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quinta-feira, 3 de julho de 2014

Governo de SP lança rede para reduzir diagnóstico tardio de HIV

 Thinkstock - Em 2012, Estado de SP registrou 2.767 mortes por dia por HIV
Programa tem como objetivo eliminar a transmissão de mãe para filho

O Governo de São Paulo lançou nesta quarta-feira (2) rede de combate à Aids que promete reduzir o diagnóstico tardio e mortalidade por Aids, aumentar a população testada, eliminar a transmissão vertical (mãe pra filho), aprimorar a assistência integral e qualificar ações de prevenção. Levantamento do Programa Estadual DST/Aids aponta que, em 2012 (dado mais recente), o Estado de São Paulo registrou 2.767 mortes pela doença, média aproximada de 7,6 mortes por dia.

De acordo com o governo estadual, para a rede de atenção básica, o programa prevê a capacitação dos profissionais de saúde para realizar ações de prevenção junto à comunidade e população vulnerável, disponibilizar materiais informativos, ofertar testagem sorológica, incluindo exames rápidos para gestantes em pré-natal e tratamento de outras importantes DSTs, como a sífilis.

Já a rede hospitalar será reorganizada a partir de três níveis distintos de capacidade de atendimento — unidades estruturantes, estratégicas ou de apoio.

As unidades estruturantes precisam, entre outros aspectos, manter serviço de infectologia com referência para o tratamento de Sarcoma de Kaposi (câncer comum em portadores de Aids), cirurgias reparadoras de lipodistrofia (efeito colateral medicamentoso que provoca excesso de gordura no abdome, tórax e nuca) e apoiar pesquisas científicas.

As unidades hospitalares estratégicas necessitam manter equipes de infectologia capacitadas na rotina hospitalar da doença, no controle em regime de internação de infecções oportunistas e no diagnóstico e tratamento de agravos relacionados ao HIV/Aids. Já as unidades de apoio devem realizar internações de pequena e média complexidade ou internações de longa permanência voltadas à assistência e a reabilitação do paciente com HIV/Aids.

Os encaminhamentos dos pacientes para atendimento hospitalar serão intermediados pela Cross (Central de Regulação de Oferta de Serviços de Saúde), da secretaria.

Os profissionais envolvidos pela nova rede de atendimento participarão de processos de capacitação, articulados entre o Centro de Referência e Treinamento DST/Aids, o Instituto de Infectologia Emílio Ribas e a Rede de Atenção Especializadas dos municípios.

Para integrar e criar maior dinâmica de acesso ao tratamento, o programa ainda prevê parcerias com a Rede Hebe Camargo de Combate ao Câncer (doença de importante incidência entre os portadores de HIV/Aids) e ao Programa Recomeço (em virtude da vulnerabilidade dos dependentes químicos à doença).

R7

Atenção mulheres: uso de anticoncepcional aumenta risco de trombose

Thinkstock - Incidência de trombose é maior após os 40 anos de idade
Doença cardiovascular é mais prevalente em idosos; especialistas alertam para fatores de risco

Perna pesada, inchada, dolorida e com mancha pode ser sinal de TVP (trombose venosa profunda). Apesar de a doença cardiovascular ser mais prevalente em idosos, os médicos alertam que há vários fatores de risco que levam jovens e adultos a desenvolver trombose. Entre eles, pessoas que passam por cirurgias longas e mulheres fumantes que usam pílulas anticoncepcionais.

Segundo Caio Cesar Focássio, membro da SBACV (Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular), a TVP é uma formação de um coágulo sanguíneo, chamado também de trombo, que obstrui a veia e impede a circulação de sangue no local.

— A veia são todos os vasos que levam o sangue de volta para o coração. As veias profundas são as que ficam dentro da musculatura e são responsáveis pela maior parte das tromboses. A TVP pode afetar qualquer parte do corpo, porém, geralmente, ocorre nos membros inferiores.

A SBACV (Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular) estima que a cada 100 mil pessoas 60 terão a doença em um ano. A incidência é maior após os 40 anos de idade. Entre 25 e 35 anos, a taxa fica em 30 casos para 100 mil. Já entre 70 a 79 anos, o índice chega entre 300 e 500 casos. Uma das hipóteses para a doença ser mais comum em idosos é a possível diminuição da resistência da parede venosa, que poderia propiciar dilatação da veia, e consequentemente diminuir a velocidade do fluxo sanguíneo, facilitando o desenvolvimento da trombose.

Há diversos fatores que podem levar à doença, explica o angiologista e cirurgião vascular do Hospital São Luiz Eduardo Brigidio.

— Cirurgias longas, passar muito tempo sentado, como dentro de um avião, ficar acamado por doença, a trombofilia (doença do sangue) e a gravidez são fatores que podem aumentar o risco para a trombose.

Mulheres fumantes que utilizam anticoncepcional também "têm o risco aumentado em muitas vezes", alerta o médico.

— Não é que todo mundo que toma anticoncepcional vai ter trombose. Mas quem fuma e usa pílula tem mais chance que as outras pessoas, pois a nicotina e o hormônio associados modificam o sangue facilitando a formação de coágulo.

Trombose após fratura
Foi logo após a gravidez que a engenheira química, Ana Cristina Campos, 37 anos, descobriu que tinha risco de desenvolver trombose. Ela teve infarto placentário (morte da placenta) e a causa poderia ter sido trombofilia (um dos fatores de risco mencionado pelos especialistas que predispõe à TVP). Os exames confirmaram a doença sanguínea. Pouco tempo depois, ela teve trombose.

— A trombose mesmo tive e descobri após imobilizar o joelho (ela sofreu uma fratura na patela após uma queda no quintal de casa), pois a imobilização é uma situação que aumenta o risco, já que há mais dificuldade do sangue circular. Senti ardência na parte interna da coxa. Incomodava bastante para andar. Ficou até com umas marcas/manchas vermelhas.

Além das dores, a trombose pode provocar embolia pulmonar, o que é "muito perigoso", explica Brigidio.

— A embolia se dá quando um trombo se desprende do local e para no pulmão. Então, ele [o trombo] interrompe artéria do pulmão e pode trazer complicações respiratórias e levar até mesmo levar a pessoa à morte. Por isso, é necessário tratamento assim que o problema for descoberto.

Tratamento e prevenção
Os médicos explicam que o tratamento para a doença são os remédios anticoagulantes, que têm como função “afinar” o sangue e evitar a formação de coágulos. Foi com um destes medicamentos que, depois do susto, Ana Cristina começou a tomar.

— Como minha TVP foi alta, pois pegou até a parte superior da perna, o tratamento mínimo com anticoagulante é de seis meses, mas tomei por um ano. O vascular recomendou tomar o resto da vida, pois tenho trombofilia. O hematologista não acha necessário o resto da vida, mas no momento tomo AAS.

O especialista do Hospital São Luiz explica que, geralmente, a pessoa toma remédio por cerca de 30 dias, mas o uso da meia elástica é necessária para o resto da vida, especialmente em situações especiais, como, por exemplo, ao andar de avião.

No caso de Ana Cristina, ela terá que tomar o remédio “a vida toda”, assim como o uso da meia elástica. A engenheira também conta que segue outras recomendações médicas para prevenir o problema.

— Vou seguir o para o resto da vida: movimentar a perna (a panturrilha é como uma bomba e é essencial o seu movimento na circulação do sangue da perna) e fazer exercícios físicos: os médicos me recomendaram hidroginástica, pois a pressão da água auxilia, manter o peso sob controle, já que o aumento de peso significa aumento do risco, tomar bastante líquido e não tomar nunca mais anticoncepcional.

Exame genético pode ajudar mulheres
Um dos fatores de risco para trombose, a trombofilia pode ser diagnosticada com simples exame genético. Hoje em dia, os convênios médicos são obrigados a ofertar o teste, explica o obstetra e geneticista diretor da clínica Chromosome Medicina Genômica, Ciro Martinhago.

— Se a pessoa tem o gene portador da trombofilia, o risco de ter trombose aumenta de seis a oito vezes. Com o uso de anticoncepcional esse número pode subir para 30.

O especialista afirma que, com o exame, a mulher portadora pode se prevenir em “três fases de sua vida”.

— Se ela sabe o resultado, quando, ainda adolescente, procura o médico para tomar anticoncepcional, saberá do risco. Depois, quando resolve ser mãe [gravidez aumenta risco de trombose], o médico poderá prescrever um remédio para afinar o sangue e, assim, ela se previne. Por último, na plenitude da vida quando ela vai precisar do uso da reposição hormonal saberá que pode correr riscos. Não é porque tem o gene da trombofilia, que a mulher terá trombose, mas se é possível prevenir, melhor.

R7

Cerca de 1 milhão de pessoas deixaram de fazer sexo por problemas no coração, afirma estudo

Reprodução/ Mirror
Pesquisa realizada no Reino Unido mostrou que pacientes tem medo de sofrer ataques

Um quinto dos pacientes com problemas cardíacos, ou seja, um milhão de pacientes pararam de fazer sexo por causa de problemas no coração. Os dados são de um estudo realizado na Inglaterra pela British Heart Foundation.

De acordo com a pesquisa, as pessoas dizer ter medo de sofrer ataque cardíaco durante a relação.

De acordo com Doireann Maddock, membro da da British Heart Foundation, o sexo tem vários benefícios e muitos deles vão além dos óbvios.

― Sexo é muito importante e não tem recebido atenção que merece dentro dos consultórios médicos.

De acordo com o site Mirror, no começo do ano, cientistas da Universidade de Maryland nos Estados Unidos afirmaram que, se realizado frequentemente, o sexo pode aumentar as capacidades cerebrais. 

R7

Pesquisa da USP acha enzima para insuficiência cardíaca

http://cb221e5e0efb71fc1841-9db12db96d05339be60cb13283ba694d.r17.cf2.rackcdn.com/wp-content/uploads/iStock_000008976479XSmall_Sebastian-Kaulitzki.jpgPesquisadores do Brasil e dos EUA descobrem molécula que pode tratar problema

Uma molécula sintética desenvolvida por pesquisadores do Brasil e dos Estados Unidos mostrou ser eficaz para o tratamento da insuficiência cardíaca em experimentos realizados em ratos de laboratório e começará a ser provada em humanos, informaram nesta terça-feira fontes científicas.

A molécula sintética é produto de um projeto de pesquisadores da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, e da brasileira Universidade de São Paulo (USP), informou hoje a Fundação de Apoio à Pesquisa no Estado de São Paulo (Fapesp), que financia parte do projeto.

A substância, denominada como Alda-1, é capaz de ativar a ALDH2, uma enzima no mitocôndrias que é essencial para o bom funcionamento de todas as células, incluindo as cardíacas.

"Esta enzima tem uma grande importância na célula já que ajuda a evitar a acumulação de moléculas tóxicas e altamente reativas produzidas pela própria célula", explicou o pesquisador Julio Batista Ferreira, do Instituto de Ciências Biomédicas da USP e coordenador do projeto, citado em comunicado da Fapesp.

Segundo o especialista, "a deficiência da ALDH2 vem sendo cada vez mais associada a diferentes tipos de doenças".

O experimento realizado na USP demonstrou que a Alda-1, por seu potencial para ativar a enzima ALDH2, foi capaz de elevar em 40% a capacidade de bombeamento de sangue do coração de ratos com insuficiência cardíaca e que, em consequência, pode ser uma aliada no tratamento deste problema.

Os pesquisadores amarraram uma das artérias coronárias dos ratos para induzir a insuficiência cardíaca. Sem a irrigação do sangue, 30% das células cardíacas morreram e o resto passou a trabalhar em duplo para compensar a lesão.

"Começamos a fornecer Alda-1 semanas depois do infarto induzido e quando os animais já tinham a função cardíaca prejudicada. 
Após seis semanas de tratamento, medimos um aumento de 40% no volume de sangue bombeado nos ratos tratados. Nos ratos aos quais foram fornecidas outras substâncias, a função cardíaca se reduziu ainda mais", disse Ferreira.

Esses resultados foram destacados em artigo publicado na edição de junho da revista científica internacional "Cardiovascular Research".

Estudos anteriores realizados por Ferreira na Universidade de Standford já tinham mostrado que o Alda-1 tem potencial para proteger o coração após um infarto.

Os pesquisadores igualmente descobriram que os pacientes com insuficiência cardíaca, pela falta de atividade do ALDH2, têm três vezes mais moléculas tóxicas circulando.

Segundo a Fapesp, a molécula será provada em humanos no segundo semestre deste ano graças a um acordo da Universidade de Stanford com uma empresa privada interessada em transformá-la em uma droga comercial.

Efe / Terra 

Rica em proteínas, fruta-pão é o novo superalimento; conheça

Getty Images - Fruta-pão
Cada unidade de 3kg fornece a porção de carboidrato de uma refeição para cinco pessoas

Já ouviu falar em fruta-pão? Pois ela pode ser o novo superalimento. De acordo com cientistas, é rica em proteínas e cada unidade de 3 kg fornece a porção de carboidrato de uma refeição para uma família de cinco pessoas, o que lhe dá potencial de amenizar o problema da fome em alguns países. Os dados são do jornal Daily Mail.

Conhecida pelo nome científico Artocarpus altilis, tem polpa verde e textura de batata. É amplamente consumida nas ilhas do Pacífico e pode ser servida como parte de uma refeição principal ou transformada em doces.

Diane Ragone, do Hawaii’s National Tropical Botanical Garden (NTBG), estuda a planta desde os anos 1980, analisando variedades de 34 países. Junto com Nyree Zerega, da Universidade do Noroeste, em Chicago, Estados Unidos, constatou que tem genes semelhantes aos da fruta breadnut (em tradução livre, noz-pão), encontrada na Nova Guiné, que deve ser o ancestral da fruta-pão.

Em 2003, Diane criou o Instituto Fruta-Pão do NTBG, com plantação na ilha de Maui, Estados Unidos. Os cientistas trabalham lá com a instituição Alliance to End Hunger (em tradução livre, Aliança para Acabar com a Fome), com o objetivo de distribuir fruta-pão para lugares do mundo todo sem um fornecimento regular de alimentos.

“Tradicionalmente, na Polinésia planta-se uma fruta-pão quando uma criança nasce, porque isso seria uma garantia de alimentos ao longo da vida dela” disse Nyree. Árvores de fruta-pão requerem poucos cuidados e prosperam nos trópicos, sendo que 35 mil já foram enviadas para 26 países, incluindo Jamaica e Haiti.

Terra

Especialista alerta para a ineficácia das dietas restritivas

http://www.dietadazona.com/wp-content/uploads/2011/04/restricao-calorica.jpg Ao longo dos anos diversas dietas das mais diferentes origens e métodos são disseminadas entre quem busca perder peso e manter uma vida saudável, mas apesar dos resultados de fato existirem, estas dietas utilizam um método "chato, burro e que enjoa", destaca o endocrinologista Luciano Negreiros

Com três livros publicados sobre educação e conscientização alimentar, Luciano defende que a alimentação precisa ser pensada como saúde, e não apenas como um método para emagrecer.

Segundo ele, as dietas restritivas podem até trazer resultados, mas são insustentáveis no longo prazo e não conseguem manter uma reeducação alimentar sólida.

"Não gosto da ideia de dieta e regime, que você faz por um curto período e não consegue manter no longo prazo", ressalta o médico.

Luciano lembra que a dieta restritiva até pode fazer sentido para quem está em um tratamento médico e que precise perder peso rapidamente, mas isso deve ser feito com o acompanhamento médico e profissional sob o risco de haver deficiências nutricionais no médio e longo prazo.

"Geralmente fica uma dieta monótona, que por isso não consegue ser levada a longo prazo. O ideal que a gente propõe é uma reeducação alimentar, onde a pessoa consegue, além de mudar o corpo, mudar a cabeça, que é o mais importante", ressalta.

Um dos maiores problemas destacados pelo endocrinologista é o grande modismo que há com dietas do momento, como as atuais dietas do glúten, da lactose e do carboidrato.

"O mundo está criando uma gama de pacientes que todos são intolerantes à lactose e ao glúten, e isso é uma inverdade!", alerta Negreiros ao ressaltar que muitas das pessoas que aderem a estas dietas sequer teriam necessidade de abrir mão destes alimentos para emagrecer.

Além disso, ele destaca que para muitos pacientes estas dietas, que vilanizam determinados alimentos ou ingredientes, podem trazer riscos nutricionais, como uma baixa de energia numa dieta pobre em carboidratos, ocasionando fraqueza.

O endocrinologista lembra que qualquer dieta deve ser elaborada de forma individualizada para cada paciente, já que "a longo prazo pode ocorrer outras deficiências se a dieta for feita por conta própria e sem um acompanhamento de sangue e dosagem de nutrientes".

"O tratamento que tem resultado bom e no longo prazo, é aquele que faz um balanceamento nutricional de carboidratos, proteínas e inclusive gorduras, já que as gorduras saudáveis também são importantes e prioritárias numa dieta", destaca. 

Efe / Terra

Medicamentos para AIDS virão agora em único comprimido

http://adscam.typepad.com/.a/6a00d8341bfa1853ef0154334f71b1970c-800wi Os pacientes que têm AIDS ou o vírus HIV vão passar a receber a dose tripla de medicamentos, o chamado “três em um”

Antes disso, as substâncias eram distribuídas pelo Sistema Único de Saúde (SUS), de forma separada.

Tenofovir, Lamivudina e Efavirenz agora passam a estar em um único comprimido.

De acordo com o Ministério da Saúde, o medicamento está sendo distribuído, inicialmente, nos estados do Amazonas e Rio Grande do Sul, para pacientes identificados como soropositivos, a partir de 27 de junho, de 2014.

Nos dois estados, a expectativa é de 11 mil pacientes atendidos.

Agência Brasil

FDA divulga avanços em estratégia para reduzir uso de antibióticos

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O plano de ação pretende limitar o uso de um total de 283 medicamentos
A Administração de Medicamentos e Alimentos (FDA, na sigla em inglês) dos Estados Unidos divulgou na segunda-feira, 30/06, a primeira atualização semestral e os avanços do plano de ação que prevê a retirada gradativa — e voluntária — do mercado de antibióticos com a finalidade de estimular o crescimento de animais criados para abate e produção de carnes e leite

Em seis meses, 31 produtos foram retirados voluntariamente do mercado americano pelas empresas. O plano de ação pretende limitar o uso de um total de 283 medicamentos.

De acordo com a FDA, todas as empresas veterinárias envolvidas com os medicamentos em questão aceitaram a proposta do órgão de alterar radicalmente o modo de uso dos antibióticos até dezembro de 2016. O órgão lançou seu planto de ação no ano passado. Ao todo, 26 fabricantes concordaram em participar do plano de ação da FDA. Entre essas empresas estão veterinárias como Zoetis, Elanco, Bayer, Merial, entre outras.

Nos primeiros seis meses de validade do plano de ação, 31 empresas já retiraram voluntariamente seus produtos do mercado dos Estados Unidos. Nessa lista, constam produtos de Zoetis, Phibro, Pennfield, Huvepharma, Micro Beef Technologies, Virbac, Ridley USA, ADM Alliance Nutrition, Cross Vetpharm e Elanco.

A FDA defende que o uso desses medicamentos fique restrito a casos em que há prescrição veterinária — quando o animal estiver doente. Atualmente, o uso de desses antibióticos é associado à promoção de crescimento de aves, suínos e bovinos. A FDA já demonstrou preocupação com os surtos de bactérias resistentes a antibióticos, devido ao uso indiscriminado desses produtos na criação de animais de produção.

CRF SP / Valor Econômico

Plenário aprova projeto que disciplina a assistência farmacêutica

http://minhafarmacia.files.wordpress.com/2010/09/farmaceutico.jpg O Plenário aprovou o Projeto de Lei 4385/94, do Senado, que disciplina a assistência farmacêutica e exige a presença do farmacêutico durante o tempo de funcionamento do estabelecimento

Aprovada na forma de uma emenda do relator pela Comissão de Defesa do Consumidor, deputado Ivan Valente (Psol-SP), a matéria deve voltar ao Senado devido às mudanças.

Valente destacou que este é um projeto de saúde pública e de direito da cidadania brasileira. 

“O objetivo é oferecer ao cidadão brasileiro o direito de chegar a um estabelecimento que presta assistência farmacêutica e de saúde e poder ser atendido por um profissional habilitado, em um País em que a maior causa de intoxicação é pelo uso inadequado de medicamentos”, afirmou.

Câmara dos Deputados

Farmacêuticos vencem batalha!

http://semanaracine.com.br/wp-content/uploads/2010/05/farmaceutico-nasf.jpgDepois de uma grande mobilização das lideranças da Farmácia, coordenada pelo Fórum Nacional de Luta pela Valorização da Profissão Farmacêutica, foi aprovado na tarde desta quarta-feira, dia 02 de julho, pela Câmara dos Deputados, o Projeto de Lei nº 4385/94, da ex-senadora Marluce Pinto, que classifica a farmácia como unidade, destinada prestar assistência farmacêutica e assistência à saúde, orientação sanitária individual e coletiva, onde se processe a manipulação e /ou dispensação de medicamentos magistrais, oficinais, farmacopeicos ou industrializados, cosméticos, insumos farmacêuticos, produtos farmacêuticos e correlatos

Relatado pelo deputado federal Ivan Valente, atualizado por meio de uma subemenda aglutinativa proposta pelo Fórum, que ao longo da tramitação se transformou em emenda de plenário, o PL obriga a presença permanente de farmacêuticos nestes estabelecimentos e em postos da indústria farmacêutica, como responsáveis técnicos. Agora o projeto de lei precisa ser novamente votado pelo Senado.

A votação foi acompanhada por representantes do Fórum e por farmacêuticos de vários estados, que comemoraram muito. Com o projeto de lei, não haverá mais dúvidas de que farmácias são estabelecimentos de saúde e não, comerciais, simplesmente. Além disso, está claro, também, que somente os farmacêuticos podem assumir a responsabilidade técnica nas farmácias, drogarias e na indústria farmacêutica. Essa permanência, diz a lei, deve ser em tempo integral, ou seja, durante todo o horário de funcionamento do estabelecimento.

Qual a importância dessas mudanças?
A resposta vem do presidente do Conselho Federal de Farmácia (CFF), Walter Jorge João, uma das lideranças que trabalharam incansavelmente pela aprovação do projeto, principalmente nas últimas semanas, com plantões em tempo integral na Câmara e uma manifestação que parou a Esplanada dos Ministérios em Brasília, no dia 14 de maio: “Trata-se de um ganho para os farmacêuticos, que terão sua importância profissional muito mais reconhecida, e para a população, que ganha em qualidade dos serviços prestados nos estabelecimentos farmacêuticos.”

Para Walter Jorge João, a nova legislação contribuirá para modificar a relação da população com os medicamentos, reduzindo a automedicação, hoje um problema de saúde pública no País. “Se a farmácia deixa de ser estabelecimento comercial comum com o tempo, os medicamentos também passarão a ser vistos da forma adequada pelo cidadão, como coadjuvantes importantes para a saúde.”

História – O acordo pela aprovação do PL foi fechado no dia 4 de junho, com a Abrafarma, a ABCFarma e o presidente da Câmara dos Deputados, o deputado federal Henrique Alves, em encontro no gabinete da presidência da Câmara. Participaram representantes dos farmacêuticos e de proprietários de farmácias, além dos deputados Ivan Valente (Psol-SP), Alice Portugal (PCdoB-BA) e Leonardo Quintão (PMDB-MG), entre outros parlamentares envolvidos nas negociações.

A construção do acordo foi coordenada pelo Fórum Nacional de Luta pela Valorização da Profissão Farmacêutica – CFF, Fenafar, Feifar, Abef e Enefar –, tendo contado, também, com a participação de conselheiros federais e lideranças da Farmácia nos estados. A votação ocorreria no dia 10 de junho, mas acabou sendo mais uma vez adiada porque a pauta foi trancada por partidos de oposição.

O Projeto de Lei nº 4385/94 está em tramitação há 20 anos e, embora tivesse passado por mudanças, ainda continha pontos discrepantes em relação à realidade atual da saúde. Criado em fevereiro com o objetivo de unificar a luta das entidades representativas da Farmácia, o Fórum Nacional de Luta pela Valorização da Profissão Farmacêutica estabeleceu, como prioridade, o estudo aprofundado do projeto. Ao final dos trabalhos, propôs, aos parlamentares, a sua atualização por meio de uma subemenda aglutinativa, transformada em emenda de plenário. A proposta foi acatada e, finalmente, o projeto foi aprovado. Parabéns a todos os farmacêuticos e ao povo brasileiro.

Conselho Federal de Farmácia

Overdose por analgésicos mata 46 pessoas por dia nos EUA

http://vloeibarevisolie.nl/wp-content/uploads/2012/01/Vrouw_biedt_pillen_aan_365x243.jpgAlto número de prescrição de receita seria uma das causas para o elevado número de mortes

Rio - O uso indiscriminado de analgésicos tornou-se um problema a ser combatido nos Estados Unidos. Segundo relatório recente do Centers for Disease Control and Prevention (Centro de Controle e Prevenção de Doenças, em tradução livre), 46 pessoas morrem de overdose com analgésicos todos os dias.

O relatório apurou que foram prescritos 259 milhões de analgésicos no ano passado, o que seria suficiente para que todos os adultos dos Estados Unidos tivessem um frasco de comprimidos cheio. 

A maior concentração de uso do remédio está nos estados do Sul. 

O instituto afirma que tiveram estados com profissionais de saúde prescrevendo analgésicos quase três vezes mais do que no estado com o menor número.

Esta alta quantidade é alarmante, segundo a instituição, pois está ligada ao elevado número de mortes por overdose. 

O centro deve aumentar seu sistema de monitoramento de prescrição de drogas para avaliar possíveis excessos.

O Globo

USP descobre substância mais eficaz no tratamento da doença de Chagas

Molécula do benznidazol: setas apontam para estruturas modificadas (Foto: Adriano Oliveira/G1)
Foto: Adriano Oliveira/G1 - Molécula do benznidazol: setas apontam para
estruturas modificadas
Medicamento atual causa efeitos colaterais e 40% suspendem uso no início. Modificação química resultou em molécula menos tóxica para as células

Dados do Ministério da Saúde apontam que cerca de 3 milhões de pessoas possuem doença de chagas no país e a maioria já na fase crônica, quando órgãos como coração e esôfago começam a inflamar e inchar. O problema é que 40% dos pacientes abandonam o tratamento nos primeiros dez dias porque o benznidazol, único medicamento usado contra a moléstia, provoca muitos efeitos colaterais. Com base nessa constatação, pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) em Ribeirão Preto (SP) conseguiram desenvolver uma substância cinco vezes mais eficiente que a atual e, principalmente, menos tóxica ao ser humano.

O pesquisador João Santana da Silva explica que o resultado foi obtido a partir de modificações na estrutura molecular do próprio benznidazol, usado no tratamento da doença de chagas há 40 anos. O remédio atua no sentido de eliminar da corrente sanguínea o Trypanossoma Cruzi – parasita transmitido pelo inseto conhecido como barbeiro. “Para esse bicho sobreviver, ele precisa de uma quantidade enorme de redes enzimáticas. Então, a ideia é fazer algo que iniba essas vias e não faça mal ao hospedeiro, que no caso é o homem, o paciente.”

Professor João Santana da Silva e a pesquisadora Carla Duque Lopes assinam pesquisa com equipe da Faculdade de Ciências Farmacêuticas (Foto: Adriano Oliveira/G1)
Foto: Adriano Oliveira/G1 - Professor João Santana da Silva e a pesquisadora Carla Duque Lopes assinam pesquisa com equipe da Faculdade de Ciências Farmacêuticas
Silva afirma que, na fase inicial, a doença de chagas tem sintomas como febre e mal-estar, o que faz com que seja confundida com enfermidades mais simples. Caso não seja tratado de forma adequada, o paciente pode desenvolver a fase crônica, quando o parasita se hospeda nos tecidos e causa o crescimento de alguns órgãos. “Por isso, a maioria das pessoas que se infecta não fica sabendo, só vai descobrir que é chagásico quando tiver a sintomatologia da fase crônica, que varia de três a 10 ou até 15 anos”, diz o pesquisador.

Atualmente, a forma de eliminar o parasita do corpo e diminuir os sintomas é pela ministração do benznidazol - único medicamento aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Entretanto, o remédio não é eficaz na fase crônica e causa muitos efeitos colaterais como enjoos, dores estomacais e tontura. O resultado é que cerca de 40% dos pacientes abandonam o tratamento logo no início. “Uma das nossas estratégias para eliminar o parasita é modificar o benznidazol e transformá-lo em uma substância mais eficaz e menos tóxica”, afirma Silva.

Novo medicamento
Os testes in vitro constataram que a nova molécula é capaz de matar o parasita, sem ser tóxica para a célula humana. O próximo passo, que terá início nas próximas semanas, é testar uma quantidade maior da substância em camundongos. Só a partir destes resultados, será possível iniciar os testes em seres humanos. “Como a gente não utiliza nenhuma droga diferente das que já existem, é fácil ir para a indústria farmacêutica. Não é uma droga nova, mas uma nova abordagem. Já estamos no meio do caminho.”

O pesquisador diz, no entanto, que esse tipo de estudo não atrai a maioria dos laboratórios farmacêuticos e acaba ficando nas universidades, porque a doença de chagas é considerada uma moléstia negligenciada, ou seja, endêmica em populações de baixa renda. Exemplo disso é que 80% dos infectados estão em comunidades de baixa renda, afastadas dos grandes centros urbanos, na região norte do país.

"A importância para a indústria farmacêutica é pequena porque, se existir uma droga para matar o parasita, certamente terá que ser barata. Não tem interesse comercial. Portanto, quem acaba correndo atrás disso são as universidades", explica Silva, destacando que só a USP em Ribeirão Preto tem quatro descobertas patenteadas sobre o tema.

 G1

Pesquisa aponta o setor de Compras como uma das principais áreas sujeitas a fraudes econômicas no Brasil

http://www.portaldaenfermagem.com.br/admportal/Galerias/Galeria_Interna/92201345241PM.jpgA consultoria PwC Brasil divulgou recentemente os dados colhidos na “Pesquisa Global de Crimes Econômicos - 2014”, na qual 5 mil executivos de 95 países foram convidados a compartilhar informações sobre fraudes corporativas que assolaram suas instituições nos últimos 24 meses

Do total de entrevistados, 132 eram brasileiros, sendo que 45% destes ocupava cargo de alta administração nas empresas que representavam.
A análise dos resultados não deixou de ser preocupante à medida que 27% das organizações nacionais declararam terem sido vítimas de condutas inadequadas de seus colaboradores e parceiros, sendo que 44% dos entrevistados afirmaram que a origem da fraude ocorreu no setor de Compras, percentual que superou com folga outros tradicionais tipos de eventos, tais como a fraude fiscal/contábil (33%), o suborno e a corrupção (28%) e os crimes digitais (17%).
Ao destrinchar esta revelação alarmante, o estudo identificou que a maior parte dos desvios tinha relação com a escolha do fornecedor, em ações que geraram, em 53% dos casos, prejuízos superiores a US$ 100 mil, além de desgastes na reputação das empresas vítimas (46%), demissões dos envolvidos (87%), notificações a autoridades regulatórias (21%) e de segurança pública (30%).
  
Ao avaliar o perfil dos fraudadores de maneira geral, a PwC aponta para pessoas com “tempo de casa” entre 3 e 10 anos (82%), ocupando cargos de gerência(39%) ou de média administração (39%), com graduação ou pós-graduação (78%), que encontraram em 74% dos casos a “oportunidade” como motivação para seu delito.
  
No momento em que discutimos os impactos da Lei Anticorrupção (nº 12.846) que co-responsabiliza as organizações jurídicas pelos desvios de conduta de seus colaboradores com multas que podem chegar até 20% de sua receita bruta anual, o estudo nos faz refletir quanto a alguns pontos:

A real atenção que os executivos da área da saúde têm aplicado na seleção e qualificação de seus profissionais de Compras: Áreas que movimentam grandes somas, tais como as atividades relacionadas à compra de OPME, muitas vezes contam com profissionais despreparados ou, pior ainda, com uma avaliação de perfil na seleção que considere apenas suas habilidades administrativas. Some-se a isso a raridade de eventos de educação continuada que tratem abertamente do comportamento ético nas organizações, e você tem um problema latente sem uma abordagem prática de prevenção;

A ausência de manuais de conduta: Quando a organização não declara abertamente a seus funcionários, fornecedores e parceiros o comportamento ético que considera adequada nas suas relações, ela fica a mercê do “bom senso” individual, o que, muitas vezes, causa conflitos de entendimento, expondo profissionais e a própria instituição a riscos de imagem. Veja a questão dos brindes e almoços com fornecedores, por exemplo: algumas empresas aceitam, outras não aceitam e algumas, ainda, só aceitam se o comprador pagar sua conta. Qual é o melhor bom senso nisso?

Em um ambiente no qual a reputação conta muito, considero que as organizações tem a obrigação de firmar com suas relações os contratos de comportamento a serem respeitados.

Boa remuneração não previne fraude: Há certa tendência em se discutir a boa remuneração como fator de prevenção a desvios financeiros, quase que reconhecendo que funcionários são naturalmente voltados às práticas incorretas. Algo como “vamos pagar mais para que eles não encontrem alternativas de complementação de sua renda.”

Não acho que comportamento ético seja algo passível de ser comprado até porque o efeito anestésico de um aumento salarial não dura para sempre. Já o rigor de conduta, esse sim, além de perene em profissionais sérios, tende a ser oferecido de graça, mesmo quando a remuneração é baixa;

Controles fracos ou insuficientes: É impossível criar um sistema totalmente imune a fraudes. Entretanto, dificultar a ação dolosa com o uso de bloqueios sistêmicos, quebra de processos importantes em etapas/setores auto fiscalizantes, auditorias e rodízio de funções afasta as “oportunidades” daqueles que tem tendências criminosas;

Faça o que eu digo, mas não o que eu faço: As empresas precisam transformar as palavras presentes em suas declarações de missão e valores em atitudes práticas e, através do poder do exemplo, exigir de seus agentes de relacionamento o mesmo comportamento. As diretrizes organizacionais não são apenas quadros decorativos ou requisitos exigidos pelos órgãos certificadores. Eles definem o que se pode e não se pode fazer. Em todas as direções, cargos e relações;

O maior patrimônio de um comprador é sua imagem: Compradores precisam compreender que são responsáveis exclusivos pela imagem que projetam ao mercado. Não basta ser honesto (o que é obrigação). É preciso parecer honesto e transparente em suas ações, seja na aceitação de auditorias ou no apoio irrestrito aos manuais de conduta. Como vimos na pesquisa acima, há motivos bastante plausíveis para que haja um senso comum negativo quanto à profissão, e somente ações fortes e determinadas da maioria séria poderão reverter esta percepção.

Saúde Web

Legislação sobre doação abre margem para cobranças indevidas

Audiência reuniu políticos e especialistas para debater desperdício, falta de acesso e lucro com bancos de sangue

O deputado Marcos Rogério (PDT-RO) afirmou, nesta terça-feira (1), que o desperdício de sangue doado no Brasil pode estar resultando em lucros para quem se aproveitar da situação. Durante audiência pública da Comissão de Seguridade Social e Família solicitada por ele, o parlamentar disse que a população não está tendo acesso gratuito e facilitado aos bancos de sangue.

“Caso o cidadão necessite de uma transfusão de sangue, certamente pagará caro por ele. Seja com o próprio dinheiro, seja em forma de impostos que sustentam o SUS. Talvez exista uma razão financeira. Alguém pode estar lucrando com o desperdício de sangue", ressaltou.

A audiência pública discutiu o fornecimento de sangue em clínicas e hospitais brasileiros e debateu os custos dos exames para doação de sangue e os parâmetros estabelecidos para a necessidade de uma transfusão sanguínea.

Legislação
A vereadora de Ji-Paraná Silvia Cristina Chagas (PDT-RO) criticou a lei (10.205/01) em vigor que regulamenta a coleta, o processamento, a estocagem, a distribuição e aplicação de sangue. De acordo com a legislação, é vedado qualquer tipo de comercialização de hemocomponentes e hemoderivados. Mas os exames para a seleção do material, bem como os serviços prestados para o manuseio, são cobrados do paciente.

Para a vereadora, a lei deixa brechas para cobranças indevidas: "Para quem doa o sangue não quer saber a respeito disso. Quer saber que seu sangue, que foi retirado do seu corpo, tem que ser doado para aquela pessoa que precise, sem custos. E isso, em hospitais particulares, independente de ser rico ou pobre, está sendo cobrado. Então, uma bolsa que pode custar de R$ 220 reais chega a R$ 1.130".

Parâmetros ultrapassados
A cardiologista do Instituto de Coração e pesquisadora da Universidade de São Paulo (USP) Ludhmila Hajjar comentou que os parâmetros para transfusões sanguíneas estão ultrapassados e que as indicações desse tipo de procedimento são banalizadas.

"É quase um descaso da classe médica. Mas hoje nós praticamos, em pleno século 21, uma prática transfusional que vem de décadas. Então muitos, se não a maioria, prescreve sem imaginar os efeitos adversos que estão relacionados a esse procedimento. E muitas vezes sem pesar os riscos e os potenciais benefícios", observou.

Ludhmila Hajjar explica que isso aumenta a exposição dos pacientes aos riscos dos efeitos colaterais de uma transfusão sanguínea, como a transmissão de vírus, bactérias, protozoários; infecções; problemas pulmonares; aumento das chances de complicações cirúrgicas e do tempo de internamento.

A especialista da USP propõe que Ministério da Saúde monitore os pedidos de transfusão sanguínea e a qualidade dos materiais e que busque produtos alternativos. Ela acrescenta que a educação da classe médica é fundamental para melhores resultados.

Demanda
A vereadora de Ji-Paraná Silvia Cristina Chagas conta que o único hospital público com este serviço na cidade não consegue atender a demanda de transfusões sanguíneas, o que leva muitos cidadãos a procurarem o serviço privado.

Ao checar os custos, a Câmara de Vereadores procurou o Ministério Público do estado para questionar as cobranças, mas os promotores arquivaram o processo, respaldados pela lei. A coordenadora geral de sangue e hemoderivados do Ministério da Saúde (MS) Maria de Fátima Montoril explicou que os valores são tabelados por uma portaria (1469/2006) do MS.

Agência Câmara / Saúde Web

Alerta: Anvisa suspende lote de dipirona sódica

http://www.drogariaprimus.com.br/imagens/drogariaprimus.com.br/produtos/Generico/DIPIRONA_500MG_10CPR_PRATI.JPG Medicamento genérico dipirona sódica 500 mg é fabricado pela Prati, Donaduzzi & Cia

Uma resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicada nesta quarta-feira (2) no Diário Oficial da União, suspende a distribuição, o comércio e o uso, em todo o território nacional, do lote 3K865 (validade: 11/2015) do medicamento dipirona sódica 500 mg fabricado pela empresa Prati, Donaduzzi & Cia Ltda.

De acordo com o texto, laudo emitido pelo Instituto Adolfo Lutz considerou o lote insatisfatório no ensaio de aspecto, por ter sido constatada mancha irregular de cor cinza na superfície do comprimido. 
A Anvisa determinou ainda que a empresa Prati, Donaduzzi & Cia Ltda. promova o recolhimento do estoque existente no mercado relativo ao lote.

A resolução entra em vigor na data de publicação.

Saúde Web

Roche anuncia compra da Seragon por US$ 725 milhões

Valor da operação ainda pode aumentar em US$ 1 bilhão e vai fortalecer portfólio de oncologia da multinacional suíça

A Roche, multinacional farmacêutica com sede na Suíça, confirmou esta semana que pode desembolsar até US$ 1,725 bilhões pela americana Seragon Pharmaceuticals – US$ 725 bilhões inicialmente e mais US$ 1 bilhão de acordo com o resultado da experimentação de algumas drogas ainda em desenvolvimento.

Com sede em San Diego, na Califórnia, a empresa é especialista em biotecnologia, o que deve fortalecer a divisão de oncologia da empresa europeia.

A operação de compra ainda precisa da aprovação dos órgãos reguladores de mercado da União Europeia, mas deve estar concluída até o fim do terceiro trimestre deste ano. 

O portfólio da Seragon será incorporado ao da Genentech Research, subsidiária californiana da Roche.

A operação é a mais nova do aquecido mercado de fusões e aquisições dentro da indústria farmacêutica, incluindo a compra da CFR Pharmaceuticals pela Abbott por US$2,9 bilhões em maio deste ano.

Saúde Web

Saúde tem melhor maio desde 2007, revela Anahp

http://allhealthcare.monster.com/nfs/allhealthcare/attachment_images/0005/7129/healthcare_professionals.jpgMetade das vagas está nos hospitais graças ao crescimento da saúde suplementar, revela Francisco Baletrin

Um levantamento divulgado pela Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp) esta semana mostra que o número de empregos gerados pelo setor da Saúde no Brasil em maio foi o melhor desde 2007: 9.900 vagas, com base em nos dados do Ministério do Trabalho. 

Metade destas vagas está nos hospitais, segundo o presidente da associação, Francisco Balestrin, falando à coluna Mercado Aberto da Folha de S. Paulo

A explicação, segundo o executivo, é o crescimento acima do esperado para o setor de saúde suplementar – o que aumentou a demanda por leitos e, consequentemente, mão de obra.

Saúde Web

HC inaugura sede para soropositivos

Expectativa é atender cerca de 2,5 mil pacientes, oriundos do Emílio Ribas e da antiga unidade. Local também será utilizado para desenvolvimento acadêmico-científico

Batizada de Casa da Aids, a Secretaria de Estado da Saúde entrega nesta quarta-feira (02/07) nova sede com serviço de extensão para soropositivos, localizada no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP.

Com investimento de R$ 500 mil para adequação do espaço de 280 m2, a unidade funcionará de segunda à sexta-feira, das 8h às 20h.

Com expectativa de atender cerca de 2,5 mil pacientes, oriundos do Instituto de Infectologia Emílio Ribas e da antiga unidade de atendimento da Rua Frei Caneca, a Casa da Aids ofertará acompanhamento ambulatorial multidisciplinar com atendimentos nas áreas médica, psicológica e de serviço social. Também oferecerá teste rápido de HIV para a população em geral.

Com sete consultórios médicos, farmácia (antirretrovirais e medicamentos diversos) e salas para atendimento psicológico, serviço social, medicação, repouso e pré e pós consulta, a expectativa é realizar aproximadamente 15 mil consultas anuais.

De acordo com a Secretaria da Saúde de São Paulo, o local também será um espaço de desenvolvimento acadêmico-científico, com a oferta da disciplina de moléstia infecciosa pela Faculdade de Medicina da USP e de capacitação e treinamento de residentes, aprimorandos e pós-graduandos das áreas de medicina, enfermagem, farmácia e serviço social.

Fonte: com informações da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo

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SP anuncia vencedor de licitação para PPP de hospitais

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Foto: Reprodução
A Construcap será a empresa responsável pela parceria público-privada (PPP) para a construção de três hospitais ligados à secretaria estadual de saúde de São Paulo. O governador Geraldo Alckmin anunciou o resultado da licitação na terça-feira (1º) – que receberá um investimento de R$ 772,2 milhões

O Hospital Pérola Byington, a ser erguido na região da Nova Luz, centro da capital paulista, e os hospitais estaduais de Sorocaba e de São José dos Campos, no interior do Estado, fazem parte do contrato. Segundo a secretaria, serão adicionados 646 leitos para cerca de 1 mil atendimentos ambulatoriais por dia na rede estadual.

A PPP inclui o planejamento arquitetônico e funcional, a construção, compra, e instalação completa, manutenção corretiva e preventiva dos equipamentos hospitalares e a instalação e manutenção de recursos de tecnologia de comunicação e informática, bem como a gestão dos serviços não clínicos, denominados “bata cinza” dos três complexos hospitalares, que permanecerão totalmente integrados ao Sistema Público de Saúde e subordinados à Secretaria da Saúde. As três unidades terão certificação de Qualidade Nacional e Internacional e deverão realizar atendimentos de média e alta complexidade em áreas de maior demanda.

Os terrenos para construção dos Hospitais de Sorocaba e São José dos Campos foram doados pelas respectivas prefeituras e a operação clínica dos dois hospitais será realizada via contrato com Organizações Sociais de Saúde. Já o Pérola Byington, que integra o projeto de revitalização do centro da capital, será administrado diretamente pela Secretaria.

As obras dos novos hospitais devem ser iniciadas após a assinatura do contrato, em até 60 dias, e devem ser concluídas em um prazo de até 36 meses. O contrato entre a empresa privada ganhadora da licitação e o Estado terá duração de 20 anos, com previsão de aportes e incorporação de novas tecnologias durante o período.

Segundo calculo da secretaria, o processo de PPP gerou economia de 28% no custeio dos serviços de apoio que serão oferecidos nas unidades após a conclusão das obras.

Saúde Web

Apenas 25 minutos de meditação para aliviar o estresse

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Foto: Reprodução
Estudo aponta treinamento de curta duração como a melhor alternativa para obter benefícios para saúde

A meditação tem se tornado uma forma cada vez mais popular para ajudar as pessoas a melhorar sua saúde física e mental, mas a maioria das pesquisas que apoiam seus benefícios tem se concentrado em programas de treinamento semanas de longa duração.

Uma nova pesquisa da Universidade Carnegie Mellon é a primeira a mostrar que a prática breve - 25 minutos por três dias consecutivos - pode aliviar o estresse psicológico. Publicado na revista Psychoneuroendocrinology, o estudo investiga como a meditação afeta a capacidade de resiliência das pessoas sob estresse.

— Mais e mais pessoas relatam o uso de práticas de meditação para redução de estresse, mas sabemos muito pouco sobre o quanto você precisa fazer para obter esses benefícios— diz J. David Creswell, professor de psicologia na Faculdade de Ciências Humanas e Sociais de Dietrich.

Para o estudo, Creswell e sua equipe acompanharam 66 participantes saudáveis, com idades entre 18 e 30 por três dias. Alguns participantes passaram por um breve programa de treinamento de meditação: por 25 minutos durante três dias consecutivos, os voluntários realizaram exercícios para ajudá-los a controlar a respiração e prestar atenção às suas experiências atuais. Um segundo grupo completou um programa de treinamento cognitivo de três dias em que eles foram convidados a analisar criticamente a poesia, em um esforço para melhorar as habilidades de resolução de problemas.

Após o treinamento, todos os participantes foram convidados a completar estressantes tarefas de fala e matemática na frente de avaliadores. Cada indivíduo relatou seus níveis de estresse e forneceu amostras de saliva para a medição de cortisol, comumente referido como o hormônio do estresse.

Os voluntários que receberam o breve treinamento de meditação relataram percepções de estresse reduzidas para o discurso e as tarefas de matemática, indicando que a prática promoveu a resiliência para o estresse psicológico. Mais interessante, no lado biológico, os participantes da meditação mostraram maior reatividade ao cortisol.

Zero Hora

Veja imagens do maior surto de ebola da história; OMS faz reunião de emergência

Pessoas protestam durante visita da presidente da Libéria, Ellen Sirleaf, a um hospital
Autoridades de saúde de 11 países se reúnem para discutir ação contra surto que matou 450 em Guiné, Libéria e Serra Leoa

A Organização Mundial da Saúde (OMS) iniciou nesta quarta (2) uma reunião de emergência em Gana sobre o surto de ebola que eclodiu no oeste da África a partir de fevereiro. Autoridades de saúde de 11 países se reunirão por dois dias em na capital Accra para discutir como pôr fim à crise. 

Mais de 400 pessoas morreram no que se tornou o pior surto de ebola na história. A maioria das mortes ocorreu na Guiné, mas há um número crescente de casos na Libéria e em Serra Leoa.

A reunião conta com a participação dos ministros da Saúde dos três países afetados e funcionários de países vizinhos, como Costa do Marfim, Mali, Guiné-Bissau, Senegal, Uganda, República Democrática do Congo, Gâmbia e Gana.

Todos esses países são considerados sob risco de ebola. A OMS afirma que são necessários compromissos políticos entre eles para garantir que o vírus seja exterminado.

Vírus mortal
O ebola é um dos vírus mais mortais do planeta porque mata até 90% das pessoas infectadas. Não há vacina ou cura. O vírus se espalha através do contato com fluidos corporais de uma pessoa infectada, causando febre, diarreia e sangramentos.

Ebola já matou cerca de 400 pessoas; na foto, equipe próxima ao corpo de uma vítima. Foto: Sylvain Cherkaoui/Cosmos/MSF
Na terça-feira, a OMS disse que o número de mortos no oeste da África subiu para 467, sendo que que 68 mortes foram registradas nos últimos dez dias. O número de casos subiu de 635 em 23 de junho para 759, um aumento de 20%, acrescentou a OMS.

O Médico Sem Fronteiras tem cerca de 300 funcionários nacionais e internacionais trabalhando nos países onde o vírus se espalhou. Foto: Sylvain Cherkaoui/Cosmos/MSF
A maioria das mortes foi registrada na região de Guekedou, no sul da Guiné, onde o surto foi relatado pela primeira vez em fevereiro.

O ebola é uma doença viral, cujos sintomas inciais podem incluir febre repentina, forte fraqueza, dores musculares e de garganta. Foto: Sylvain Cherkaoui/Cosmos/MSF
Negação
A OMS já enviou mais de 150 especialistas para o oeste da África nos últimos meses para tentar conter o surto.A melhor forma de fazer isso é isolar aqueles que pegaram a doença e garantir que ninguém mais está exposto ao vírus.

No entanto, especialistas dizem que uma das principais razões para a propagação contínua é o medo e a negação em torno da doença. Algumas comunidades estariam escondendo famliares e amigos doentes, em vez de levá-los para o hospital, aumentando o risco de propagação do vírus.

Compreensivelmente, existe uma grande quantidade de medo nessas comunidades, o que está complicando o esforço internacional para controlar o vírus, dizem especialistas.

O vírus é altamente contagioso e não tem vacina ou cura, por isso equipes médicas usam roupas especiais para evitar contaminação. Foto: Sylvain Cherkaoui/Cosmos/MSF
Sem fronteiras
Autoridades de saúde dizem que as fronteiras pouco controladas da região têm permitido que pessoas infectadas transportem a doença para outros países. A OMS diz que não é possível restringir a circulação de pessoas.

Centenas de pessoas que tiveram contato com pacientes infectados estão sendo monitoradas por equipes de saúde. Eles têm que ser observados de perto por 21 dias antes de receber alta.

Os testes de laboratório irão determinar em questão de horas se as amostras contém ou não o vírus do ebola. Foto: Sylvain Cherkaoui/Cosmos/MSF
"Precisamos de uma resposta forte, especialmente ao longo das áreas comuns de fronteira onde as atividades comerciais e sociais continuam entre Guiné, Libéria e Serra Leoa. É improvável que isso pare", disse o porta-voz da OMS Daniel Epstein.

A ONG Médicos Sem Fronteiras (MSF) está trabalhando com a OMS e o Ministério da Saúde da Guiné em quatro instalações de isolamento no país e mais de 300 funcionários internacionais e locais.

Após exposição ao vírus na área isolada, roupas e botas das equipes de atendimento são desinfetadas com cloro. Foto: Sylvain Cherkaoui/Cosmos/MSF
"Estamos vendo um nível crescente de hostilidade por causa do medo em algumas comunidades", disse Bart Janssens, diretor de operações do MSF. "Não podemos mais entrar em uma série de aldeias para acompanhar as pessoas que estiveram em contato com doentes de Ebola", contou.

A ONG diz que os ministros da Saúde dos países afetados precisam melhorar urgentemente a compreensão pública da doença. "Isso requer uma mobilização importante de todos os líderes comunitários possíveis, porque a gente não pode fazer isso sozinho", alertou.

Colchões são distribuídos a famílias cujas casas foram desinfetadas após a morte de um membro. Foto: Sylvain Cherkaoui/Cosmos/MSF
O que é Ebola?
Ebola é uma doença viral com sintomas iniciais podem incluir febre repentina, fraqueza intensa, dores musculares e dor de garganta, de acordo com a OMS. E isso é apenas o começo: a próxima etapa é o vômito, diarreia e - em alguns casos – sangramento interno e externo, com interrupção do funcionamento dos órgãos.

Humanos pegam o vírus por meio do contato próximo com animais infectados, incluindo chimpanzés, antílopes florestais e morcegos frutíferos - estes últimos são uma iguaria na Guiné.

Sia Bintou passou mais de 10 dias em tratamento, com poucas esperanças de deixar o local viva, mas sobreviveu.. Foto: Sylvain Cherkaoui/Cosmos/MSF
Em seguida, o ebola se espalha de uma pessoa para outra, por contato direto com sangue contaminado, fluidos corporais ou órgãos, ou indiretamente, através do contato com ambientes contaminados. Até mesmo os funerais das vítimas do ebola pode ser um risco, se os enlutados têm contato direto com o corpo do falecido.

O período de incubação do vírus pode durar de dois dias a três semanas, e o diagnóstico é difícil. Pessoas podem transmitir a doença enquanto o vírus permanecer em seu sangue e secreções – o que pode elevar até sete semanas depois da recuperação.

Onde o vírus ataca?
A doença humana até agora tem ficado restrita essencialmente à África. Surtos de ebola ocorrem principalmente em aldeias remotas na África Central e Ocidental, perto de florestas tropicais, diz a OMS.

Os países afetados com mais frequência estão mais ao leste desta área: a República Democrática do Congo, Uganda e Sudão.

Nem todos se salvam. Na foto, família de Finda Marie Kamano e outros membros da comunidade em seu funeral. Foto: Sylvain Cherkaoui/Cosmos/MSF
Mas este novo surto é incomum, porque está concentrado na Guiné, um país que nunca tinha sido afetado pela doença, e está se espalhando para áreas urbanas. Já chegou, inclusive, à capital Conakry, onde vivem dois milhões de pessoas.

A sepultura de Finda Marie é marcada com um broto de árvore. Foto: Sylvain Cherkaoui/Cosmos/MSF
A entidade Médicos Sem Fronteiras (MSF) diz que o surto é "sem precedentes" pois os casos estão espalhados em vários locais em toda Guiné.

O que está sendo feito?
A OMS orienta evitar o contato com pacientes infectados por ebola e seus fluidos corporais. Não se deve tocar em nada que poderia ter sido contaminado, como toalhas compartilhadas.

Quem cuidar do doente deve usar luvas e equipamento de proteção, tais como máscaras, e lavar as mãos regularmente. A OMS também adverte contra o consumo da carne de caça crua e qualquer contato com morcegos ou macacos.

O ministro da Saúde da Libéria tem aconselhado as pessoas a parar de ter relações sexuais, além da orientação de não apertar as mãos ou dar beijo.

BBC Brasil / iG

11 sinais de que você pode estar com diabetes

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Thinkstock -  Sede excessiva é um dos sintomas da diabetes
Na maioria dos casos, a doença surge sem sintomas, mas sinais como sede excessiva e má cicatrização servem de alerta 

Estima-se que no mundo 382 milhões sofram de diabetes. Se todos os pacientes com a doença formassem um país, ele teria uma população com quase o dobro da que tem o Brasil, a quinta nação mais populosa do mundo. Considerada epidemia mundial, a enfermidade está relacionada ao envelhecimento da população, ao sedentarismo, a dietas pouco saudáveis e ao aumento da obesidade. 

Se continuar nesta toada, a tendência é que mais pessoas tenham diabetes. De acordo com a Federação Internacional de Diabetes (IDF), o número deve chegar a 592 milhões em 2035. No Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde, estima-se que existam cerca de 11 milhões de portadores de diabetes - sendo que 3,5 milhões ainda não sabem que têm a doença.

Estima-se que no Brasil existam cerca de 11 milhões de diabéticos, sendo que 3,5 milhões não sabem que têm a doença

Veja 11 sinais que indicam a diabetes:

1. alguns sintomas servem de alerta para a doença, um deles é a sede excessiva

2. e consequentemente vontade de fazer xixi a toda hora

3. o cansaço sem motivos ou fora do comum também serve de alerta

4. assim como o aumento de apetite

5.  a rápida perda de peso

6. alguns pacientes afirmam sentir dificuldade de concentração

7. sinais como cãimbras

8. dores nas pernas também são recorrentes

9. outro sintoma da doença é a visão embaçada

10. ferimentos e dificuldade de cicatrização 

11. náuseas ou vômito.

A situação é tão preocupante que o Ministério da Saúde fez um apelo no ano passado para que a população brasileira mudasse alguns hábitos como seguir uma alimentação saudável, e praticar atividade física. 

De acordo com a médica Rosane Kupfer, vice-presidente do Departamento de Diabetes da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), na maioria dos casos, o diabetes aparece de forma silenciosa, sem apresentar sintomas. Porém, quando a glicemia está muito elevada, o indivíduo pode apresentar muita sede, mais vontade de fazer xixi, emagrecer sem motivo aparente e outros sintomas como dores nas pernas, cansaço, câimbras, infecções genitais. “Se o paciente não for tratado, pode evoluir para quadros graves com desorientação, sonolência e até coma”, diz.

Rosane alerta que o recomendado é não esperar por sintomas e fazer todos os anos exames de sangue para controle da glicemia. “Principalmente se a pessoa passou dos 40 anos ou se tiver fatores de risco como história da doença na família, excesso de peso, sedentarismo, hábitos alimentares ruins, hipertensão, alterações em lipídeos ou se já tiver tido diabetes gestacional”, diz a médica.

Crianças também devem fazer exames que detectem a doença. O diabetes tipo 1 atinge mais crianças na faixa de 10 a 14 anos, mas pode ocorrer em qualquer idade. “O diabetes tipo 2 é uma doença que aparece com a velhice. A partir de 50 anos, a incidência aumenta muito. Mas, com o aumento da obesidade em jovens, essa faixa etária tende a cair”, afirma Rosane

iG

CHN abre vagas de estágio para acadêmicos de psicologia

http://www.saude.al.gov.br/arquivos/fotos/foto_27-05-2014_14-54-53_estagio_sesau.jpgO Complexo Hospitalar de Niterói (CHN), antigo HCN, abriu processo de seleção de estágio curricular não remunerado para estudantes de psicologia, a partir do sétimo período

Os alunos poderão se inscrever até o dia 7 de agosto.

A coordenadora do setor de psicologia do CHN, Érika de Morais, explica que a vivência no ambiente hospitalar proporcionará uma grande capacitação técnica. 

A prova acontecerá no dia 21 de agosto. Serão cinco vagas para o estágio, que acontecerá no CHN, localizado na Rua La Sale, 12, Centro, Niterói. 

Para obter outras informações sobre as vagas, ligue para (21) 2729-1133/97987-5012 ou envie e-mail para erikapsico@ibest.com.br.

Rachel Lopes
Assessoria de Imprensa
reachel@saudeempauta.com.br