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sábado, 13 de setembro de 2014

Novo medicamento contra melanoma desperta esperanças em especialistas

Os especialistas em câncer de pele possuem expectativas positivas após a recente aprovação que a Administração de Alimentos e Fármacos (FDA) dos Estados Unidos deu para um novo remédio contra o melanoma que "estimula o sistema imunológico"

O novo tratamento contra este tipo de câncer é resultado de uma pesquisa liderada pelo professor Antoni Ribas, um dos principais especialistas da equipe de analistas da Escola de Medicina David Geffen, da Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA), centro que desenvolveu o estudo.

"O fármaco foi aprovado de forma acelerada porque tem efeitos benéficos em pacientes com melanoma, que é um tipo de câncer de pele, e estes efeitos são duráveis", destacou à Agência Efe Ribas.

A comercialização do fármaco Pembrolizumab foi aprovada em 4 de setembro pela FDA. O remédio foi enquadrado na categoria de "tratamento de vanguarda" e a produção ficará a cargo da multinacional farmacêutica Merck, sob o nome de Keytruda.

"Espero que as agências reguladoras de medicamentos de outros países, os países latino-americanos, se deem conta que este beneficia os pacientes", expressou Ribas.

À frente de uma equipe de 26 médicos, Ribas iniciou no fim de 2011 os testes de imunoterapia intravenosa com base no novo fármaco, identificado inicialmente como MK-3475.

"No estudo clínico inicial com 40 pacientes, observamos que a reação foi positiva. Para beneficiar mais pessoas estendemos os testes a 600", assinalou o médico, que há 18 anos trabalha em pesquisas neste tema.

O especialista explicou que após os testes foi observado que em um terço dos pacientes "o câncer disseminado no pulmão, fígado e ossos, se reduziu e com o tempo os pacientes melhoram"; enquanto outro terço apresenta uma menor diminuição do câncer; e os demais "não se beneficiam do tratamento".

"As pesquisas do funcionamento do fármaco para o tratamento do melanoma continuam na UCLA, e em mais 11 laboratórios nos Estados Unidos, Austrália e Europa", informou Ribas, que destacou que a atual fase da pesquisa pretende resolver por que alguns pacientes dão "respostas menos duradouras" ao tratamento.

Tom Stutz, de 74 anos, é um dos 600 pacientes voluntários que participou do estudo. Ele foi diagnosticado com um melanoma nas costas em 2011, que depois afetou o fígado e o pulmão, e que hoje está recuperado em 90%.

"A verdade é que sem este medicamento não há esperança com este tipo de câncer", disse à Efe este advogado aposentado, que antes do tratamento sobrevivia em cima de uma cadeira de rodas. 

EFE / Terra

Sexo sem vergonha: médico tira 12 dúvidas sobre pênis curvo

Foto: blackboard1965/Getty Images
Técnica desenvolvida no Brasil já tratou mais de 5 mil pacientes com o problema, que gera desconforto sexual 

Sempre tive uma vida sexual ativa. Foi de dois anos para cá que passei a evitar as mulheres. Sinto vergonha do meu pênis e acho que o medo de eu decepcionar a outra pessoa na cama faz com que eu acabe perdendo a ereção”, diz o gerente de vendas M.T.S., 37 anos, que sofre de um problema que afeta aproximadamente 10% dos homens em todo o mundo, embora poucos reconheçam: o pênis curvo. De acordo com dados da revista britânica de urologia British Journal of Urology, a curvatura peniana atinge mais homens do que doenças como diabetes e cálculo renal.

O problema ocorre porque a membrana que envolve o corpo cavernoso, conhecida como túnica, apresenta elasticidade menor do que deveria em algum ponto, causando repuxamento. A causa pode ser congênita ou decorrente de alguma cicatriz adquirida ao longo da vida, o que caracteriza a doença de Peyronie - descrita pela primeira vez em 1743, por François Gigot de La Peyronie (1678-1747), médico do rei Luiz XV, da França. Neste caso, a curvatura é originada por uma lesão provocada quando o órgão dobra no momento em que ele estava ereto ou semi-ereto. O resultado é a curvatura do pênis durante a ereção, que pode chegar a 90 graus tanto para cima como para baixo ou para o lado.

Geometria
Anteriormente, a cirurgia de correção da curvatura peniana era feita de forma a encurtar o lado mais longo, o que resultava na redução do comprimento e até da grossura do pênis. Foi de conversas com engenheiros e arquitetos que o médico urologista e andrologista Paulo Egydio, de São Paulo, desenvolveu uma técnica de corte cirúrgico capaz de corrigir o pênis sem interferir no seu tamanho.

“Usei o mesmo cálculo de geometria que se usa para tirar a curva de uma estrada. Conversei com arquitetos e engenheiros que me ajudaram muito a aplicar esses conceitos no pênis”, explica o especialista, premiado internacionalmente pela descoberta. Desde 1998, quando desenvolveu a técnica, Egydio realizou mais de 5 mil intervenções do gênero. “Normalmente, o paciente toma anestesia local e recebe alta no mesmo dia”.

O maior problema ainda é o preconceito. “Cerca de 80% a 90% dos pacientes apresentam um grande trauma psicológico por causa da deformidade; sentem-se anulados como homens e se afastam da família. Alguns chegam a ter ideias suicidas. E a esposa, às vezes, pensa que ele tem outra. Por isso, é fundamental que se tenha um aporte psicológico”, completa Egydio.

O estudante S.R., 30 anos, só perdeu a virgindade depois que operou a curvatura congênita, aos 21. “Eu evitava que a relação chegasse a determinado ponto. Por ser um tabu, as pessoas têm medo de se abrir, mesmo que seja com alguém de confiança”, revela o rapaz, que tomou conhecimento da possibilidade cirúrgica pela internet.

Mas algumas medidas podem ser tomadas para se evitar o pior. Excitar-se com calças apertadas, masturbar-se freneticamente, forçar o pênis ereto para baixo a fim de urinar e dormir de bruços, por exemplo, são hábitos que devem ser evitados. Confira a seguir explicações do especialista para as dúvidas mais frequentes e dicas para evitar que o seu ‘amigão’ entorte também.

1 - O que é?
 A curvatura peniana é uma deformidade causada pela falta de elasticidade em um ou mais pontos da túnica (membrana que envolve o corpo cavernoso).

2 - Por que o pênis curva?  
É fundamental ter em mente que o pênis se curva apenas na ereção, quando os tecidos estão esticados. Para que se tenha uma ereção reta, é necessário que todos os tecidos que formam o pênis tenham a mesma elasticidade. Quando um jovem apresenta pênis curvo, a curvatura pode ser devido a uma menor elasticidade dos tecidos por sobre a túnica ou menor elasticidade da própria túnica, causada por problemas durante sua formação. Entretanto, há casos em que os dois problemas estão associados.

3 - Quais os tipos de curvatura?
 
1) Curvatura congênita – Predispõe o pênis a escapar durante o ato sexual, o que pode provocar traumas, causando uma deformidade ainda maior.

2) Curvatura adquirida (Peyronie) – Aparece ao longo da vida, e em qualquer idade. Trata-se de uma cicatriz originada por alguma lesão provocada quando o órgão dobra no momento em que ele estava ereto ou semi ereto. Pode ocorrer em pênis com curvatura congênita ou não. Em alguns casos, a curva chega a 90 graus, tanto para cima como para baixo ou para o lado.

4 - O que causa?
Toda condição que facilita o pênis a se dobrar no momento em que ele está ereto ou semi-ereto aumenta o risco de ocorrer a doença de Peyronie. 

Veja alguns exemplos:

a)
Usar calças ou cuecas apertadas quando o pênis está ereto ou semi-ereto;

b) Dormir de bruços (o homem pode ter de três a quatro ereções por noite, enquanto dorme);

c) Forçar o pênis, quando está ereto ou semi-ereto, para baixo, a fim de urinar (é comum isso ocorrer pela manhã, quando o homem acorda e quer ir ao banheiro);

d) Masturbar-se freneticamente, esfregando o pênis de uma forma que possa dobrá-lo;

e) Algumas posições sexuais podem ocasionar lesões. Em geral, quando a parceira mantém posição ativa na relação, o risco é maior, pois o pênis fica predisposto ao trauma. Neste caso, a mulher deve tomar cuidado para que o pênis não escape e o peso do seu corpo recaia sobre ele. Quando o homem é o ativo, ele passa a controlar voluntariamente a amplitude de movimento. Por isso, dificilmente o pênis se chocará contra o períneo ao sair da vagina durante o ato sexual, propiciando o trauma.

5 - No que a curvatura do pênis pode interferir na vida sexual do homem e da mulher? 
A mulher pode ter desconforto, dor e até dificuldade para ter orgasmo devido à dor. No homem pode causar impotência porque o pênis escapa da vagina a todo momento durante a relação, gerando perda de ereção ou ejaculação precoce. Ele pode até perder a vontade de transar por causa disso; privar-se para não ter frustrações. E a mulher pode evitá-lo com medo de deixá-lo ainda mais frustrado. Quem não tem relacionamento fixo, tende a se retrair socialmente.

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6 - Os homens, em geral, têm vergonha de procurar tratamento? Acontece de a esposa tomar a iniciativa?
A esposa geralmente toma a iniciativa quando tem um relacionamento fixo. Quando o relacionamento é esporádico, evita ir para frente no relacionamento e tem vergonha de procurar um médico. A chance de procurar é absurdamente baixa. Desses, apenas 30% procuram ajuda. E muitos abrem conta de e-mail com nomes fictícios para falar com o especialista pela primeira vez.

7 - Se não for feita a correção, isso pode acarretar algum outro problema de saúde, ou a questão é mais sexual e psicológica apenas?
Não, mas o estado psicológico fica muito alterado e o homem pode se sentir e ficar isolado.

8 - Alguns casos podem ser solucionados apenas com medicamentos?
Sim, se forem identificados em um primeiro momento. Quando se inicia um processo inflamatório, causando afinamento ou diminuição no tamanho do pênis, o ideal é procurar atendimento médico o quanto antes, porque há remédios que podem ajudar a corrigir isso sem precisar de cirurgia. Desta forma, pode-se bloquear uma cicatriz exagerada e, consequentemente, uma curvatura exagerada. Na maior parte dos casos, no entanto, o homem só se encoraja a procurar um especialista quando a cicatriz já está formada.

9 - Como é a cirurgia? 
A técnica desenvolvida pelo médico brasileiro consiste em se fazer um corte na membrana (túnica), cuja forma muda para cada paciente, a fim de eliminar o repuxamento peniano. Como, nesses casos, a membrana encontra-se menor do que deveria ser, quando o pênis é posto reto, fica faltando uma parte dela, o que é corrigido com a colocação de um enxerto que permite que a túnica cresça novamente, envolvendo-o. Este enxerto é feito com uma membrana já pronta, que não provoca rejeição, o que evita mais uma cirurgia para sua obtenção.

10 - Quais as vantagens da cirurgia? 

a) O procedimento é simples e com desconforto mínimo;

b) Tem uma rápida recuperação. O paciente interna-se pela manhã, é operado e recebe alta no mesmo dia. É possível, ainda, ser operado no fim de semana e voltar a trabalhar e/ou estudar na segunda-feira, podendo assim, manter sigilo no trabalho e/ou escola;

c) Com a técnica desenvolvida no Brasil, alongando-se o lado curto do pênis até deixá-lo do tamanho do lado longo, consegue-se o máximo de recuperação do tamanho peniano possível em um procedimento cirúrgico reconstrutivo de curvatura peniana;

d) A cicatriz é discreta e semelhante à correção de fimose. O médico utiliza fio transparente e absorvível para o fechamento, com sutura semelhante à da cirurgia plástica, não necessitando a retirada dos pontos;

e) Quando o paciente apresenta disfunção erétil, esta deve ser tratada e, se tiver boa resposta aos medicamentos, poderá então ser feita somente a cirurgia da correção da curvatura peniana.

11 - Tratamento por ondas de choque é eficiente na correção da curvatura peniana? 
Segundo a maior experiência científica mundial, ao avaliar 17 importantes estudos internacionais sobre o tema publicados em revistas médicas especializadas, este tratamento não tem se mostrado eficiente.

12 - Como é a vida sexual após a cirurgia? 
Segundo a maior experiência científica mundial, ao avaliar 17 importantes estudos internacionais sobre o tema publicados em revistas médicas especializadas, este tratamento não tem se mostrado eficiente.

Terra

Beneficiários da Assimédica podem mudar de operadora sem nova carência

Beneficiários da  Assimédica Sistema de Saúde Ltda poderão mudar de plano de saúde sem cumprir nova carência

A determinação de portabilidade especial de carências é da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), que tomou a decisão alegando que a empresa está passando por anormalidades administrativas e  deixando de atender aos clientes.

De acordo com a ANS, mais de 68% dos 32 mil beneficiários da operadora estão concentrados em Campinas (São Paulo). Eles poderão contratar novo plano de saúde, sem passar por nova carência, até o dia 11 de novembro.

Para isso, o consumidor precisa consultar o Guia de Planos da ANS e informar o número do plano de origem. O beneficiário deve, ainda, conferir se o preço do plano de destino é igual ou inferior ao do atual.

Após consulta ao guia, o consumidor pode solicitar a proposta de adesão à nova operadora, levando identidade, CPF, comprovante de residência e o relatório de planos obtido no guia. Também devem ser apresentados quatro boletos pagos à operadora de origem, referentes aos últimos seis meses.

A ANS disponibiliza o número 0800 701 9656 para que os interessados na migração tenham maiores informações. O serviço funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 20h.

Além de decretar a portabilidade de carência, a ANS também instaurou o regime especial de Direção Fiscal para acompanhar a situação da operadora.

Agência Brasil

Pessoas com autismo receberão medicamento do SUS

Reuters: Brasil: apenas 10% das pessoas diagnosticadas com autismo têm
Algum tempo de atendimento
Segundo Ministério da Saúde, remédio ajuda diminuir crises de irritação, agressividade e agitação, sinais comuns da doença 

As pessoas que sofrem os sintomas do autismo poderão contar a partir do começo de 2015 com o remédio risperidona na rede pública. Segundo o Ministério da Saúde, o medicamento ajuda na diminuição as crises de irritação, agressividade e agitação, sintomas comuns da doença.

O autismo não tem cura, mas pode ser identificado nos primeiros anos de vida. A estimativa da Organização Mundial da Saúde é que 70 milhões de pessoas no mundo tenham a doença, e no Brasil algo próximo de dois milhões de pessoas. O Ministério da Saúde prevê gastar R$ 700 mil por ano na compra do remédio.

No Brasil, estima-se que das cerca de 1 milhão de pessoas diagnosticadas com a doença, apenas 10% (100 mil) recebem algum tipo de atendimento. 

Estudos sugerem que a doença pode ser identificada em bebês com até dois meses de vida e que o diagnóstico precoce proporcionaria muito mais qualidade de vida.

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O diagnóstico do autismo é baseado no relato dos pais e na observação dos profissionais de saúde, já que não existem marcadores biológicos que definam o quadro. Alguns exames laboratoriais podem permitir a compreensão de fatores associados a ele, mas ainda assim o diagnóstico do autismo é clínico. 

Um software criado por pesquisadores brasileiros e americanos pode contribuir para a triagem mais apurada de sintomas de autismo. O grupo desenvolveu um algoritmo para analisar e mensurar as imagens em vídeo de crianças executando testes de detecção de autismo. O resultado é uma ferramenta que auxilia pais e professores a triar sintomas a partir de marcadores comportamentais do autismo, como modo de caminhar e movimentar a cabeça.

iG

Lillo faz recall de chupeta por risco de engasgamento

Empresa espera recolher 6.432 unidades vendidas no mercado

A Secretaria Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça (Senacon/MJ) informou que a Lillo do Brasil Indústria e Comércio de Produtos Infantis Ltda anunciou um recall da da chupeta Lillo Funny Coleção Bichos Ortodôntica – Tamanho 2, código 670110, fabricados em 17/5/13, para fazer a substituição do produto. 

De acordo com a empresa, a campanha, com início em 3 de setembro de 2014, abrange 6.432 unidades inseridas no mercado de consumo, pertencentes ao lote 13137.

Quanto aos riscos à saúde e à segurança, a empresa destacou que pode haver "desmonte da chupeta, gerando partes pequenas, que podem ser engolidas pelas crianças. Provocando risco de engasgamento”.

O Código de Defesa do Consumidor determina que o fornecedor repare ou troque o produto defeituoso a qualquer momento e de forma gratuita. Se houver dificuldade, a recomendação é procurar um dos órgãos de proteção e defesa do consumidor.

Alerta: Pinpon faz recall de chupeta


Mais informações podem ser obtidas junto à empresa, por meio do telefone (21) 24144141, ou pelo site www.lillo.net.br. 

iG

Plano de saúde é condenado por negar pagamento de próteses cardíacas

Getty Iamges
MP considerou abusiva a cláusula que excluía da cobertura o implante das
próteses cardíacas, que custavam em torno de R$ 2.500
Consumidores que tiveram que arcar implante do próprio bolso receberão indenização, decidiu o STJ 

A Quarta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) manteve decisão que obrigou o Plano de Assistência Complementar de Saúde da Santa Casa de Misericórdia de Juiz de Fora (MG) a indenizar consumidores que tiveram de pagar por próteses indispensáveis à realização de cirurgia de angioplastia.

O Ministério Público de Minas Gerais considerou abusiva a cláusula contratual que excluía da cobertura o implante das próteses cardíacas, que à época custavam em torno de R$ 2.500 cada.

Na ação civil pública, o Ministério Público pediu que a seguradora fosse condenada a ressarcir os consumidores lesados, a reformar a cláusula excludente e, ainda, a pagar indenização no valor de R$ 100 mil para o Fundo Municipal de Direitos do Consumidor em razão de dano moral coletivo.

O juízo de primeiro grau reconheceu a nulidade da cláusula excludente, mas negou os pedidos indenizatórios. O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) reformou parte da sentença apenas para atender ao pedido de indenização pelos danos individuais, mas negou a indenização que seria revertida ao fundo municipal.

O acórdão considerou que a ação civil coletiva do Ministério Público, prevista no artigo 81 do Código de Defesa do Consumidor (CDC), oferece uma proteção específica de direitos individuais homogêneos. Daí a negativa ao pagamento de danos morais coletivos.

No recurso especial para o STJ, o Ministério Público insistiu na tese de que também caberia reparação pelos danos morais coletivos.

Com base em precedentes do STJ, o ministro Luis Felipe Salomão, relator, afirmou que o CDC e a Lei 7.347/85, que disciplina a ação civil pública, “aplicam-se reciprocamente naquilo que lhes é compatível, para as ações que digam respeito à violação de interesses individuais homogêneos, coletivos ou difusos, sempre que a situação subjacente disser respeito a direitos do consumidor”.

Ele analisou as diferenças entre essas categorias de direitos e concluiu que a legislação prevê consequências bem distintas a cada espécie de interesses levados a juízo.

Em relação ao caso analisado, Salomão defendeu que, “embora a eventual negativa indevida do plano de saúde possa gerar danos individuais, antecede a essa recusa uma relação jurídica comum a todos os contratantes, que podem ou não vir a sofrer danos pela prática abusiva identificada na ação”.

Diferentemente do que entendeu o acórdão do TJMG, Salomão considerou que um direito coletivo também foi violado, e não exclusivamente um direito individual homogêneo. Essa violação justifica a condenação imposta à seguradora de ajustar a cláusula ilegal nos contratos para atingir o grupo de segurados de forma idêntica e indivisível e até mesmo os consumidores futuros do plano de saúde.

Contudo, Salomão enfatizou que essa cláusula ilegal não gerou outras consequências lesivas além daquelas experimentadas por quem, concretamente, teve o tratamento embaraçado ou precisou desembolsar os valores ilicitamente sonegados pelo plano. Esses prejuízos, explicou, dizem respeito a direitos individuais homogêneos.

O ministro considerou que não houve dano indenizável de ordem coletiva – cujas vítimas seriam todos os atuais contratantes do plano – nem de ordem difusa – em relação aos indetermináveis futuros contratantes do plano de saúde.

A Turma manteve o acórdão do TJMG, mas com base em fundamentação diversa. Os ministros afastaram o entendimento de que, por se tratar de ação direcionada à tutela de direitos individuais homogêneos, jamais caberia a condenação por danos morais coletivos.

* Com informações do STJ

iG

Problema de insônia? Conheça 12 erros que atrapalham o seu sono

Há quem não consiga dormir e aqueles que se levantam mais cansados do que ao ir para a cama; confira quem são os vilões

Não está dormindo bem? Vamos te ajudar a diagnosticar o que pode estar causando aquela insônia terrível ou a sensação, ao acordar, de que o corpo não descansou nada. Alguns desses problemas podem ser consequência de hábitos ruins na hora de se preparar para dormir. 

Confira abaixo algumas dessas manias que podem estar te tirando o sono: 

1. Dormir com a TV ligada ou levar laptop, tablet e smartphone para a cama
O maior problema da televisão, do laptop, do tablet e do smartphone não é a distração que proporcionam, mas o tipo de iluminação que irradiam. “A luz branca artificial desses aparelhos inibe a produção de melatonina, hormônio responsável pela estimulação ao sono”, esclarece Denis Martinez, médico do sono e pesquisador de produtividade do CNPq. Dessa forma, o corpo se mantém desperto por mais tempo do que deveria e, quando se entrega ao cansaço, experimenta uma noite mal dormida, com interrupções.

2. Não desacelerar antes de ir para a cama
“É preciso ter uma rotina de recolhimento. Ir para a cama logo depois de uma atividade física ou mental intensa só trará frustrações, porque a pessoa não conseguirá dormir logo”, afirma Rizzo. Para evitar rolar na cama por horas, ele recomenda que sejam adotadas tarefas monótonas nas horas que antecedem o sono, como arrumar alguma coisa na casa (algo mínimo, não é para trocar os móveis de lugar) ou fazer palavras cruzadas e sudoku.

3. Tomar bebidas com cafeína à noite
Refrigerante, café, chá e chimarrão contêm cafeína, um estimulante que atrasa a chegada do sono. “Além disso, a cafeína prejudica a qualidade das horas dormidas. O ideal é deixar essas bebidas de lado pelo menos uma hora antes de ir para a cama”, sugere Martinez.

4. Fumar pouco tempo antes de tentar dormir
Assim como a cafeína, a nicotina é estimulante. Se fumar for inevitável (mesmo sabendo de todos os malefícios que o cigarro causa à saúde), as últimas tragadas devem ser dadas no máximo uma hora antes de se recolher ao quarto.

5. Consumir bebidas alcoólicas à noite
De acordo com Rizzo, um dos maiores e mais antigos enganos é achar que um drinquezinho ajudará a ter uma noite de descanso profundo. “Embora relaxe a maioria das pessoas, o álcool proporciona um sono fragmentado, que não passa por todos os estágios. O resultado será muito cansaço no dia seguinte”, diz Rizzo.

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6. Ingerir calmantes ou relaxantes sem prescrição médica
Qualquer medicamento só deve ser utilizado com a orientação de um médico, mas mesmo assim há quem se arrisque a tomar um calmante ou relaxante muscular receitado a um amigo para tentar dormir. Rizzo não aprova a atitude e explica que “remédios só são considerados em último caso. Além disso, podem ter efeitos diferentes de pessoa para pessoa e, ao invés de ajudar a dormir, despertá-la ainda mais”.

7. Não preparar o ambiente
Um quarto barulhento, iluminado e mal climatizado não ajuda o sono de ninguém. Martinez dá a fórmula para o ambiente ideal: silencioso, escuro (com janelas e cortinas fechadas) e temperatura entre 17°C e 27°C.

8. Levar preocupações para a cama
“Cabeça cheia de problemas não deixa uma pessoa responsável dormir. Ela inevitavelmente ficará com os assuntos rodando no pensamento”, afirma Rizzo. Por isso, todos os e-mails devem ser enviados e todas as pendências do dia resolvidas antes de ir para a cama. É melhor ficar mais tempo acordado para garantir a mente tranquila na hora de deitá-la no travesseiro.

9. Não encontrar sua posição ideal para dormir
Como cada corpo tem suas peculiaridades, Rizzo defende que não há uma regra quanto à posição para dormir. Mas encontrar a sua posição ideal, seja ela de bruços, em decúbito dorsal (com a barriga para cima) ou de lado, é essencial para uma boa noite de sono.

10. Ir para a cama com fome ou sede
“Em algum momento, a vontade de comer ou de beber um copo d’água será mais forte que o cansaço, e a pessoa levantará para fazer isso”, aposta Rizzo. Conclusão: sono interrompido e qualidade do descanso comprometida.

11. Ir para a cama logo depois de uma farta refeição
O sono é prejudicado por indisposição, tosse, ânsia e refluxo que podem surgir nessa situação porque, como esclarece Martinez, “a digestão é interrompida no momento em que a pessoa deita e a comida fica parada no estômago”. O ideal é fazer a última refeição do dia pelo menos uma hora antes de ir para a cama. Não se preocupe com a chance de ter pesadelos, porém. “Isso é mito”, garante Rizzo.

12. Não dar a devida importância aos seus problemas de sono
Em alguns casos, noites mal dormidas não são causadas apenas pela má higiene do sono. “Muita gente acha que dormir mal é uma bobagem que se resolverá com o tempo. Não é e pode acarretar em enfermidades mais perigosas, como problemas cardíacos”, alerta Martinez. Se a qualidade do descanso não melhorar mesmo com todos os cuidados cotidianos tomados, é indispensável procurar um médico especializado em distúrbios do sono para que o problema seja diagnosticado e tratado.

iG

Cuba anuncia envio de médicos para atuar contra surto de ebola em Serra Leoa

O governo de Cuba vai enviar 165 profissionais de saúde para atuar no combate ao surto de ebola em Serra Leoa, na África Ocidental

O suporte inclui médicos, enfermeiros, epidemiologistas, especialistas em controle de infecção e em terapia intensiva e agentes de mobilização social.

O grupo deve chegar ao país em outubro e tem o objetivo de ficar no país por seis meses. Todos os profissionais já atuaram antes na África. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) foi a maior oferta de profissionais de um único país.

Dados divulgados nesta sexta-feira (12) pela OMS mostram que o vírus ebola atingiu 4.366 pessoas e causou 2.218 mortes em Serra Leoa, Guiné, Libéria, Nigéria e Senegal até o dia 7 de setembro. Nos três primeiros países há um surto da doença.

No caso do Senegal, houve apenas um paciente, que contraiu a doença na Guiné. Segundo a OMS, as pessoas que tiveram contato com ele estão sendo monitoradas, mas a princípio não houve contaminação e o paciente já está curado.

Agência Brasil

SP: Tempo seco e quente aumenta em 30% número de atendimentos hospitalares

Umidade relativa do ar ficou em 19% na quarta-feira, o menor porcentual de 2014; ideal, segundo a OMS, é umidade de 60%

O tempo seco e quente recorde na capital paulista, nesta semana, tem aumentado o número de atendimentos hospitalares em razão de problemas respiratórios. De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, a demanda aumenta em média 30% em períodos de maior secura, que ocorrem especialmente nos meses de outono e inverno. Nesta quinta (11), a capital registrou máxima de 32,9 grais Celsius (ºC) – recorde para o inverno este ano. A umidade relativa do ar, no município, ficou em 19% na quarta-feira (10), o menor percentual em 2014.

O pneumologista Fábio Muchão, do Ambulatório Médico de Especialidades (AME), do bairro de Heliópolis, explica que os problemas respiratórios ocorrem pela irritação dos brônquios e vias aéreas com a entrada do ar seco. “Qualquer pessoa sente os efeitos. Quem não tem nenhum problema de saúde, vai sentir irritação na garganta, no nariz, pode tossir um pouco mais, a boca seca”, enumerou. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estabelece que o percentual ideal de umidade para o bem-estar dos seres humanos é acima de 60%.

As pessoas mais afetadas são as que têm doenças crônicas. “Essa pessoa passa a ter crises. Por exemplo, o asmático tem mais crises, se o ar está mais seco”, exemplificou. Dois segmentos são ainda mais vulneráveis quando há ocorrência de doença crônica: crianças e idosos. “Tanto as crianças menores de 2 anos, como as pessoas de mais idade, têm imunidade um pouco mais delicada do que pessoas de outras faixas etárias”, explicou.

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Isotônicos: vilões ou mocinhos?


Entre os cuidados necessários para evitar problemas de saúde pelo ar seco, Muchão indica a ingestão de água. “Isso para quem não tem restrição, como alguns problemas cardíacos ou renais”, ressalvou. Em relação aos ambientes, ele sugere que se mantenham recipientes com água em ambientes fechados e também o uso de umificadores.

“Mas os aparelhos devem ser usados por tempo limitado”, ressaltou o médico. Ele explica que duas ou três horas são suficientes, pois, se eles são usados por muitas horas, podem favorecer a proliferação de mofo, o que também é prejudicial.

Outra medida que pode ajudar na prevenção é a lavagem do nariz com soro fisiológico. Para crianças e idosos, as inalações somente com soro podem ser feitas todos os dias. Além disso, nos casos em que as pessoas já são acompanhadas por médicos, é importa procurá-lo para avaliar a necessidade de alguma alteração no tratamento nesse período. Também devem ser evitadas atividades físicas no horário entre as 10h e as 17h.

Agência Brasil