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sexta-feira, 26 de junho de 2015

Google anuncia pulseira para triagem de pacientes em hospitais

Pulseira vai ajudar na triagem em hospitais
Reprodução: Pulseira vai ajudar na triagem em hospitais
Acessório é capaz de monitorar temperatura da pele, nível de exposição à radiação solar, frequência do batimento cardíaco e pulso
 
Depois do Google Glass e Project Loon, a divisão Google X está em processo de desenvolvimento de uma pulseira capaz de monitorar, minuto a minuto, dados biométricos como temperatura da pele, nível de exposição à radiação solar, frequência do batimento cardíaco e pulso.
 
De acordo com informações do "Bloomberg", a pulseira será comercializada apenas aos hospitais para que o acessório ajude na triagem dos pacientes, reduzindo o tempo de espera por atendimentos.
 
Com a "wearable" os pacientes é que terão responsabilidade sobre a coleta dos seus dados.
 
Ainda não existe uma previsão para o lançamento da "pulseira médica".
 
O Dia

As 12 substâncias químicas que causam mais problemas hormonais

Ftalatos
Estudos já demonstraram que os ftalatos podem causar a
 morte precoce das células germinativas dos homens, que
dão origem aos espermatozoides.
Cientistas listaram compostos aos quais somos expostos no dia-a-dia que podem interferir no sistema endócrino e levar a problemas como os de fertilidade
 
Uma organização americana dedicada a estudar os efeitos ambientais sobre a saúde das pessoas e animais divulgou nesta semana uma lista com as substâncias químicas que mais causam danos ao corpo por provocar alterações hormonais. Esses compostos são os chamados desreguladores endócrinos - uma vez em contato com o organismo, eles imitam a ação de hormônios naturais, alterando a ação ou a quantidade deles no corpo.
 
"Nós estamos rotineiramente expostos a esses desreguladores endócrinos, e isso tem um potencial de prejudicar de forma significativa a saúde dos jovens. É importante fazermos o que estiver ao nosso alcance para evitá-los", diz Renee Sharp, diretor de pesquisa do Environmental Working Group (EWG), que elaborou a lista.
 
Para fazer a lista, os pesquisadores do EWG reuniram uma série de artigos científicos sobre os efeitos dessas substâncias na saúde das pessoas. Segundo os especialistas do grupo, os desreguladores endócrinos podem ser muitas vezes encontrados em alimentos, água, embalagens e produtos de consumo, como os de limpeza e cosméticos. A exposição a esses compostos já foi associada a diversos problemas, entre eles danos à fertilidade e à cognição, e um maior risco de câncer.
 
Entre os itens da lista do EWG, está o bisfenol A (BPA), um composto químico presente principalmente em alguns objetos de plástico e latas de alumínio. A substância vem sendo alvo de uma série de pesquisas científicas, que já encontraram uma relação entre o BPA e problemas de fertilidade, obesidade, câncer, entre outras condições. Estudos como esses fizeram com que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibisse, em setembro de 2011, a comercialização de mamadeiras com a presença do composto.
 
Conheça os  desreguladores endócrinos mais prejudiciais à saúde:
 
1. Bisfenol A (BPA)
Essa substância está presente principalmente em embalagens de plástico feito de policarbonato e no revestimento interno de latas de alumínio, como as de refrigerante, por exemplo. Uma vez no organismo, o BPA imita a ação do estrogênio, um hormônio sexual feminino, interferindo diretamente no funcionamento de algumas glândulas endócrinas, podendo também aumentar ou diminuir a ação de vários hormônios. O bisfenol A vem sendo associado a alguns tipos de câncer, como o de mama, além de problemas de reprodução, obesidade, puberdade precoce e doenças cardíacas.

Como evitar: Preferir alimentos frescos a enlatados; evitar embalagens de plástico para alimentos e bebidas que tenham o símbolo ‘PC’, que significa policarbonato, ou cujo símbolo de reciclagem leve os números 3 ou 7, que indicam a presença do BPA.

2. Dioxina
A dioxina é formada a partir da combustão que acontece com uma série de processos industriais. No corpo humano, ela afeta a sinalização dos hormônios sexuais tanto nos homens quanto nas mulheres. Uma pesquisa recente mostrou que o contato dessa substância ainda no útero materno e durante os primeiros anos de vida de um homem pode afetar de forma permanente tanto a qualidade quanto a concentração de espermatozoides no sêmen.

Como evitar: Reduzir o consumo de alimentos que são mais propícios a serem contaminados pela dioxina nas indústrias. São eles peixes, carnes, leite, ovos e manteiga. Ou seja, comer menos produtos de origem animal.

3. Atrazina
A atrazina é um herbicida frequentemente utilizado em culturas de milho nos países do continente americano capaz de contaminar água potável. Pesquisadores descobriram que seu efeito hormonal é tão perigoso que pode até fazer com que sapos machos passem a ovular. A substância vem sendo associada a um maior risco de tumores na mama, puberdade tardia e inflamação na próstata entre animais, mas também há evidências de que ela possa estar ligada a câncer de próstata em seres humanos.

Como evitar: Consumir mais alimentos orgânicos; comprar um filtro de água certificando-se de que ele remove a atrazina.     

4. Ftalatos
A substância costuma ser utilizada para deixar o plástico mais maleável e pode ser encontrada em materiais como revestimento de pisos e paredes, equipamentos médicos e produtos de cuidado pessoal. Estudos já demonstraram que os ftalatos podem causar a morte precoce das células germinativas dos homens, que dão origem aos espermatozoides. Outras pesquisas também associaram o composto químico a alterações hormonais, menores quantidades e pior qualidade dos espermatozoides, distúrbios no sistema reprodutivo masculino, obesidade, diabetes e problemas de tireoide.

Como evitar: Diminuir o contato com recipientes plásticos, brinquedos e produtos de higiene pessoal que contenham ftalatos e com objetos de plástico feitos de PVC, cujos rótulos levam o número 3 no símbolo da reciclagem.

5. Perclorato
A substância é usada na fabricação de combustível para foguetes, mas também pode ser aplicada em fertilizantes e herbicidas, sendo capaz de contaminar a produção de alimentos e o leite. Ao entrar em contato com o corpo humano, o perclorato compete com o iodo, nutriente necessário para que a glândula da tireoide produza hormônios. Ou seja, a exposição a grandes quantidades do composto pode alterar o equilíbrio hormonal do organismo e, consequentemente, afetar a regulação do metabolismo entre adultos e também o desenvolvimento cerebral e dos órgãos de crianças.

Como evitar: Prevenir o consumo de água que contenha perclorato é possível com o uso de filtros de osmose reversa; como é praticamente impossível evitar o contato com perclorato por meio da alimentação, o ideal é que sejam consumidas quantidades recomendadas de iodo.
 
6. Retardador de chama químico
Estudos feitos com mulheres e diversos animais encontraram, no leite materno, um composto chamado éter de difenila polibromado (PBDE, sigla em inglês), que é um desregulador endócrino presente em retardadores de fogo tóxicos. A substância, que pode ser encontrada em produtos que vão desde materiais de construção a móveis e eletrônicos, é capaz de imitar hormônios da tireoide e, entre outros problemas de saúde, afetar de forma negativa a cognição.
 
Como evitar: É praticamente impossível evitar sozinho o contato com a substância – para isso, é preciso que leis ambientais sejam mais rígidas na hora de autorizar que certos produtos sejam vendidos. Algumas medidas, porém, podem ajudar. Usar filtros HEPA para aspiradores de pó, por exemplo, pode diminuir a poeira doméstica tóxica. Além disso, ao comprar um novo tapete, o ideal é optar por um cujo revestimento de baixo não contenha PBDE.       
 
7. Chumbo
O chumbo é capaz de prejudicar praticamente todos os órgãos do corpo e já foi associado a muitos problemas de saúde, como danos cerebrais e cognitivos, aborto espontâneo e parto prematuro, além de hipertensão. A substância também pode provocar problemas hormonais. Uma pesquisa descobriu que o composto atrapalha a sinalização hormonal que regula o stress do corpo, diminuindo a capacidade de o organismo lidar com problemas como hipertensão, depressão e ansiedade.
 
Como evitar: Manter a casa limpa e conservada; não deixar tinta descascada nas paredes por muito tempo; ter um bom filtro de água; e manter uma boa alimentação, já que estudos demonstraram que crianças que seguem uma dieta saudável absorvem menos chumbo.
 
8. Arsênio
A substância tem diversas aplicações, entre elas ser conservante de madeira e couro e compor a produção de herbicidas e venenos. Consequentemente, pode contaminar alimentos e água. O arsênio, além de causa cânceres de pele, bexiga e pulmão, pode afetar o funcionamento dos hormônios, levando à perda ou ao ganho de peso, resistência à insulina ou pressão arterial alta.
 
Como evitar: Usar filtros de água que consigam diminuir a concentração de arsênio.
 
9. Mercúrio
O mercúrio é elemento natural, porém tóxico. Ele pode entrar em contato com o ar e com o oceano principalmente com a queima de carvão. Nos alimentos, ele pode ser encontrado em frutos do mar contaminados, por exemplo. Essa substância, em contato com mulheres grávidas, pode prejudicar o cérebro do feto. Além disso, é capaz de afetar a ação de um hormônio que regula o ciclo menstrual e a ovulação, além de danificar as células produzidas pelo pâncreas, o que pode levar ao diabetes.      
 
Como evitar: Diminuir o consumo de frutos do mar – se for para consumir o alimento, preferir salmão e truta cultivada, que são fontes de gordura saudável, mas que não têm mercúrio tóxico.  
 
10. Compostos perfluorados (PFCs)
Essas substâncias são amplamente usadas na fabricação de panelas antiaderentes e embalagens de alimentos. Testes feitos nos Estados Unidos já mostraram que 99% dos americanos apresentam o composto no organismo. A exposição à substância é associada a uma pior qualidade do espermatozoide, baixo peso do bebê ao nascer, doenças renais e da tireoide, além de hipertensão.      

Como evitar? Não usar panelas antiaderentes; evitar tecidos impermeáveis ou resistentes a manchas.

11. Éster fosfato
A substância é frequentemente usada na produção de agrotóxicos. Ela já foi associada a danos no desenvolvimento cerebral, no comportamento e na fertilidade. Além disso, pode afetar negativamente a forma como a testosterona se comunica com as células do corpo.

Como evitar: Comprar mais produtos orgânicos.     

12. Éter de glicol
Esse produto químico é comumente usado como solvente de tintas, produtos de limpeza e cosméticos. A União Europeia já classificou a substância como um possível fator de prejuízo à fertilidade das pessoas ou ao feto, além de um fator risco para alergias e asmas em crianças.

Como evitar: Evitar produtos que tenham na fórmula ingredientes como o 2-Butoxietanol.     

Veja

Empresa desenvolve dispositivo para ajudar pacientes com AVC

Foto: Reprodução Tecnalia
Foto: Reprodução Tecnalia
Dispositivo de estimulação elétrica funcional que permitirá melhorar a reabilitação do movimento de braços e pernas dos pacientes que tenham sofrido um acidente vascular cerebral ou outras doenças neuromusculares
 
O grupo tecnológico espanhol Tecnalia apresentou nesta quarta-feira um dispositivo de estimulação elétrica funcional que permitirá melhorar a reabilitação do movimento de braços e pernas dos pacientes que tenham sofrido um acidente vascular cerebral (AVC) ou outras doenças neuromusculares.
 
O aparelho desenvolvido às pernas chegará ao mercado ainda neste ano, já o destinado aos braços deverá ser lançado em 2016. De acordo com Miguel Retolaza, promotor da empresa, o sistema, o único com essas características e patenteado, já conta com os primeiros pedidos vindos dos Estados Unidos e na Suíça.
 
O equipamento consiste em um pequeno aparelho que se ajusta ao calçado, ao joelho ou ao antebraço, fácil ser camuflado com a roupa, sem fio e de colocação baseada na eletroestimulação funcional.
 
O objetivo é que o “pé caído”, como é conhecida a forma de andar de pessoas que passaram por um AVC e arrastam as extremidades inferiores, possa ser recuperado mais rapidamente.
 
Segundo Retolaza, o dispositivo funcionará em regime de aluguel para que o cliente não se veja obrigado a abonar o tratamento por conta do custo total do produto, quando na realidade o utiliza unicamente no período de reabilitação. No entanto, terá a opção de compra para os que queiram o dispositivo de forma permanente porque o dano ao cérebro é tão grave que não se podem recuperar.
 
A previsão é de que sejam fabricadas 2 mil unidades em cinco anos, embora o potencial seja “muito superior” já que na Europa existem 2,3 milhões de pessoas com a mobilidade das pernas reduzidas por causa de AVCs, lembrou Retolaza.
 
Veja abaixo o vídeo que mostra o equipamento em operação (em inglês)
 

 EFE Saúde

Exame com sangue e saliva pode detectar câncer de cabeça e pescoço

Exame com sangue e saliva pode detectar câncer de cabeça e pescoço Cleber Gomes/Agencia RBS
Foto: Cleber Gomes / Agencia RBS
Mesmo tendo se mostrado promissor, teste deve passar por mais pesquisas
 
Um novo exame que usa sangue e saliva para detectar câncer de cabeça e de pescoço tem se mostrado promissor em um pequeno número de pacientes, segundo um estudo da Universidade Johns Hopkins, de Baltimore, nos Estados Unidos. Embora os pesquisadores acreditem que o teste ainda vai demorar anos para ser disponibilizado ao público, as descobertas têm aumentado a esperança para um ensaio de triagem barato, que poderia ser feito por dentistas ou médicos durante visitas regulares.
 
O câncer de cabeça e pescoço afeta cerca de 50 mil pessoas nos Estados Unidos a cada ano e está em ascensão entre os homens no país. Os principais fatores de risco são o álcool, o tabagismo e o papilomavírus humano (HPV) — infecção comumente transmitida sexualmente que muitas vezes passa despercebida.
 
— Conseguimos demonstrar que o DNA do tumor no sangue ou saliva pode ser medido com êxito por esses tipos de cânceres — explica Nishant Agrawal, principal autor da pesquisa.
 
O estudo envolveu 93 pacientes com câncer diagnosticados anteriormente. Nos portadores de cânceres originados por HPV, os cientistas recolheram amostras de sangue e saliva de DNA relacionado à promoção do câncer, enquanto que naqueles com câncer não ligados ao HPV, os médicos buscaram mutações em um punhado de genes relacionados ao câncer.
 
Os pesquisadores descobriram o DNA do tumor na saliva de 71 dos 93 pacientes (76%) e no sangue de 41 dos 47 indivíduos avaliados, o que corresponde a 87%. Além disso, cerca de metade dos pacientes concederam tanto saliva quanto amostras de sangue aos cientistas, e os testes combinados encontraram DNA do tumor em 96% das pessoas.
 
Os resultados, publicados na revista Science Translational Medicine, mostra que a combinação de exames de sangue e de saliva pode oferecer mais chances de encontrar o câncer.
 
Mais estudos ainda são necessários antes que o teste seja aprovado para o mercado. Pesquisadores afirmam que mais pessoas devem passar pelo processo de avaliação.
 
— Nosso objetivo final é desenvolver melhores testes de triagem para encontrar cânceres de cabeça e pescoço entre a população em geral e melhorar a forma de como monitorar pacientes com câncer de recorrência de sua doença — ressalta Bert Vogelstein, professor de oncologia na Johns Hopkins Kimmel Cancer Center.
 
AFP / Zero Hora

Tudo o que você quer saber sobre varizes em seis perguntas e respostas

Médica responde questões que esclarecem as dúvidas sobre varizes e dá dicas de prevenção
 
As principais causas das varizes, uma das manifestações mais comuns da doença venosa crônica (DVC), são genéticas, mas existem outros fatores — como a obesidade, a má alimentação, fumar e deixar de praticar atividades físicas — que também influenciam no desenvolvimento do problema. A médica Riva Dimitrov, Diretora Médica do negócio de Farmacêuticos Estabelecidos da Abbott no Brasil, respondeu a seis questões que esclarecem o tema:

1. O que é?
A doença venosa crônica, também conhecida como insuficiência venosa crônica, é uma condição causada pela má circulação do sangue nas veias. Acontece principalmente nas pernas e tende a agravar-se com a idade. Quando estas alterações de cor, textura, irritação e inflamação na pele acontecem, o problema passa a ter um peso estético maior.

2. Como se formam as varizes e as demais doenças venosas crônicas?
Depois que o sangue irriga as pernas, as veias da panturrilha reconduzem-no ao coração com o auxílio de pequenas válvulas que direcionam o sangue de volta para o coração, ajudando o líquido a vencer a gravidade. Por isso, alguns médicos consideram a batata da perna como o nosso segundo coração. Mas em alguns casos, essas válvulas deixam de funcionar apropriadamente e produzem, assim, o chamado refluxo venoso 3. O sangue, ao ficar represado nos membros inferiores, provoca inchaço, dores, e sensação de pernas pesadas.

3. Quais as consequências provocadas na circulação do sangue?
Quando ocorre uma dilatação anormal da veia, há uma diminuição da velocidade do sangue no interior do vaso. Como resultado imediato, a pressão dentro da veia aumenta e, com o tempo, aparecem os sintomas: dor, inchaço, sensação de peso e cansaço nas pernas, queimação, ardência e prurido nas regiões em que as veias estão dilatadas, e câimbras noturnas frequentes.
 
4. Há algo que possa agravar essa condição?
Sim. O ganho de peso é um dos principais fatores, pois a obesidade dificulta a circulação. O uso de hormônios, como anticoncepcionais; ficar muito tempo sentada ou em pé; ser sedentária e o calor são outras condições que podem ser o gatilho para as varizes, em quem já tem a predisposição genética.

5. E como o problema pode ser tratado?
O controle do peso é imprescindível, assim como a prática de exercícios físicos. O uso de meias elásticas, principalmente no caso das grávidas, e repousar com as pernas elevadas também ajuda muito.

Há também opções de tratamento com medicamentos, incluindo, por exemplo, a opção fitoterápica da escina, que é o princípio ativo da castanha-da-Índia, é cientificamente comprovada como eficaz4.

6. É possível prevenir as DVCs?
Sim, veja o que pode ser feito:

* Controlar o peso.

* Preferir uma alimentação rica em fibras para evitar a constipação intestinal.

* Procurar não permanecer muito tempo parada, em pé ou sentada, ou seja, movimentar-se.

* Não usar cintas abdominais apertadas.

* Praticar atividades físicas, como caminhadas ou exercícios, com supervisão profissional.

* Não fumar.

* Usar meias elásticas apropriadas.

* Evitar medicamentos a base de hormônios e consultar regularmente o seu médico.

Zero Hora

Médicos tiram sarro e xingam paciente dopado durante exame: "Quero te bater na cara"

Reprodução/The Washington Post
A anestesista xingou o paciente já sob efeito da medicação,
 mas não quis falar com a imprensa sobre suas atitudes
Austríaco entrou na Justiça pelas barbaridades e ganhou mais de R$ 1 milhão
 
Antes de realizar um exame colonoscopia, um homem austríaco ligou o celular para gravar as informações do médico responsável sobre os cuidados que ele deveria tomar após o procedimento.
 
Porém, o paciente deixou o aparelho ligado e se surpreendeu com os comentários bárbaros dos responsáveis pelo exame enquanto ele estava desacordado. O caso aconteceu na Virgínia, nos Estados Unidos.
 
Segundo informações do The Washington Post, ao ouvir o áudio, o homem percebeu que os médicos tiravam sarro e diziam que não gostavam dele.
 
Dentre as agressões gravadas, o paciente flagrou os profissionais — que deveriam cuidar da saúde dele — comentando que preferiam não vê-lo mais e que queriam mentir sobre o diagnóstico para que ele não voltasse mais ao hospital. Além disso, os doutores também falaram palavras de baixo calão.
 
Na gravação é possível escutar a anestesista comentando: “Eu quero te bater na cara pra você virar homem”.
 
Além disso, uma mulher presente no ambiente também perguntou agressivamente ao paciente quando ele já sob efeito do remédio: “está olhando o quê, seu retardado?”
 
Diante de tal falta de respeito, o paciente decidiu processar os médicos pela atitude antiética e difamação. Depois de alguns julgamentos e recursos, o austríaco venceu a causa e os médicos foram obrigados a pagar R$ 1,7 milhão.
 
Segundo a publicação, os responsáveis pelo exame foram procurados para esclarecimentos, mas não responderam às ligações.

R7

Homem aguarda prótese de crânio há 2 anos no RJ

 Foto: Anderson Carlos dos Santos Nascimento / vc repórter
Foto: Anderson Carlos dos Santos Nascimento
Adílson sofreu traumatismo grave ao cair
de uma laje
Filho do paciente afirma que, devido à demora, o pai está perdendo os movimentos do corpo
 
Um homem de 56 anos, morador de Duque de Caxias, no Rio de Janeiro, está há mais de dois anos aguardando para realizar a cirurgia que reconstruirá uma parte de seu crânio. O leitor Anderson Carlos dos Santos Nascimento afirma que o pai, Adílson Espínola Nascimento, está perdendo os movimentos do corpo, e culpa o governo estadual pela demora em liberar a prótese.
 
Anderson relatou que, em janeiro de 2013, Adílson caiu de uma laje e teve o crânio danificado. O leitor disse que o pai passou por todos os procedimentos hospitalares necessários, faltando apenas marcar a cranioplastia. Ele alega que, no Instituto Estadual do Cérebro Paulo Niemeyer, foi informado de que a prótese já foi liberada, mas o governo estadual se recusou a pagar por ela.
 
O filho contou ainda que, no Hospital Estadual Adão Pereira Nunes, uma parte do crânio foi armazenada dentro da barriga do paciente, mas uma infecção hospitalar impediu que ela fosse utilizada posteriormente. “Agora ele está até hoje esperando a prótese. E, com isso, a situação do meu pai só vem piorando a cada dia. Ele sempre foi uma pessoa ativa. Está sendo muito difícil para ele ficar dependendo de pessoas”, lamentou.
 
Procurada pelo Terra , a direção do Hospital Estadual Adão Pereira Nunes informou que Adílson deu entrada na unidade no dia 4 de janeiro de 2013, vítima de traumatismo craniano grave. A instituição explicou que, como houve piora no quadro neurológico, o paciente foi submetido a uma cirurgia no dia 5 de janeiro, quando teve sua calota craniana retirada e implantada no abdômen para que pudesse ser utilizada na cranioplastia. O hospital destacou que este procedimento é padrão, nesses casos, e confirmou que a calota craniana precisou ser retirada e descartada, no dia 19 de janeiro, devido a um “quadro infeccioso abdominal”.
 
A direção afirmou que, diante do quadro, o paciente foi encaminhado ao Instituto Estadual do Cérebro Paulo Niemeyer, para colocação de prótese customizada. Lá, o paciente recebeu atendimento ambulatorial, foi submetido a exames, entre maio e junho de 2014, e, atualmente, está em fila para ser operado no instituto, segundo o hospital.
 
Terra

Nanotecnologia quebra resistência a medicamentos em doença do sono

O nanotransportador idealizado pelos cientistas conduz os
fármacos pelo organismo do paciente e os libera diretamente
 sobre o parasita
Doença negligenciada afeta milhões de pessoas na África subsaariana

O único tratamento contra a doença do sono é feito com quatro fármacos muito tóxicos e tão antigos que já possuem muita resistência. Agora uma equipe de cientistas criou um veículo nanométrico (nanotransportador) capaz de evitá-las. Esta doença negligenciada, também conhecida como tripanossomíase africana, é causada pelo protozoário Trypanosoma brucei, e afeta milhões de milhões de pessoas na África Subsaariana.

Atualmente, o maior problema da doença, fatal se não for tratada, é que os fármacos existentes geram muitas resistências e dificultam o tratamento. As resistências aparecem porque, para entrar no parasita, os medicamentos utilizam os transportadores de superfície, um mecanismo que o parasita consegue neutralizar e que, ao deixar de funcionar, bloqueiam a entrada do remédio.

O nanotransportador idealizado pelos cientistas conduz os fármacos pelo organismo do paciente e os libera diretamente sobre o parasita, assinalou a pesquisa publicada nesta quinta-feira na revista "PLoS Patogens". "Os nanotransportadores são compostos de nanopartículas poliméricas que transportam os fármacos que já são usados contra a tripanossomíase africana. Estas nanocápsulas reconhecem a superfície do parasita e introduzem o medicamento nele", explicou à Agência Efe José Antônio García Salcedo, pesquisador do Instituto de Pesquisa Biosanitária de Granada e coautor do estudo.
 
O método permite que os fármacos entrem diretamente no interior do parasita sem utilizar os chamados transportadores de superfície, que são os que mutam e geram as resistências. "Pensamos que, se o fármaco entrasse por uma via alternativa, poderíamos evitar os mecanismos de resistência associados a mutações de seu transportador", afirmou o pesquisador. "Para provar nossa hipótese desenvolvemos um nanotransportador de fármacos que consiste em nanopartículas poliméricas revestidas com um anticorpo de domínio único (nanoanticorpo) que reconhece de forma específica a superfície do parasita". Uma vez carregado no nanotransportador, a droga é introduzida no interior do parasita, "concentrando assim a carga do remédio".
Desta maneira, os remédios, que têm uma grande toxicidade, "são inoculados diretamente no protozoário, mas em quantidades muito menores e igualmente eficazes" para o paciente. O estudo, realizado em animais de laboratório, apresenta uma nova prova de conceito de uma nova tecnologia (já utilizada em doenças como o câncer) que tem a capacidade de investir a resistência a remédios, causada pela perda de funcionalidade de seus transportadores.

Além disso, é útil porque a pesquisa de novos fármacos antiparasitários para uso terapêutico é um processo lento e caro para países do terceiro mundo, enquanto o transporte específico de remédios através dos novos avanços em nanoencapsulação "poderia representar uma alternativa mais rápida e rentável para o tratamento das doenças negligenciadas". "E embora ainda seja preciso melhorar este transportador e realizar os ensaios clínicos, por enquanto acreditamos que para a fase antecipada desta doença é eficiente", concluiu. Segundo ele, este novo sistema de administração de fármacos aumenta em até 100 vezes sua eficácia.

R7

Câmara aprova lei que impede Anvisa de proibir emagrecedor

A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (23) um projeto de lei que proíbe a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) de vetar a produção e o comércio de medicamentos usados para emagrecer, como a sibutramina
 
O projeto foi aprovado por comissões da Casa em 2013. Um recurso que pedia que a proposta fosse votada em plenário foi rejeitado e texto deve ser enviado ao Senado.
 
Em 2011, a Anvisa proibiu a venda de emagrecedores do grupo das anfetaminas (anfepramona, femproporex e mazindol). Em 2014, um decreto legislativo autorizou a produção e venda de determinados remédios para emagrecer.
 
De autoria do deputado Felipe Bornier (PSD-RJ), o texto também proíbe a agência de cancelar o registro sanitário dos anfetamínicos e da sibutramina, dizendo que são medicamentos são usados contra a obesidade.
 
O deputado ainda alerta sobre o aumento do mercado negro, caso os remédios sejam proibidos de novo.
 
Folha de São Paulo

Azeite de oliva extra virgem da marca La Española tem lotes proibidos pela Anvisa

A Anvisa proibiu a distribuição e a comercialização dos lotes 28913 (val.: 31/10/2015) e 03114 (val.: 01/01/2016) do produto AZEITE DE OLIVA EXTRA VIRGEM
 
O produto é da marca LA ESPAÑOLA, fabricado por Cargill Agrícola S.A. e apresentou resultados insatisfatórios no ensaio de Ácidos Graxos, conforme Laudo de Análise Fiscal emitido pelo Instituto Adolfo Lutz.
 
A medida está na Resolução n°1.807, publicada nesta quarta-feira (24/06) no Diário Oficial da União (DOU).
 
ANVISA

Remédio contra impotência pode estar ligado a câncer de pele, diz estudo

Remédios como Viagra, Levitra e Cialis podem aumentar risco de câncer. Quem fazia tratamento teve risco 21% maior de desenvolver melanoma
 
A ingestão de medicamentos para impotência, como o Viagra, pode estar associada a um risco aumentado de desenvolver melanoma, um câncer de pele agressivo, de acordo um estudo publicado nesta terça-feira (23). A pesquisa não estabelece, porém, uma relação direta de causa e efeito.
 
A enzima denominada PDE5, que é o alvo dessas drogas contra a impotência, também desempenharia um papel no desenvolvimento de melanomas.
 
Diante disso, os oncologistas questionam se as moléculas dos princípios ativos que compõem remédios como o Viagra – as quais neutralizam essa enzima para tratar a disfunção erétil – favorecem a formação de melanomas, explicam os pesquisadores.
 
O estudo foi realizado com base em 20 mil casos médicos registrados na Suécia entre 2006 e 2012, principalmente entre homens brancos, e aparece publicado no “Journal of American Medical Association” (JAMA).
 
Entre as cerca de 4.065 pessoas diagnosticadas com melanoma no intervalo da pesquisa, 435 (11%) tomavam Viagra ou algum medicamento equivalente, como Levitra, ou Cialis.
 
Uma análise desses dados em comparação com um grupo de controle mostra um risco ligeiramente aumentado de melanoma, 21% a mais, entre os homens que ingeriam um desses três medicamentos. Embora o aumento do risco seja modesto, é considerado “estatisticamente significativo”.
 
Estes medicamentos foram associados a alguns melanomas pouco avançados. Os pesquisadores também descobriram uma pequena correlação entre essas moléculas e um risco aumentado, 19% a mais, de carcinoma de células basais, um outro tipo de câncer de pele facilmente tratável que se desenvolve de forma diferente do melanoma.
 
O risco de desenvolver esse tipo de câncer é similar entre os homens que tomaram um destes três medicamentos entre períodos curtos, ou longos.
 
Para os autores desse estudo, o fato de não haver diferença no risco entre homens que tomaram esses medicamentos por um longo tempo e aqueles que ingeriram por um curto período levanta questões sobre a existência de um nexo de causalidade com o melanoma.
 
A maioria dos homens que participaram da investigação e que tomavam Viagra (ou droga equivalente) tem um nível de educação mais elevado, assim como alta renda anual. Segundo os pesquisadores, tais fatores também estariam ligados a um risco aumentado de desenvolver este tipo de câncer.
 
“Nossa pesquisa mostra que os homens que têm maior risco de desenvolver melanoma têm rendimentos elevados, os quais lhes permitem tirar mais férias em lugares onde são expostos ao sol e também podem pagar por esses medicamentos, que são muito caros”, explica o urologista Stacy Loeb, do Langone Medical Center, da Universidade de Nova York, principal autor do trabalho.
 
G1