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quinta-feira, 6 de junho de 2013

Quais são as profissões que mais engordam os trabalhadores?

Várias profissões da modernidade não exigem muito movimento dos trabalhadores, a não ser a agilidade das mãos para digitar no computador. Passar o dia inteiro sentado em uma cadeira é a realidade de muitos empregos. O resultado de horas sem se movimentar todos os dias são quilinhos a mais.
 
Em uma nova pesquisa, foram entrevistados 3,6 mil trabalhadores norte-americanos, que revelaram seus hábitos alimentares e variações de peso no trabalho.
 
Confira abaixo quem são os profissionais que mais estão engordando:
- Auxiliares administrativos;

- Professores;
 
- Engenheiros;

- Enfermeiros;

- Assistentes médicos;

- Tecnólogos em tecnologia da informação;

- Administradores de redes.

Quase 70% dos auxiliares administrativos entrevistados na pesquisa da empresa CareerBuilder disseram que engordaram desde que começaram a trabalhar. No geral, mais da metade dos trabalhadores se consideram acima do peso, sendo que 41% engordaram em seu emprego atual.

O estudo descobriu que, entre os que estavam acima do peso, 59% ganharam mais de três quilos, e 30% engordaram mais de sete quilos. Apenas 16% dos trabalhadores afirmaram que perderam peso no atual emprego.
 
A pesquisa também mostrou que dois em cada cinco trabalhadores não se exercitam regularmente e um a cada dez é completamente sedentário. Maus hábitos alimentares são um dos piores inimigos para a saúde dos funcionários.
 
Mais da metade dos trabalhadores saiam para comer fora no horário de almoço ao invés de levar comida de casa, quase todos os dias. Apenas 70% das pessoas entrevistadas faziam um lanche ao longo do dia.
 
Cuidados com o corpo
 
Para não engordar com a rotina do trabalho, confira as seguintes dicas:
 
Caminhe: Desça do ônibus ou estacione o carro mais cedo, um pouco mais longe do trabalho, e faça o resto do percurso a pé. Suba escadas ao invés de pegar o elevador, vá falar com seu colega de outra seção ao invés de mandar um e-mail. Tente aumentar a atividade física ao longo do dia em todas as oportunidades possíveis.

Hidrate-se: Beba água durante o trabalho. Além de te manter hidratado, você pode dispensar as bebidas açucaradas e calóricas.

Leve seu almoço de casa: Se o local de trabalho tiver cozinha para esquentar a comida, melhor ainda. Essa é uma maneira de escolher opções mais saudáveis e as porções ideais.

Escolha frutas e vegetais: Opte por opções saudáveis para o lanche da tarde e não deixe de comê-lo para não aumentar a fome nas outras refeições.
 
Fonte Live Science

5 fatos que você precisa saber sobre a “Terapia de Conversão Sexual"

A terapia de conversão sexual, ou terapia reparativa, é um tratamento que supostamente ajuda pessoas gays a superar sua atração pelo mesmo sexo.
 
No entanto, a maioria dos psicólogos diz que o tratamento é ineficaz, antiético e muitas vezes prejudicial, agravando a ansiedade e auto-ódio entre aqueles tratados pelo que não é um transtorno mental – conforme foi concluído anos atrás.
 
Por conta de tudo isso, a Associação Americana de Psicologia desaconselha qualquer profissional a tentar “converter” gays em héteros, e o estado da Califórnia (EUA) possui uma lei que proíbe profissionais de saúde licenciados de fazer “terapias de conversão” em menores de idade. Essas políticas estão de acordo com as normas da Organização Mundial da Saúde.
 
Nos EUA, esse ano, dois casos envolvendo a terapia para converter homossexuais em heterossexuais chegaram aos tribunais: um processando conselheiros que oferecem o tratamento e outro buscando defendê-los.
 
Abaixo, leia o básico que você precisa saber sobre a terapia:
 
5. Porque os psicólogos afirmam que a terapia de conversão não funciona
A homossexualidade não é considerada um transtorno mental, de modo que a Associação Americana de Psicologia (APA, na sigla em inglês) não recomenda a “cura” da atração pelo mesmo sexo, em nenhum caso.
 
Em vez disso, desconhecimento, preconceito e pressão para se conformar aos desejos heterossexuais são os verdadeiros perigos para a saúde mental das pessoas homossexuais.
 
Uma força-tarefa da APA em 2009 descobriu que as terapias de conversão, apesar de serem organizadas e defendidas por organizações muitas vezes religiosas, têm pouca evidência para apoiá-las. Uma revisão de estudos de 1960 a 2007 descobriu apenas 83 trabalhos sobre o tema, sendo que a grande maioria não tinha força experimental para provar se as terapias alcançavam seus objetivos declarados. Inclusive, muitas das pessoas estudadas nos primeiros anos foram obrigadas por tribunal a fazer as terapias, o que adiciona um elemento coercitivo aos resultados.
 
Os estudos de melhor qualidade analisados foram os mais recente e qualitativos, o que significa que não incidem sobre a eficácia estatística do tratamento, mas sim sobre a experiência subjetiva dos “pacientes”.
 
“Esses estudos mostram que uma mudança duradoura na orientação sexual de um indivíduo é incomum”, concluiu a força-tarefa. Os participantes continuaram a relatar atração pelo mesmo sexo após a terapia de conversão, e não se mostraram significativamente mais atraídos pelo sexo oposto.
No entanto, as pesquisas de fato demonstraram que a terapia de conversão pode ser prejudicial. Os efeitos negativos incluíam “perda de sensibilidade sexual, depressão, ideal suicida e ansiedade”.
 
4. O que acontece na terapia de conversão?
Como a terapia de conversão não é um tratamento psicológico padrão, não há normas ou orientações profissionais para guiá-la.
 
Tratamentos no início da década de 1960 e 70 incluíam terapia de aversão, com pacientes levando choques ou tomando drogas indutoras de náuseas enquanto assistiam filmes homossexuais eróticos, de acordo com um artigo de 2004 do British Medical Journal.
 
Outros métodos testados incluem psicanálise ou psicoterapia, tratamentos de estrogênio para reduzir a libido nos homens, e até mesmo terapia eletroconvulsiva, em que um choque eléctrico é utilizado para induzir uma convulsão, com efeitos secundários como perda de memória (ou piores, como doenças cardíacas).
 
Mais recentemente, as pessoas que fizeram o tratamento relataram terapias de conversa que enfatizam teorias pseudocientíficas, como a ideia de que uma mãe dominadora e um pai distante tornam um filho gay.
 
Em abril de 2012, o escritor Gabriel Arana descreveu sua experiência em uma terapia conversora na qual seu terapeuta culpou seus pais por sua homossexualidade, e pediu-lhe para se distanciar de suas melhores amigas.
 
O americano Chaim Levin processou seu terapeuta por práticas enganosas. Ele abandonou a terapia de conversão depois que o “profissional” lhe pediu para se despir e se tocar a fim de “se reconectar com sua masculinidade”.
 
3. O que está acontecendo nos tribunais?
Dois desafios legais têm como alvo a terapia de conversão. Os desenvolvimentos e resultados desses processos têm gerado muita discussão e polêmica na sociedade, especialmente porque são o oposto um do outro.
 
O primeiro é um processo civil em Nova Jersey (EUA), em que quatro antigos clientes de um grupo de aconselhamento chamado Jonah estão o processando por práticas enganosas. Os pacientes afirmam que pagaram milhares de dólares por tratamentos que não os livraram da atração pelo mesmo sexo, e que, depois, tiveram que pagar mais ainda para fazer terapia convencional a fim de reparar os danos causados pela terapia de conversão.
 
Em um segundo caso, na Califórnia (EUA), um juiz federal deve ouvir os argumentos contra uma nova lei estadual (passada em setembro de 2012) que proíbe a terapia de conversão para menores. Grupos conservadores afirmam que a lei é uma violação do direito à liberdade de expressão, liberdade de religião e de privacidade.
 
2. Como surgiu a terapia de conversão?
O desejo de transformar pessoas gays em heterossexuais é antigo. Em 1920, Sigmund Freud escreveu sobre uma paciente lésbica cujo pai queria fosse convertida à heterossexualidade. Freud respondeu o que os psicólogos modernos respondem: que a mudança de orientação sexual era difícil e improvável.
 
Ele se ofereceu para ver a mulher mesmo assim, mas interrompeu a terapia mais tarde devido à sua hostilidade. Em 1935, Freud foi ainda mais longe, escrevendo a uma mulher que queria que seu filho homossexual fosse convertido que a homossexualidade “não era nada de que se envergonhar, nenhum vício, nenhuma degradação, não podia ser classificada como uma doença”.
 
No entanto, outros psicólogos dos anos 1900 acreditavam que a homossexualidade podia ser mudada e recomendavam uma variedade de tratamentos. Uma das tentativas mais estranhas foi a do endocrinologista vienense Eugen Steinach, que transplantou testículos de homens heterossexuais em homens homossexuais na tentativa de livrá-los dos desejos por pessoas do mesmo sexo. Não funcionou.
 
Um dos mais proeminentes defensores da terapia de conversão na década de 1940 e 50 foi Edmund Bergler, que via a homossexualidade como uma perversão e acreditava que poderia “curar” gays com uma terapia de confronto baseada em punição.
 
Uma vez que a Associação Americana de Psiquiatria deixou de classificar a homossexualidade como um transtorno mental em 1973, as terapias de conversão perderam apoio. Mas organizações religiosas de direita, como a Exodus International e a “Love Won Out” da Focus on the Family assumiram o cargo, promovendo suas próprias terapias “ex-gays”.
 
Ainda hoje, um pequeno grupo de psicólogos – que diverge da opinião padrão – continua a promover as terapias, como a organização NARTH, ou Associação Nacional de Pesquisa e Terapia da Homossexualidade. No entanto, o grupo tem ligações religiosas. Por exemplo, um de seus fundadores e ex-presidente, o psicólogo Joseph Nicolosi, foi uma vez porta-voz da Focus on the Family.
 
1. Um estudo disse que a terapia funcionava – mas seu autor assumiu falhas mais tarde
Grupos que promovem a terapia de conversão muitas vezes apontam para um único estudo que apoia o seu trabalho. Em 2003, o famoso psiquiatra Robert Spitzer, que liderou a retirada da homossexualidade da lista de transtornos mentais da Associação Americana de Psiquiatria em 1973, publicou na revista Archives of Sexual Behavior que entrevistas com pacientes de terapia de conversão sugeriam que algumas pessoas podiam mudar sua orientação sexual.
 
O estudo polêmico foi altamente criticado, uma vez que se baseou em entrevistas com pacientes, em vez de parâmetros mensuráveis de desejos por pessoas do mesmo sexo. Grupos conservadores ficaram encantados de ter o apoio de Spitzer, que não estava “contaminado” com viés religioso ou ideologia antigay. Por outro lado, organizações gays se sentiram traídas.
 
No final, no entanto, Spitzer veio a concordar com seus críticos. “Não havia nenhuma maneira de confirmar que o que os entrevistados disseram era verdade”, ele escreveu em 2012 para o editor da revista Archives of Sexual Behavior. O estudo, segundo Spitzer, foi fatalmente falho. “Acredito que devo a comunidade gay um pedido de desculpas por ter feito reivindicações não comprovadas da eficácia da terapia reparativa”, disse.
 
Fonte Hypescience

5 controversos tratamentos de saúde mental

O alucinógeno encontrado em cogumelos mágicos, chamado
 psilocibina, pode ajudar no tratamento de transtornos
psiquiátricos como depressão, ansiedade e dependência
Transtornos psiquiátricos são geralmente tratados com terapia cognitiva (conversa) e/ou medicamentos, mas quando esses tratamentos não funcionam, médicos e pacientes às vezes se voltam para procedimentos menos comuns, controversos.
 
Embora esses tratamentos, que incluem o envio de “choques elétricos” através do cérebro, possam parecer extremos, alguns estudos sugerem que, em certos pacientes, eles podem ser muito eficazes.
 
Confira cinco tratamentos não convencionais para problemas de saúde mental:
 
5. Terapia de eletrochoque
A eletroconvulsoterapia (ECT), usada pela primeira vez em 1930, envolve a colocação de eletrodos na testa do paciente para passar correntes elétricas através de seu cérebro, a fim de induzir uma convulsão com duração de 30 a 60 segundos.
 
Nos primeiros anos da terapia, os pacientes não recebiam anestesia e elevados níveis de eletricidade eram usados. Hoje em dia, o tratamento é mais seguro, porque os pacientes recebem anestesia e as doses de eletricidade são muito mais controladas, conforme explica a Clínica Mayo, mas o tratamento ainda é controverso.
 
Isso porque ele pode afetar a memória de curto prazo e, em casos raros, causar problemas cardíacos. Devido a estes efeitos secundários potenciais, a ECT nunca deve ser usada como primeira opção de terapia.
 
Mas, para as pessoas que já tentaram outros tratamentos e não tiveram nenhuma melhora em seus sintomas, a ETC pode ser muito eficaz: 75 a 85% dos pacientes que recebem a terapia se recuperam de seus sintomas, segundo especialistas.
 
ECT normalmente é usada para tratar doentes que estejam gravemente depressivos e em risco de suicídio e, em alguns acasos, para tratar esquizofrenia e mania grave.
 
4. Estimulação cerebral profunda
A estimulação cerebral profunda, que envolve a implantação de um dispositivo que envia impulsos elétricos para o cérebro, está sendo estudada como um tratamento para transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) grave, depressão e dependência de drogas.
 
A terapia já está aprovada para tratamento de tremores da doença de Parkinson e distonia. Em 2009, a Administração de Alimentos e Drogas dos EUA aprovou a estimulação cerebral profunda para o tratamento de transtorno obsessivo-compulsivo, embora os pacientes sejam obrigados a ter tentado outros tratamentos por pelo menos cinco anos até poderem se qualificar para o procedimento.
 
Após a estimulação cerebral profunda, alguns pacientes com TOC mostram melhorias no humor, bem como uma diminuição da ansiedade e uma melhor resposta às terapias de comportamento que não estavam funcionando antes.
 
No entanto, especialistas advertem que o tratamento não é uma cura. “O procedimento simplesmente torna o paciente de TOC grave em um paciente médio”, diz o Dr. Benjamin Greenberg, psiquiatra da Universidade Brown (EUA).
 
3. Estimulação magnética transcraniana
Outro tratamento não convencional para a depressão é a estimulação magnética transcraniana. O tratamento utiliza campos magnéticos para alterar a atividade em certas regiões do cérebro, e envolve a colocação de uma bobina eletromagnética na testa, mas não necessita de cirurgia.
 
De acordo com a Clínica Mayo, os pesquisadores não sabem exatamente como o tratamento funciona, mas pensa-se que os campos magnéticos estimulam regiões do cérebro envolvidas no controle do humor.
 
Em 2008, o processo foi aprovado como tratamento para a depressão em pessoas que não responderam a outras terapias. Possíveis efeitos colaterais incluem dores de cabeça, espasmos faciais, tonturas, e, menos comumente, convulsões e perda de audição.
 
2. Psicocirurgia
Uma cirurgia no cérebro para transtornos mentais chamada de psicocirurgia (ramo da neurocirurgia que modula a performance do cérebro e assim afeta mudanças na cognição) tem sido praticada desde a década de 1930, embora seja muito controversa. As primeiras operações do tipo, como a lobotomia praticada nos anos 1940 e 50, tiveram sérios efeitos colaterais, incluindo alterações de personalidade.
 
A prática da psicocirurgia diminuiu após medicamentos psiquiátricos se tornarem amplamente disponíveis, embora um pequeno número de centros médicos continuem a realizar tais procedimentos até hoje.
 
Um estudo publicado em junho de 2013 analisou os efeitos de um tipo de psicocirurgia chamada de capsulotomia bilateral, que danifica o tecido em uma parte do cérebro chamada de cápsula interna, como um tratamento para um pequeno número de pacientes com transtorno obsessivo-compulsivo (TOC). Quase metade dos pacientes apresentaram alguma melhora em seus sintomas de TOC, embora 10% experimentaram efeitos colaterais graves, incluindo paralisia.
 
1. Cogumelos mágicos
O alucinógeno encontrado em cogumelos mágicos, chamado psilocibina, pode ajudar no tratamento de transtornos psiquiátricos como depressão, ansiedade e dependência.
 
Em um pequeno estudo de 2011, mais de metade das pessoas que receberam uma dose moderada de psilocibina relataram uma experiência “mística”, do tipo que os cientistas acreditam ter benefícios psiquiátricos a longo prazo. Apenas 5% relataram ter efeitos colaterais, tais como medo extremo (paranoia) ou ansiedade. Mesmo um ano depois, 83% dos participantes disseram que as experiências místicas tinham aumentado o seu bem-estar.
 
A psilocibina está sendo estudada como tratamento para doentes terminais que sofrem de depressão e ansiedade, e para pessoas com vícios difíceis de tratar, incluindo alcoolismo. Um estudo de 2010 sugeriu que a substância pode reduzir a ansiedade e melhorar o humor de pessoas com câncer terminal.
 
Fonte Live Science

Fumar, beber e comer em demasia põe em risco a capacidade masculina de ter filhos

As centenas de substâncias presentes no cigarro e nas bebidas
 alcoólicas aumentam o estresse oxidativo sistêmico,
empobrecendo a qualidade do esperma
Que os excessos fazem mal à saúde todo mundo sabe. Mas o que alguns homens desconhecem é que seus maus hábitos sociais podem comprometer a fertilidade e por em risco planos futuros de constituir uma família. “O impacto negativo do fumo, do álcool e da obesidade naqueles que estão querendo gerar um filho é muito grande.
 
As centenas de substâncias presentes no cigarro e nas bebidas alcoólicas aumentam o estresse oxidativo sistêmico, empobrecendo a qualidade do esperma”, diz o doutor Edson Borges – especialista em Reprodução Humana do Fertility – Centro de Fertilização Assistida, em São Paulo.
 
Já a obesidade, além de representar um risco para a saúde em geral, aumenta as chances de o paciente ficar diabético. “Testes de DNA com espermatozoides de pacientes diabéticos demonstram maior quantidade de material defeituoso, podendo resultar em infertilidade masculina, problemas de gestação e abortos espontâneos, principalmente quando o paciente desconhece a doença”, diz o médico. “O diabético costuma apresentar uma significativa redução no volume de sêmen.
 
Em cada seis casais com um dos cônjuges portador de diabetes tipo 2, pelo menos um precisa recorrer a uma clínica especializada em medicina reprodutiva para gerar um filho”.
 
Borges também chama atenção para um mau hábito que reduz as chances de uma fertilização assistida bem-sucedida: o elevado consumo de gordura e carne vermelha. “O consumo elevado, diário, de carne vermelha por adultos reduz as chances de gravidez principalmente por causa dos efeitos negativos que xenoestrogênios e esteróides anabolizantes – tóxicos sintéticos presentes em maior ou menor medida nas carnes industrializadas – desempenham no sistema reprodutor masculino”.
 
Na opinião do especialista, é fundamental o acompanhamento nutricional e emocional do casal assim que dá início a um tratamento de fertilização assistida. “Além de reorganizar os hábitos do paciente, é indicado o consumo de grãos e frutas para elevar a qualidade do esperma durante todas as fases do tratamento.
 
Nossos resultados, inclusive, sugerem que não só o homem deve ser bem informado sobre os efeitos que os hábitos de vida desregrados exercem no sucesso do tratamento, como também sua companheira”.
 
Fonte Corposaun

Conheça os benefícios dos chás

                                           Camomila
      É rica em azuleno, um óleo essencial e ótimo calmante
Neste friozinho uma bebida quentinha vai bem, ainda mais se fizer bem para a saúde. Por isso, nossa dica são os chás, que além de deliciosos trazem muitos benefícios para seu organismo.
 
Abaixo, veja algumas das ervas mais populares, fáceis de encontrar nos supermercados, e suas principais propriedades.
 
Erva Doce
Alivia cólicas menstruais e cólicas abdominais de recém-nascidos. No último caso, fique atento para a indicação do médico pediatra. Auxilia a má digestão.
 
Erva Mate
Possui ação anti-estresse. Segundo pesquisas, é um tônico estimulante do coração e do sistema nervoso. Auxilia no combate a depressão; confere ao músculo maior capacidade de resistência a fadiga, sem causar efeitos colaterais. Atua também sobre a circulação, acelerando o ritmo cardíaco e protegendo o coração de doenças cardiovasculares.
 
Guaraná
Por conter cafeína, o guaraná produz maior rapidez e clareza do pensamento, retarda a fadiga, tonifica o coração, e é levemente afrodisíaco.
 
Hortelã
Atenua azia, gases e cólicas. Alivia asma e bronquite e ainda pode ser usado como calmante para insônia, pois relaxa. Possui, ainda ação antioxidante e anti-inflamatória.

Maracujá
É indicado para dores de cabeça de origem nervosa, ansiedade, insônia, palpitações e pressão alta.
 
Preto e chá verde
Combatem problemas do coração e aceleram o metabolismo. Por possuírem uma grande quantidade de antioxidantes previnem o envelhecimento precoce.
 
Camomila
É rica em azuleno, um óleo essencial e ótimo calmante. Pode ser usada diretamente na pele, pois possui muitos sais minerais, como cálcio e enxofre desensibilizante e cicatrizante da pele. Tem flavonoide, um poderoso antioxidante, antialérgico e anti-inflamatório.
 
Menta
Indicado principalmente para má digestão, gases e cólicas.
 
Folhas de mamão
De acordo com estudos, é eficiente contra uma ampla gama de tumores, incluindo os de colo do útero, mama, fígado, pulmão e pâncreas.
 
Aproveite a enorme variedade de chás, que são grandes aliados do corpo humano e, além do potencial rejuvenescedor, são capazes de promover melhorias no nosso organismo das mais variadas formas.
 
Fonte Corposaun

Saiba como previnir a rinite alérgica

A rinite é hereditária, então, se um dos pais for alérgico,
há 30% de chance de ter um filho alérgico
É só o inverno se aproximar para grande parte da população sofre com as mudanças de temperatura e  da umidade do ar – mais frequentes nesta estação. E isso acontece porque, em tempos chuvosos a umidade relativa do ar chega a cerca de 90% e com ela aumenta também a formação de gotículas de água carregadas com a poeira em suspensão, vírus e bactérias.
 
Quando esses antígenos (poeira, bactéria, ácaros…) são aspirados pelo ser humano há o aumento do risco de infecções e doenças, entre elas a rinite. Três em cada dez brasileiros sofrem com rinite alérgica, e essa estatística cresceu 30% nos últimos 20 anos. Além disso, a rinite é hereditária, então, se um dos pais for alérgico, há 30% de chance de ter um filho alérgico. Se os dois foram alérgicos, sobe até para 70%.
 
A rinite é uma inflamação das mucosas do nariz, essa irritação pode ser causada por vírus, bactérias e pelo ácaro, considerado o principal causador de alergia respiratória nos seres humanos. A inflamação causada pela rinite resulta na produção excessiva de muco, o que ocasiona o escorrimento nasal, sintoma mais típico da rinite. Muita gente pensa que rinite alérgica é um resfriado que não passa nunca ou uma “sinusite” com dor de cabeça crônica.
 
A rinite pode ser não-alérgica ou alérgica, a primeira é geralmente causada por inflamação que não decorre de alergia, já a segunda, que é a forma mais comum de rinite, é causada geralmente por alérgenos presentes no ar, como o pólen e o ácaro, mas também pode ser provocada devido a reação alérgica à coceira, produtos químicos, cigarros e remédios.
 
A rinite alérgica é muito comum, especialmente em cidades grandes, onde o ambiente é poluído e a poeira doméstica é abundante, e em locais úmidos, com mofo. A melhor maneira de tratar a rinite alérgica é a prevenção, com medidas para diminuir a presença de agentes alérgenos em casa e evitar as substâncias que desencadeiam a crise de rinite.

Veja abaixo algumas medidas que ajudam a prevenir as crises de rinite:
 
- Retire tudo o que possa juntar poeira em sua casa, principalmente os tapetes, carpetes e cortinas grossas, que são locais para o alojamento de ácaros e poeira.
 
- É bom passar diariamente um pano úmido sobre os móveis e no chão.
 
- Deixe os ambientes sempre abertos para arejá-los e para que o sol entre neles o maior tempo possível.
 
- Revestir os colchões e travesseiros com capas protetoras ou plástico a fim de impedir a passagem de poeira.
 
- Trocar as mantas de lã por edredons e lavá-los a cada 10 dias.
 
- Coloque as roupas no armário e as de , em sacos plásticos fechados.
 
- Bichos de pelúcia armazenam muita poeira, é melhor livrar-se deles, lavá-los a cada 10 dias ou ainda deixá-los no freezer, pois a baixa temperatura mata os ácaros.
 
- Não permitir nunca que animais de estimação entrem no quarto.
 
Fonte Corposaun

Saiba como tratar a dor de garganta

Com a chegada do inverno e o clima mais seco aumentam os casos de alergias respiratórias, gripes e resfriados fazendo com que os vírus e bactérias se proliferem com mais rapidez.
 
Uma das partes do corpo humano que mais fica comprometida neste período é a garganta, e segundo o médico otorrinolaringologista, Marcelo Alfredo, do Hospital e Maternidade Beneficência Portuguesa de Santo André, a problemática pode acontecer de várias formas, atingindo especialmente as crianças e provocando febres e dores.
 
Durante uma gripe ou resfriado, normalmente ocorre à obstrução nasal, que faz com que os indivíduos respirem pela boca. Respirando desta forma o ar não é aquecido, filtrado e umidificado chegando “impuro” na garganta, gerando algumas doenças como amigdalite, faringite e laringite.
 
A amigdalite pode ser ocasionada por bactérias ou vírus e consiste em uma inflamação nas amígdalas, localizadas na entrada do tubo digestivo e respiratório, que tem a função de proteger e combater as bactérias e vírus, fazendo com que o sistema imunológico produza anticorpos contra outras infecções.
 
Entre os sintomas estão inchaço, vermelhidão, placas esbranquiçadas, úlceras na superfície, dor ao engolir, dor na garganta – que pode estender-se para os ouvidos – febre alta, sensação de mal-estar, dores de cabeça e vômitos. Na amigdalite viral não há formação de placas brancas e secreções purulentas nas amígdalas.
 
O tratamento da amigdalite bacteriana é feito com antibióticos. Já a viral não é possível este tipo de medicação, pois a doença possui um ciclo próprio e necessita apenas de medicação para alívio dos sintomas, como antitérmicos e analgésicos. Em alguns casos é necessário uma cirurgia para remoção das amígdalas.
 
Segundo o especialista, a amigdalite do tipo bacteriana é uma das mais perigosas infecções de garganta, com febres que podem chegar aos 40ºC. “As crianças desenvolvem amigdalite quando passam por uma queda na resistência do organismo, variações bruscas de temperatura típicas desta época do ano”, explica Alfredo.

Alguns fatores como animais domésticos, cigarro, apetite diminuído, água gelada e friagem também podem colaborar para o aparecimento da doença. Se não tratada, a amigdalite pode trazer sérias complicações ao indivíduo, como surdez, febre reumática e problemas nos rins e coração, podendo atingir outros órgãos.
 
Outra doença comum que ataca a garganta é a faringite, uma inflamação na faringe, que em 95% dos casos é causada por vírus e 5% por bactérias. Os sintomas são os mesmos na faringite viral e bacteriana, sensação de garganta arranhada, dor de garganta, vermelhidão, dificuldade para engolir, febre, inflamação, dor de ouvido e inflamação nos gânglios linfáticos.
 
Durante o tratamento, analgésicos e gargarejos com água morna e sal várias vezes ao dia ajudam a aliviar o mal-estar. Vale lembrar que os antibióticos não surtem efeitos se a infecção for viral, caso contrário o médico receitará penicilina ou eritromicina para acabar com a infecção.
 
A garganta também pode ser atingida pela laringite, uma inflamação da caixa vocal – laringe – causada por uma infecção viral das vias respiratórias superiores, em alguns casos acompanha a bronquite, pneumonia, gripe, tosse ou qualquer inflamação ou infecção das vias respiratórias. O uso excessivo da voz, alergias e cigarro também podem provocar laringite aguda ou crônica.
 
Entre os sintomas estão alterações ou perda da voz, rouquidão, coceira, vermelhidão e inchaço na garganta. Os sintomas podem variar conforme a intensidade da inflamação. Também poderá ocorrer febre, mal-estar, dificuldade para engolir e dor de garganta.
 
Para alivio dos sintomas da laringite são necessários alguns cuidados como descansar a voz, evitar falar e fazer inalação, para curar a infecção deverá ser receitado antibiótico.
 
“Normalmente as dores de garganta são tratadas de forma leviana, muitos pacientes se automedicam e fazem gargarejos com soluções caseiras que podem ser mais nocivas que benéficas, levando a uma complicação maior. O ideal é procurar um especialista assim que surgirem os sintomas”, recomenda o médico.
 
A maior parte dos casos de dor de garganta é provocada por substâncias alérgicas como ácaros, corante, poluição, fumo e pólen. Bebidas quentes também podem agredir as vias aéreas superiores.
 
Fonte Corposaun

Saiba como limpar a sua caixa d’água

limpeza caixa dagua Saiba como limpar a sua caixa d’água
Foto: Reprodução
Alguns cuidados podem evitar contaminação da água e as larvas do mosquito Aedes aegypti. No início do ano quando muitas pessoas saem de férias é comum as casas ficarem sozinhas por um grande período.
 
Se a água armazenada na caixa d’água permanecer parada por muito tempo perde a ação do cloro, e consequentemente, deixa de ser segura a saúde humana. Um cuidado importante é manter a caixa fechada e vedada, caso contrário auxilia na proliferação de bactérias, sujeiras e larvas do mosquito Aedes aegypti, um dos insetos mais perigosos do verão, que resultou no Estado ano passado em 15 mortes e mais de 33 mil pessoas infectadas segundo levantamento da Secretaria Estadual da Saúde (Sesa).
 
De acordo com Juarez Martins, supervisor operacional da Biotrat, empresa do Grupo PoliService especializada em controle de pragas e higienização, ressalta a importância da manutenção da caixa d’água para evitar a contaminação e proliferação do mosquito da dengue. “Os cuidados devem ser mantidos, aumentou a temperatura, as larvas já aparecem.
 
A caixa d’água precisa sempre estar fechada e ser limpa duas vezes ao ano, principalmente no litoral, local em que os visitantes levam um período maior para retornar. Pois mesmo a água clorada com 90 dias parada pode estar contaminada e não serve mais para consumo”, acrescenta.

 Embora a água passe por tratamento, o processo de purificação não é eficaz se a caixa d’água estiver sem manutenção periódica. A ingestão de água contaminada pode ocasionar em diversas doenças como hepatite A, cólera, giardíase, gastroenterites, entre outras. O supervisor da Biotrat acrescenta ainda que para executar o serviço é necessário uma empresa qualificada e de procedência.
 
“Aconselhamos que a limpeza seja realizada por uma empresa especializada, que tenha licença da vigilância sanitária e alvará de funcionamento, pois é muito importante que utilizem produtos licenciados e de qualidade“, esclarece.
 
Fonte Corposaun

Purificação de água à base de cerâmica e de nanoparticulas

Pesquisadores da University of Virginia, nos Estados Unidos da América, promoveram um invento com nanoparticulas que pode ajudar a salvar muitas vidas, principalmente em locais com pouco acesso a água limpa. Os cientístas criaram um dispositivo simples que promove a purificação de água à base de cerâmica. Acompanhe mais sobre essa nova invenção durante as próximas linhas dessa matéria.
Chamado MadiDrop, o filtro é coberto por nanopartículas de prata ou de cobre e pode repetidamente desinfetar a água por até seis meses simplesmente sendo colocado em um recipiente onde a água está sendo despejada.
 
Segundo o pesquisador James Smith, os testes apontaram que 99,9% dos agentes patogênicos na água podem ser removidos ou mortos pelo filtro. A abordagem está sendo desenvolvida para principal uso em comunidades na África do Sul que apresentam pouco ou nenhum acesso à água limpa.
 
Os filtros são produzidos por argila local, serragem e água. Esses materiais são misturados e prensados em um molde, promovendo como resultado um filtro em forma de vaso, o qual é então aquecido em um forno. A temperatura queima a serragem, deixando uma cerâmica com poros muito finos. O filtro na próxima fase é pintado com uma solução fina de nanopartículas de prata ou de cobre, que servem como um desinfetante que é muito eficaz para agentes patogênicos, dos tipos que podem causar diarreia, vômitos e desidratação.
 
O projeto permite que um usuário derrame a água de uma fonte não tratada, como um rio, no vaso e deixe-a filtrar. O dispositivo apresenta uma taxa de fluxo de 1 a 3 litros por hora, o suficiente para beber e cozinhar. A água filtrada é retirada por meio de uma torneira no balde.
 
Estudos demonstraram que o uso dos filtros melhora significativamente os resultados de saúde para usuários e é também muito benéfico para as pessoas com sistemas imunológicos comprometidos, como os pacientes de AIDS.
 
Fonte Corposaun

Torne o corpo mais inteligente por meio do treinamento funcional

treinamento funcional Torne o corpo mais inteligente por meio do treinamento funcional
O treinamento funcional desenvolve os músculos não somente
 para torná-los mais fortes, mas também mais eficientes
Assim como aconteceu com o Pilates e a Yoga, em pouco tempo o treinamento funcional conquistou muitos adeptos pelo país com seus movimentos próximos daqueles que costumamos usar no dia a dia e focados em ações fundamentais, como empurrar, puxar, agachar, girar, entre outros.
 
A ideia desse método, criado pelo americano Gray Cook, é que os movimentos realizados pelo corpo sejam corretos, evitando o desequilíbrio e a redução de agilidade. Dessa forma os praticantes do treinamento funcional podem trazer para o seu cotidiano as atividades exercidas, a fim de evitar problemas causados pela má postura. 
 
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), 85% da população mundial sofre de dores na coluna devido à postura inadequada, problemas congênitos, artrose ou osteoporose. Além da correção postural e a tonificação muscular, o treinamento funcional implica numa maior complexidade do movimento, fazendo com que o organismo gaste mais energia.
 
Indicado para todas as pessoas, esse método abrange desde a regeneração até o desenvolvimento atlético, que colaboram para aumentar a eficiência na hora de realizar as tarefas. “O treinamento funcional desenvolve os músculos não somente para torná-los mais fortes, mas também mais eficientes”, explica Renata Mello, coordenadora de atividade física. Segundo a profissional, em cada tarefa e exercício executado trabalham-se simultaneamente diferentes grupos musculares, o que torna o nosso corpo “inteligente”, já que ele repassa o resultado obtido no treino para qualquer atividade do nosso dia a dia.
 
O treinamento funcional também é responsável por outras contribuições, “Os movimentos estimulam a sinergia entre os músculos, que por ativar o sistema nervoso central, queimam mais calorias e aumentam a coordenação motora e a agilidade”, afirma Renata. A profissional acrescenta, “além do treinamento de força e potência, os exercícios funcionais aprimoram de forma conjunta a velocidade e flexibilidade”.
 
A coordenadora ainda lembra que todos os exercícios realizados pelo treinamento funcional recrutam a musculatura estabilizadora do tronco, a região central do corpo, tornando o abdômen muito mais forte e definido.
 
De acordo com Renata, treinando regularmente de 3 a 4 vezes por semana é possível obter um resultado significativo em um mês, “Além de o treino ser dinâmico e divertido”, finaliza.

Fonte Corposaun

Dia Nacional do Teste do Pezinho chama atenção para importância de exame para futuro do bebê

Gratuito em todos os hospitais e maternidades, o exame
detecta precocemente e pode prevenir anomalias
Teste feito nas primeiras 48 horas de vida ajuda a descobrir diversas doenças
 
Nesta quinta-feira (6), comemora-se o Dia Nacional do Teste do Pezinho. A data foi instituída pelo governo federal para destacar a importância deste exame. Gratuito em todos os hospitais e maternidades, o exame detecta precocemente e pode prevenir anomalias.
 
Entre as doenças que podem ser evitadas com o teste estão a fenilcetonúria, hipotireoidismo congênito, fibrose cística, doença falciforme e outras hemoglobinopatias, além da hiperplasia adrenal congênita e a deficiência de biotinidase.
 
De acordo com a enfermeira do Hospital Nossa Senhora das Graças, no Paraná, Angélica Socorro Alves, se forem diagnosticadas e tratadas precocemente contribuem para o desenvolvimento normal do bebê.
 
— A coleta de sangue é realizada nas primeiras 48 horas de vida do bebê, utilizando quatro gotas de sangue retiradas do calcanhar.
 
Vale ressaltar que, caso alguma doença seja diagnosticada, o bebê precisa passar por outros exames confirmatórios e ter um acompanhamento médico. Ao ser detectado alguma alteração no teste, os pais serão orientados pelo pediatra sobre os exames que a criança deve fazer.
 
— O exame é repetido na unidade de saúde para confirmação do diagnóstico, para algumas doenças o tratamento é conduzido pelo SUS (Sistema Único de Saúde).
 
O teste não diagnostica, por exemplo, a síndrome de Down”, destaca a enfermeira.
 
Fonte R7

Carne de porco pode apresentar calorias e colesterol em baixas quantidades

Evite o colesterol - Foto: Getty Images
Colesterol: evite os cortes mais gordos
Compare as carnes suínas com as peças de boi e de frango e faça escolhas mais saudáveis
 
A carne de porco já foi tão vilanizada, que até na Bíblia seu consumo era proibido, pelo menos no Antigo Testamento. Apesar de no texto sagrado as alegações serem místicas, o real motivo era a quantidade de doenças que esse alimento poderia passar. Por sorte, isso hoje é passado. "A carne de porco hoje passa por rigorosos processos de produção e higiene. Com o cruzamento genético, associado a esse controle sanitário, ela voltou a ter seu lugar de destaque no grupo das proteínas", explica a nutricionista Nicole Trevisan, da ADJ Diabetes Brasil.

Isso foi aliado à nova alimentação dos suínos, que mudou para melhor. "Eles anteriormente eram alimentados com restos de comida, e agora recebem ração equilibrada, com quantidades adequadas de macronutrientes, e em certas marcas até há a presença de antioxidantes e sequestradores de toxinas", explica Israel Adolfo, nutricionista do esporte de São Paulo. Mas para garantir tudo isso, é preciso verificar sempre a procedência do alimento, inclusive o carimbo da vigilância sanitária.

A carne suína hoje é uma boa opção de carne vermelha. Apesar da cor clara, ela entra nessa categoria por causa da concentração de hemoglobina, que mesmo sendo menor do que no tipo bovino, ainda é considerada alta. Pena que o estigma de inimiga da saúde ainda continue... Religiosos ou não, muitos ainda acreditam que a carne suína é rica em gorduras e colesterol, características que agora fazem parte do passado desse alimento - desde que você saiba escolher os cortes mais saudáveis e capriche no modo de preparo. O lombo de porco, por exemplo, apresenta menos quantidade de colesterol que o filé de frango.
 
Se você ainda não está convencido, comparamos essa iguaria com as carnes de boi e frango, para que ela possa finalmente ser absolvida na inquisição da cozinha. Confira!
 
Fontes de proteínas - Foto: Getty ImagesÓtima fonte de proteínas
Nesse primeiro quesito, a carne de porco é campeã, mas principalmente pela qualidade. "Estudos mostram que a carne suína possui maior conteúdo de aminoácidos essenciais (aqueles que nosso corpo não produz), como por exemplo, leucina, lisina e valina. Estes aminoácidos podem auxiliar o organismo na manutenção do sistema imunológico", explica Karina Valentim, nutricionista da PB Consultoria em Nutrição. Porém, quando o assunto é quantidade, o lombo assado perde apenas para o peito de frango assado, enquanto o primeiro tem 28 gramas a cada 100 g de carne, o segundo apresenta 31 g para a mesma quantidade. Já a alcatra, nessa categoria, apresenta o valor 27 gramas, apenas um pouco a menos. 
 
Cortes magros - Foto: Getty ImagesPorco também pode ter cortes magros
É claro que em todos os tópicos, tudo depende do tipo de corte. E alguns tipos de carne suína são bem pouco calóricos, por incrível que pareça para muita gente. Vamos aos números: a bisteca suína apresenta 164 kcal a cada 100 gramas do alimento. Já o corte bovino mais magro é o contrafilé sem gordura, que apresenta 131 kcal na mesma quantidade. Porém, a alcatra já tem muito mais energia: 234 kcal. O frango, no entanto, ganha de todas, o peito sem pele é a carne menos calórica de todas, com 119 kcal a cada 100 gramas. Vale ressaltar que esses valores calóricos não consideram o modo de preparo do alimento, portanto a melhor forma de garantir que o corte suíno fique mais saudável à mesa são as preparações assadas, grelhadas e cozidas. Evite as versões fritas, que aumentam o valor calórico da carne. Quando é feita com óleo, por exemplo, a bisteca de porco soma 311 kcal, um aumento considerável. E nem todos os cortes do porco são liberados. O toucinho, por exemplo, contém 593 kcal a cada 100 gramas. 
 
Evite o colesterol - Foto: Getty ImagesColesterol: evite os cortes mais gordos
De acordo com a nutricionista Karina Valentim, alguns cortes de carne de porco lideram o ranking quando o assunto é menos colesterol. O lombo suíno está empatado com o filé-mignon bovino, ambos apresentam 55 mg de colesterol a cada 100 gramas de carne. Logo em seguida vem o filé de frango sem pele, com 59 mg, assim como o contrafilé sem gordura. "Porém, o teor de colesterol da costela suína e do toucinho é maior que todos os cortes de carne bovina, sendo assim, estes cortes não seriam indicados para o consumo cotidiano", alerta a especialista. Já no quesito gorduras, a carne de frango é que as possui em menor quantidade. 
 
Composição nutricional - Foto: Getty ImagesComposição nutricional
No caso de nutrientes como vitaminas e minerais, o porco também apresenta mais vantagens. "A carne suína possui maior teor de vitamina B1 (tiamina), vitamina B3 (niacina) e vitamina B8 (biotina) comparada à carne bovina", aponta a nutricionista Karina. Por outro lado, a carne bovina tem teores maiores de vitamina B12, aquela que só encontramos em fontes animais, e o frango é rico em vitamina B5. Na questão mineral, a carne de boi tem mais zinco, ferro e potássio, seguida pela carne de porco e só depois a de frango. 
 
Formas de preparo - Foto: Getty ImagesMaciez e preparo
Não importa o tipo da carne, todas elas devem ser feitas preferencialmente cozidas, assadas ou grelhadas. Porém, o nutricionista Israel Adolfo considera a suína a carne de preparação mais difícil. "A carne que precisa de melhor cozimento é a de porco, por isto considero a de preparo mais complicado", explica o especialista. Já a maciez varia não só entre os cortes, mas também de animal para animal, mesmo que sejam da mesma espécie. Karina ensina um truque para qualquer uma delas: "para deixar o grelhado mais suculento recomenda-se que não aperte a carne na panela, deixe selar de um lado, vire e deixe selar do outro, para que a carne não perca seu suco interior e fique macia". 
 
Consumo em excesso - Foto: Getty ImagesIngestão em excesso
As proteínas quando consumidas em quantidades muito grandes podem trazem problemas ao organismo, de acordo com Nicole Trevisan. Mas entre os três tipos de carne, a mais perigosa acaba sendo a proveniente do boi. "Estudos mostram que as carnes bovinas possuem maior teor de gordura intrínseca quando comparada a outras carnes. O consumo desta gordura está associado a um maior risco de doenças cardíacas", explica Karine Valentim. Mas ela mesma alerta que no lugar de cortá-la de vez do cardápio, o ideal é limpar bem as peças e tirar toda a gordura antes do preparo. 
 
Quantidade indicada - Foto: Getty ImagesConsumo recomendado
Para Israel Adolfo, é muito importante consumir carne, já que ela será fonte de proteínas de alta qualidade e vitaminas como a B12. Mas o consumo deve ser distribuído ao longo da semana. "As carnes bovinas e suínas, por apresentarem um teor de gordura maior, devem ser consumidas no máximo de 3 vezes na semana. Nos outros dias é importante que se faça um rodízio, alternando o consumo de peixes, frangos e ovos, como fonte proteica", ensina a nutricionista Karina. 
 
Fonte Minha vida

Conheça o lado bom de alimentos polêmicos, como café e maionese

maionese com ervas - Foto: Getty Images
Consumir carne vermelha, ovos, chocolate e margarina também pode ser saudável
 
A lista negra dos alimentos que são os piores inimigos da saúde é extensa. Mas, segundo estudos científicos recentes, a má fama de alguns deles não só é exagerada, como injusta.
 
O consumo de alguns desses alimentos, como o chocolate, café, ovos, maionese, margarina e carne vermelha, traz efeitos benéficos ao organismo, além disso, afirmam os especialistas, são essenciais para a manutenção da saúde.

"Antes de tirar alguns componentes do cardápio, é muito importante saber qual é o tipo metabólico de cada pessoa.
 
Os resultados mudam conforme o organismo de cada um. Por isso, o que para alguns pode fazer bem, para outros pode ser prejudicial", diz o endocrinologista Wilson Rondó Jr, especialista em medicina ortomolecular, autor do livro Fazendo as pazes com seu peso, da editora Gaia. 
 
três barras de chocolate - Foto: Getty ImagesChocolate
Um estudo feito pela McMaster University, no Canadá, descobriu que o consumo controlado de chocolate pode ter ação benéfica para o sistema cardiovascular. De acordo com a pesquisa, pessoas que comiam regularmente cacau, tinham 22% menos chances de sofrer um derrame. "O chocolate age como anti-inflamatório, regula o sistema imunológico, afina o sangue e assim diminui as chances de doenças cardiovasculares", explica Wilson Rondó Jr.

Somado a isso, o chocolate ainda é rico em nutrientes que trazem muitos benefícios ao organismo. Entre eles estão os flavonoides, importantes antioxidantes que além de impedir a oxidação do colesterol, preserva outros antioxidantes como as vitaminas E a vitamina A.

Para ser saudável, o consumo deve ficar restrito a três pequenas doses de chocolate com pelo menos 70% de cacau por semana. "Uma composição com mais leite e gordura e menos cacau pode trazer mais problemas do que benefícios. E não faz sentido comer uma barra de chocolate por dia, isso só traria problemas para o nosso corpo", explica o especialista.
 
xícara de café - Foto: Getty ImagesCafé
Segundo um estudo recente, feito pela Universidade do Sul da Flórida, nos Estados Unidos, a cafeína, substância encontrada no café, pode ser usada no tratamento da doença de Alzheimer, por diminuir a formação de placas amiloide tanto no cérebro quanto no sangue. Outro estudo norte-americano afirma que mulheres que tomavam quatro xícaras de café por dia tinham até 65% menos chances de ter derrames. Além disso, a cafeína estimula o sistema nervoso, aumenta a sensação de bem-estar, tem efeito antioxidante, ajuda a combater a depressão e contém altos níveis de potássio, vitamina B e aminoácidos.

Mesmo com todos esses benefícios, é preciso tomar alguns cuidados na hora de beber café. "Os estudos mais atuais dizem que o ideal é não tomar mais do que quatro xícaras de café por dia. Uma quantidade maior do que essa pode aumentar o ritmo cardíaco, elevar a pressão arterial, elevar os níveis de colesterol, causar tremores e insônia", diz Rondó. Outro cuidado apontado pelo especialista é fugir do café descafeinado, já que estudos mostram que ele aumenta em 10% os níveis de colesterol no sangue e em 18% o acúmulo de gordura na parede das artérias.
 
ovo frito - Foto: Getty ImagesOvo
Durante anos ele foi relegado ao posto de inimigo do peito em função dos níveis de colesterol que esse alimento possui, o que poderia causar uma série de complicações para o sistema cardiovascular. Mas um estudo feito pela Universidade de Minnesota demonstrou não haver relação entre o consumo regular de ovos e o aumento da incidência de doenças cardiovasculares, como infarto e derrame. "O consumo do colesterol contido nos ovos induz o corpo a produzir menos colesterol fabricado pelo próprio organismo. Nesse processo, há um equilíbrio que preserva o funcionamento saudável do corpo", explica Rondó.

A atenção ao consumo de ovos se deve principalmente ao seu modo de preparo. O ovo cozido e o pochê são as maneiras mais saudáveis de consumir esse alimento. Já prepará-lo frito ou mexido não é tão saudável. "Quando a gema entra em contato com o ar, o que acontece quando o ovo é frito ou mexido, há uma oxidação do colesterol. Esse processo torna a gordura dos ovos mais nociva à saúde", afirma o endocrinologista.

Colocar o ovo cozido na primeira refeição do dia três vezes por semana, uma fonte de proteína, é mais saudável do que consumir pão, fonte de carboidrato, em todos os cafés da manhã. Além da variação na alimentação, que é sempre importante para uma dieta, os ovos são alimentos energéticos que aumentam a sensação de bem-estar durante o dia inteiro.
 
maionese com ervas - Foto: Getty ImagesMaionese
Segundo Rosana Perim, do Hospital do Coração de São Paulo, a maionese também pode fazer parte de uma dieta equilibrada. Com novos processos de fabricação, a maionese passou a ser mais saudável e a conter menos gorduras trans. Como é um alimento que possui gorduras importantes que contêm ômega 3, ela é uma aliada no combate ao colesterol ruim, o LDL.

Contudo, a maionese continua sendo muito calórica e gordurosa. Por isso, o seu consumo deve ser controlado e alguns cuidados precisam ser tomados. "A quantidade de gorduras continua alta, e como se trata de um produto de origem industrial, deve-se evitar comer uma quantidade grande durante a semana", explica Rondó. A qualidade do produto também deve ser observada. Fique longe das maioneses das lanchonetes oferecidas sem rótulos e aquelas que não priorizam a redução de gorduras saturadas e calorias na receita.
 
margarina - Foto: Getty ImagesMargarina
A margarina já teve seus altos e baixos no cardápio saudável. Ela surgiu como a opção mais saudável para substituir a manteiga, que contem altos níveis de gorduras saturadas e colesterol, mas depois foi para a lista negra da alimentação por ter gorduras trans de origem vegetal. Segundo a nutricionista Rosana Farah, da Unifesp, o consumo de margarina não está totalmente ligado a gorduras trans. "Algumas versões saudáveis de margarinas , pobres em gordura saturada, ricas em gordura insaturada e sem gorduras do tipo trans são benéficas, desde que também sejam usadas com moderação (pois contém muitas calorias).", diz a nutricionista. No pão, essa versão é a mais apropriada. No entanto, na hora de preparar os alimentos, verifique se é possível substituí-la por azeite ou algum outro óleo vegetal líquido.

Outras pesquisas estão descobrindo o lado bom da margarina. Estudo recente da Universidade de São Paulo, realizado com pacientes de síndrome metabólica (doença que aumenta em até cinco vezes as chances de ataques cardíacos e derrames), sugere que o consumo moderado de manteiga ou margarina não aumenta o risco de se desenvolver doenças cardiovasculares. Até então, os médicos impunham pesadas restrições para os pacientes dessas doenças com relação ao consumo de margarina e manteiga.

Uma pesquisa conduzida pela Universidade Católica San Antonio de Murcia, na Espanha, concluiu que a margarina reduz os níveis de colesterol no organismo. Os ácidos graxos ômega 3 e ômega 6, gorduras essenciais que o corpo humano não produz, encontradas na margarina influenciam positivamente o balanço de colesterol no sangue, ela ajuda a manter a saúde cardiovascular e a reduzir o risco de doenças coronarianas e derrames.
 
carne vermelha - Foto: Getty ImagesCarne vermelha
Segundo o endocrinologista Wilson Rondó, mesmo tendo quantidades de gordura saturada, a carne vermelha ainda é um elemento que deve ser mantido na dieta. Ela é fonte de todos os aminoácidos essenciais ao corpo humano, além de ser rica em ferro, zinco, e vitaminas do complexo B, principalmente a vitamina B12 - indispensável para o funcionamento das células nervosas do corpo humano. "Por isso, a maioria das pessoas que não come nenhum tipo de alimento de origem animal, principalmente a carne vermelha, apresentam carência dessa vitamina em longo prazo se não tomarem suplementos vitamínicos", explica Rondó.

De acordo com o especialista, uma alimentação saudável é aquela que traz um equilíbrio entre os micronutrientes, ou seja, vitaminas e minerais, e os macro nutrientes, como gorduras, proteínas e carboidratos. Fechar a boca para alimentos ricos no último grupo, como a carne vermelha, que tem fama de engordar, faz mal ao organismo.

Alguns estudos recentes, feitos na França, dizem que é possível enriquecer a carne e o leite bovinos com ômega 3, a partir de uma alimentação a base de linhaça, grão rico nessa gordura. O estudo também diz que o pasto é rico em ômega 3, e quando os animais são criados em campos, o seu leite e sua carne ficam mais nutritivos. 
 
Fonte Minha Vida

Oito alimentos que auxiliam no funcionamento da tireoide

Algas marinhas - Foto Getty Images
Algas marinhas são uma fonte riquíssima de iodo e ainda oferecem
 uma quantidade considerável de selênio, nutrientes fundamentais
 para a produção de hormônios pela tireoide
Glândula precisa de nutrientes, como o iodo, para produção de hormônios
 
Situada no pescoço e com formato que lembra uma borboleta, a glândula tireoide é fundamental para liberar hormônios que garantem o funcionamento de todo o organismo. "Quando algo não vai bem, ou seja, quando há hipotireoidismo (produção insuficiente de hormônios) ou hipertireoidismo (produção exagerada de hormônios), desde pele até coração podem ser afetados", explica a endocrinologista Vivian Ellinger, presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) - regional Rio de Janeiro.

E o problema é mais comum do que parece. Segundo dados do Instituto da Tireoide, 15% da população acima de 45 anos sofre de problemas na tireoide.
 
Entre as principais causas de problemas na tireoide está uma dieta desequilibrada, relacionada especialmente ao consumo de iodo, além de outros nutrientes, como o selênio.
 
Separamos oito alimentos que garantem o bom funcionamento dessa glândula tão importante:
 
Algas marinhas - Foto Getty ImagesAlgas marinhas
Algas marinhas são uma fonte riquíssima de iodo e ainda oferecem uma quantidade considerável de selênio, nutrientes fundamentais para a produção de hormônios pela tireoide, explica o nutrólogo Roberto Navarro, membro da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN). Mas não exagere no consumo. "Como o sal já é rico em iodo, a ingestão reforçada desse alimento deve ser feita apenas por quem apresenta deficiência desse elemento", alerta.

Segundo o médico, o excesso de iodo pode levar ao hipotireoidismo, que é a baixa produção de hormônios pela tireoide. A quantidade ideal recomendada para um adulto saudável é de 150 microgramas por dia, que pode ser facilmente atingida sem qualquer adição extra de sal à comida pronta.
 
Castanha do Pará - Foto Getty ImagesCastanha-do-pará
Rica em selênio e ômega-3, uma gordura poli-insaturada, a castanha-do-pará fornece nutrientes que servem de matéria-prima para a produção de hormônios pela tireoide. "O ideal é consumir uma ou duas castanhas por dia", afirma a nutricionista Daniela Cyrulin, da Nutri & Consult, em São Paulo.

A especialista também sugere adicionar a oleaginosa triturada em saladas, no arroz, em saladas de frutas ou até empanando peixes. Lembre-se apenas de consumir a castanha com moderação, já que ela é altamente calórica. Uma única unidade oferece 27 calorias.
 
Quinua - Foto Getty ImagesQuinua
"Por ser uma ótima fonte de proteínas vegetais, a quinua é muitas vezes comparada à soja", aponta Roberto Navarro. O alimento é rico em cálcio, ferro, fibras, magnésio, potássio e zinco. Quando o assunto é tireoide, entranto, quem ganha destaque mesmo é o selênio. A quantidade recomendada de ingestão de quinua é de duas colheres por semana, que podem ser adicionadas à salada, ao risoto ou, no caso da versão em flocos, a frutas e shakes.
Salmão - Foto Getty ImagesÓleo de peixe
Assim como as algas marinhas, o óleo de peixe também é rico em iodo, diz a nutricionista Daniela. Só fique atento para escolher as opções certas: salmão, sardinha e atum. O nutriente também pode ser encontrado em opções vegetais, como a chia e a linhaça. "O consumo recomendado é de 120 g de peixe três vezes por semana ou duas cápsulas de 1.000 mg para suplementação por dia", explica a especialista. No caso do uso de suplementos, um profissional deve ser consultado.
 
Leite e derivados - Foto Getty ImagesLeite e derivados
Cálcio, vitamina D, vitamina A e iodo são os principais nutrientes presentes no leite. "Estes dois últimos são alguns dos principais responsáveis pelo bom funcionamento da tireoide", afirma Daniela Cyrulin. A quantidade diária recomendada é de três porções, podendo ser um copo de leite no período da manhã, um iogurte à tarde e duas fatias de queijo branco no fim do dia.
 
Ovo - Foto Getty ImagesGema do ovo
A gema de ovo é conhecida por seus componentes antioxidantes, que favorecem principalmente a saúde ocular. Mas a pequena quantidade de iodo presente no alimento também é importante para a produção de hormônios pela tireoide. Além disso, a gema apresenta carotenoides (responsáveis pela cor amarelo alaranjada) que são uma pré-vitamina A, também importante para a glândula. "Uma parte da vitamina A que o corpo recebe já vem pronta e outra parte vem por meio de nutrientes que o próprio corpo transforma em vitamina A, que é o caso dos carotenoides", esclarece o nutrólogo Roberto. Desde que não seja frito, ovos podem ser consumidos diariamente.
 
Carne vermelha - Foto Getty ImagesCarne vermelha
"A carne vermelha é fonte de zinco e selênio, importantes para a produção hormonal", afirma a especialista Daniela. A nutricionista contrapõe, entretanto, que a carne também pode se tornar uma vilã da saúde, uma vez que contém quantias consideráveis de gordura saturada, prejudicial ao organismo quando em excesso. "Por isso, limite o consumo desse alimento a três bifes médios por semana", complementa.
 
Laranja - Foto Getty ImagesLaranja
Rica em carotenoides e vitamina C, a laranja pode auxiliar no bom funcionamento da tireoide. A quantidade diária recomendada, entretanto, é pequena: uma laranja por dia. "Como essa fruta é altamente calórica, a ingestão deve ser controlada, lembrando que um suco contém pelo menos três unidades de laranja", lembra o nutrólogo Roberto.
 
Fonte Minha Vida

Descubra as diferenças entre hipotireoidismo e o hipertireoidismo

Os maus que mais acometem a tireoide são o hipotireoidismo,
o hipertireoidismo e a aparição de nódulos benignos nessa glândula
Problemas na tireoide afetam mais de 15% dos brasileiros, e muitos deles não sabem
 
Cerca de 15% da população sofre com problemas na tireoide, o que coloca essas doenças entre as que mais atingem os brasileiros, principalmente o sexo feminino, de acordo com o censo do IBGE, Outro dado da instituição afirma que cinco milhões de mulheres não sabem que tem algum tipo de disfunção na tireoide por falta de conhecimento dos sintomas.

"Os maus que mais acometem a tireoide são o hipotireoidismo, o hipertireoidismo e a aparição de nódulos benignos nessa glândula. Todas essas alterações podem ser tratadas sem maiores problemas se diagnosticadas rapidamente. Contudo, como os sintomas são difíceis de detectar, uma grande parte das pessoas que sofre com problemas na tireoide não consegue identificar o problema", explica Pedro Saddi, endocrinologista da Unifesp.
 
Dor de barriga
A tireoide, que se localiza no pescoço, libera dois hormônios essenciais para o bom funcionamento do organismo, o T3 (tri-iodotironina) e o T4 (tiroxina). Eles regulam a velocidade do metabolismo e interferem no desempenho de órgãos importantes, como o coração, rins e também no ciclo menstrual. Por isso, qualquer disfunção na tireoide afeta várias funções vitais do nosso corpo. É importante, portanto, conhecer as principais diferenças entre as duas doenças mais comuns na tireoide: o hipotoreoidismo e o hipertireoidismo. Confira aqui. 
 
O hipotireoidismo
O hipotireoidismo pode ser classificado como a baixa produção dos hormônios produzidos pela tireoide. O sexo feminino é mais afetado com essa falha na produção no T3 e T4. Estimativas feitas pelo IBGE dizem que atinja cerca de 10 vezes mais as mulheres do que os homens. Isso acontece principalmente no climatério, última menstruação antes da menopausa, quando o tipo mais comum de hipotireoidismo, a Tireoidite de Hashimoto, se mostra mais comum. 
 
O hipotireoidismo pode ser causado por uma série de motivos, embora o mais frequente seja uma variação autoimune, quando o próprio corpo começa a atacar a tireoide. Esse tipo de hipotireoidismo é classificado como Tiroidite de Hashimoto. "A doença de Hashimoto corresponde a 95% dos casos de hipotireoidismo. Ela acontece quando os próprios anticorpos do organismo encaram a glândula tireoide como um corpo estranho no organismo", diz a endocrinologista e metabologista Gláucia Duarte, da USP.

Outro fator que pode causar o hipotireoidismo é a quantidade de iodo no organismo. Tanto altas doses como baixos níveis dessa substância no organismo podem afetar a produção dos hormônios T3 e T4.  
 
Sintomas
Os sintomas podem ser resumidos em todos aqueles sinais de que o metabolismo está desacelerado, como menor número de batimentos cardíacos, intestino preso, menstruação irregular, diminuição da memória, cansaço excessivo e dores musculares.

Outros sintomas como pele seca, queda de cabelo, ganho de peso, aumento de colesterol no sangue e alterações no humor - que normalmente leva à depressão-, também são observados em pessoas que têm hipotireoidismo. "Esses sintomas não aparecem repentinamente, ou em conjunto, e podem variar de pessoa para pessoa", diz Glaucia Duarte. Por isso, é difícil fazer o diagnóstico precocemente. 
 
Carne de peixe
Alimentação
Segundo Glaucia Duarte, a alimentação não determina o surgimento da doença.
 
Como fator de proteção, os alimentos ricos em selênio são uma boa opção."O selênio parece contribuir para o bom funcionamento tireoidiano. Além disso, este mineral tem um papel antioxidante, que também age no controle de radicais livres que podem causar danos às células saudáveis do corpo.
 
As melhores fontes de selênio encontradas na natureza são peixes, alho, cebola, pepino e cogumelo", explica Gláucia Duarte. 
 
Outro nutriente que pode fazer bem a tireoide é o iodo. "Os fabricantes de sal de são obrigados por lei a colocar uma quantidade de iodo que possa prevenir doenças na tireoide.
 
Sal
A ingestão de frutos do mar e algas, também ajuda a aumentar os níveis de iodo no organismo", explica o endocrinologista Pedro Saddi. Não é preciso salgar demais a comida, já que ingerir mais do que seis gramas de sal e de iodo pode até ser prejudicial à saúde da tireoide. 
 
Mas, de acordo com Gláucia Duarte, existem alimentos conhecidamente bociogênicos (causadores do aumento do volume da tireoide), e seu consumo não deve ser exagerado, já que, somados com outros fatores como pré-disposição genética e falta de iodo no organismo, podem causar problemas na tireoide. Entre esses alimentos estão o repolho, couve-de-bruxela, brócolis, espinafre e couve-flor. 
 
Tratamento
O tratamento consiste na reposição hormonal, em geral, à base de levotiroxina (L-T4). "O comprimido é tomado uma vez ao dia, cedo, em jejum. Solicita-se que a alimentação ocorra somente após 30 minutos da ingestão da medicação, pois os alimentos aumentam o pH estômago, diminuindo a absorção da levotiroxina", explica Glaucia. 
 
Depressão
O hipertireoidismo
O hipertiroidismo, mesmo sendo um pouco menos comum que o hipotireoidismo, ainda afeta milhões de pessoas no Brasil, segundo dados do IBGE. Assim como o hipotireoidismo, o hipertireoidismo é mais comum nas mulheres. "O sexo feminino está mais propenso a ter essa doença. Os números da Organização Mundial da Saúde estimam que as mulheres sofrem até cinco vezes mais com o hipertireoidismo do que os homens", diz Gláucia Duarte. 
 
Causas
A causa mais comum de hipertiroidismo é quando a glândula da tireoide encontra-se exageradamente ativa, produzindo uma excessiva quantidade de hormônios, condição denominada também de bócio difuso tóxico ou Doença de Graves.

Outros problemas, como tumores e excesso de iodo no organismo também podem fazer com que a tireoide passe a produzir uma quantidade maior de T3 e T4, causando assim mudanças em todo o corpo.  
 
Sintomas
Os principais sintomas do hipertireoidismo são o oposto do hipotireoidismo, ou seja, irregularidade e aceleração nos batimentos cardíacos, geralmente acima de 100 batimentos por minuto, nervosismo, mãos trêmulas e sudoreicas, ondas de calor repentinas, intestino solto, perda de peso acentuada sem intenção.

Alguns sintomas, no entanto, são os mesmos como enfraquecimento e queda de cabelos, fraqueza e dores musculares e alterações no ciclo menstrual. Ela também aumenta as chances de aborto e acelera a perda de cálcio dos ossos, com aumento do risco de osteoporose e fraturas. "A semelhança entre os sintomas é um fator que dificulta o diagnóstico do tipo de doença na tireoide. Por isso que os exames TSH sérico e ultrassom da tireoide são essenciais para fazer o diagnóstico", comenta Perdo Saddi.
 
Alimentação
O excesso de ingestão de iodo (alimentos ricos em iodo: ostras, moluscos e outros mariscos e peixes de água salgada, algas, consumo excessivo de sal iodado) pode, em indivíduos predispostos, levar ao quadro de hipertiroidismo e suas complicações (arritmias cardíacas, por exemplo), principalmente em idosos. 
 
Tratamento
De acordo com a endocrinologista Glaucia Duarte, o tratamento com medicamentos específicos, como Tapazol ou Propiltiouracil, que reduzem a função tireoidiana e controlam a produção hormonal pela tireoide, é o mais comum. Esses dois medicamentos são administrados pela via oral, e devem ser receitados por um médico. 
 
Outro tratamento bastante comum é com iodo radioativo, mais conhecido como radiodoterapia. Durante esse tratamento, a glândula tireoide absorve o iodo da circulação e quando ele penetra na glândula, começa a destruí-la lentamente. Esse processo pode durar meses, mas tem efeito definitivo.
 
Nos casos em que a glândula foi afetada por um tumor, existe a opção da cirurgia para a retirada da tireoide, após isso deve haver o tratamento com medicamentos para a reposição hormonal. 
 
Fonte Minha Vida