló Tenuta.

De acordo a orientadora, durante a noite existe uma diminuição no fluxo de saliva, o que permite que o flúor do creme dental fique na boca por mais tempo e, consequentemente, garanta maior proteção.

“Durante o dia, a alimentação acaba fazendo com que o flúor não permaneça durante muito tempo na boca”, explica. A pesquisa mostrou que escovar os dentes no período diurno reduz em 42% a perda mineral do esmalte do dente.

Já a escovação noturna diminui a perda mineral em 58% e ajuda a remineralizar perdas que acontecem ao longo do dia.

Se a escovação noturna é a mais importante, também é fundamental manter a higiene bucal durante o dia. “Uma maior frequência de escovação com dentifrício fluoretado resulta em maior efeito preventivo”, explica Lívia. 

Fonte Band

Aumente o desejo sexual; confira as dicas

O chocolate é um dos preferidos para aumentar o prazer / Shutterstock/Divulgação
Para uma vida sexual ativa, é preciso conciliar a prática de atividades físicas a uma alimentação balanceada

Seu apetite sexual não é o mesmo e você já tentou melhorar a relação, mas nada adiantou? Então fique atento a sua alimentação, pois ela influencia o seu desejo. Para uma vida sexual ativa, é preciso conciliar a prática de atividades físicas a uma alimentação balanceada, que evite açúcar e gorduras saturadas.

Com o objetivo de se reeducar e ter mais pique no seu relacionamento é recomendado comer frutas, legumes e massas preparadas com farinhas integrais (carboidratos), além de carnes magras, peixes, frango sem pele e clara do ovo bem cozida (proteínas).

De acordo com a nutróloga Luciana Carneiro, e também especialista em medicina estética, membro da ABRAN (Associação Brasileira de Nutrologia) e da ABESO (Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica), é importante fazer no mínimo cinco refeições, pois o jejum prolongado leva à hipotensão (pressão baixa), hipoglicemia (baixa de açúcar no sangue), fadiga e desânimo.

Confira os principais alimentos que, segundo a nutróloga, ajudam no apetite sexual

•Chocolate: é rico em triptofano, aminoácido indispensável para a formação de serotonina,  neurotransmissor responsável pelo prazer e bom humor. Contém ainda feniletilamina, que melhora a disposição e o bem-estar;

•Laticínios (leite, queijo e iorgurte): têm cálcio, indispensável para a contração muscular efetiva, a qual ocorre no processo do orgasmo;

•Salmão e atum: são ricos em ácidos graxos essenciais (ômega3) para a formação dos hormônios;

•Ostras: são ricas em fósforo e iodo, que aumentam a disposição para o sexo;

•Cenoura, abóbora e tomate: têm betacaroteno, precursor da vitamina A, essencial para produção de hormônios sexuais;

•Banana: possui magnésio, mineral necessário para produção de energia para o desempenho sexual. É ainda rica em triptofano, aminoácido que aumenta o humor;

•Amora e framboesa: têm vitamina C, que diminui o stress, além de vitamina E, importante para a produção de hormônios e impulso sexual;

•Amendoim, amêndoas e nozes: contêm zinco e ácidos graxos para formação hormonal, ácido fólico e vitaminas B3 para a fertilidade, e cálcio e magnésio para as contrações musculares orgásticas;

•Chá verde: aumenta a energia e o vigor físico.

O que evitar:

Deixe de lado as frituras, doces e carnes devido ao alto teor de gordura, pois exercem ação contrária no desejo, dificultam a digestão e impedem a circulação adequada de sangue, segundo Dra. Luciana.

Bebidas alcoólicas em excesso também são prejudiciais e podem levar à impotência. Outra dica importante é evitar os produtos industrializados.


Depoimentos de mulheres apaixonadas por um dos alimentos listados acima, o chocolate:

O Portal da Band entrevistou meninas que estão no auge do apetite sexual, entre 20 a 28 anos, e com isso, descobriu que a preferência das mulheres, entre os outros alimentos, é o chocolate.

Abaixo as "chocólatras" revelam como sentem-se após comer um dos doces preferidos das brasileiras.

Na visão e experiência da bióloga Viviane Correia de Souza do Ó, de 24 anos, o chocolate influencia totalmente no seu desejo sexual. ”No meu período fértil, quando já estou à flor da pele, comer esse doce e ter uma bela noite de amor é uma coisa maravilhosa. Minha energia muda, fica completamente outra e muito mais gostosa”, completa.

Para a analista de vendas Milene de Campos Paixão, de 28 anos, o alimento que mais influencia o seu apetite sexual também é o chocolate, pois, segundo ela, o sabor doce misturado ao corpo torna-se uma ótima opção na hora do sexo. “Me apaixonei por chocolate quando descobri que ele pode estar no meio das minhas fantasias”, declara.

Chocólatra desde pequena, a analista de licitações Bruna Osório, de 24 anos, diz que aos finais de semana, principalmente à noite, o doce entra em “ação” e além de apimentar a relação, a deixa com bom humor.


Descendente de japoneses, a estagiária de administração Karen Kida, de 20 anos, revelou que o chocolate é o seu alimento predileto, e principalmente, as brincadeiras que podem ser feitas com ele durante a relação sexual. “Desde a primeira vez que usei esse doce para dar uma diferenciada no meu apetite, me sinto muito mais disposta”, afirma.

Já para a estudante Juliana Souza Araújo, de 21 anos, entre os alimentos mencionados, o chocolate é o primeiro da sua lista. “Adoro em todas as ocasiões. Sempre quando termino de fazer amor sinto vontade de comer um chocolatinho, é muito bom e aumenta a sensação de estar relaxada”, revela.

Mas, de contra partida, Juliana diz que o doce não aumenta “em si” o seu desejo. “Para mim, o chocolate não funciona como uma espécie de viagra feminino. Comer chocolate está ligado à sensação de felicidade. Após o sexo aumenta essa sensação, mas não me estimula.” E, a estudante ainda completa: “ algumas pessoas têm fantasias, como passar chocolate no corpo e ‘tal’, mas ainda assim, penso que não é o doce que aumenta o apetite sexual e sim a fantasia, a sensação de estar fazendo algo diferente, quebrando paradigmas e saindo da rotina."

Fonte Band

Pai do viagra diz que nunca usou o remédio

Descoberta do cientista inglês Simon Campbell melhorou a qualidade de vida e a relação de casais do mundo todo

Líder de uma equipe campeã. Assim ficou conhecido o cientista inglês e membro da Royal Society of Chemistry, Simon Campbell, que, em 27 de março de 1998, data de seu aniversário, lançou nas farmácias do mundo todo o remédio que salvou casamentos e melhorou a qualidade de vida de muitos homens: o Viagra.

Apaixonado pelo Brasil, ele esteve no país, para palestra na USP (Universidade de São Paulo) e na Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), quando falou ao Metro sobre a carreira e os projetos que orienta hoje em dia.

O Viagra é um dos remédios mais importantes do mundo. O que mudou na sua vida depois da descoberta?
Minha vida não mudou muito, na verdade. Exceto pelo reconhecimento da descoberta.

Como o senhor se sentiu ao perceber que sua pesquisa, que era focada em circulação sanguínea, estava indicando outro resultado?
Ficamos surpresos com os efeitos observados. Ao invés de corresponder à nossa meta original, que era atuar em casos de doença vascular, notamos que o remédio seria útil para disfunção erétil masculina. Descobrimos que a substância presente no Viagra possuía um novo mecanismo de ação e, talvez, estávamos preparados para a utilização em outras condições de doença.

O senhor poderia imaginar o sucesso do Viagra?
Quando iniciamos as pesquisas voltadas para a disfunção erétil masculina, descobrimos uma significante parcela de homens aflitos e a quebra nas relações pessoais era comum na maioria dos casos.Dado esse pano de fundo, estávamos confiantes de que o Viagra poderia ser uma droga nova bem-sucedida.

O senhor se considera um homem de sorte?
Tenho sorte de ter feito parte das equipes de pesquisa que descobriram Cardura, Norvasc – o quarto medicamento mais vendido no mundo, usado em casos de hipertensão –, e o Viagra. Mas acredito que é você quem faz sua sorte, e isso requer ciência inovadora.

O senhor ganhou dinheiro?
O laboratório considerou que os nossos salários eram adequados e eu não requisitei nenhum tipo de pagamento adicional.

O senhor já usou o Viagra?
Não.

O senhor está trabalhando em alguma nova pesquisa hoje?
Eu me aposentei em 1998. Hoje eu aconselho pequenas empresas e instituições de caridade, que estão em busca de novas drogas para o tratamento de câncer, malária, tuberculose e outras doenças importantes da necessidade médica.

O senhor deu aulas no Brasil nos anos 70. Como analisa as pesquisas no Brasil?
Há um grande progresso nas universidades brasileiras desde os anos 70 e os padrões têm melhorado significativamente. Eu não sinto que deveria fazer comentários. Porém, acredito que fortes investimentos por parte da indústria aumentariam o retorno econômico no futuro.

Fonte Band