Aplicativos, carreira, concursos, downloads, enfermagem, farmácia hospitalar, farmácia pública, história, humor, legislação, logística, medicina, novos medicamentos, novas tecnologias na área da saúde e muito mais!



quinta-feira, 23 de junho de 2011

Absinto (Losna)


Resumo
O absinto (losna) é uma planta medicinal que favorece a digestão e pode ser freqüentemente encontrada em forma de infusão ou decocção.

Observações
A planta do Absinto também pode ser destilada para produzir álcool. Mais conhecida como "fada verde", é muito apreciada nas montanhas Jura da Suíça e da França.

O absinto suscita muitas polêmicas, pois dizem que ele pode gerar alucinações. Será que isso é um mito ou uma verdade científica?

De fato, a tuiona que encontramos neste álcool pode ser muito tóxica, se consumida em alta dose. Na Suíça, as autoridades finalmente legalizaram a comercialização do álcool de absinto, para combater a concorrência estrangeira e o contrabando, principalmente nas montanhas Jura.

No entanto, na sua indicação para combater as dores de estômago, o absinto em forma de infusão funciona como um produto eficaz, que nós recomendamos. Observamos que a tuiona (produto ativo tóxico) não é encontrada nas infusões, por isso pode ser utilizada sem risco.

Nomes
Nome em português: Absinto, losna
Nome latim: Artemisiae absinthium
Nome francês: Absinthe, grande absinthe
Nome inglês: absinth, wormwood
Nome alemão: Wermut
Nome italiano: assenzio

Família
Asteraceae (Asteráceas)

Constituintes
Óleo essencial, tuiona (substância tóxica que pode ser encontrada no álcool mas não nas infusões) substâncias amargas, lactonas sesquiterpênicas, sílicio, flavonóides, taninos.

Partes utilizadas
Folhas ou sumidades floridas (partes aéreas).

Efeitos do absinto
Estomáquico (contra as dores de estômago), amargo, antelmíntico (contra os helmintos ou os vermes), aromático (proporciona sabor), estimulante do apetite.

Indicações do absinto
Problemas digestivos não funcionais (acidez gástrica), distúrbios digestivos, anorexia (grâças ao efeito estimulante sobre o apetite), falta de apetite (para essas indicações, beba uma infusão de absinto 30 minutos antes da refeição) flatulências, inchaços, anemia.

Efeitos secundários
Em função do teor em tuiona (constituinte tóxico do absinto), determinadas preparações (por exemplo, do óleo essencial puro do absinto) ou de álcoois à base de absinto podem ser tóxicas, procure um especialista para se assegurar que o medicamento ou preparação que você utilizará tem um teor de tuiona controlado.

Contra-indicações
Gravidez, amamentação, leia a bula do medicamento.

Interações
Devido ao teor em taninos, interações são possíveis com sais de ferro, zinco ou chumbo, assim como com alcalóides, portanto, queira ler a bula antes de consumir um medicamento.

Preparações à base de absinto

- Infusão de absinto

- Tintura de absinto: A tintura de absinto pode ser encontrada em farmáciase é utilizada em gotas, que devem ser tomadas em um copo de água, cerca de 2 a 3 vezes ao dia. Se você estiver buscando um efeito tonificante, recomendamos uma dose de 10 a 30 gotas, ou ainda de 20 a 60 se quiser estimular a excreção biliar (fonte: Destinationsanté, França).

- Pó de absinto (como efeito vermífugo)

- (Bebidas alcóolicas à base de absinto)

Onde cresce o absinto?
O absinto cresce na Europa (por ex. na França, principalmente na região do Midi), na Ásia e em determinadas regiões da América do Norte. Em geral, o absinto cresce nas regiões temperadas (sobre os solos calcários e ensolarados).

Quando colher o absinto?
Segundo informações, o absinto (partes aéreas) é colhido no verão.

Remédios antigos - Efedrina


As pessoas hoje em dia tomam remédios, mas muitas vezes nem sabem o que estão tomando, a efedrina é uma droga que era utilizada antigamente para medicamentos para emagrecer, para tirar gordura e as pessoas usuárias dessa droga ficavam totalmente dependentes desse remédio e por isso foi proibida, mas mesmo assim podendo ser encontradas em farmácias até hoje para problemas respiratórios, esse por sua vez não causa dependência como causava no outro medicamento, pois ela é uma droga que complementa o remédio, ou seja, ele não é o remédio apenas uma complementação.

Ela é um composto químico achado em folhas que olhando assim não parece que vicia uma pessoa, mas se você ficar dependendo dela por algum tempo fica sendo como se fosse uma droga mesmo. Ela é classificada como um medicamento e também é pego em exame antidoping. Antigamente ela era usada apenas como afecções respiratórias através de sua planta desidratada e também como medicamento para emagrecer, hoje ela é utilizada apenas para quem tem problemas respiratórios.

Em outros países ela pode ser vendida até mesmo sem receita e continua servindo para a perda de peso e só faz efeito por tempo, depois para e também para crescer o rendimento de um atleta. Ela pode causar efeitos colaterais se usada em excesso como a pressão arterial que é um problema muito sério que varias pessoas enfrentam hoje em dia.

Concursos

Ao visitar nosso site clique em marcadores: concursos e fique atualizado em todos os concursos abertos e em andamento na área da saúde por todo o Brasil.

Europa aprova medicamento para tratamento da hepatite C


O Comitê de Medicamentos de Uso Humano (CHMP) da Agência Europeia de Medicamentos (EMA) aprovou e recomendou a comercialização do Victrelis (boceprevir) da MSD, uma nova classe de medicamentos para o tratamento da hepatite C.

Considerada pelos especialistas como a grande revolução no tratamento da doença, a tripla terapia com o boceprevir é indicada para doentes que nunca foram tratados e para os que não obtiveram sucesso com o tratamento atualmente disponível (peginterferon e rivabirina). A nova terapia tripla aumenta em até três vezes as chances de resposta virológica sustentada (cura) e apresenta perfil de tolerabilidade similar à terapia padrão.

A aprovação pelo comitê europeu acontece após o FDA ter aprovado, em maio, a venda do boceprevir nos Estados Unidos.

A hepatite C é uma doença assintomática. Em 80% dos casos se torna crônica, podendo evoluir para cirrose e câncer de fígado. Atualmente, pessoas na faixa dos 40 anos são as mais afetadas, porém a maioria delas nem desconfia que esteja infectada.

“Integração entre Público e Privado é necessária e irreversível”, diz Gonzalo Vecina

“Nunca foi tão moderno envelhecer”. A frase dita por um dos grandes pensadores da saúde no Brasil, Gonzalo Vecina Neto, é de um músico brasileiro. Mas, segundo o médico, traduz o momento atual da saúde no País, onde há pessoas envelhecendo e mudança de um perfil de doenças agudas e infecciosas para as patologias crônicas. Estes são apenas alguns dos desafios a serem enfrentados. E para buscar a sustentabilidade, Vecina diz que a integração entre o sistema público e privado é necessária e irreversível. “Hoje jogo com o computador”, é o que responde Gonzalo Vecina Neto sobre o xadrez, hobby que já lhe rendeu vitórias e que a falta de tempo tem restringido sua prática ao computador.

Outras particularidades deste sorocabano são a torcida pela Portuguesa e a atuação como médico do Esporte Clube Paulista de Jundiaí, cidade onde se formou, no interior de São Paulo.

Essas são algumas características menos conhecidas de Vecina Neto, cuja trajetória no setor de saúde incluí a presidência da Agência Nacional da Vigilância Sanitária e a Secretaria Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), ligada ao Ministério da Saúde. Médico sanitarista, gestor e docente, Vecina Neto também liderou a Secretaria Municipal de Saúde. Atualmente está à frente de uma dos hospitais referência em média e alta complexidade no Brasil, o Sírio-Libanês, onde ocupa o cargo de superintendente corporativo.

Lá, ele admite ter “uma sensação de oxigenação”, pois as decisões são construídas coletivamente e as ações são executadas de imediato, quando comparado ao setor público, onde está envolvido com projetos de expansão. Cotado para o cargo de ministro da Saúde, Gonzalo afirma que não existiu convite e que seu futuro está atrelado aos compromissos do Sírio-Libanês, às aulas na Faculdade de Saúde Pública da USP e ao pensamento e discussão da saúde coletiva.

Fornecedores Hospitalares: Você tem grande experiência na área pública e atualmente está à frente do Hospital Sírio-Libanês, que é outra realidade se comparado ao hospital público. Como é lidar com recursos e realidades tão diferentes?

Gonzalo Vecina: No setor privado, de uma maneira ou de outra está se buscando o equilíbrio da organização. As pessoas costumam simplificar falando que se está buscando lucro. Nenhuma organização sobrevive se estiver buscando lucro, as organizações sobrevivem porque atingem os objetivos pelos quais foram criadas com sustentabilidade.

No caso da administração pública, a questão política tem que se encaixar em um conjunto de ações do estado para gerar bem-estar social, o que torna o processo decisório extremamente complexo.

Tem a discussão do bem comum e como ela acontece dentro da sociedade. Esta discussão sobre o que faz as pessoas se sentirem felizes a partir da ação do Estado, ou seja, a construção do estado de bem-estar social, é uma das discussões mais importantes do ponto de vista político para orientação do Estado, mas ela é muito complexa por causa dos inúmeros participantes desse processo de construção da decisão. Aí também tem a questão da corrupção e do clientelismo, que faz parte da vida do estado brasileiro, ainda. Todos os países têm, em algum grau, certa quantidade de corrupção.

Eu acho que é muito mais difícil gerenciar o setor público. Eu que vim do setor público para o setor privado tenho uma sensação de oxigenação, porque as decisões são construídas coletivamente, como eu acho que deve ser uma organização complexa como é um hospital moderno. E após a decisão existe a execução. Então, é muito mais simples dirigir uma instituição privada do que uma instituição pública.

FH: Qual sua avaliação sobre o Sistema Único de Saúde? Com mais de 20 anos de sua criação, em qual momento estamos?

Vecina: Morre-se menos e vive-se mais. É indubitável. A mortalidade infantil no Brasil há 20 anos estava em torno de 40 mortes por mil nascidos vivos; hoje, está abaixo de 20 mortes por mil nascidos vivos.

A expectativa de vida estava bem abaixo de 70 anos, hoje está em 73 e 74 anos para homem e mulher, respectivamente. O Brasil tem um excelente e um dos melhores programas de imunização do mundo. Tem o segundo maior programa de transplante de órgãos do mundo, tem certamente um dos mais eficientes processos e programas de tratamento de pacientes portadores do vírus HIV. A revolução foi fantástica.

O SUS é certamente, de todos programas que o estado brasileiro desenvolve, emtre saneamento, educação, transporte, segurança, justiça, o que mais inclui pessoas na sociedade. Ou seja, o grande problema do Brasil é a exclusão social e o número de pessoas que estão abaixo da linha da pobreza, que precisamos trazer para cima.

Universal e gratuito, ele não diferencia o pobre do rico, aliás, isso é um problema. Deveria diferenciar quem precisa mais e conseguir dar mais a quem tem menos. Mas é óbvio que o SUS precisa crescer, o SUS é um programa importantíssimo, mas precisa melhorar. Ele é bom, mas não é bom o suficiente, ele está subfinanciado, sob qualquer ângulo que se olhe.

O Brasil gasta R$ 1400 per capita para tratar os 43 milhões de brasileiros que têm plano de saúde. Com 150 milhões de brasileiros do SUS, se gasta R$800 per capita ano. Qualquer país do mundo desenvolvido gasta mais de US$2500 per capita ano. Os Estados Unidos são um desastre, gastam US$ 8 mil per capita ano. Precisamos colocar mais recursos na equação da saúde, precisamos de mais gestão. Não é mais gestão ou mais dinheiro, é uma coisa e outra. Não existe um dilema, primeiro isso e depois aquilo, está errado. É um falso dilema isso. Falta dinheiro e falta gestão.Temos que equalizar o sistema de saúde.

FH: Diante do cenário de envelhecimento da população, o que precisa ser mudado no SUS?

Vecina: Nosso sistema de saúde está voltado para um conjunto de doenças e um perfil de população anterior a década de 90, quando morríamos mais de doenças infecto-contagiosas. Agora, como diz o Arnaldo Antunes, “não existe nada mais moderno do que envelhecer”, e o envelhecimento tem outros tipos de doença: câncer, acidente vascular cerebral, enfarto do miocárdio, diabetes. São as doenças crônicas e o sistema está preparado para atender doenças infecciosas e doenças agudas. Temos que manter a capacidade de atender urgência e emergência, mas mudar o sistema de saúde para que ele possa atender doenças crônicas, que exigem cuidados contínuos. E tem que ser cuidado contínuo com base tecnológica, com gasto baixo, e que atenda à condição de estar presente sempre e isso exige uma renovação do modelo de atenção à saúde.

Temos que conseguir integrar o público e o privado. Não dá para continuar sendo assim, do lado de lá, a medicina supletiva e do lado de cá, o SUS. Isso não cria economia, não aproveita as possíveis sinergias que poderíamos construir. Temos que ter condição de aumentar a capacidade indutiva do estado na produção ciência, tecnologia e inovação.

Hoje cerca de 10% da mão de obra do Brasil trabalha no setor de saúde, 8% do PIB brasileiro vem da indústria de saúde. Então, temos que aproveitar essa capacidade que a indústria de saúde tem de gerar empregos e valor, mas para isso tem que ter capacidade indutiva. Por um lado, do estado, e do outro lado, um empresário diferente. Um empresário que saia da sombra e vá para o sol do mercado e se arrisque contratando doutores, criando centros de tecnologia para transformar inovação em produtos lucrativos. Temos que melhorar a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, para que ela atrapalhe menos os pesquisadores e a Comissão Nacional de Ética e Pesquisa seja menos empecilho à realização de pesquisa.

FH: O Brasil está em um momento, que enfrenta epidemias como a dengue e também há doenças como a obesidade. São doenças totalmente diferentes em um único País. Como resolver essa equação?Vecina: Essa equação se resolve com medicina baseada em evidências, com novos guidelines. Temos que mudar o jeito de fazer medicina e fazer gestão de doenças porque 20% da população brasileiras é hipertensa, 10% é diabética e o número de pacientes com sobrepeso aumenta. Este é um fator que complica tanto a diabetes como a hipertensão. Isso exige um novo modelo de atenção à saúde, um modelo voltado para gestão de doença e, eventualmente, como existem pacientes com morbidades e mais de uma doença, um sistema que também tenha condição de identificar pacientes mais complexos e fazer a gestão de doente. E esse sistema de atenção básica tenha condição de atender o grosso dessa população doente na fase em que ainda não tem complicações importantes. É um novo modelo e precisamos fazer isso.

FH: Você falou da integração do sistema público com o privado, qual a sua opinião sobre o projeto de lei que destina 25% dos leitos públicos a pacientes com planos em São Paulo?

Vecina: Acho que é um remendo. Com certeza, nos hospitais públicos são atendidos planos de saúde. Como a ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) não consegue cumprir a lei e fazer com que os planos de saúde façam esses ressarcimentos no atacado, o que a lei está propondo é fazer esses ressarcimentos no varejo. Porque ela não muda, não cria uma dupla porta como estão falando. Agora, o que temos que discutir não é um remendo, é um projeto novo de integração entre setor publico e setor privado, de tal forma que quando se olhar para o processo de atenção primária no Brasil se veja os dois sistemas integrados ganhando em sinergia e economia de escala. Tem certas tecnologias muito caras, que precisam de um mínimo de usuários. Então se ao comprar uma tecnologia se consegue atender 100 usuários e só há 10 usuários no setor privado, arruma os outros 90 no SUS, é isso que estou chamando de escala econômica de produção.

FH: E o senhor acha que as PPPs também fazem parte desse remendo?

Vecina: Com certeza. A Parceria Público-Privada é fundamental. O estado brasileiro contrata médicos da mesma maneira que contrata um juiz, só que a justiça anda devagar e os hospitais não podem andar devagar. Usar as mesmas técnicas administrativas para gerenciar diferentes setores da atividade humana está absolutamente errado. Isso podia ser adequado há 30 anos, quando não tinha informática e a média de permanência (no hospital) durante a década de 80 era de 10 dias. Hoje, a média de permanência nos hospitais é de quatro dias. Tudo mudou, mas a gestão pública não mudou, para certas coisas ela pode continuar do mesmo jeito, mas para outras não. Por que não existem mais sistemas de transportes coletivos estatais? Porque o estado é incapaz de fazer essa gestão com a dinâmica necessária para o transporte público, a mesma coisa é no setor saúde. A terceirização da gestão no setor de saúde utilizando o terceiro setor, organização social, Oscip, ou mesmo no caso das PPPs- não está usando nem Oscip nem OS, está usando entidades com finalidade lucrativa para fazer a PPP. Então é irreversível e é necessário.

FH: Com o novo governo, quais são as principais urgências em sua opinião?

Vecina: Financiamento, melhoria da gestão via reforma administrativa e formação de gestores, mudar o modelo assistencial para torná-lo mais adequado para tratar de doenças crônicas urbanas, melhorar a integração entre o setor público e o privado, estimular a indústria da saúde. Estes são os cinco pontos fundamentais.

FH: Ainda falando sobre o SUS, temos um modelo na saúde suplementar que é segmentado por especialidade, pois o usuário escolhe o médico com quem se consultará. No SUS, ainda há uma triagem com um clínico geral. O fortalecimento da atenção primária seria uma solução para a lotação dos hospitais?

Vecina: O errado é a setor privado. O Programa da Saúde da Família (PSF) cobre hoje cerca de 60% da população brasileira. É um imenso “gol”. Agora, o setor privado está começando a descobrir isso, a ser chamado de mais eficiente. Essa mudança, que está sendo operada no setor privado é importante. Ter um clínico geral é o que chamamos de atenção básica. Tudo começa na atenção básica, depois vai para a especialidade e hospital.

FH: Você acha que os médicos que se formam hoje têm essa visão para trabalhar?

Vecina: Uma parte dos médicos é mal formada, outra parte dos médicos é muito especializada e falta formar mais médicos. Então temos três problemas: médicos com formação, mas muitos especializados; médicos muito mal formados em hospitais- escolas muito ruins e sem serem testados durante o internato e residência na rede de atenção básica; e falta de médicos formados. Faltam médicos no Brasil.

FH: Você tem uma carreira extensa na Saúde. Está agora no Sírio-Libanês, já foi secretário, consultor, trabalhou no Ministério da Saúde. Quais são os seus próximos passos, quais são os seus objetivos?

Vecina: Eu quero trabalhar na rede pública, continuar dando aulas na Faculdade de Saúde Pública. Eu sou sanitarista, quero continuar fazendo o que sempre fiz, que é pensar saúde coletiva, discutir a questão da saúde coletiva e gerenciar hospitais. Eu gosto de hospitais.

TI não gera benefícios diretos no cuidado de pacientes, diz estudo

Enquanto pesquisas tentam descobrir se a tecnologia da informação na saúde (HIT) pode melhorar a qualidade do cuidado, um estudo da Columbia University Stroud Center e New York State Psychiatric Institute sugere que um sistema de TI em saúde não tem nenhum impacto significativo em soluções de saúde para uma população de 761 pacientes que estão em asilos.

O relatório “Effects of Electronic Health Information Technology Implementation on Nursing Home Resident Outcomes” (Efeitos da Implementação Tecnológica de Informação em Saúde na melhora para Residentes de Asilos) de edição online publicado em 6 de junho na Journal of Aging and Health, avaliou o impacto da implementação de um sistema abrangente de HIT na residência clínica, indicadores de resultado de atendimento de qualidade e funcional, bem como medidas de conscientização do residente e satisfação com a tecnologia.

O estudo também sugere que se outros estudos não revelam uma conexão entre a implementação de HIT e a melhoria nos indicadores de qualidade de cuidado, funcional e clínicos em asilos, as descobertas devem pesar sobre a decisão do processo de tomada de decisão sobre a implementação da HIT nos lares.

O relatório afirma: “Consistente com uma série de estudos de HIT no tratamento crítico e cuidado ambulatorial, não parece haver nenhum efeito positivo demonstrável da tecnologia sobre os moradores”.

Há pesquisadores que também estão preocupados com a possibilidade da HIT ter algum efeito negativo “Residentes de asilos tiveram uma aumento de comportamento contestador, enquanto uma redução nos asilos de controle foi observada. São necessárias mais pesquisas para determinar se há uma relação entre a HIT e as questões comportamentais e quais mecanismos podem estar sob essa relação”.

Para chegar a suas conclusões os investigadores realizaram duas avaliações pessoais dos residentes dos asilos em cinco tratamento e cinco unidades de comparação. A primeira avaliação ocorreu pouco antes da introdução do HIT, a segunda foi realizada aproximadamente nove meses depois. Os lares estão localizados na área metropolitana da cidade de Nova York.

Apesar dos resultados negativos, em geral, os moradores avaliaram bem as mudanças nos seus cuidados desde a introdução do HIT em suas instalações. 62% sentiram que o atendimento permaneceu o mesmo; 30,6% avaliaram a melhora no atendimento e 7,1% afirmaram que o cuidado no atendimento piorou.

Baseado em suas descobertas os pesquisadores observaram que os residentes em geral sentiram que a tecnologia computadorizada não parece levar à insatisfação do residente ou a má comunicação.

O estudo também mostrou que os residentes tiveram uma atitude positiva frente aos dispositivos móveis. Quase três quartos (70,8%) dos questionados concordaram que os dispositivos ajudaram a equipe com o cuidado, com uma porcentagem semelhante (72,8%) responderam gostar do uso de dispositivos para ajudar a equipe com seu cuidado.

Além disso, mais de dois terços (69,3%) relataram que o pessoal usando os dispositivos não interferiu com o tempo com os enfermeiros ou outros membros da equipe.

Confira a média salarial das áreas de nutrição e odontologia

Pesquisa da Catho Online, empresa de classificados online de currículos, traz média salarial de profissionais de diversas áreas da saúde do País.

Confira a média salarial de cargos das áreas de nutrição e odontologia:

 
Nutrição Hospitalar

Cargo: Nutricionista
Média salarial: R$ 1.849

Cargo:Assistente
Média salarial: R$ 1.182

Cargo: Auxiliar
Média salarial: R$ 914

Cargo: Estagiário
Média salarial: R$ 652

Odontologia

Cargo: Dentista Auditor (4 horas/dia)
Média salarial: R$ 3.763

Cargo: Dentista (4 horas/dia)
Média salarial: R$ 3.341

Cargo: Técnico em Prótese Dentária
Média salarial: R$ 1.807

Cargo: Assistente
Média salarial: R$ 791

Cargo: Técnico de Higiene Bucal (THC)
Média salarial: R$ 790

Cargo: Auxiliar
Média salarial: R$ 734

Cargo: Estagiário
Média salarial: R$ 610

Metodologia:

O estudo é atualizado a cada três meses e traz dados de mais de 1.800 cargos,
de 218 áreas de atuação profissional e de 48 ramos de atividade econômica, dentro de 21 regiões geográficas do Brasil, além de 7 faixas de faturamento para classificação de porte de empresa.

Doença desconhecida já matou 24 crianças em poucos dias na Índia

NOVA DÉLHI - Pelo menos 24 crianças morreram nos últimos dias por causa de uma doença não identificada que já afetou mais de 70 menores no estado de Bihar, no norte da Índia, informou uma fonte oficial nesta quarta-feira, 22.

A doença, que foi denominada pela população local como chamki ki bimari ("doença da convulsão", em híndi), provoca nas crianças entre um e nove anos de idade febre alta, convulsões e desmaios.

"Até agora foram registrados oficialmente 70 casos e 24 mortes, mas não podemos descartar que haja mais casos e inclusive mais vítimas fatais", explicou A.P. Singh, cirurgião-chefe do distrito de Muzaffarpur, no qual faleceram as duas últimas crianças.

Alguns veículos da imprensa local, citando fontes oficiais, indicam nesta quarta-feira que 34 já morreram pela doença.

Apesar de o primeiro caso ter sido registrado há 11 dias, as autoridades ainda não descobriram a origem do mal.

"Estamos investigando, agora veio um especialista em virologia de Pune (oeste da Índia) para tentar descobrir o que está afetando as crianças, mas não sabemos quando teremos resultados", reconheceu Singh.

Os sintomas apresentados são parecidos com os da encefalite, uma inflamação do cérebro que pode ter origem viral, mas os especialistas não puderam confirmar se é esta a doença que está atacando as crianças em Bihar.

Segundo a imprensa local, não existe em toda essa região nenhum laboratório apto para detectar casos de encefalite, embora o ministro da Saúde de Bihar tenha afirmado que não se pode dizer que seja essa a misteriosa doença letal.

Bihar, com mais de 100 milhões de habitantes, tem uma das rendas per capita mais baixas da Índia.

Nova Zelândia é acusada de promover abortos de fetos com síndrome de Down

Pais alegam que os testes subvencionados pelas autoridades para identificar os fetos com a doença têm o objetivo de fazer as mães abortarem

SYDNEY, Austrália - Um grupo de pais denunciará na semana que vem o Governo da Nova Zelândia perante o Tribunal Penal Internacional (TPI) por supostamente promover o aborto de fetos com síndrome de Down, revelou nesta quarta-feira a imprensa neozelandesa.

Os pais alegam que os testes subvencionados pelas autoridades para identificar os fetos com a doença têm o objetivo de fazer as mães abortarem, o que representa uma violação dos direitos das pessoas com síndrome de Down.

"O TPI trata os casos de perseguição contra grupos identificáveis na sociedade, e acreditamos que este é o caso na Nova Zelândia", assinalou ao canal de televisão "News 3" Mike Sullivan, um dos litigantes.

Na sua opinião, o programa estatal "financia e promove a eliminação dos fetos quando se diagnostica a síndrome de Down".

O Ministério da Saúde neozelandês apontou que, embora o exame seja oferecidos a todas as grávidas, seu objetivo não é fazê-las abortar, e acrescentou que os serviços de saúde oferecem seu apoio às que decidem continuar a gravidez.

Segundo dados oficiais, cerca de 90% das mães abortam quando seus fetos têm síndrome de Down.

O TPI julga casos contra indivíduos e não contra Estados, mas este detalhe não desanimou os pais, que esperam que o caso chegue à Corte internacional.

Secretaria prorroga vacinação contra a poliomielite na capital paulista

SÃO PAULO - A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) prorrogou a campanha de vacinação contra a poliomielite até o dia 1º de julho na cidade de São Paulo. Até o momento, 604.731 mil crianças menores de cinco anos foram vacinadas contra a paralisia infantil. A meta é imunizar 837,5 mil crianças, ou seja, 95% dos paulistanos dentro dessa faixa etária.

Até 1º de julho, as crianças também podem se vacinar contra o sarampo. Devem receber a dose da tríplice viral - contra sarampo, caxumba e rubéola - crianças entre um ano e menores de sete.

A imunização precisa ser feita independentemente de já terem tomado a vacina ou contraído a doença. O objetivo é vacinar cerca de 850 mil crianças. A vacinação é gratuita.

Os pais ou responsáveis podem levar os filhos à Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima de sua casa, no período das 8 às 17 horas, de segunda a sexta-feira. Para saber os endereços das unidades, acesse o site da prefeitura:

Neurociência explica comportamento de risco sexual extremo

Por que alguém participa de uma orgia sexual sem camisinha que inclui sabidamente participantes contaminados com o HIV? É o que estudos de neurociência vem tentando explicar.

As convenções de "barebacking", também conhecidas como "roletas-russas sexuais", reúnem dois grupos de participantes (a maioria homens): os infectados com o vírus HIV e os não infectados.

O primeiro grupo é conhecido como "gift givers". Os que "dão presentes", em tradução literal. Eles estão dispostos a infectar outras pessoas com o HIV. Ou seja, entregar o "presente".

A segunda categoria é conhecida como "chasers": os caçadores do vírus HIV.

As convenções, marcadas por meio de fóruns na internet, exigem que todos fiquem nus e façam sexo em público.

"Para quem faz parte dessas reuniões, é só o prazer que importa. Todos nós temos um mecanismo que nos faz avaliar se um comportamento vale a pena ou não. Para essas pessoas, sempre vale", diz Alexandre Saadeh, do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da USP.

Em palestra no "7º Congresso Brasileiro do Cérebro, Comportamento e Emoções", que acaba hoje, em Gramado (RS), o psiquiatra apresentou uma abordagem científica para explicar a prática.


PRAZER E PERIGO

Para o especialista, trata-se de uma alteração no sistema de recompensa do cérebro --o responsável por nos fazer sentir prazer.

"No cérebro, a região responsável pela sensação de perigo é muito próxima à do prazer. Então, existe uma interferência", explica Saadeh.

"O mecanismo que leva à roleta-russa sexual é a excitação do perigo. É a mesma que faz alguém querer fazer sexo na rua ou no avião. A diferença é que, no primeiro caso, existe uma exacerbação extrema", diz o psiquiatra.

Para Saadeh, com os avanços da medicina, os participantes já não encaram a Aids como uma doença mortal.

Eles sabem que, se contaminados, poderão viver por muitos anos se usarem o coquetel contra o vírus. Por isso, passam a encarar a infecção de uma maneira positiva.

"Ser contaminado com o HIV representa o fim do medo. Como eles já estão infectados com o maior dos temores, acreditam que podem transar sem camisinha livremente", diz Saadeh, que também coordena o Amtigos (Ambulatório de Transtorno de Identidade de Gênero e Orientação Sexual)

SÓ HOMENS

Para o pesquisador, o fato de a prática ser mais masculina evidencia diferenças cerebrais em relação ao comportamento sexual. "A composição cerebral do homem aumenta sua tendência a essas compulsões pelo prazer."

O tema é tabu nos consultórios. "Os pacientes relutam em falar. Só é possível abordar o tema depois de estabelecer uma forte relação de confiança", disse Saadeh.

Sexo anal traz dano aumentado de Aids para gays

Há várias hipóteses para explicar o aumento das taxas de infecção do HIV entre homens homossexuais e transexuais.

Uma delas, segundo a OMS, é que esse grupo pode ter abandonado a camisinha por causa da maior expectativa de vida trazida pelos antirretrovirais.

Segundo o infectologista Jean Gorinchteyn, há quem deixe de se proteger ao pensar que os medicamentos diminuem as cargas virais e também a transmissão do HIV.

"Mas menor chance não significa que não haja a transmissão. Há ainda o risco de pegar outras doenças sexualmente transmissíveis, e o contato com cargas virais maiores pode ser prejudicial à saúde."

Além disso, práticas como sexo oral também podem transmitir a doença ""e nem sempre são feitas com preservativo.

Há também a maior tendência à relação com múltiplos parceiros, documentada estatisticamente no caso desse grupo.

O infectologista explica ainda que o sexo anal tem maior chance de transmissão porque nele há menos lubrificação, mais atrito e mais lesões, com ruptura pouco perceptível de vasos sanguíneos do ânus.

Segundo a OMS, seja quais forem as razões para o aumento, está claro que, mesmo em ambientes de alta renda, o risco de transmissão reverteu a tendência de queda.

Reciclagem ilegal propaga hepatite C no Egito

No Egito, país onde a hepatite C se propaga rapidamente, a falta de controle permite aos coletores de lixo transformar seringas usadas em objetos de plástico de uso cotidiano, como tigelas e cachimbos.

assista ao vídeo:
http://www1.folha.uol.com.br/multimidia/videocasts/934031-reciclagem-ilegal-propaga-hepatite-c-no-egito.shtml

Veneno de aranha é testado para tratamento de arritmia a ereção


A picada da aranha-armadeira (Phoneutria nigriventer) costuma provocar dor local intensa e, em crianças, pode até causar a morte. Mas toxinas presentes em seu veneno apresentaram potencial terapêutico em pesquisas com camundongos. Ainda não foram realizados testes em humanos.

Quatro dessas toxinas se mostraram eficazes para arritmia cardíaca, isquemia (diminuição do fluxo do sangue) cerebral e da retina, dor e disfunção erétil.

Um dos grupos no país que pesquisa as propriedades do veneno da armadeira é o da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), sob coordenação do bioquímico Marcus Vinicius Gómez.

Nesta semana, ele apresentou o trabalho da equipe no segundo encontro global do Hospital A.C. Camargo.


CANAIS DA AÇÃO

Gómez e seus colegas têm mostrado que algumas toxinas do veneno inibem canais de cálcio ("poros" celulares) nas células nervosas, que aparecem aumentados em várias patologias.

Neste ano, as descobertas relacionadas à isquemia da retina e à arritmia foram publicadas nas revistas científicas "Retina" e "Toxicon".

Para tratar dor crônica, o pesquisador afirma que uma toxina se mostrou até dez vezes mais potente do que a morfina e que, ao contrário dessa substância, não deixa de fazer efeito com o tempo.

As toxinas da aranha também são tão eficazes quanto o Prialt, um remédio aprovado nos EUA para tratar dor, uma versão sintética de um princípio ativo encontrado em caramujos marinhos.

"Mas nosso experimento mostrou mais vantagens, e uma delas é a menor quantidade de efeitos colaterais, como hipertensão e confusão mental", afirma Gómez.

No caso da isquemia, as toxinas apresentaram uma função neuroprotetora, reduzindo a morte de neurônios provocada pela privação de oxigênio que há nesses casos.

Em 1998, no Instituto Butantan, foi identificada a toxina capaz de produzir ereção em homens (um dos possíveis efeitos colaterais da picada da aranha). Os testes também só foram feitos em camundongos.

Marta Cordeiro, coordenadora da pesquisa na Funed (Fundação Ezequiel Dias), que participa do estudo sobre o veneno com a UFMG, afirma que ainda há um longo caminho para que as toxinas sejam testadas em humanos e usadas em medicamentos.

Cirurgia repõe nódulos linfáticos retirados de axilas


Alguns dos melhores cirurgiões plásticos dos EUA se reuniram em Manhattan, no mês passado, para observar uma operação experimental que pode curar o linfedema, complicação séria no tratamento do câncer de mama.

Enquanto alguns cirurgiões se aglomeravam em uma sala de Nova York, outros assistiam à transmissão ao vivo do vídeo de Corine Becker, médica francesa pioneira na técnica. Ela recolhe gânglios linfáticos da virilha do paciente e os transplanta para as axilas, de onde tinham sido removidos mais cedo durante o tratamento do câncer.

Becker alerta que extrair muito tecido pode machucar o paciente e até causar linfedema em outro membro.

Esse procedimento inovador --chamado de transferência autóloga de nódulo linfático vascularizado-- é usado para tratar o linfedema, efeito colateral comum do tratamento do câncer de mama.

Acredita-se que a remoção dos nódulos linfáticos debaixo dos braços, o mais próximo da área afetada, é capaz de deter o avanço do câncer.

Novas pesquisas, no entanto, sugerem que esse procedimento pode ser evitado em muitos casos. A perda de nódulos linfáticos normalmente leva a inchaços e dores crônicas no braço.

Na nova cirurgia experimental, os nódulos linfáticos que faltam são substituídos com outros, transplantados de outras partes do corpo. Se tudo sair como o esperado, os novos linfonodos ficam "em casa", começando a filtrar resíduos e drenar fluidos que se acumularam no braço.

Apesar disso, a operação é controversa e tem riscos. Embora tenha sido registrada a cura de alguns pacientes e a melhora de muitos outros, ela é pouco realizada.

Até seus defensores propõem que ela deva ser reservada a pacientes que não respondem ao tratamento convencional.

O primeiro teste clínico da técnica está sendo realizado agora em Nova York. Apesar da ausência de dados conclusivos sobre o sucesso, a demanda pelo procedimento certamente irá crescer.

Alguns estudos sugerem que o linfedema se desenvolva, dentro de cinco anos, em até 40% das mulheres que se submetem à cirurgia contra câncer de mama.

Dicas para alergias



http://r7.minhavida.com.br/conteudo/13404-Dicas-para-alergias.htm

Osteoporose e fraturas



http://r7.minhavida.com.br/conteudo/13367-Osteoporose-e-fraturas.htm

O que é alergia?



http://r7.minhavida.com.br/conteudo/13401-O-que-e-alergia.htm

Decisão da Justiça vira ameaça aos genéricos

Uma decisão da Justiça sobre o cancelamento do registro de versões genéricas do antidepressivo Lexapro, da Lundbeck Brasil, tira o sono da indústria de genéricos e da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

Preocupa a justificativa usada no processo, diz o presidente da Anvisa, Dirceu Barbano.

– Ela representa um perigoso precedente, que pode colocar em risco toda política de genéricos do país.

Vendido no país desde 2003, o Lexapro aguarda parecer do Inpi (Instituto Nacional de Propriedade Industrial) para concessão de patente. A discussão na Justiça para impedir a venda de genéricos, no entanto, dá-se por outra frente, até agora nunca usada por fabricantes de remédios de marca: a confidencialidade do dossiê com dados sobre resultados de pesquisas laboratoriais e clínicas, que comprovam a segurança e eficácia da droga.

Desde 2009, uma versão genérica do Lexapro, produzida pelo laboratório Aché, estava sendo vendida. Com cancelamento do registro, a droga precisou ser retirada do mercado.

Tradicionalmente, o dossiê é feito pela empresa que desenvolve a nova droga. Esse relatório serve como fundamento para análise e registro do medicamento na Anvisa. Mais tarde, porém, os relatórios se transformam numa referência para fabricantes de genéricos.

O presidente da Pró-Genéricos, Odnir Finotti, explica que "os dados não são usados para fabricar a droga".

– Eles servem apenas para poder fazer a comparação, indicar que o genérico tem o mesmo mecanismo de ação.

Dados do dossiê também são usados na bula dos genéricos.

A Lundbeck afirma que tais dados são exclusivos e apenas poderiam ser usados por outras fabricantes dez anos contados a partir do registro da droga no país. No caso do Lexapro, no segundo semestre de 2012. Finotti diz que "não há na lei nada que indique tal restrição".

Algo que Lundbeck Brasil e, até agora, a Justiça discordam. O advogado da empresa, Otto Licks, diz que "a lei de propriedade industrial faz referência a essa proteção". A regra, diz ele, já é amplamente usada no mercado de produtos veterinários e agrícolas.

Se tal exigência fosse levada à risca, diz Finotti, seria preciso que todos os fabricantes de genéricos partissem do zero: fizessem novas pesquisas para comprovar a segurança e eficácia do remédio.

– Seria isso ou esperar o prazo. Algo impraticável.

Adolescentes têm alto desempenho em técnicas de ressuscitação

Projeto em Minas Gerais ensina como fazer massagem cardíaca

Sem demonstrar o menor sinal de ansiedade, a estudante agachou, entrelaçou os dedos e esticou os braços sobre o peito da vítima. Concentrada, em silêncio absoluto, ela ouviu com atenção as informações técnicas e iniciou a massagem cardíaca. No final, o sorriso da vitória. Nesta semana, a aluna Fernanda Cristina Costa, de 17 anos, e outros cinco colegas do Colégio Tiradentes, em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, relembraram o curso de ressuscitação cardiopulmonar feito nas dependências da escola.

Como as paradas cardíacas não escolhem hora, e na maioria das vezes acontecem dentro de casa ou em lugares públicos, o cardiologista Yorghos Lage Michalaros desenvolveu um projeto em escolas públicas da capital mineira e região metropolitana para ensinar, na prática, como proceder em casos de enfartes, derrames e outras complicações que levam à morte súbita.

O especialista, que é pesquisador da Faculdade de Medicina da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), provou em sua dissertação de mestrado que adolescentes apresentam alto desempenho no domínio de técnicas de ressuscitação.

A pesquisa avaliou um grupo de 215 estudantes, com idades a partir de 11 anos, selecionados em três escolas públicas da região metropolitana. Além da massagem cardíaca, os alunos aprenderam a usar o desfibrilador. Em BH, uma lei municipal obriga a rodoviária, shoppings e outros locais que comportem mais de mil indivíduos a ter o aparelho.

Os estudantes submetidos à pesquisa tiveram aulas com duração de até duas horas na própria instituição. A média de desempenho dos alunos chegou a 80%. Com base nesse resultado, Yorghos Michalaros defende que as escolas passem a ensinar essas técnicas na grade curricular.

Segundo ele, a atuação de leigos no socorro de paradas cardiorrespiratórias é essencial para melhorar as taxas de sobrevivência em todo o mundo.

– A proposta é construir uma corrente para salvar vidas. Os adolescentes aprendem técnicas básicas para serem feitas até a chegada de uma ambulância.

O cardiologista reforça que o número de pessoas que conhecem esses métodos ainda é baixo e, para aumentar, é preciso investir nos jovens.

Pelo visto, o aprendizado funciona. Logo após a aula, o aluno Pedro Henrique da Silva Campos, de 16 anos, tinha todos os conhecimentos na ponta da língua.

– Com o que aprendemos, podemos salvar a vida de muitas pessoas.

Para ele, o ensino deveria ser estendido para outras escolas de Minas Gerais.

A aluna do 3° ano do Ensino Médio Franciele Nataly Lopes de Oliveira, de 17 anos, aprova a iniciativa. Ela diz que o resultado positivo da pesquisa representa estímulo para continuar firme nos estudos e passar no vestibular de medicina.

– Sempre gostei desta área. Agora, pretendo fazer faculdade e me especializar em cardiologia.

A proposta do cardiologista também recebeu aval da diretora do Colégio Tiradentes, Mônica Maria Lako. A acadêmica avalia que o curso pode e deve ser incluído como uma atividade extracurricular para estimular o aprendizado dos alunos.

Gripe suína mata uma pessoa e deixa 50 doentes na Argentina


Vítima sofria de doença cardíaca e não estava vacinada contra gripe A

A província (Estado) de Mendoza, no oeste da Argentina e vizinha ao Chile, está enfrentando um surto do vírus A (H1N1), mais conhecido como gripe suína. Fontes oficiais informaram nesta quarta-feira (22) que uma mulher morreu e 54 pessoas estão infectadas.

A vítima foi uma mulher de 77 anos que sofria de doença cardíaca e não estava vacinada contra a doença, detalhou um comunicado do Ministério da Saúde de Mendoza, capital da província homônima, a mil quilômetros de Buenos Aires.

A Direção de Epidemiologia da região informou que na província "há 54 casos confirmados de gripe A (H1N1) por exame de laboratório". Em 2009, a gripe A causou na Argentina mais de 500 mortes e 10 mil doentes, cuja proliferação obrigou a suspender as aulas em escolas e universidades, assim como todo tipo de atividades públicas e culturais em 17 das 23 províncias argentinas.

No ano passado não ocorreram mortes pela incidência da pandemia, graças em grande parte à campanha de vacinação promovida pelo governo e que atingiu 25% dos argentinos.

Pesquisa mostra que fumo causa artrite reumatoide

Dano causado pela fumaça do cigarro foi apontado por uma pesquisa inédita da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da USP

Doença causa dores e rigidez nas mãos, joelhos e pés, além de incapacitação dos membros

Os males provocados pelo fumo são conhecidos. Mas que a fumaça do cigarro estimula o sistema de defesa a destruir as articulações devido a uma falha no funcionamento da TH 17 (célula do sistema imunológico que fica enfraquecida quando em contato com a fumaça) é mais um motivo para que fumantes abandonem o hábito.

Como se sabe a destruição das articulações provoca a artrite reumatoide, doença que causa dores e rigidez nas mãos, joelhos e pés e pode levar a incapacitação da função dos membros afetados.

O dano causado pela fumaça do cigarro na artrite reumatoide foi apontada a partir de uma pesquisa inédita realizada pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da USP (Universidade de São Paulo).

Os pesquisadores acreditam que o resultado do estudo pode alavancar mais pesquisas com o objetivo de amenizar e/ou suprimir os sintomas provocados pela artrite reumatoide. Enquanto isso não acontece, abandonar o cigarro é a única medida de prevenção.

Mamógrafos são suficientes, mas estão mal distribuídos, diz Ministério

Levantamento mostra que equipamentos estão concentrados no Sudeste.
Exame é o melhor meio de detectar câncer de mama precocemente.

Brasileiras esperam até dois meses para fazer a mamografia, um exame de rotina, importante no combate ao câncer de mama. Um levantamento do Ministério da Saúde, divulgado hoje, afirmou que a demora não é por falta de estrutura, pois o país tem equipamentos suficientes para atender a todas.

Hoje, 1.285 mamógrafos estão em funcionamento no Brasil. Segundo cálculos do Instituto Nacional do Câncer (Inca), 795 seriam o bastante para suprir a demanda. O problema, de acordo com o estudo, é a distribuição dos aparelhos.

Os mamógrafos estão concentrados nas grandes cidades e, principalmente, no Sudeste. No Acre, no Amapá e em Roraima, eles só se encontram nas capitais. Isso faz com que mulheres tenham que enfrentar longas distâncias para fazer o exame – o problema se repete em outros estados, mesmo com a distribuição um pouco melhor de aparelhos.

Outra dificuldade que o país enfrenta é o alto número de mamógrafos parados. Ao todo, 223 estão com defeito e sem manutenção, e outros 27 sequer saíram de suas caixas. Minas Gerais é o estado com o maio número de equipamentos sem uso: 36. Somente Santa Catarina e Roraima não têm mamógrafos parados.

O Ministério da Saúde promete investir mais de R$ 170 milhões para resolver os problemas. “Vamos fazer um grande esforço com os estados e municípios para dobrar o número de técnicos em radiologia. E existem poucas empresas que fazem a parte de manutenção. Por isso, o Ministério vai chamar as empresas, junto aos estados, para insistir que elas façam. Vamos usar o peso do Ministério para que elas coloquem inclusive núcleos de assistência técnica onde não tem ainda pelo Brasil”, afirmou o ministro Alexandre Padilha.

Quanto mais cedo um câncer de mama é descoberto, maior a eficácia do tratamento, o que aumenta a importância da mamografia. “O autoexame deve continuar sendo feito, mas é importante deixar claro que ele não substitui a mamografia, que é o exame ideal para a detecção precoce do câncer de mama”, disse João Nunes Neto, médico e diretor do Centro de Câncer da Universidade de Brasília (UnB).

Sincronia fraca entre neurônios pode ser a causa do autismo, diz estudo

Descoberta ainda precisa de mais pesquisas para ser confirmada.
Diagnóstico pode passar a ser feito a partir de um ano de idade.

Um estudo feito com mapeamento de imagens do cérebro identificou um novo marcador para identificar o autismo, que pode se tornar uma forma de diagnosticar a síndrome mais cedo. A descoberta mostrou que o cérebro das crianças com autismo tem menos ligações entre os dois hemisférios.

Nos dois lados do cérebro, há áreas relacionadas à linguagem. A pesquisa associou a força da sincronização entre essas partes à capacidade de comunicação. Quanto mais fraca a ligação, maiores as dificuldades apresentadas pela criança.

O autismo é uma desordem que evolui com o tempo. Hoje, o diagnóstico é baseado apenas em observação comportamental e só pode ser feito após os três anos. Caso estudos futuros confirmem a recente descoberta, o diagnóstico já poderá ser feito a partir de um ano, com exames de ressonância magnética do cérebro. Naturalmente, a detecção precoce auxiliaria o tratamento.

“Num cérebro normal, neurônios de áreas separadas pertencentes a um sistema com uma função particular, como visão ou linguagem, ficam sempre em sincronia, mesmo durante o sono. Nosso estudo mostra que, na maioria dos bebês com autismo, essa sincronia é significativamente mais fraca nas áreas responsáveis pelas capacidades de linguagem e comunicação”, afirmou Ilan Dinstein, um dos autores da pesquisa.

Dinstein é pesquisador do Instituto Weiszman, de Rehovot, Israel, e faz parte também de um grupo de estudos sobre autismo da Universidade da Califórnia, em San Diego, EUA. O artigo foi publicado pela revista médica “Neuron”.

Especialistas explicam as diferenças entre alimentos diet, light e zero


Produtos light, diet e zero costumam causar confusão na hora da compra. E as opções aumentam a cada dia. Afinal, qual deles não contém açúcar, gordura e ajuda a emagrecer? O que é mais indicado para cada caso? Muitas pessoas não sabem, mas alguns alimentos light ou diet podem ser tão ou mais calóricos que os normais.

Para tirar essas dúvidas frequentes, o Bem Estar desta quarta-feira (22) recebeu o endocrinologista Alfredo Halpern e a nutricionista Amanda Poldi, diretora do departamento técnico da Associação Brasileira das Indústrias de Alimentação (Abia) e uma das maiores especialistas em rotulagem do país.

continue lendo e assista aos vídeos:

Alternativa à falta de leitos no RS, Hospital Independência terá que passar por restauração

Prefeitura de Porto Alegre tenta cumprir meta e reabrir o local ainda neste ano


Hospital Independência deve passar por reforma completa antes da reabertura
Foto:Adriana Franciosi / Agencia RBS

O Hospital Independência, lugar que já foi referência em atendimento a acidentados em Porto Alegre e é anunciado como uma esperança de novos leitos para os atuais hospitais superlotados, terá que passar por restauração completa.

Fechado em abril de 2009 por determinação da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra), ele foi penhorado para pagamento de dívidas bilionárias da universidade com o governo federal. Desde então se sucedem promessas de que será reaberto, sempre adiadas.

Nomeada fiel depositária do Independência, a prefeitura da Capital tenta cumprir a meta de reabrir o hospital este ano. Uma licitação está em andamento e ontem terminou a fase de recursos dos candidatos a reabrir a unidade hospitalar.

Existem dois interessados, e a perspectiva é de que até o final de julho seja anunciado o vencedor. Começará então a etapa mais difícil, a restauração do prédio, situado na Avenida Antonio de Carvalho, na Zona Leste.

A má impressão começa por fora. Foram apenas dois anos fechado, mas a frente do prédio está parcialmente tomada por mato. Montes de lixo e de dejetos se acumulam nos pátios e terrenos baldios internos.

O piso está levantado e precisa ser trocado. A chuva penetrou pelo teto e forro, alagando dois dos três andares do hospital. A pintura das paredes, em algumas partes, está rachada e ondulada, precisando ser refeita.

http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default.jspuf=1&local=1§ion=Geral&newsID=a3362755.xml

Hemocentro de Porto Alegre precisa de doadores de sangue


Todos os tipos sanguíneos são necessários

O Hemocentro do Estado está precisando de doadores de sangue. Os baixos estoques levaram a instituição a solicitar a presença de doadores voluntários. Todos os tipos sanguíneos são necessários.

Os doadores devem comparecer na Avenida Bento Gonçalves, 3.722, bairro Partenon, em Porto Alegre, de segundas a sextas-feiras, das 8h às 18h. Mais informações pelo fone (51) 3336-6755.


Cirurgia da próstata não significa fim da vida sexual para homem

Segundo a especialista Lorraine Grover, muitos homens acreditam que a cirurgia resultaria na diminuição do apetite sexual, impotência e consequente traição da mulher


É muito comum que se pense que uma cirurgia de próstata significa automaticamente o fim da vida sexual para os homens. No entanto, de acordo com o Centro da Próstata de Londres, este quadro não é verdadeiro. Segundo os pesquisadores, a maioria dos homens tem condições de continuar com a vida sexual depois do procedimento.

Segundo a especialista Lorraine Grover, muitos homens acreditam que a cirurgia resultaria na diminuição do apetite sexual, impotência e consequente traição da mulher. Contudo, a médica que trabalha há mais de 17 anos com pacientes com problemas de próstata, afirma que na maioria das vezes essa preocupação não condiz com a realidade.

— Em média, oito em 10 homens que passam por cirurgia de próstata continuam a ter vida sexual depois — revela.

Conforme a médica, além dos medicamentos, o aconselhamento psicossexual também é importante para que o homem retome a sua vida sexual. Este tratamento, além de garantir que o paciente fique confiante depois da cirurgia, é importante para reintroduzir a intimidade do casal, reconhecer e superar medos em relação à performance sexual e mostrar o significado do sexo no relacionamento.

Pulseira que promete estimular desejo sexual chega ao Brasil

Acessório que libera feromônios não possui eficácia comprovada


Se você está solteiro(a) e busca soluções milagrosas para encontrar um novo amor, talvez se interesse por um produto que chegou recentemente ao mercado de itens eróticos no Brasil. Trata-se da "Pheromone Bracelet Erotic Stimulant Attractant", uma pulseira feita de silicone com "feromônios 100% infundidos".

De acordo com o fabricante, ao utilizar a pulseira, uma reação das glândulas que produzem o suor é ativada, o que permite a liberação de feromônio, substância química que funcionaria como um "atrativo sexual natural".

Entretanto, há um alerta para quem pensa em comprar a pulseira milagrosa. A eficácia dos feromônios para estimular o desejo sexual em seres humanos ainda não é comprovada por pesquisadores do assunto. Em suma: para atrair alguém, vale mais investir mais em si próprio(a) do que optar por fórmulas que garantem benefícios instantaneamente.

Propagandas antigas - Âncora de salvar fracos: Nutrogenol Granado


“Esta âncora é a salvação dos fracos. Nutrogenol Granado. 196 médicos atestam sua eficiência”.

Publicado dia 3 de setembro de 1913.

Especialistas descobrem que aparelhos tecnológicos podem causar rugas


Risos, estresse, poluição e idade são os principais fatores que causam as rugas. Há pouco tempo, especialistas descobriram que o uso de alguns aparelhos tecnológicos, como o computador e determinados modelos de celular, também prejudicam a pele e aumentam os sinais que aparecem com a idade.

As indesejáveis rugas são resultados das contrações musculares e são mais comuns ao redor dos olhos, testa e lábios. A esteticista Nichola Joss percebeu que seus clientes desenvolveram mudanças nos músculos faciais ao usar em excesso o iPhone e o Blackberry.

Quando uma pessoa olha a tela do telefone com frequencia, manda mensagens e lê emails o dia todo no celular sua a face fica tensa e ela desenvolve linhas finas e rugas precoces na testa.

Há quem acredite que o problema possa ser facilmente corrigido com um pouco de Botox, como o cirurgião Jean Louis Sebagh. Já Nichola é a favor das massagens faciais para corrigir as imperfeições.

O cirurgião especialista em antienvelhecimento Jean Louis Sebagh acredita que o BlackBerry e o iPhone aceleram as rugas. “Como os aparelhos são pequenos, é preciso forçar os olhos para enxergar bem”, diz.
Para acabar com as rugas, as pessoas procuram o Botox.

“Do ponto de vista médico, esse é um método seguro e eficaz para tratar as rugas, pois ajuda a retardar o aparecimento das linhas e diminui as que já existem”, afirma Sebagh

Já a a esteticista Nichola Joss percebeu um aumento da tensão ao redor da testa de seus clientes e notou que todos usavam com frequencia os smartphones.

“As pessoas procuram o botox cada vez mais cedo para corrigir as imperfeições. Mas acredito que o botox apenas paralisa as rugas já existentes”, diz. Para a especialista, a solução é mais simples do que parece. A massagem facial relaxa os músculos da face e alivia a tensão e as rugas

EUA: autorizada a primeira terapia celular para tratar as rugas


A FDA, agência americana de medicamentos e alimentos, aprovou a comercialização do primeiro tratamento celular personalizado para as rugas do rosto, anunciou esta quarta-feira a Fibrocell Science, empresa responsável por esta terapia.

A FDA (Food and Drug Administration) autorizou o tratamento, chamado laViv (azficel-T), na noite de terça-feira, explicou a Fibrocell Science em um comunicado.

O LaViv é o primeiro e único tratamento estético celular personalizado, aprovado pela FDA para reduzir as rugas em adultos, destacou a companhia.

O tratamento consiste em extrair células da pele e cultivá-las para que se multipliquem, antes de reinjetá-la nas rugas e, assim, atenuá-las.

Em uma pele normal, as células da pele produzem colágeno, proteínas fibrosas que dão aos tecidos uma resistência mecânica ao estiramento.

Nos testes clínicos, os pacientes toleraram bem o laViv. A maioria dos efeitos colaterais observados foram fracas reações cutâneas, que desapareceram em menos de uma semana, destacou o comunicado.

Câmara deve concluir na primeira semana de julho votação de emenda que prevê mais recursos para a saúde

Brasília - O presidente da Câmara, deputado Marco Maia (PT-RS), anunciou há pouco que vai incluir na pauta de votações da Câmara na primeira semana de julho a apreciação do último destaque ao projeto de lei que regulamenta a Emenda 29, que prevê mais repasses de recursos para a saúde. “Estou pautando a votação para a primeira semana de julho. Todos os líderes, os partidos e o governo estão sabendo.”

De acordo com ele, as lideranças partidárias não pretendem criar, entretanto, nenhum imposto novo este ano. A Câmara, de acordo com Maia, tem apenas que aprovar o destaque que retira a base de cálculo da Contribuição Social para a Saúde (CSS) e remeter o texto do projeto aprovado para deliberação do Senado. “Temos que virar esta página na Câmara. É um pedido dos líderes, dos prefeitos e um clamor da sociedade.”

Em relação às notícias de que o Senado pretende alterar o texto da MP 527, que cria o Regime Diferenciado de Contratação Pública (RDC), Maia afirmou que não é possível antecipar se haverá ou não modificações no texto. “Vamos ter na próxima semana a votação dos destaques. Ajustes ainda poderão ser produzidos nessas votações.”

Segundo Maia, a proposta aprovada pelo deputados não vai afrouxar a fiscalização das licitações e, ao mesmo tempo, pretende acabar com os cartéis e dar mais agilidade ao processo de concorrência. “Acho que está havendo certo exagero da oposição, ao afirmar que esse novo processo vai trazer problemas nas licitações. Há também pressões de setores para manter o processo como é hoje, quando são conhecidos os preços que serão praticados pelo governo.”