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quinta-feira, 24 de março de 2011

DST - Por que alertar o parceiro

O controle das doenças sexualmente transmissíveis (DST) não se dá somente com o tratamento de quem busca ajuda nos serviços de saúde. Para interromper a transmissão dessas doenças e evitar a reinfecção, é fundamental que os parceiros sejam testados e tratados com orientações de um profissional de saúde. Os parceiros devem ser alertados sempre que uma DST é diagnosticada. É importante repassar a eles informações sobre as formas de contágio, o risco de infecção, a necessidade de atendimento em uma unidade de saúde e a importância de evitar contato sexual até que o parceiro seja tratado e orientado http://www.aids.gov.br/pagina/por-que-alertar-o-parceiro

Quais são as DST - Doenças sexualmente transmissíveis

Cancro mole Clamídia e Gonorreia Condiloma acuminado (HPV) Doença Inflamatória Pélvica (DIP) Donovanose Hepatites virais Herpes Infecção pelo Vírus T-linfotrópico humano (HTLV) Linfogranuloma venéreo Sífilis Tricomoníase http://www.aids.gov.br/pagina/quais-sao-dst

Sintomas das DST Symptoms of STDs

As doenças sexualmente transmissíveis (DST) são muitas e podem ser causadas por diferentes agentes. Apesar disso, elas podem ter sintomas parecidos. Veja, abaixo, os principais sintomas das doenças mais comuns.

Sintomas: Corrimento pelo colo do útero e/ou vagina (branco, cinza ou amarelado), pode causar coceira, dor ao urinar e/ou dor durante a relação sexual, cheiro ruim na região.
DST prováveis: Tricomoníase, gonorreia, clamídia.

Sintomas: Corrimento pelo canal de onde sai a urina, que pode ser amarelo purulento ou mais claro - às vezes, com cheiro ruim, além de poder apresentar coceira e sintomas urinários, como dor ao urinar e vontade de urinar constante.
DST prováveis: Gonorreia, clamídia, tricomoníase, micoplasma, ureoplasma.

Sintomas: Presença de feridas na região genital (pode ser uma ou várias), dolorosas ou não, antecedidas ou não por bolhas pequenas, acompanhadas ou não de “íngua” na virilha.
DST prováveis: Sífilis, cancro mole, herpes genital, donovanose, linfogranuloma venéreo.

Sintomas: Dor na parte baixa da barriga (conhecido como baixo ventre ou "pé da barriga") e durante a relação sexual.
DST prováveis: Gonorreia, clamídia, infecção por outras bactérias.

Sintomas: Verrugas genitais ou “crista de galo” (uma ou várias), que são pequenas no início e podem crescer rapidamente e se parecer como uma couve-flor.
DST prováveis: Infecção pelo papilomavírus humano (HPV).

Não sinta vergonha de conversar com o profissional de saúde e tirar todas as dúvidas sobre sexo ou qualquer coisa diferente que esteja percebendo ou sentindo.

É direito de todo brasileiro buscar esclarecimento e informações durante o atendimento de saúde.
Sexually transmitted diseases (STDs) are many and can be caused by different agents. Nevertheless, they may have similar symptoms. Below is the main symptoms of common diseases.
Symptoms: Discharge from the cervix and / or vagina (white, gray or yellowish), can cause itching, pain when urinating and / or pain during intercourse, foul odor in the region.
STD probable: trichomoniasis, gonorrhea, chlamydia.

Symptoms: Discharge from the channel where the urine comes out, which may be purulent yellow or lighter - sometimes with bad smell, and can be itchy and urinary symptoms such as pain on urination and constant urge to urinate.
Probable STD: gonorrhea, chlamydia, trichomoniasis, mycoplasma, ureoplasma.

Symptoms: Presence of sores in the genital area (may be one or several), painful or not, or not preceded by small bubbles, with or without "bubo" in the groin.
Probable STD: syphilis, chancroid, genital herpes, donovanosis, lymphogranuloma venereum.

Symptoms: Pain in the lower belly (known as the lower abdomen or "belly foot") and during intercourse.
Probable STD: gonorrhea, chlamydia, infection by other bacteria.

Symptoms: Genital warts or "cock's comb" (one or several), which are small at the beginning and can grow quickly and look like a cauliflower.
Probable STD: human papillomavirus infection (HPV)

Do not feel embarrassed to talk with the health professional and take any questions about sex or anything that is different from perceiving or feeling.

It is the right of all Brazilians seek clarification and information during health care.

http://www.aids.gov.br/pagina/sintomas-das-dst

O que são DST What are STDs

As doenças sexualmente transmissíveis (DST) são transmitidas, principalmente, por contato sexual sem o uso de camisinha com uma pessoa que esteja infectada, e geralmente se manifestam por meio de feridas, corrimentos, bolhas ou verrugas.

As mais conhecidas são gonorreia e sífilis.

Algumas DST podem não apresentar sintomas, tanto no homem quanto na mulher.

E isso requer que, se fizerem sexo sem camisinha, procurem o serviço de saúde para consultas com um profissional de saúde periodicamente. Essas doenças quando não diagnosticadas e tratadas a tempo, podem evoluir para complicações graves, como infertilidades, câncer e até a morte.

Usar preservativos em todas as relações sexuais (oral, anal e vaginal) é o método mais eficaz para a redução do risco de transmissão das DST, em especial do vírus da aids, o HIV.

Outra forma de infecção pode ocorrer pela transfusão de sangue contaminado ou pelo compartilhamento de seringas e agulhas, principalmente no uso de drogas injetáveis.

A aids e a sífilis também podem ser transmitidas da mãe infectada, sem tratamento, para o bebê durante a gravidez, o parto. E, no caso da aids, também na amamentação.

O tratamento das DST melhora a qualidade de vida do paciente e interrompe a cadeia de transmissão dessas doenças. O atendimento e ao tratamento são gratuitos nos serviços de saúde do SUS.

Sexually transmitted diseases (STDs) are transmitted mainly through sexual contact without using a condom with someone who is infected, and usually manifest themselves through wounds, discharges, blisters or warts.

The best known are gonorrhea and syphilis.

Some STDs may not show symptoms in both men and women.

And that requires that if they do sex without condoms, seek out the health service to consult with a healthcare professional regularly. These diseases if not diagnosed and treated early enough, can develop serious complications such as infertility, cancer and even death.

Use condoms in all sexual intercourse (oral, anal and vaginal) is the most effective method for reducing the risk of transmission of STDs, particularly the AIDS virus, HIV.

Another form of infection can occur by transfusion of contaminated blood or by sharing syringes and needles, especially in injecting drug use.

AIDS and syphilis can also be transmitted from an infected mother, without treatment to the baby during pregnancy, childbirth. And in the case of AIDS, also in breastfeeding.

The STD treatment improves quality of life of patients and interrupts the chain of transmission of these diseases. The care and treatment are free in the health services of the SUS.

Transformação na cadeia de saúde começa pelo consumidor

por Maria Carolina Buriti 23/03/2011 Consultor aponta oportunidades " O consumidor vai transformar a cadeia de saúde, ele transformou a cadeia varejista no mundo", afirmou o consultor da e- Health- Summit, Guilherme Hummel, sobre a forte atuação do consumidor no crescimento do e-commerce e a consequente mudança no varejo E essa transformação já está presente no setor de saúde, com uma participação maior do paciente, que impulsiona novos players na cadeia e o surgimento de novos papéis para o paciente e para o médico. Hummel falou sobre a reivenção da cadeia de saúde e a importância da área de Tecnologias da Informação e Comunicação (Tics) em saúde, durante o SAP Forum 2011, que ocorre de 22 a 24 de março, em São Paulo, capital. O executivo acredita que a saúde global está no epicentro de uma revolução e a tecnologia tem papel fundamental nisso. Hummel cita informações do Fórum Econômico Mundial de 2010, que comprovam a importância do setor: a preocupação com as doenças crônicas está à frente dos temas poluição e crime organizado, na opinião dos líderes presentes. De acordo com Hummel, o paciente é peça-chave na revolução. O consumidor de saúde era omisso e sem informações, dependente do médico e de suas orientações está com os dias contados. Hoje, o mundo é dos e-patients, o paciente bem informado sobre o setor e sobre as doenças. E, o médico, antes com uma visão missionária dá lugar ao e-doctor, mais consultor do que curador. Outra mudança é que o antigo paciente, que apesar de muito difundido como eixo central da cadeia, nunca esteve no centro dá lugar as informações clínicas do e-patient. "As informações clínicas do paciente ficarão armazenadas e permitirão salvar a vida de outros pacientes", disse. A transformação, pelo menos do prontuário eletrônico, virá em três décadas, mais lenta em alguns países mais rápida em outros, este é um caminho sem volta. E trilhando esse caminho estão empresas que já estão transformando a cadeia de saúde. A conhecida relação entre os players do setor envolvendo hospitais, operadoras, indústria e laboratórios ganha novos pares: empresas que enxergam a saúde como um nicho de crescimento e oportunidades. São novos tipos de atuação, empresas de day hospital, home care, medical call center, segundo diagnóstico (voltadas para aqueles pacientes que desejam confirmar um diagnóstico antes de uma cirurgia, por exemplo, mas querem uma segunda opinião de uma companhia que não está diretamente envolvida no caso) e companhias que cruzam o universo de saúde- como a área de Telecom, por exemplo. "Não tem sentido o médico não falar com o paciente por e-mail e SMS, se ele não fizer, alguma empresa fará", analisa o consultor. Segundo ele esta é a era da conveniência e portanto novos serviços serão incorporados para suportar a conveniência, ou seja, a relação ficará cada vez mais "virtual", sem a necessidade da presença no consultório. Para Hummel, as empresas devem se atentar as possibilidades. " Existe uma grande oportunidade para os players do se´culo 21. Se você não fizer, alguém fará por você". Mundo Apesar de informações escassas sobre os futuros gastos que o Brasil realizará em e- health, Hummel estima que na pior hipótese, se o Brasil só atender a demanda, serão de US$ 5 a 10 US$ bilhões investidos em uma década. Caso, o País tenha um papel significativo nessa revolução de saúde, o valor salta para US$ 30 bilhões. Em 2009, foram gastos em e- health, US$ 86 bilhões no mundo, em 2010 o número alcançou US$ 89 bilhões. A China investiu US$ 62, 7 bilhões em 2007 e a Austrália está aplicando 5, 2% do orçamento total do País, em TICs. Investimentos Há um campo bastante fértil no setor de saúde. Seja com o aumento da expectativa de vida da população mundial ou no aumento do número de doentes crônicos e a TICs tem participação fundamental nesse processo. "Para ter acesso à informação é necessário tecnologia, não há outra saída" pontua o diretor executivo da Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp), Daniel Coudry. E o terreno no Brasil é oportuno, segundo o executivo, o País ganhou em uma década, 15 milhões de usuários de saúde privada, o mercado brasileiro já é o segundo mercado de saúde privada no mundo, atrás apenas dos Estados Unidos, e o setor já representa 8% do PIB nacional. Outro fator, é que o setor de saúde brasileiro está em um momento em que a integração e a gestão das informações passam a ser parte de outra discussão: a relação entre operadoras e prestadores de serviço. O modelo de pagamento praticado em 95% de negociações no Brasil é o fee for service , e há a discussão sobre alternativas ao formato, como o pagamento de desempenho possivelmente medido por indicadores, mas o desafio é conseguir padronizar e integrar os dados. http://www.saudebusinessweb.com.br/noticias/index.asp?cod=76856

Governo Federal quer mamógrafos funcionando

por Saúde Business Web 23/03/2011 Durante lançamento do programa de combate ao câncer ministro da saúde enfatiza necessidade de melhorar manutenção dos equipamentos. Durante o lançamento do programa de tratamento e combate ao câncer de colo de útero e mama a Presidente Dilma Russeff e o ministro da saúde Alexandre Padilha, falaram sobre a atual situação dos mamógrafos distribuídos pela rede pública de saúde de todo o País. De acordo com a presidente, dos quatro mil mamógrafos que existem hoje grande parte está quebrada ou sendo subutilizada pelas instituições de saúde. Além de terem sido mal distribuídos nos Estados pela gestão anterior. Em discurso, Dilma disse que é preciso entender o motivo pelo qual os equipamentos não estão atendendo a demanda. A presidente identificou três problemas que podem ter causado essa deficiência. Primeiro, a má distribuição dos equipamentos, segundo, a falta de manutenção, o que leva os equipamentos a quebra e terceiro, a subutilização deles. Padilha afirmou que o equipamento utilizado pela rede pública tem uma baixa produtividade. Segundo ele, mais de 50% desses mamógrafos ou estão quebrados ou em manutenção, o que prejudica a assistência à saúde da mulher. O ministro da Saúde aproveitou o evento para anunciar investimentos em programas de prevenção ao câncer de colo de útero e câncer de mama. De acordo com Padilha, até 2014 R$4,5 bilhões devem ser investidos em saúde pelo governo, sendo R$1,5 bilhão ainda este ano, além da criação de 59 novos centros de confirmações de diagnósticos. http://www.saudebusinessweb.com.br/noticias/index.asp?cod=76842

Saúde centraliza compra de medicamento contra leucemia

por Agência Brasil 23/03/2011 Nova modelo de assistência deverá beneficiar 7,7 mil de pacientes com leucemia no SUS. Representantes de áreas de alta complexidade e de assistência farmacêutica participam na manhã desta quarta-feira (23) de uma reunião com o objetivo de avançar no novo modelo de assistência, no Sistema Único de Saúde (SUS), a pacientes com leucemia mielóide crônica. Uma das metas, de acordo com o Ministério da Saúde, é ampliar o controle sobre a oferta do medicamento Glivec - indicado para o tratamento da doença - em hospitais. Por meio de um canal direto com a pasta, pacientes ou demais interessados poderão, por exemplo, relatar dificuldades no acesso ao remédio. A partir da próxima semana, hospitais em todo o país vão passar a receber estoques periódicos do Glivec. A centralização da compra do medicamento foi publicada no Diário Oficial da União no último dia 16. A medida, de acordo com o ministério, deve beneficiar diretamente 7,7 mil pessoas. Atualmente, a compra e o fornecimento do Glivec e dos demais remédios para o tratamento de câncer são feitos pelas próprias unidades hospitalares que, após prestarem assistência aos pacientes, têm os procedimentos (medicamentos e atendimento) pagos pelo SUS. Nos próximos 12 meses, a contar do dia 1º de abril, a rede hospitalar contará com 9,3 milhões de comprimidos do remédio nas dosagens de 100 miligramas (mg) e 400 mg. O quantitativo, segundo a pasta, é superior ao volume de 8,5 milhões de comprimidos administrados em hospitais oncológicos no ano passado. No segundo semestre de 2010, o ministério liberou R$ 412,7 milhões para serem investidos na reestruturação da assistência oncológica no SUS. Ao todo, foram incluídos nove novos procedimentos para o tratamento de diferentes tipos de câncer. http://www.saudebusinessweb.com.br/noticias/index.asp?cod=76838

Novartis: conheça estratégia para estar entre as líderes

por Verena Souza, de Boston (EUA) 23/03/2011 Aprofundar em pesquisa de base foi a grande sacada da farmacêutica para enfrentar os desafios com sucesso Terceira colocada em termos de vendas entre as maiores indústrias farmacêuticas do mundo, tendo fechado o último trimestre de 2010 com faturamento de US$ 2,11 bilhões, a suiça Novartis investiu fortemente, nos últimos seis anos, em pesquisas de base. Atualmente a norte-americana Pfizer é a líder global, seguida da também americana Merck. Segundo o chefe do departamento de inovação da Novartis, Adam Hill, entender a fundo os mecanismos das doenças que são foco da companhia é fundamental para o sucesso dos produtos no mercado. "Fomos pioneiros em trabalhar de forma mais aprofundada nas pesquisas de base e não apenas em estudos aplicados. Para isso, contamos com cerca de sete mil cientistas trabalhando globalmente", disse Hill. A pesquisa de base passou a seguir uma série de regras e processos para que os riscos de efetividade de uma droga sejam diminuídos ao máximo. A farmacêutica investe em média US$ 7,4 bilhões por ano em pesquisa. Nos últimos dez anos, a empresa suiça obteve 20 aprovações de medicamentos do FDA (espécie de Anvisa dos Estados Unidos). De acordo com Hill, o mercado consegue o aval para apenas um produto neste período de tempo. Estudos colaborativos com universidades e outras empresas também são outra forma de otimizar os negócios, tendo em vista os entraves tão comentados pelas indústrias dessa área. São eles: custo, cerca de US$ 1,8 bilhão são gastos para que um remédio chegue ao paciente (dado da Novartis); tempo, demora em média 12 anos para uma droga ser comercializada; vencimento de patentes; competitividade; pressão de genéricos; falta de confiança dos investidores e pouca inovação. "Muitas empresas desenvolvem seus produtos pautadas pelo modelo blockbuster, visando bater recordes de vendagem. A Novartis procura, acima de tudo, soluções preventivas e também à cura dos pacientes", enfatizou Hill. Investir mais no Brasil nos próximos anos parece ser uma diretriz consensual entre as farmacêuticas do mundo. Dentre os motivos mais evidentes estão o crescimento da economia e, por consequência, melhores perspectivas para a saúde, além do maior empenho governamental para com o setor. "Brasil é um país que não tem nem o que pensar. É investir e pronto", disse o Vice-Presidente do Instituto Biomédico da Novartis, Scott Brown. No entanto, a organização não divulgou o valor direcionado para a região. http://www.saudebusinessweb.com.br/noticias/index.asp?cod=76824

160 mil médicos devem parar dia 7 de abril

por Saúde Business Web 23/03/2011 Principais motivos são a baixa remuneração e interferência das operadoras nos diagnósticos e tratamentos aos pacientes Cerca de 160 mil médicos de todo o País deverão suspender consultas e exames no próximo dia 7 de abril. A paralisação é parte do movimento realizado pela categoria para protestar contra a baixa remuneração e a interferência das operadoras na autonomia de trabalho dos médicos e a falta de atuação da Agência Nacional de Saúde suplementar (ANS) no diálogo na regulação do diálogo entre planos de saúde e prestadores de serviço. De acordo o Conselho Federal de Medicina (CFM), Associação Médica Brasileira (AMB) e a Federação Nacional dos Médicos (Fenam), responsáveis pelo movimento, a paralisação não causará prejuízo aos beneficiários dos planos de saúde - já que os procedimentos eletivos serão transferidos para outras datas - e garantem que os atendimentos de urgência e emergência funcionarão normalmente. Em São Paulo está prevista uma manifestação rumo à Praça da Sé onde ocorrerá uma ato de esclarecimento à população sobre o motivo da greve. Segundo as entidades organizadoras do protesto, um levantamento feito pelo Datafolha aponta que 92% dos médicos prestadores de serviço reclamam sobre interferência das operadoras em diagnósticos e tratamentos dos pacientes e que nos últimos sete anos o reajuste passado ao prestadores pela operadoras foi de 44% enquanto o elas tiveram um crescimento médio de 129%. http://www.saudebusinessweb.com.br/noticias/index.asp?cod=76830

Unimed Paulistana não está mais sob intervenção da ANS

por Saúde Business Web 23/03/2011 Cooperativa, que desde 2009 estava sob direção fiscal, negociou parte dos débitos tributários e continua a ser fiscalizada até dezembro A Unimed Paulistana não está mais sob intervenção fiscal do Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), que teve início em 2009. A cooperativa regualrizou parte dos débitos, que somavam R$ 1, 1 bilhão em passivos tributários. totalizava R$ 700 milhões, por meio do Programa de Parcelamento Incentivado da Prefeitura de São Paulo. Do R$ 400 milhões de débitos federais, R$ 135 milhões foram negociados no último Refis. A cooperativa também apresentou o seu resultado de 2010, que foi de R$ 44 milhões, mas com sobra real de R$ 1,9 milhão. Em 2009, a Unimed Paulistana tinha apresentado um prejuízo de R$ 98 milhões. Para 2011, a projeção é alcançar um faturamento de R$ 150 milhões. A cooperativa terminou 2010 com 940 mil beneficiários, o que representa um aumento de 120 mil vidas em relação a 2009. * Com informações do Valor Econômico http://www.saudebusinessweb.com.br/noticias/index.asp?cod=76831

Pfizer economiza 40% de custo e tempo com novo modelo

por Verena Souza 23/03/2011 Perdas de patentes forçou o desenvolvimento de novas estratégias. Centros para Inovação Terapêuticas são uma das alternativas Ao perceber que o modelo de negócios praticado anteriormente estava ultrapassado, a Pzier, maior fabricante de medicamentos do mundo, começou, de forma intensa, a trabalhar por meio de parcerias com centros acadêmicos e outras empresas do segmento. As estimativas da companhia com a reestruturação é reduzir 40% em custos e tempo no desenvolvimento de medicamentos. A grande novidade desse modelo está baseado nos Centros para Inovação Terapêutica (CTI), localizados em Boston, Nova York e São Francisco. "Buscamos os melhores cientistas do mundo para trabalhar nos CTIs. Essa integração era inpensada anteriormente. A Pfizer não abria suas estratégias dessa forma", disse o Vice-Presidente dos CTIs, Anthony Coyle. Nos próximos anos, a Pzier planeja abrir de oito a dez CTIs nos Estados Unidos. Além disso, já existem conversas com países como Israel e Inglaterra. O executivo ressaltou, ainda, que, apesar de não haver nenhuma investida concreta, o Brasil também está nos planos da companhia. "A expertise dos cientistas e a desburocratização dos processos são as mudanças fundamentais", explicou Coyle. Os CTIs são instalados em regiões próximas de centros médicos e hospitais. De acordo com Coyle, testes de drogas que demorariam, em média, seis anos para avançar de um nível para outro no processo de desenvolvimento de uma droga (pré-clínico, ensaios clínicos e apreciação pelas agências reguladoras) agora, avançam em vinte meses. De modo geral, as indústrias farmacêutics estão reestruturando seu modo de conduzir os estudos. Na opinião de Coyle, é positivo que as empresas concorrentes enxerguem a Pfizer como exemplo e sigam seus passos. Foco de investimento Com a perda de bilhões de dólares nos próximos três anos com a expiração de patentes, descobrir e colocar novas drogas no mercado é uma das estratégias da organização. Uma série de áreas da saúde são foco da farmacêutica, entre as principais em termos de investimentos estão: oncologia, neurologia, biotecnologia e doenças genéticas. O total direcionado para as especialidades não foi divulgado. "Com a perda de patente estamos mudando. Temos que focar no que fazemos de melhor. Acelerar os processos e colocar drogas novas no mercado. Por isso exteriorizamos nosso modelo de negócios, apesar de buscarmos manter a propriedade intelectual das soluções dentro da companhia", afirmou a diretora de Pesquisa e Desenvolvimento de Projetos e Estratégias da Pfizer, Belén Carrillo-Rivas. } *A jornalista viajou a convite da Interfama http://www.saudebusinessweb.com.br/noticias/index.asp?cod=76823

Gestão diferenciada para serviços diagnósticos

por Saúde Business Web 23/03/2011 Expert enfatiza a necessidade de se adaptar a gestão para diferentes modelos de negócios Adaptar a gestão para diferentes modelos de negócios no segmento diagnóstico. Essa é a análise feita pelo blogueiro do Saúde Business Web, Gustavo Campana. executivo faz um paralelo entre o sistema nos Estados Unidos e no Brasil. "As necessidades destes diferentes clientes em modelos de negócio distintos impactam de forma significativa no modo de gerenciamento das operações laboratoriais. Hawker et al. (Clinchem 2002) demonstrou que 35 a 55 tipos de exames em laboratórios ambulatoriais e hospitalares são responsáveis por 80% do volume de produção, enquanto os 50 exames mais comuns em laboratórios de referência respondem por 37% do volume", afirma. Dentro da atuação da medicina laboratorial na cadeia de saúde, encontramos diferentes modelos de negócio que impactam, de diferentes formas, na gestão dos processos relacionados. Nos EUA, por exemplo, 53,6% dos laboratórios situam-se nos consultórios médicos (POL’s – Physician Office Laboratories) absorvendo 8% do mercado (market share). Já os laboratórios em ambientes hospitalares compreendem 4,4% das empresas e são responsáveis por 55% do volume de exames, atendendo aos pacientes internados (denominados inpatient) e clientes externos, geralmente relacionados ao sistema de saúde que o hospital está inserido (outpatient). Os laboratórios de referência, isto é, aqueles que recebem amostras de outras empresas (business – to – business) relacionam-se com todos os outros tipos de empresas, modelo onde estão inseridas as empresas de maior porte. Recentemente, e como tendência de mercado, os laboratórios hospitalares iniciaram a busca ativa por amostras de clientes externos ao sistema de atuação, em diferentes modelos de negócio, diferenciando seu mix de exames e, consequentemente, diversificando receitas (os chamados outreach programs). No Brasil, encontramos em maior quantidade os laboratórios ambulatoriais, que possuem unidades de coleta que atendem diretamente aos clientes (ou pacientes) e absorvem a maior fatia de mercado, os prestadores de medicina laboratorial dentro de instituições hospitalares, mercado de amplo crescimento e foco de atuação de grandes empresas e os laboratórios de apoio (ou referência), com abrangência nacional e extenso portfólio de serviços. As necessidades destes diferentes clientes em modelos de negócio distintos impactam de forma significativa no modo de gerenciamento das operações laboratoriais. Hawker et al. (Clinchem 2002) demonstrou que 35 a 55 tipos de exames em laboratórios ambulatoriais e hospitalares são responsáveis por 80% do volume de produção, enquanto os 50 exames mais comuns em laboratórios de referência respondem por 37% do volume. O indicador “número de exames por paciente” é também bastante diferente nestes tipos de negócio, impactando nos fluxos internos, nas quantidades de amostras e tipos de recipientes utilizados (tubos primários, alíquotas, etc.) destas instituições. Estes indicadores possuem também importantes diferenças regionais, pautadas principalmente nos hábitos de prescrição. Um exemplo é a integração de plataformas analíticas, com a convergência de metodologias, que se torna preferencial para amostras ambulatoriais, onde temos comumente exames bioquímicos e imunológicos (hormônios ou sorologias) para o mesmo paciente e, por outro lado, a consolidação de amplos tipos de ensaios (menu de exames) em mesmas plataformas que permite que as empresas que realizam apoio laboratorial ofereçam um amplo mix de testes, enfatizando aqueles denominados raros (habitualmente denominado esoteric tests). Em termos de custos e despesas operacionais, notamos grandes diferenças na absorção de custos diretos (materiais analíticos), sendo os testes raros os de maior absorção, a maior produtividade pessoal de empresas que operam com integração de plataformas e, finalmente, as alocações distintas de recursos, com o atendimento ao cliente uma destas principais atividades dos laboratórios ambulatoriais, a coleta de material biológico para aqueles em ambientes hospitalares e a logística de captação de amostras para os laboratórios de apoio.As necessidades dos clientes (médicos e pacientes) para cada um destes modelos são também distintas. Um exemplo disto é a velocidade de liberação de amostras (TAT – Turnaround time). Em um ambiente hospitalar fica claro a importância de um teste laboratorial estar disponível no menor tempo possível, auxiliando assim na tomada de decisão, no desfecho clínico, no tempo permanência hospitalar, entre outros; enquanto que em estruturas ambulatoriais e de referência, esta necessidade é menor. Além do modelo de gerenciamento dos processos, os fatores competitivos que geram diferenciais e valor para as empresas prestadoras de serviços laboratoriais são também diferentes e pautados nas necessidades de seus clientes (J Bras Patol Med Lab 2009). Assim, podemos dizer que a gestão técnica em medicina laboratorial deve ser alinhada ao modelo de negócio da instituição e sua estratégia, para melhor direcionamento e alocação de recursos que impactem de forma positiva para o resultado da empresa e, principalmente, na satisfação do cliente e em seu desfecho clínico. http://www.saudebusinessweb.com.br/blogs/blog.asp?cod=157

O desafio da saúde

por Gilberto Natalini * 23/03/2011 Em artigo, executivo aborda a importância do Sistema Único de Saúde e a ampliação do acesso O acesso a serviços de saúde gratuitos para todo e qualquer cidadão brasileiro é um direito fundamental dos brasileiros e um dever do Estado garantido pela Constituição de 1988. Foi pensando nisso que a assembléia constituinte definiu, no mesmo documento, os parâmetros para a criação de um dos maiores e mais ambiciosos planos de saúde pública do mundo: o Sistema Único de Saúde, mais conhecido como SUS. O SUS foi criado para substituir a assistência médica fornecida pelo Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social (INAMPS), restrita aos contribuintes da previdência social. Quem não contribuísse dependia de serviços filantrópicos para obter atendimento gratuito. A situação mudou em 1990, quando a Lei Orgânica da Saúde tirou do papel as diretrizes da constituição e fundou o SUS. O SUS define-se em alguns princípios, divididos em ideológicos e organizacionais. Os ideológicos são universalidade, integralidade e equidade. Ou seja, todo e qualquer cidadão brasileiro merece atendimento completo, desde preventivo até curativo, sem nenhum tipo de distinção. Já os princípios organizacionais definem como o SUS deve funcionar. O SUS existe em três níveis: nacional, estadual e municipal. Cada um possui comando próprio e atribuições distintas. Essa é a descentralização, processo pelo qual o SUS passa desde a década de 90. Há também a hierarquização e regionalização do atendimento, oferecendo diretamente os serviços de saúde de baixa complexidade e utilizando os mais complexos apenas quando necessário. Desde sua concepção o SUS enfrenta algumas dificuldades, devido principalmente ao seu financiamento e às dimensões do nosso país. Para tentar solucionar o problema da verba, foi criada em 1997 a CPMF, destinada inicialmente a financiar o Fundo Nacional de Saúde. Contudo, a arrecadação começou a ser utilizada em outros programas sociais e a iniciativa não teve tanto sucesso quanto o esperado. Já a Emenda Constitucional nº 29, conhecida como PEC da Saúde, propõe uma solução viável para os problemas de financiamento. Atualmente, os estados são obrigados a investir uma determinada parte de sua arrecadação em educação. Com a PEC 29, a saúde também tem um investimento mínimo definido pela constituição. O projeto surgiu há anos, foi aprovado em 2008 e aguarda regulamentação. Em todos esses anos fiz questão de apoiar essa importante conquista para a saúde brasileira. Lutar pelo SUS é lutar pela saúde do brasileiro. São mais de 20 anos de existência do sistema, com muitas conquistas, desafios e, acima de tudo, esperança. Vamos continuar na batalha pelo acesso universal a um serviço de saúde eficiente e de altíssima qualidade. * Gilberto Natalini é ex-presidente do Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (Conasems) e vereador em São Paulo http://www.saudebusinessweb.com.br/noticias/index.asp?cod=76820

Médicos operam joelho errado de jovem em hospital no Guarujá

Pino foi colocado no joelho esquerdo em vez do direito. Hospital Santo Amaro diz que apura o caso. Médicos do Hospital Santo Amaro, no Guarujá, no litoral de São Paulo, operaram na última segunda-feira (21) o joelho errado da ajudante geral Tatiane Andrade Santos. Ela deu entrada no centro cirúrgico para colocar um pino no joelho direito, mas ele foi colocado no esquerdo, que não tinha problema algum. A operação da jovem foi feita pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A ajudante geral sofreu uma queda em março do ano passado e começou a sentir fortes dores na perna direita. Apesar da fisioterapia, os médicos disseram que era preciso fazer uma cirurgia para colocar o pino no joelho. A direção do Hospital Santo Amaro diz que apura o caso e que vai se manifestar até o final da semana. O hospital é particular, mas atende pacientes do SUS. http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2011/03/medicos-operam-joelho-errado-de-jovem-em-hospital-no-guaruja.html

Bebê gigante nasce em Salvador com quase 7 kg

Cesariana foi feita no último domingo na Maternidade Iperba A equipe da Maternidade Iperba, na cidade de Salvador (BA), ficou surpresa depois de realizar um parto no último domingo (20): o bebê nasceu com 6,75 kg e 54 cm. O bebê gigante recebeu o nome de Gustavo. A mãe dele, Ana Lúcia da Silva Pereira, de 22 anos, se recupera bem do parto, que foi feito por cesariana. É o primeiro filho dela. A Sesab (Secretaria Estadual de Saúde) informou nesta quarta-feira (23) que o bebê está bem e já está mamando. http://noticias.r7.com/saude/noticias/bebe-gigante-nasce-em-salvador-com-quase-7-kg-20110323.html

Hospitais federais do Rio preparam equipe de força tarefa contra a dengue

Grupo pretende atuar de forma complementar no atendimento aos pacientes A formação da primeira equipe destacada pelo Ministério da Saúde para atuar na redução do número de mortes por dengue começou nesta quarta-feira um curso de capacitação no DGH (Departamento de Gestão Hospitalar) no Rio de Janeiro. A força tarefa pretende atuar de forma complementar no atendimento aos pacientes, além de organizar a rede local de serviços. Uma das funções do grupo é se reunir com gestores e profissionais de saúde nessas localidades para definir a estratégia de atuação. O diretor do DGH, João Marcelo Ramalho, destacou que o Rio de Janeiro, historicamente, está preparado para lidar com a dengue por meio de planos de contingência. - Nós temos estrutura e conhecimento. Nem todo o país tem esses instrumentos. Unindo esforços A primeira etapa do curso é ministrada pelo médico Eric Martínez Torres, consultor da Opas (Organização Pan-americana de Saúde) para os assuntos da dengue e professor da Universidade Médica de Havana, em Cuba. O profissional certificado no curso poderá ser requisitado de acordo com a necessidade epidemiológica. - O primeiro esforço para combater a dengue requer a ajuda de toda a população, que é o combate ao mosquito. Mas, se temos dengue, evitar o número de mortes depende do sistema de saúde e do bom manejo dos pacientes. Ou seja, nós, profissionais da área, somos os responsáveis. O objetivo da iniciativa é construir uma agenda comum de trabalho entre Governo Federal, estados e municípios. A capacitação envolve gestão em saúde, classificação de risco nos hospitais e estudos de casos clínicos. O acompanhamento será realizado através dos parâmetros estabelecidos a partir da ocorrência das mortes por dengue. O grupo é formado por 30 médicos, enfermeiros e técnicos em enfermagem dos seis hospitais federais no Rio e está a disposição para ser enviado em abril para os estados que enfrentam epidemia da doença. Cada turma poderá permanecer de 10 a 15 dias nas regiões com surto da doença. Após esse tempo, a equipe do Ministério irá realizar uma avaliação dos esforços em parceria com as Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde. http://noticias.r7.com/saude/noticias/hospitais-federais-do-rio-preparam-equipe-de-forca-tarefa-contra-a-dengue-20110323.html

Novo estudo com drogas profiláxicas consegue diminuir incidência do HIV em 50% nos homens homossexuais

Pesquisadores, porém, alertam que estudos mais conclusivos precisam ser feitos. Ainda assim, médicos ficaram animados com os resultados Redação Época A AIDS continua como uma das doenças mais desafiadoras aos médicos no mundo. Os métodos preventivos, hoje, se reumem basicamente ao uso de camisinha e outros cuidados durante a relação sexual, mas esse cenário pode estar perto de mudar. Um estudo publicado nesta segunda-feira (14) na AIDS Patient Care and STDs (Cuidados ao Paciente com AIDS e DSTs) mostra que talvez haja um jeito de evitar a doença com tratamentos orais profiláxicos (PrEP, na sigla em inglês). Os primeiros estudos feitos com pessoas usando drogas preventivas mostrou um resultado de 50% de eficácia na redução da incidência do vírus do HIV. Os testes foram realizados apenas em um dos vários grupos de risco, o dos homens homossexuais e, portanto, os médicos já alertam: ainda faltam pesquisas mais conclusivas. Ainda assim, os cientistas ficaram animados com os resultados. De acordo com o artigo, novos estudos devem começar nos próximos meses já envolvendo mais de 20 mil homens e mulheres de opções sexuais, idades, grupos de risco e vidas sexuais diferentes. Apesar de o tratamento PrEP, que é composto por duas drogas usadas por via oral - tenofovir e emtricitabine - ter se mostrado eficiente em um primeiro momento, os médicos ainda estão receosos com alguns efeitos colaterais, com o fato de que alguns pacientes não reagiram bem aos medicamentos e com as questões psicológicas envolvendo todo o processo. Também preocupa os pesquisadores o perfil do médico que estará apto a receitar esse tipo de medicamento, uma vez que ele não cura a doença, apenas teria como prevení-la - portanto, seria receitado para pacientes que, em tese, sabem que se expõem a altos riscos. Ainda assim, os médicos pesquisadores estão confiantes. “Este é um exemplo extraordinário de como a medicina evolui a serviço da proteção contra o HIV. Mas a implementação desses tratamentos enfrenta grandes obstáculos. A aderência a um tratamento PrEP é a chave. Outra questão é que o custo dos medicamentos torna o tratamento impraticável para qualquer pessoa que não aquelas expostas a um risco alto”, afirmou Jeffrey Laurence, do Laboratório de Pesquisa do Vírus da Aids do Colégio Médico Weill da Universidade de Cornell, em Nova Iorque. http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI217969-15257,00-NOVO+ESTUDO+COM+DROGAS+PROFILAXICAS+CONSEGUE+DIMINUIR+INCIDENCIA+DO+HIV+EM+.html

Medicamento Xolair acaba com as crises sazonais de asma em crianças e adolescentes

Redação Época Pesquisadores do Centro Médico do Sudoeste da Universidade do Texas (UT), nos Estados Unidos, descobriram um novo medicamente que reduz notavelmente os casos de crises de asma sazonal tanto em crianças quanto em jovens adultos. Os cientistas, em conjunto com oito instituições médicas por todo os EUA, conseguiram praticamente eliminar os picos sazonais da doença, e diminuíram significantemente a necessidade de se usar remédios de controle da asma. Os médicos constataram que a medicação Xolair pode praticamente acabar com as crises quando incorporada ao tratamento comum passado aos pacientes. O Xolair contém um princípio chamado omalizumab que inativa as imunoglobulinas E (IgE), conhecidas por desempenhar papel importante na crise asmática. “O número crescente de crises que são tipicamente verificadas tanto na primavera quanto no outono foi praticamente eliminado nos adolescentes e crianças que receberam o medicamento”, disse a doutora Rebecca Gruchalla, coautora do estudo e chefe do departamento de imunologia e alergia do Centro Médico a UT. Só nos EUA, diz o estudo que mais de 20 milhões de pessoas diagnosticadas com asma sofrem da variante alérgica da doença. Dessas, 2,5 milhões são crianças. “Essas crianças são, geralmente, expostas a múltiplos alergênicos que são praticamente impossíveis de se controlar. Mas depois que adicionamos o omalizumab ao tratamento, a asma delas melhorou. Quem recebeu a medicação teve 30% menos crises”, afirma Gruchalla. O estudo envolveu 419 pessoas, com idades entre 6 e 20 anos e que sofressem com crises persistentes de asma. 60% dos pacientes eram negros, e outros 37% latinos, tendo o estudo sido focado em minorias étnicas naquele país. Mais da metade eram meninos de 6 a 11 anos. Cada paciente recebeu um tratamento padrão do governo norte-americano que durava 60 semanas. Durante esse período, alguns deles foram escolhidos aleatoriamente para tomar, junto com o tratamento, Xolair ou uma droga placebo a cada duas ou quatro semanas. “O uso de omalizumab pode contornar a batalha contra as partículas alergênicas presentes nos ambientes urbanos, algo que é quase impossível de se vencer hoje”, disse Rebecca Gruchalla. http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI219045-15257,00-MEDICAMENTO+XOLAIR+ACABA+COM+AS+CRISES+SAZONAIS+DE+ASMA+EM+CRIANCAS+E+ADOLE.html

Antirretroviral em falta deve chegar aos estados na próxima semana

Atazanavir 300 mg, remédio usado para tratamento da Aids, está em falta na rede pública de saúde. O ministro Alexandre Padilha confirmou o problema
Redação ÉPOCA, com Agência Brasil
O antirretroviral atazanavir 300 miligramas (mg), em falta na rede pública de saúde, deve chegar às unidades dispensadoras de medicamentos na próxima semana, de acordo com o Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, responsável pelo combate a doenças sexualmente transmissíveis (DST). Na quinta-feira (17), o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, confirmou que a pasta enfrenta problemas por causa da falta do medicamento, utilizado no tratamento contra o aids. O Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais informou que o primeiro lote do atazanavir 300 mg, com 4,95 milhões de comprimidos, chegou a Brasília na tarde de quinta e será enviado aos estados entre os dias 22 e 25 de março. Ao todo, 700 unidades dispensadoras de medicamentos devem fazer a distribuição. O Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais divulgou uma nota técnica com orientações aos médicos até que a situação seja normalizada. Emitida pelo Ministério da Saúde na última segunda-feira (14), a nota recomenda que o medicamento seja fracionado nos locais onde ainda estiver disponível ou substituído temporariamente por outro caso tenha acabado. De acordo com Padilha, não houve risco ao tratamento de nenhum paciente. Desde 1996, por garantia da Lei 9.313, o tratamento da aids é assegurado pelo Sistema Único de Saúde (SUS) a qualquer cidadão com a doença. De acordo com o Ministério da Saúde, o atazanavir é um inibidor de protease, enzima importante para a maturação do vírus, e indicado no Brasil como uma das alternativas para estruturar o tratamento antirretroviral, apresentado tanto em cápsulas de 200 mg quanto em cápsulas de 300 mg. Segundo o presidente do Fórum de Organizações Não Governamentais de Aids do estado de São Paulo, Rodrigo Pinheiro, existem cerca de 600 mil portadores de HIV em todo o Brasil. O atazanavir é utilizado por 33 mil pacientes. http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI219215-15257,00-ANTIRRETROVIRAL+EM+FALTA+DEVE+CHEGAR+AOS+ESTADOS+NA+PROXIMA+SEMANA.html

São Paulo tem mais de 70 mil casos de conjuntivite

Situação na cidade é caracterizada como epidêmica Marcela Gonsalves, Central de Notícias São Paulo, 23 - A cidade de São Paulo já registrou 71.252 casos de conjuntivite viral este ano, segundo o Centro de Controle de Doenças (CCD) municipal. Os números correspondem ao período entre os dias 1º de fevereiro e 18 de março e caracterizam situação epidêmica. área técnica de Saúde Ocular do CCD elaborou um informe com orientações de prevenção para divulgar para a população. A notificação também passou a ser compulsória para todos os casos individuais atendidos nos serviços de saúde da cidade. Existem três tipos de conjuntivite: alérgica, bacteriana e viral. Esta última é a responsável pelo atual surto da doença na cidade, e é altamente contagiosa. http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,sao-paulo-tem-mais-de-70-mil-casos-de-conjuntivite,696229,0.htm

Brasil registra mais 2 vítimas da talidomida

Os casos são do Maranhão: uma das crianças nasceu em dezembro, a outra tem 12 anos Fernanda Bassette - O Estado de S.Paulo Mais duas crianças nasceram com deformidades físicas por causa do uso incorreto da talidomida - ambas no Maranhão. Com esses casos, sobe para sete o número de vítimas no País desde 1997. Os casos vieram à tona ao mesmo tempo em que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou resolução que torna a prescrição, a dispensação e o descarte da talidomida mais rigorosos. O registro mais recente é o de uma menina que nasceu sem braços e com as pernas encurtadas em dezembro do ano passado, em uma cidadezinha chamada Cajari. A menina é a sexta filha de uma dona de casa de 27 anos, que descobriu ter hanseníase em 2007 e fazia o uso do remédio para tratamento das dores provocadas pela doença. Segundo relatório que o Estado teve acesso, a mãe da menina não aderia ao tratamento corretamente e fazia o uso indiscriminado do medicamento. Além disso, tentou por várias vezes pegar a medicação no posto de saúde sem apresentar receita, mas não conseguiu. No prontuário dela consta que duas médicas negaram a prescrição da talidomida porque a moça ainda podia ter filhos e não tinha feito a operação de ligação das trompas. A medicação não saiu do posto de saúde, mas foi obtida diretamente na prefeitura da cidade pelo pai da menina, sem apresentação de receita médica. Até então, aparentemente, a mulher não sabia que estava grávida. O pai da criança, Walteir Pinheiro Santos, diz que não foi orientado por ninguém sobre os riscos do uso da talidomida na gravidez. Mas, no relatório, consta que a mulher assinou um documento que a informava dos riscos. "Minha mulher tomava porque tinha dores horríveis e só esse remédio passava", diz. De acordo com ele, só no terceiro mês de gravidez é que eles souberam que a criança poderia nascer sem braços e sem pernas. "Paramos o uso do remédio. Paguei um ultrassom e foi aí que vimos que a menina tinha cabeça e corpo, mas não tinha braços e só um tinha um toquinho das pernas. Foi muito triste." O casal, que é evangélico, cogitou um aborto, mas desistiu da ideia após conversar com o pastor. Doze anos depois. O outro caso é o de um menino de 12 anos, que nasceu sem os dois braços e com as pernas deformadas. Ele foi diagnosticado por acaso quando a equipe da geneticista Lavínia Faccini, do Instituto Nacional de Genética Médica Populacional, vinculado à Universidade Federal do Rio Grande do Sul, fazia os exames na criança recém-nascida de Cajari. Lavínia diz que, depois desses novos casos, o Estado deve iniciar uma busca ativa para identificar outras crianças que possam ter sido vítimas da medicação e não terem sido diagnosticadas ainda. Para ela, o Maranhão está sofrendo uma epidemia de casos. "É uma epidemia, porque o índice era para ser zero. Não dá para admitir que crianças continuem nascendo com deformidades físicas por causa desse remédio", diz Lavínia. Cláudia Marques Maximino, presidente da Associação Brasileira dos Portadores da Síndrome da Talidomida, fez uma representação no Ministério Público Federal pedindo providências. "Fiquei completamente atordoada quando soube desses casos. Esse é um retrato da banalização do uso da talidomida", disse. O Ministério da Saúde informou em nota que, assim que soube do caso, acionou o Estado do Maranhão, a Anvisa e geneticistas para acompanhamento do caso. A reportagem do Estado não conseguiu falar na Prefeitura de Cajari porque não há telefone no local. PARA ENTENDER A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) anunciou anteontem que exercerá controle mais rígido sobre a prescrição e o descarte da talidomida. Em reunião da diretoria, a agência aprovou resolução que aumenta o controle sobre o uso da substância e promove o uso seguro para evitar o nascimento de crianças com deficiências. A norma, a ser publicada no Diário Oficial da União, entrará em vigor após 90 dias. As reações adversas decorrentes do uso da talidomida deverão ser obrigatoriamente notificadas e os folhetos explicativos para médicos virão com a imagem de uma criança vítima da doença. http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20110323/not_imp695888,0.php

Segurança da banda gástrica é questionada por estudo

DA REUTERS Quase a metade dos pacientes que passam pela cirurgia de banda gástrica precisa remover o implante que estrangula o estômago depois de 12 anos, segundo um pequeno estudo publicado no "Archives of Surgery". A pesquisa envolveu 82 pacientes operados na Bélgica, entre 1994 e 1997. A maioria deles se disse satisfeita com os resultados da cirurgia e conseguiu perder peso, cerca de 43% do excedente. Nessa operação, o estômago não é reduzido cirurgicamente. É implantada uma banda de silicone em volta do estômago, que fica com volume menor. Os autores afirmam que a taxa de quase 50% de reversão observada por eles pode prejudicar o futuro do procedimento. A Allergan, que fabrica as bandas gástricas, criticou a pesquisa, dizendo que a técnica cirúrgica usada no trabalho era velha. No mês passado, os EUA ampliaram o acesso a essa operação, que agora pode ser feita por pessoas menos obesas (com índice de massa corporal de 30, desde que haja doenças associadas). http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/892916-seguranca-da-banda-gastrica-e-questionada-por-estudo.shtml

ONU alerta sobre risco de expansão da tuberculose resistente

A ONU (Organização das Nações Unidas) pediu à comunidade internacional, nesta quarta-feira, que intensifique a luta contra um tipo de tuberculose multirresistente. Até 2015, mais de 2 milhões de pessoas irão contrair uma forma da doença resistente a tratamentos convencionais, chamada de MDR-TB (Multi-Drug-Resistant na sigla em inglês), segundo relatório lançado na véspera do Dia Mundial da Tuberculose. A MDR-TB é uma forma de tuberculose que não responde aos tratamentos convencionais com medicamentos de primeira linha e, se não for tratada, aumenta o risco de propagação. No relatório, o corpo de saúde das Nações Unidas, juntamente com um fundo global para a doença, pediu mais contribuição a líderes mundiais para poder diagnosticar e tratar as pessoas afetadas. "Se os governos não comprometerem mais fundos, os esforços dos últimos 10 anos será totalmente prejudicados", disse Rifat Atun, diretor do Fundo Global contra Aids, Tuberculose e Malária, que dirige contribuições dos governos e de empresas privadas às três doenças. A tuberculose se dissemina pelo ar. Se não for tratada direito, cada doente pode infectar uma média de dez a 15 pessoas por ano. Outro levantamento divulgado pelo escritório europeu da OMS (Organização Mundial da Saúde) e pelo Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças na semana passada informou que a tuberculose mata cerca de 1,7 milhões de pessoas a cada ano e que o número de novos casos em todo o mundo --cerca de 9,4 milhões-- é maior do que em qualquer outro período da história. Segundo os últimos dados da OMS, foram registrados 440.000 novos casos de MDR-TB em 2008, sendo que China, Índia e Rússia representavam mais de 50% dos casos mundiais. Cerca de 150.000 pessoas morreram de tuberculose multirresistente neste ano. Desde 2009, os 23 países mais afetados pela resistência às drogas da doença dobraram os esforços contra a MDR-TB, mas ainda há muito a ser feito, segundo o relatório. http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/893039-onu-alerta-sobre-risco-de-expansao-da-tuberculose-resistente.shtml

Mais da metade dos bipolares não recebe tratamento


Mapeamento mundial sobre transtorno bipolar mostra que menos da metade dos doentes recebe tratamento. A pesquisa avaliou mais de 60 mil pessoas em 11 países como Brasil, EUA e China, das quais 2,4% apresentavam o transtorno. O resultado foi publicado no "Archives of General Psychiatry". Os pesquisadores escolheram amostras aleatórias em suas regiões e fizeram entrevistas com base em critérios da Organização Mundial da Saúde para o diagnóstico. O transtorno bipolar é caracterizado por oscilações de humor entre euforia (ou mania) e depressão. Pode causar irritabilidade, agressividade e ideias suicidas. BRASIL Apesar da gravidade dos sintomas, só 42,7% das pessoas diagnosticadas no mapeamento estavam sendo tratadas por um especialista. No grupo de países que incluía o Brasil, esse índice era ainda menor: 33,9%. "A pessoa não tem acesso ao sistema de saúde, ou acha que os sintomas são resultado do uso de drogas", diz a psiquiatra Laura Helena de Andrade, coordenadora de epidemiologia do Instituto de Psiquiatria da USP e responsável pela coleta de dados na Grande São Paulo. Segundo ela, é comum um bipolar receber diagnóstico de depressão, porque a manifestação de euforia pode ser mais leve. "E é muito mais comum a pessoa só ir buscar tratar a depressão, porque ela incomoda mais. Mas, se o médico ministrar antidepressivos, pode desencadear episódios de mania, com aumento da irritabilidade", diz. Segundo o estudo, esse transtorno é mais incapacitante do que cada um dos tipos de câncer, e mais até que Alzheimer. Bipolares sofrem por mais anos com os prejuízos do transtorno, em comparação aos outros doentes. O dado foi extraído de um relatório da OMS segundo o qual a bipolaridade representa 0,9% das doenças incapacitantes, logo à frente do Alzheimer, com 0,8%. "A pessoa já começa a ter problemas na adolescência ou no começo da vida adulta e, ao longo do tempo, vai perdendo habilidades como capacidade de raciocínio, memória e concentração", diz o psiquiatra Ricardo Moreno, que coordena o programa de transtornos afetivos do Instituto de Psiquiatria. O psiquiatra Eduardo Tischer, da Unifesp, acrescenta: "A doença é crônica, e leva meses para que o paciente consiga se restabelecer. Enquanto isso, ele sofre prejuízos no trabalho e suas relações familiares pioram". O não tratamento só piora os sintomas. "A pessoa tem mais chances de recorrer a drogas, álcool e de cometer suicídio", afirma Tischer. http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/892758-mais-da-metade-dos-bipolares-nao-recebe-tratamento.shtml

Autoconhecimento faz a sua imagem pessoal

Dez dicas para usar sua aparência a seu favor e fortalecer sua "marca pessoal" no ambiente de trabalho As pessoas são mesmo julgadas pela aparência? A imagem determina as primeiras impressões que os outros têm de cada um. Por isso, além de qualificações profissionais, é importante ter uma boa imagem pessoal, que ajude a transmitir ao interlocutor suas características e suas competências. Segundo personal branding Arthur Bender, a “gestão da aparência” se assemelha a um processo de “gestão de marca” e envolve o autoconhecimento. “É preciso saber quem você é, o que quer passar e se isso é condizente com seus desejos.” Veja dez dicas dos especialistas consultados pelo iG Carreiras sobre como usar a imagem pessoal a seu favor: 1 – Exercite o autoconhecimento – Na opinião de Bender, o conceito de marketing pessoal no mercado está distorcido. “As pessoas têm uma percepção mais periférica e visual do que propriamente de ‘marca’. Se você não sabe quem você é, acaba seguindo certo código genérico, se arrumando da mesma forma que os outros e cuidando apenas do visual.” E, na verdade, o fundamental é que a pessoa pense o conceito que gostaria de passar: alguém mais clássico, mais sério ou mais moderno, por exemplo. Segundo Bender, a pessoa deve se descrever em atributos e olhar se esses adjetivos estão em sintonia com seu conjunto de experiência profissional. “Tem a ver com os seus sonhos e com o que você almeja para sua carreira. Depende também do segmento que atua. Alguns são mais formais; outros, nem tanto.” 2 – Não siga os outros – “Não dá para seguir um manual geral. Todo mundo acaba ficando igual, se vestindo da mesma forma. A aparência tem que ser coerente com o que você quer e não com os outros”, afirma Bender. Na opinião do especialista, perceber aonde quer chegar e a impressão que quer passar são questões anteriores à gestão da imagem. “É preciso ir às raízes para entender quem você é. Depois, é possível perceber como as pessoas te veem. Aí sim você faz a gestão da sua marca pessoal com seriedade.” Segundo Suely Murtinho, coordenadora do curso de Gestão e Recursos Humanos da Veris Faculdade, é preciso ter uma vida profissional coerente com os valores pessoais. “É fundamental agir com coerência em suas decisões. Nada afeta mais a imagem de uma pessoa do que a inconstância e a imprevisibilidade.” 3 – Cuidado nas redes sociais – “Depois que você identificou quais adjetivos quer que as pessoas vejam em você, é importante fazer uma reflexão se isso está ajustado com o que você coloca nas redes sociais. Elas oferecem muitas oportunidades para se vender e gerar valor para sua imagem. Mas devem estar bem alinhadas”, ressalta Bender. 4 – Preste atenção nos sinais que você manda – É fundamental que a pessoa compreenda que a imagem causa um impacto muito grande nas pessoas. De acordo com Bender, isso inclui o modo como falamos, nossos relacionamentos, o que escrevemos e como nos comportamos. “Em todos os pontos de contato, você vai deixando impressões nas pessoas. O princípio básico é tentar ajustar e ter controle de todos os sinais: jeito de sentar, de andar, o que você carrega nas mãos, sua mesa de trabalho. O conjunto de todos os sinais consolida nossa imagem no mercado.” 5 – A grande audiência da imagem pessoal são os colegas de trabalho – “Tudo passa uma impressão. Os restaurantes que você conta que vai, o modo como se veste, o que tem na sua mesa de trabalho, como se comporta nas reuniões informais. Os colegas prestam atenção em tudo e isso vai construindo sua imagem”, destaca Bender. Suely Murtinho afirma que “boa aparência” é um conceito intangível, de difícil definição e alcance. “Nossas competências, sejam elas de conhecimento ou comportamentais, terão maior visibilidade em nosso ambiente de trabalho. Por isso, o profissional deve ter uma comunicação adequada e uma postura pró-ativa e, sobretudo, ética.” 6 – Tenha coerência das suas ações e aja com maturidade emocional – “A imagem pessoal é construída a partir do modo como a pessoa age. Ao longo da vida, vamos adquirindo ferramentas comportamentais aliadas às nossas competências de conhecimento e formação cultural. Isso faz a diferença em situações profissionais, pessoais e sociais. Nada atrai mais as pessoas do que a maturidade em suas ações. É isso que se traduz a afirmação: agir certo, na hora certa e na intensidade certa”, afirma Suely Murtinho. 7 – Valorize a opinião dos outros – Segundo Suely, só existe imagem pessoal se existir outra pessoa para avaliá-la. “Por isso, é importante valorizar e respeitar a opinião dos outros. Significa que você está disposto a se aprimorar.” 8 – Cuidado com os exageros – “O que, sem dúvida, pode prejudicar nossa imagem pessoal são os exageros. O excesso de cuidado com a aparência e a extrema valorização desta, pode ser entendido como futilidade. A exagerada busca por ascensão pode comprometer a imagem pessoal, trazendo problemas de relacionamento”, ressalta Suely. 9 – Comunique-se de forma clara e adequada – Suely acredita que é importante que a pessoa fale de forma clara e de acordo com o ambiente que está. “A comunicação evita gerar dúvidas sobre as intenções que o profissional tem.” 10 – Sua aparência deve estar de acordo com o ambiente – Bender ressalta que o profissional deve alinhar sua imagem também conforme o seu local de trabalho. “Depois de fazer um autoconhecimento, você precisa analisar o ambiente que trabalha para se comportar e se vestir de acordo.” http://economia.ig.com.br/carreiras/autoconhecimento+faz+a+sua+imagem+pessoal/n1238186666276.html