Aplicativos, carreira, concursos, downloads, enfermagem, farmácia hospitalar, farmácia pública, história, humor, legislação, logística, medicina, novos medicamentos, novas tecnologias na área da saúde e muito mais!



sábado, 7 de maio de 2011

Grupo Fleury unifica 13 laboratórios e cria nova marca

por Guilherme Batimarchi

06/05/2011

a+ Medicina Diagnóstica será a maior rede do País, com 140 unidades e 2 mil funcionários. Nova marca contará com R$ 100 mi de investimento

Em uma ação inédita no segmento de medicina diagnóstica o Grupo Fleury unificou 13 de suas 16 marcas e criou uma nova bandeira, a "a+ Medicina Diagnóstica", voltada para o atendimento das classes B e C, que já representam cerca de 30% das atividades do grupo. Com a nova reestruturação, a organização passa a ter quatro grandes empresas totalizando 140 unidades de atendimento espalhadas por todo o País e dois mil funcionários.

Toda a operação de unificação feita pelo grupo exigiu um investimento de R$ 20 milhões. De acordo com Pedreira, dos R$170 milhões em investimentos previstos pela organização cerca de 60% serão destinados à nova marca. "Neste valor estão previstos investimentos em infraestrutura, atualização e transferência das unidades e projetos de expansão com unidades maiores e mais completas", acrescenta o diretor executivo de medicina diagnóstica do Grupo Fleury, Wilson Pedreira.

Após a realização de um estudo, feito em parceria com o Instituto Ipsos, o Fleury identificou a oportunidade de criar uma nova marca. O levantamento durou 18 meses e ouviu cinco mil pessoas, entre usuários e profissionais de saúde. "Houve todo um redesenho nos processos dos laboratórios para nova marca, que busca entregar ao consumidor os principais atributos da nova empresa, que são: agilidade, acolhimento, acessibilidade, modernidade e sustentabilidade", completa Pedreira.

Com a unificação das 13 bandeiras, o grupo terá quatro grandes laboratórios: Fleury Medicina e Saúde e Weimman, que passam a ser as marcas Premium do grupo; Campana Medicina Diagnóstica, destinado à classe C; e o recém criado a+ Medicina Diagnóstica, destinado às classes B e C, unificando algumas marcas. São elas: Biesp, Criesp, Lego, URP, DI, Qualitech, Champagnat, Paulo Loureiro, Centro de Mastologia, Daflon, Helion Povoa e Maiolino e Faillace.

Segundo Pedreira, a transição das marcas para uma única bandeira causou um impacto positivo nas operadoras e os processos de renegociação das tabelas não tem gerado desconfortos entre os planos e o Grupo Fleury. "Essa transição tem sido muito tranquila, e tem vislumbrado que este será um serviço que agregará valor também aos planos de saúde. Estamos terminando as negociações de forma muito tranqüila para ambas as partes".

Ainda de acordo com o executivo, o projeto demorou mais de um ano para ser anunciado, pois envolve a adaptação dos processos de atendimento, manipulação de exames, além do treinamento das equipes laboratoriais e de atendimento.

O Labs D´or, comprado por cerca de R$1 bilhão, e outras marcas recém adquiridas pelo Fleury ficaram de fora da unificação. "O Labs Dor está em fase final de aquisição, a marca ainda está sendo estudada e precisamos avaliar a vantagem competitiva que as mantém separadas. O Labs é uma marca bastante forte e tradicional no Rio de Janeiro e deverá seguir seu caminho no estado", finaliza Pedreira.

HC testa tratamento para tratar dor crônica

por Saúde Business Web

06/05/2011

Método faz uso de estimulação eletromegnética e é indicado para dores neuropáticas

No intuito de aliviar dores crônicas que não melhoram com remédios, o Hospital das Clínicas de São Paulo está testando um tratamento com estimulação magnética.

De acordo com informação do UOL, uma bobina que gera um campo eletromagnético é apoiada na cabeça do paciente. O aparelho estimula áreas do cérebro ligadas à dor e à liberação de substâncias produzidas pelo próprio corpo que têm efeito analgésico.

A técnica, não invasiva e indolor, é indicada para dores neuropáticas, que atingem 7% da população.

Quando se torce o pé, por exemplo, o nervo saudável leva a informação da dor para o cérebro. Na dor neuropática, a lesão é no próprio nervo. A sensação pode ser de queimação, formigamento ou pontadas.

É o caso de dores causadas por mal de Parkinson, esclerose múltipla, fibromialgia, diabetes e quimioterapia, em pacientes com câncer.

Segundo a instituição, mais de 500 pacientes já foram submetidos à estimulação.

Menos remédios

Um estudo do grupo, publicado on-line no periódico "Pain", mostrou a eficácia da técnica para dor de fibromialgia. A pesquisa avaliou 40 pessoas por seis meses.

De acordo com o Comitê Europeu de Dor da Sociedade Europeia de Neurologia, não há dúvidas sobre os benefícios da estimulação magnética. Além disso o método proporciona uma redução do número de remédios para pacientes que já tomam outras medicações, como diabéticos.

A estimulação também pode ajudar quem não tem bons resultados com remédios.

De acordo com o Hospital das Clínicas, a técnica, ainda experimental, deve ser aprovada pelo CFM (Conselho Federal de Medicina) ainda neste mês.

Ressalvas

Estudos apontam que a estimulação transcraniana pode causar dor de cabeça e, mais raramente, epilepsia.

De acordo com a Universidade Federal do Estado de São Paulo (Unifesp), o tratamento pode causar efeitos colaterais temporários, como tontura e visão com pontos luminosos. E ressaltou que é preciso aguardar mais estudos para esclarecer as aplicações da técnica e dar mais segurança aos pacientes.

http://www.saudebusinessweb.com.br/noticias/index.asp?cod=77905

Especial Carreiras: oportunidades fora da área clínica

por Saúde Business Web

06/05/2011

Pessoas da área da saúde podem obter realização profissional em segmentos como acreditação, TI, consultoria e auditoria

O desenvolvimento da saúde no Brasil vem ampliando o ramo de atuação dos profissionais. Dessa forma, o Saúde Business Web preparou o especial "Além do estetoscópio", trazendo diferentes oportunidades de carreira em saúde, que não necessariamente estão ligadas à rotina clínica.

Atuar em outro ofício, que não o de salvar vidas, dá às pessoas a chance de expandir seus conhecimentos em saúde e entender o funcionamento do sistema como um todo.

Consultoria em saúde: uma área em plena expansão

por Cínthya Dávila

06/05/2011

Trabalho permite que os profissionais com formação em saúde direcionem seus conhecimentos para assuntos mais estratégicos e corporativos

Uma das profissões que vem ganhando espaço e atraindo colaboradores no setor de Saúde é a de consultor. Essa prática permite que os indivíduos com formação na área direcionem seus conhecimentos para assuntos mais estratégicos e corporativos.

"Uma pessoa que trabalha como consultor de Saúde possui um nicho muito grande de atuação. Essa esfera pode consistir em ministrar um treinamento corporativo em indústrias, abordando a promoção de Saúde até o lado mais específico, como trabalhar em hospitais", afirmou a diretora executiva da Prisma Consultoria em Saúde, Raquel Acciarito Motta.

Segundo ela, para que uma pessoa possa trabalhar como consultor em Saúde, é muito importante que ela tenha formação na área. Isso porque é preciso entender e ter vivenciado experiências no setor, para assim poder ter propriedade para indicar melhorias e estratégias para o local.

No entanto, quem atua como consultor de Saúde deve expandir seus interesses também para outros assuntos. "Um consultor precisa acompanhar as tendências de mercado, necessita ter conhecimento em gestão, administração, tecnologia, marketing, entre outros".

Raquel completou dizendo que ter noção sobre estes segmentos possibilita que o profissional forneça as ferramentas necessárias para que uma empresa tenha a chance de sanar o problema existente e melhorar o serviço.

Rotina de Trabalho

Ao invés de trabalhar para uma empresa de consultoria e atender às demandas dos clientes, um profissional de Saúde que atua neste ramo possui uma rotina bem dinâmica. "A maioria dos profissionais atua na sua área de formação. Quem trabalha neste setor não costuma largar a ocupação anterior e sim agregar funções".

Raquel afirmou, porém, que essa área exige que o colaborador tenha dedicação, pois, dependendo do tipo de funções que desempenhar, precisará fazer análises, apresentar soluções para as pendências das empresas e fazer diagnósticos dos problemas. Sendo assim é preciso ter organização para conciliar as duas profissões.

Consultoria hospitalar

Uma das esferas onde os profissionais mais atuam é a consultoria em hospitais. "A área hospitalar é o grande nicho, onde médicos e enfermeiros costumam dar palestras e proliferar conhecimento".

Além disso, a diretora executiva disse que com a chegada da acreditação, os trabalhos ligados a esse processo adquiriram um valor incrível.

Retorno Financeiro

Assim como o mercado possui uma grande amplitude para os profissionais que atuam desta forma, a remuneração varia de acordo com a função. Mas, segundo Raquel, as empresas que contratam esse tipo de serviço oferecem pagamentos muito satisfatórios. "Atuar com capital intelectual das empresas é um investimento pesado. Existem companhias que chegam a investir cerca de R$ 600 mil por ano só neste segmento".

Quem quiser trabalhar nesse ramo pode integrar o corpo de funcionários de uma empresa de consultoria, como também abrir o próprio negócio. Para quem preferir trabalhar por conta própria ela diz que o melhor a fazer é fundar a sua consultoria e investir em estratégias de marketing, desenvolvimento, escolha de nicho e divulgação nas redes sociais.

Prontuários eletrônicos devem seguir regras do CFM

por CFM

06/05/2011

Critérios são fundamentais para a segurança do médico e do paciente, diz vice-presidente doConselho Federal de Medicina

A incorporação dos parâmetros previstos na resolução CFM 1821, de 2007, que definiu as regras de implementação dos prontuários eletrônicos, e a validação dos sistemas desenvolvidos pela Sociedade Brasileira de Informática em Saúde (Sbis) são pontos incontornáveis no processo de inclusão dos dados dos pacientes no mundo digital. De acordo com o 1º vice-presidente, Carlos Vital, o Conselho Federal de Medicina (CFM) estará atento ao cumprimento desses pressupostos e os exigirá com base em normas estabelecidas.

Para Vital, esses critérios são fundamentais para a segurança do médico e do paciente. Sem esse cuidado, o vice- presidente do CFM estima que o processo não se conclui de forma plena, colocando em risco sua legalidade. "O Conselho Federal de Medicina não abrirá mão de cumprir seu papel e de arcar com sua responsabilidade", ressaltou, ao alertar que novas resoluções poderão ser editadas para garantir a obediência a esses itens.

Estabelecimentos - Na quarta-feira (4), o Simpósio CFM sobre Certificação Digital e Prontuário Eletrônico, realizado em São Paulo, teve prosseguimento com a troca de experiências entre diferentes estabelecimentos de saúde que já adotaram modelos de prontuário eletrônico. Participaram do debate representantes do Hospital Unimed Volta Redonda (RJ), do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (SP), do Hospital Samaritano (SP) e do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (RS). Além desses, houve também relato sobre o trabalho implantado no âmbito da rede de laboratório Das Américas (Dasa).

Todos os painelistas ressaltaram as vantagens da digitalização dos dados, como a agilidade e a precisão na guarda e arquivo das informações médicas e a redução dos custos de operação. Por outro lado, também foram apresentadas as dificuldades no processo. Os problemas ligados à conversão dos processos em papéis, à adesão dos profissionais e a familiaridade com o mundo digital se impõem.

"As apresentações deixaram claro que o prontuário eletrônico é algo tecnicamente possível. As experiências relatadas demonstram a relevância desse trabalho, com o qual o CFM espera contribuir. Contudo, ainda restam em aberto questões jurídicas que necessitam de uma solução. Devemos ter cautela com o uso de sistemas que não atendem os critérios de segurança estabelecidos", enfatizou o vice-presidente Carlos Vital.

Instituições

No período da tarde, representantes do Ministério da Saúde, da Agencia Nacional da Saúde (ANS), do Congresso Nacional e da Unimed continuaram o intercâmbio de experiências, ao apresentarem suas visões sobre a construção de um sistema integrado entre as diferentes unidades de saúde. Em tese, a operacionalização desse projeto permitirá a disponibilidade de dados de pacientes de forma online.

Até o momento, não existe um sistema que comporte esse nível de interação. No entanto, já há movimentos no sentido de criar ao menos uma base de registro de pacientes. Essa etapa - sem o nível de detalhamento de um prontuário - concentraria informações gerais dos usuários, permitindo estudos demográficos e epidemiológicos. Esse é o princípio norteador do Cartão SUS, por exemplo.

A Unimed, que apresentou experiência semelhante a ser implementada em sua rede nos próximos meses, considera essa plataforma mínima um avanço. "Isso nos permitirá pensar, oportunamente, pensar num prontuário médico eletrônico e integrado. Contudo, ressaltamos que tudo será desenvolvido com base nas normas e orientações dos conselhos de medicina", assegurou o representante da instituição, Antonio Cesar de Azevedo Neves, diretor de Tecnologia e Informação da Unimed.

HC: cirurgia neurológica terá transmissão via satélite

por Saúde Business Web

06/05/2011

Procedimento será realizado no I Congresso Brasileiro de Medicina Neurológica (COMIN) e utilizará porcos como pacientes

A equipe do neurointensivista e coordenador da UTI do HC da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), Antônio Falcão, realizará um procedimento cirúrgico em porcos durante o I Congresso Brasileiro de Medicina Neurológica (COMIN), que será realizado de 12 a 14 de maio em São Paulo.

De acordo com a instituição, será utilizado o modelo de lesão cerebral em suínos da linhagem Large White, com oito a dez semanas de idade e peso aproximado de 25 quilos. Vale lembrar que o projeto foi aprovado pela Comissão de Ética no Uso de Animais da UNICAMP.(CEUA/UNICAMP).

A vídeo conferencia será realizada no dia 12 e vai ser transmitida em tempo real do Núcleo de Medicina e Cirurgia Experimental (NMCE) da Faculdade de Ciências Médicas da UNICAMP, para São Paulo, com a orientação de Falcão e do neurointensivista Marcelo Magalhães."

Para a UNICAMP, esse tipo de aula prática é fundamental para o aprendizado dos intensivistas que participarão do COMIN.. E, será um espaço de debate e esclarecimento de técnicas modernas em neurologia.

Também participarão do curso os professores e neurointensivistas: Marcos Stávale, Antonio Capone Neto, Fabio Santana, Edson Shu. Cássio Peluso, Ricardo Turon, Darwin Prado e Pedro Kurts.

O evento reunirá aproximadamente 500 intensivistas que discutirão sobre os avanços e novas técnicas utilizadas no neurointensivosmo no Brasil e no mundo. Para isso a grade científica contemplará 30 renomados profissionais do país e pesquisadores da América do Norte, América Latina e Espanha. O vice-presidente da NCS, Gene Sung, de Los Angeles, lidera a lista de convidados internacionais, que contará também com: Kiwon Lee, de Nova York; Corina Puppo, do Uruguai; Walter Videtta, da Argentina; e Juan Sahuquillo da Espanha.

Segundo o Comitê de Medicina Intensiva Neurológica da AMIB, esta será a oportunidade dos intensivistas trocarem experiências na área e desenvolver os estudos e atuações locais. E ressaltou que a organização trabalhou para que o I-COMIN seja um sucesso científico. A união entre AMIB e Neurocritical Care Society (NCS) permitiu a participação de grandes pesquisadores.

As inscrições para o I Congresso Brasileiro de Medicina Intensiva Neurológica (I-COMIN) podem ser efetuadas pelo site da AMIB .

Saúde e Fiesp discutem desonerar equipamentos médicos

por Saúde Business Web

06/05/2011

Em reunião com Paulo Skaf, secretário Giovanni Cerri sinalizou disposição para negociar incentivos que atendam ao governo e à indústria

A Fiesp e a Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo anunciaram na última terça-feira (03) uma agenda comum que discutirá, entre outros temas, a desoneração tributária para os fabricantes nacionais de equipamentos médicos. O pleito da indústria é que haja isonomia com relação à produção importada.

Durante reunião-almoço com Paulo Skaf e dirigentes da Fiesp, o secretário Giovanni Cerri sinalizou disposição do governo em alinhar com a entidade uma proposta de incentivos para a produção nacional, em conjunto com a Fazenda estadual.

Segundo Cerri, a intenção é encontrar uma fórmula que possa atender aos interesses dos dois lados. O governo paulista aprovou recentemente um decreto que transforma o ICMS de equipamentos eletromédicos importados em serviços para o Sistema Único de Saúde (SUS), oferecendo uma contrapartida social, que é o acesso da população à alta tecnologia em diagnósticos por imagem. O secretário da Saúde disse que o governo poderia estudar a adoção de incentivos semelhantes à indústria brasileira.

Para o presidente da Fiesp, Paulo Skaf, existe hoje uma competição desleal no setor. "Temos capacidade de competir, desde que com as mesmas condições. Isso significa maior competitividade para a nossa indústria. E se conseguimos preços melhores, significa também atender melhor a população", avaliou Skaf, em comunicado.

Segundo o Comitê da Cadeia Produtiva da Saúde (Comsaúde) da Fiesp, o estado de São Paulo detém hoje 51% do fornecimento nacional de equipamentos médicos - índice que já foi de 74%. De acordo com o coordenador do Comsaúde/Fiesp, Ruy Baumer, o País está perdendo a representatividade. Baumer afirmou que nenhuma grande indústria do setor se instalou aqui nos últimos cinco anos.

Para dar seguimento à discussão iniciada nesta terça-feira, Paulo Skaf e o secretário Giovanni Cerri anunciaram um acordo para formação de grupos de trabalho que debaterão os temas prioritários da agenda, a exemplo das parcerias que a Fiesp firmou em abril com Ministério da Saúde e Secretaria da Fazenda.


Anvisa lança questionário para higienização das mãos

por Agência Brasil

06/05/2011

Objetivo é que os profissionais da saúde façam uma autoavaliação sobre suas rotinas no ambiente de trabalho

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em parceria com a Organização Mundial de Saúde (OMS), quer mobilizar profissionais de saúde, governo, administradores e gestores hospitalares para a importância da higienização das mãos na prevenção e redução das infecções. "Essa é a medida mais eficaz e barata para prevenção de qualquer contaminação", disse Magda Costa, chefe substituta de Controle de Infecções da Anvisa.

Na última quinta- feira (5), Dia Mundial de Higienização das Mãos, a Anvisa lançou um questionário para mapear a situação da rede hospitalar brasileira com relação à prática de lavar as mãos. O objetivo é que os profissionais da saúde façam uma autoavaliação sobre suas rotinas no ambiente de trabalho.

Em 2010, a Anvisa fez uma avaliação prévia em unidades de saúde do país e identificou que alguns profissionais da área têm dificuldade de higienizar as mãos como orienta a OMS (antes do contato com o paciente, após o procedimento de atendimento e também após a contaminação com algum fluído corporal).

As mãos são a principal via de transmissão de micro-organismos. Assim, a segurança dos pacientes depende de uma higienização cuidadosa e frequente dos profissionais da saúde. "A maioria dos atendimentos médicos são feitos pelo toque. Então, ao examinar, é importante lavar as mãos", completa Mauro Asato, médico infectologista e conselheiro suplente do Conselho Federal de Medicina.

De acordo com pesquisas, o simples gesto de lavar as mãos reduz em 50% o índice de mortes por diarreia e em 25% as por infecções respiratórias. Além disso, pesquisas mundiais apontam que 40% das pessoas não lavam as mãos depois de ir ao banheiro.

O questionário Autoavaliação da Higienização das Mãos está disponível no site da Anvisa e poderá ser respondido por meio eletrônico até o dia 15 de junho.

Câmeras IP crescem no setor de saúde

por Thaís Sabatini | IT Web

06/05/2011

País é um dos países mais avançados na transição da tecnologia analógica para a digital

O Brasil é um dos países mais avançados na transição da tecnologia analógica para a digital, como apontam os dados da empresa de análise IMS Research. Segundo a companhia, o mercado de câmeras de segurança analógicas terá uma taxa composta de crescimento anual de apenas 1,3% entre 2009 e 2014 na América Latina. Por outro lado, a previsão é que o mercado de câmeras de segurança em rede tenha uma taxa composta de crescimento anual de 39,2% no mesmo período.

A tecnologia digital passou a ser utilizada nos setores de monitoramento das ruas e saúde, segundo o inventor das câmeras IP, o sueco Martin Gren, durante a feira de segurança ISC (Conferência Internacional de Segurança Eletrônica),que ocorreu na última semana, no Expo Center Norte, em São Paulo.

Atualmente o mercado de câmeras IP rende US$ 2,5 bilhões, em escala global. "Este número é grande, mas não grande o suficiente para empresas de TI. Mas, se a previsão estiver certa, estes números devem crescer para US$ 20 bilhões em 2020, o que se traduz em uma grande oportunidade para os profissionais de TI", afirmou Gren.

Para Gren, a grande penetração da tecnologia no setor de saúde é dada pelo tamanho da indústria no Brasil. Já nos Estados Unidos e na Europa, a ferramenta está mais voltada para educação. "Nós temos problemas com vandalismo em escolas e, por terem uma verba muito pequena, acredito que globalmente o resultado vem em seis meses, porque ele inibe os vândalos, deixa as escolas mais segura e coíbe roubos."

Até o ano de 1996, todas as câmeras de vigilância eram analógicas, incapazes de enviar vídeos pela internet. Com a criação da câmera IP, as imagens passaram a ser digitais, podendo ser visualizadas em qualquer lugar do mundo e com recursos de inteligência muito mais avançados.

"Anvisa deveria exigir certificação BPF para produtos"

por *Evaristo Araujo

06/05/2011

Segundo presidente da Abec, não há outra saída que não seja uma atuação mais decisiva e pontual da Anvisa na aplicação das regras sanitárias

Diante da enorme variedade de produtos para a saúde existentes no mercado, torna-se cada vez mais necessário estar alerta quanto à sua qualidade.

Nesse sentido, o que se espera de fabricantes e distribuidores zelosos pela segurança e qualidade no atendimento de usuários e profissionais da saúde, é que apliquem no desenvolvimento de seus produtos, rígidos critérios de controle, com a finalidade de se alcançar a excelência necessária quando se trata da saúde da população.

Felizmente hoje, há órgãos que, mediante um rigoroso processo de análise, avaliam e atestam se este ou aquele produto é digno de confiança do consumidor. De outro lado, também é importante que o consumidor, antes de adquirir um produto, tenha o cuidado de verificar se este tem registro em órgãos reguladores, como por exemplo, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), e se possui a Certificação de Boas Práticas.

Ora, se para medicamentos a obrigatoriedade da certificação se encontra pacífica, por qual razão encontramos resistência por parte de adquirentes, principalmente órgãos públicos, em se aplicar a mesma norma para os produtos para a saúde, também vitais?

Fica evidente que a questão da exigência legal não se aplica e se trata de mera falácia, repetida por aqueles que apostam no caos, em desfavor do avanço. Senão, o fato de a certificação BPF ser obrigatória em razão de Portaria Interministerial, também seria questionado, pois tanto a portaria quanto a resolução de diretoria colegiada da Anvisa, são normas infralegais e, por esta razão, não necessariamente deveriam possuir hierarquias distintas.

De toda a forma, não podemos crer que o ente público adquirente entenda que um produto para a saúde, como por exemplo, um marcapasso - que é introduzido dentro do organismo do paciente, em processo cirúrgico coronariano -, não seria, tão ou mais importante que um medicamento, que não necessitasse, obrigatoriamente, da apresentação de certificação BPF quando da habilitação ou contratação de seus fornecedores.

Neste aspecto, infelizmente a própria Anvisa tem tido um papel tímido, não olhando de maneira mais incisiva para este grave problema social que temos verificado cotidianamente em licitações por todo o Brasil.

Não se pode admitir que a Anvisa não exerça seu papel de polícia concedido por Lei e não fiscalize órgãos públicos que contam com equipamentos e produtos não certificados em seus estoques e, em uso por seus profissionais. A norma sanitária brasileira define como adulterados, produtos para a saúde que não possuam boas práticas. Há inclusive previsão de sanção penal, porém, o que temos visto é um total descaso no combate à essa prática.

O próprio Ministério da Saúde realizou recentemente certames licitatórios de produtos e equipamentos para a saúde sem exigir a certificação BPF.

Não bastasse o prejuízo que as empresas certificadas assumem ao enfrentar de maneira desigual outras não certificadas, ainda há o problema das empresas estrangeiras que vêm ao Brasil com certificados de seus países de origem e disputam com evidente vantagem com as nacionais certificadas. Vale lembrar ainda, que o custo para a manutenção da BPF é alto, muito pelas próprias taxas cobradas pela Anvisa, as quais não têm a contrapartida, ou retorno ao regulado.

Cabe perguntar, será que uma empresa brasileira, teria o mesmo tratamento nos países dessas companhias? Evidente que não, a reciprocidade é inexistente, no Brasil tudo é permitido, no exterior tudo é controlado e regulado. É necessário que o Brasil, de uma vez por todas, perca seu complexo terceiro mundista e supere seu trauma de colonizado, subserviente fornecedor de matéria-prima, e passe a atuar como protagonista.

Nessa direção, não há outra saída que não seja uma atuação mais decisiva e pontual da Anvisa, para exigir de maneira expressa, com fiscalização adequada e séria a aplicação das regras sanitárias.

A Anvisa não deve apenas recomendar que nas aquisições de produtos para a saúde se observe a certificação BPF dos fornecedores, deve, sim, exigir. Não há nada que a impeça de o fazer e nem poderia, pois é claro e evidente que com a certificação não teríamos casos de comercialização de próteses piratas, luvas de papel, agulhas de lata, entre outras séries de falsificações que infestam e se espalham no nosso mercado, de maneira mais grave que quaisquer vírus.

*É advogado, sócio do Gandelman Sociedade de Advogados e diretor da Associação Brasileira da Empresas Certificadas (ABEC)

Unimed Manaus sofre intervenção da ANS

por Saúde Business Web

03/05/2011

A Instituição detectou "anormalidades econômico-financeiras administrativas graves" na operadora

Na última sexta-feira, (29), a Agência Nacional de Saúde destituiu a diretoria fiscal da Unimed Manaus, por considerar haver "anormalidades econômico-financeiras administrativas graves" no estabelecimento. Essa situação poderia colocar em risco a continuidade dos serviços prestados à capital amazonense. A informação é do Portal A Critica

A intervenção foi publicada no Diário Oficial da União (DOU), desta sexta-feira (29) . De acordo com a Resolução Operacional nº 1023, a decisão foi tomada em reunião realizada na quarta-feira, (27), em uma reunião realizada na ANS. O documento que instaura o Regime de Direção Fiscal foi assinado por Mauricio Ceschin, diretor da agência.

O nomeado para assumir a diretoria administrativa da Unimed Manaus foi Waldemar Barbosa Guimarães, que teve seu nome publicado no mesmo DOU.

A Unimed Manaus é dirigida pelo médico Asdrúbal Melo, que está no segundo mandato. Ele dirige a operadora desde 2006. E, no anos de 2010, foi reeleito para ficar mais quatro anos na presidência. O médico também é presidente da Unicred, uma financeira para associados da Unimed Manaus e demais profissionais da Saúde de nível superior.

Distribuição de genéricos amplia indústria farmacêutica

por Saúde Business Web

06/05/2011

Pesquisa mostra que o Brasil representa 42% do setor na América Latina

Uma pesquisa realizada pelo IMS Health, apresentada durante a palestra realizada na Abradilan Farma & HPC 2011, em Belo Horizonte, MG, mostrou que o Brasil representa 42% do setor farmacêutico na América Latina. Além disso, foi constatado que a distribuição dos genéricos aumentou, atingindo maior número de pontos de venda no varejo. Desta forma, a população das áreas periféricas passou a ter mais acesso aos medicamentos, fazendo com que, consequentemente, as pequenas e médias redes de farmácia e drogarias crescessem.

De acordo com o estudo, os dados são resultado dos expressivos crescimentos que ocorreram no País, como a melhora na distribuição de renda, o aumento do consumo e a baixa taxa de desemprego.

Segundo a Associação Brasileira dos Distribuidores de Laboratórios Nacionais (Abradilan), a participação dos fornecedores regionais é importante, pois são eles os responsáveis pelo acesso dos medicamentos em regiões mais afastadas

De acordo com o estudo do IMS Health, de um total de 59.951 farmácias no Brasil resultando em um faturamento de 34 bilhões de reais, 12.342 lojas são atendidas prioritariamente pelos distribuidores regionais e movimentam 4,4 bilhões de reais por ano.

Perspectivas

De fato, a Abradilan, que hoje conta com 116 associados, atesta o otimismo no setor. Uma enquete realizada recentemente pela associação, para avaliar as perspectivas de crescimento dos negócios para 2011, concluiu que:

27,87% deles projetam um crescimento de até 10%.
26,23% projetam um crescimento de 11 a 20%.
22,95% projetam um crescimento de 21 a 30%.
22,95% projetam um crescimento superior a 30%.

Outra enquete realizada para identificar as projeções de investimentos dos associados, mostrou que:

7,79% projetam investir na ampliação do Centro de Distribuição.
42,31% projetam investir na qualificação da equipe de colaboradores.
44,23% projetam investir na qualificação da equipe de colaboradores e na ampliação do centro de distribuição.
5,67% não irão fazer investimentos neste ano.

A empresa concluiu que 2011 será bastante promissor para os distribuidores, pois está na mão deles a garantia de maior alcance dos medicamentos das empresas produtoras e a sobrevivência do pequeno estabelecimento farmacêutico.

ANS publica regras para adaptação e migração de planos

por Saúde Business Web

06/05/2011

Segundo agência, a medida traz grandes vantagens ao beneficiário. Confira quais são

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) publicou no Diário Oficial da União desta sexta-feira (06) a Resolução Normativa nº 254, que dispõe sobre a adaptação e migração de contratos individuais/familiares e coletivos firmados até 1º de janeiro de 1999, quando entrou em vigor a Lei nº 9.656/98, que regula o setor de planos de saúde. Atualmente, existem cerca de 9 milhões de beneficiários em planos de saúde não regulamentados, os chamados planos antigos.

Com a nova resolução, a ANS pretende incentivar os beneficiários a alterarem seus contratos para que tenham toda a segurança e as garantias trazidas pela regulamentação do setor, tais como regras de reajuste, garantia às coberturas mínimas obrigatórias listadas no Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde e portabilidade de carências.

De acordo com a ANS, as principais vantagens comuns à adaptação, que se realiza por meio de um aditivo contratual, e à migração, que é a celebração de um novo plano de saúde dentro da mesma operadora, são:

acesso ao Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde e às suas atualizações

vedação de nova contagem dos períodos de carência

limitação do reajuste anual por variação de custo para os planos individuais ao percentual divulgado e autorizado pela ANS

adequação das faixas etárias ao estatuto do idoso

maior potencial de efetividade na fiscalização por parte da ANS na adaptação, a operadora deve apresentar proposta ao beneficiário, demonstrando o ajuste do valor a ser pago relativo à ampliação das coberturas. Este ajuste poderá ser até o limite máximo de 20,59%.

Na migração, o consumidor deverá utilizar o Guia de Planos de Saúde para verificar as opções de planos compatíveis com o seu. O preço do plano compatível será o valor dos planos disponíveis no mercado.

Esta resolução entra em vigor em 3 de agosto de 2011

São Camilo Santana investe R$ 1,6 mi em UTI adulto

por Saúde Business Web
06/05/2011

Ao todo, serão 42 leitos destinados a pacientes críticos, sendo 31 que já existiam e 11 novos

No próximo dia 09 de maio, o Hospital São Camilo Santana inaugurará 11 novos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Adulto. Esta ampliação tem o objetivo de atender a atual demanda da Instituição, que está em crescimento. Para que o projeto fosse realizado, foram investidos R$ 1,6 milhão.

Ao todo, serão 42 leitos destinados a pacientes críticos, sendo 31 que já existiam e 11 leitos são novos. Segundo informou a entidade, todos eles equipados com alta tecnologia.

De acordo com o hospital, está ampliação está alinhada ao planejamento estratégico da Rede e é uma das formas de consolidar a Unidade Santana como um hospital referência em serviços de alta complexidade na Zona Norte de São Paulo.

Os novos leitos ficam no 10º andar da instituição.

Cigarro e pílula podem minar saúde ginecológica e levar ao câncer

Dupla contribui para aparecimento do câncer de colo de útero


São inúmeros os fatores que aumentam as chances de uma mulher desenvolver câncer de colo de útero, muitos deles evitáveis. Entre esses, estão o cigarro e o uso constante da pílula.

O cigarro é o fator ambiental mais significante para o aparecimento da doença, quem fuma tem duas vezes mais chance de desenvolver este tipo de câncer do que aqueles que não o fazem.

A malignidade aumenta significativamente de acordo com o número de maços consumidos por dia e também com o tempo de uso do cigarro (meses, anos ou décadas).

O fumo inibe a ação da proteína P53, que garante o bom funcionamento do sistema imunológico do corpo. Com a imunidade deficiente, o combate à doença fica prejudicado e uma infecção de HPV pode evoluir para um câncer de colo de útero mais facilmente.

“Já fizemos vários trabalhas onde comprovamos o que diz a literatura médica: o cigarro piora o prognóstico da evolução do HPV, bem como retarda o tempo de eliminação do mesmo”, afirma Nelo Manfredini Neto, ginecologista do Hospital Samaritano, de São Paulo.

“O cigarro tem uma característica interessante: ele acumula principalmente na região cervical, mais particularmente no muco cervical. Essas moléculas fazem com que o vírus possa ficar na região por mais tempo, ou seja, persistir mais”, explica Luisa Villa, coordenadora do Instituto do HPV.

Uma revisão de 28 estudos descobriu que mulheres que fazem uso de contraceptivos orais têm mais chances de ter câncer do que aquelas que nunca tomaram o remédio. O vírus responde mais por causa dos derivados de estrógeno contidos na pílula, esclarece Villa.

Outra explicação seria a redução no uso de preservativo, já que a contracepção está sendo feita com a pílula.

Câncer de colo de útero

A principal alteração que pode levar a esse tipo de câncer é a infecção causada pelo papilomavírus humano, o HPV, com alguns subtipos de alto risco e relacionados a tumores malignos, alerta o Instituto Nacional de Câncer (INCA).

Segundo a entidade, são 18.430 novos casos todo ano e 4.800 vítimas fatais. No ranking, é o segundo tumor mais frequente entre as mulheres, atrás apenas do câncer de mama. É a quarta causa de morte na população feminina no País. Além disso, 44% descobrem câncer de colo de útero em estágio avançado.

A boa notícia, no entanto, é que existem formas de preveni-lo. A vacina contra o HPV, por exemplo, é uma das tecnologias mais recentes no combate à doença. Ela chegou pela primeira vez ao Brasil em 2007 e está sendo indicada para mulheres sexualmente ativas até os 26 anos. Em outros países, no entanto, já está sendo aplicada também em outras faixas etárias.

A realização anual do exame papanicolaou também tem se mostrado bastante eficaz. Por meio desse exame é possível identificar lesões pré-cancerosas. Quando tratadas precocemente, podem impedir que a doença se torne um câncer.