sábado, 9 de abril de 2011
Dez coisas que você precisa saber sobre anormalidades do colesterol e suas frações Ten things you need to know about abnormalities of cholesterol and its fractions
As dislipidemias são anormalidades do colesterol total e suas frações.O colesterol total é composto de 3 frações: LDL colesterol (colesterol "ruim", que favorece o depósito de gordura nas artérias), HDL colesterol (colesterol "bom", que evita o depósito de gordura nas artérias) e os triglicerídeos.
Confira, abaixo, as 10 coisas que você precisa saber sobre as dislipidemias:
1-Nos dias atuais – onde predominam o sedentarismo; alimentação rica e abundante em gordura e açúcar livre; a obesidade; o estresse; e o tabagismo – os estudos têm mostrado que as placas de gordura nas artérias (aterosclerose) começam muito cedo. A estimativa é a de que, aos 20 anos, cerca de 20% das pessoas estarão afetadas de alguma forma. Assim, os eventos finais deste processo, infarto do miocárdio e derrame cerebral, são as maiores causas de mortalidade.
2-O risco de aterosclerose coronariana aumenta, significativamente, em pessoas com níveis de colesterol total e LDL colesterol (colesterol "ruim") acima dos patamares da normalidade. Para o colesterol HDL (colesterol "bom"), a relação é inversa: quanto mais elevado seu valor, menor o risco.
3-Níveis de colesterol HDL maiores do que 60 mg/dL caracterizam um fator protetor. Já os níveis de triglicérides maiores do que 150 mg/dL elevam o risco de doença aterosclerótica coronariana (obstrução das artérias do coração por placas de gordura).
4-Algumas formas de dislipidemia, como a elevação excessiva dos triglicerídeos, também podem predispor à pancreatite aguda (inflamação aguda do pâncreas).
5-Existem as dislipidemias primárias e as secundárias. As primárias são de causa genética.
6-As dislipidemias secundárias podem ser provenientes de outros quadros patológicos, como o diabetes, hipotireoidismo e insuficiência renal crônica, mas também podem ser originadas por medicamentos: diuréticos, betabloqueadores e corticosteróides.Outras situações como o alcoolismo e uso de altas doses de anabolizantes também poderão ocasionar as dislipidemias secundárias.
7-O diagnóstico das dislipidemias é feito, laboratorialmente, medindo-se os níveis plasmáticos de colesterol total, LDL, HDL e triglicérideos.É necessário um jejum de 12 até 14 horas para realizar o exame.
8-A obesidade tem influência significativa no metabolismo das gorduras e deve ser encarada como importante fator na sua interpretação e tratamento.
9-Pessoas com diabetes tipo 2 têm maior prevalência de alterações do metabolismo dos lipídios. Assim, o tratamento da dislipidemia nesses pacientes pode reduzir a incidência de eventos coronários fatais, entre outras manifetações de morbimortalidade cardiovascular.Em geral, todo diabético deve tomar uma medicação para combater o colesterol, chamada de vastatina.
10-Uma dieta hipocalórica, pobre em gorduras saturadas e colesterol, é fundamental para o tratamento da dislipidemia. A atividade física moderada, realizada durante 30 minutos, pelo menos quatro vezes por semana, auxilia na perda de peso e na redução dos níveis de colesterol e triglicérides. Mesmo assim, em grande parte dos casos, será necessário a administração de medicamentos.
Fonte: SBEM-Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia.
Anormalidades do colesterol devem ser confirmadas através de um novo exame Abnormalities of cholesterol must be confirmed by further examination
A análise das gorduras circulantes no sangue, chamada de perfil lipídico, é definida pelas determinações bioquímicas do colesterol total, colesterol ligado à HDL ou HDL-colesterol (colesterol "bom"), triglicerídeos (TG) e do colesterol ligado à LDL ou LDL-colesterol (colesterol "ruim") após jejum de 12 a 14 horas.
O LDL-C pode ser calculado pela equação de Friedewald (LDL-C = CT - HDL-C - TG/5), onde TG/5 representa o colesterol ligado à VLDL ou VLDLcolesterol (VLDL-C), ou diretamente medido no sangue.
Em pacientes com hipertrigliceridemia (TG maior que 400mg/dL), diabete melito ou síndrome nefrótica (doença renal), a equação é imprecisa. Nestes casos, o valor do LDL-C pode ser obtido por dosagem direta.No entanto, a fórmula de Friedewald é adequada à maioria dos pacientes e tem um custo muito menor.
A determinação das gorduras circulantes no sangue deve ser feita em indivíduos com dieta habitual (evitar cletar o sangue após excessos no final de semana), estado metabólico e peso estáveis por pelo menos duas semanas antes da realização do exame.
Além disso, deve-se evitar a ingestão de álcool e atividade física vigorosa nas 72 e 24 horas que antecedem a coleta de sangue, respectivamente.A precisão na determinação do perfil lipídico depende de variações que podem ser divididas em analíticas, quando relacionadas à metodologia e procedimentos utilizados pelos laboratórios e pré-analíticas, quando relacionadas a procedimentos de coleta e preparo da amostra ou a fatores intrínsecos do indivíduo como estilo de vida, uso de medicações, doenças associadas.
Pacientes com alterações no perfil lipídico devem ter seus exames confirmados pela repetição de nova amostra. A nova dosagem deverá ser realizada com o intervalo mínimo de uma semana e máximo de dois meses após a coleta da primeira amostra. Esse procedimento visa reduzir a variabilidade entre os ensaios e aumentar a precisão diagnóstica.
Fonte: IV Diretriz Brasileira sobre Dislipidemias.
Hipertensão arterial - a importância do peso ideal Hypertension - the importance of ideal weight
A hipertensão arterial (HA) é uma doença de causa multifatorial, ou seja, vários elementos como a genética, idade, excesso de peso, sedentarismo, estresse, entre outros, estão envolvidos no surgimento desta doença, a qual afeta cerca de 30% dos adultos.
A relação entre aumento de peso e da pressão arterial (PA) é quase linear, sendo observada em adultos e adolescentes. Perdas de peso e da circunferência abdominal (gordura central, ou seja, acima da cintura) correlacionam-se com reduções da PA e melhora de alterações metabólicas associadas como a diminuição dos níveis de glicemia (açúcar no sangue), triglicerídeos e LDL-colesterol (colesterol "ruim").
Assim, as metas antropométricas a serem alcançadas são o índice de massa corporal (IMC, ou seja, peso dividido pela alrtura ao quadrado) menor que 25 kg/m² e a circunferência abdominal menor que 94 cm para os homens e menor que 80 cm para as mulheres.
O sucesso do tratamento depende fundamentalmente de mudança comportamental e da adesão a um plano alimentar saudável. Mesmo uma modesta perda do peso corporal está associada a reduções na PA em pessoas com sobrepeso. Assim, o alcance das metas deve ser perseguido.
A utilização de dietas radicais, como as ricas em carboidratos ou em gorduras, deve ser desencorajada, pois não é sustentável em longo prazo e resulta invariavelmente em abandono de tratamento.
O acompanhamento dos indivíduos após o emagrecimento deve ser estimulado com o objetivo de evitar o reganho de peso. Foi demonstrado que manter IMC abaixo de 25 kg/m2 preveniu em 40% o desenvolvimento de HA em mulheres, em um estudo com seguimento médio de 14 anos.
Fonte: VI Diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial.
A relação entre aumento de peso e da pressão arterial (PA) é quase linear, sendo observada em adultos e adolescentes. Perdas de peso e da circunferência abdominal (gordura central, ou seja, acima da cintura) correlacionam-se com reduções da PA e melhora de alterações metabólicas associadas como a diminuição dos níveis de glicemia (açúcar no sangue), triglicerídeos e LDL-colesterol (colesterol "ruim").
Assim, as metas antropométricas a serem alcançadas são o índice de massa corporal (IMC, ou seja, peso dividido pela alrtura ao quadrado) menor que 25 kg/m² e a circunferência abdominal menor que 94 cm para os homens e menor que 80 cm para as mulheres.
O sucesso do tratamento depende fundamentalmente de mudança comportamental e da adesão a um plano alimentar saudável. Mesmo uma modesta perda do peso corporal está associada a reduções na PA em pessoas com sobrepeso. Assim, o alcance das metas deve ser perseguido.
A utilização de dietas radicais, como as ricas em carboidratos ou em gorduras, deve ser desencorajada, pois não é sustentável em longo prazo e resulta invariavelmente em abandono de tratamento.
O acompanhamento dos indivíduos após o emagrecimento deve ser estimulado com o objetivo de evitar o reganho de peso. Foi demonstrado que manter IMC abaixo de 25 kg/m2 preveniu em 40% o desenvolvimento de HA em mulheres, em um estudo com seguimento médio de 14 anos.
Fonte: VI Diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial.
Seja um exterminador do colesterol Be an exterminator of cholesterol
Os antioxidantes de frutas e legumes ajudam a evitar que o colesterol vá do sangue para a camada interna dos vasos sanguíneos. Quanto mais intensa a cor da casca, maior o poder antioxidante.
1 - Abacate e grapefruit (toranja): ricos em glutationa, um antioxidante que ajuda a queimar gorduras e neutralizar radicais livres nocivos.
2 - Blueberry (mirtilo): campeão do antioxidante antocianina. Cranberry (uva-do-monte), framboesa e morango também são ricos nessa substância, que protege as células do envelhecimento precoce.
3 - Repolho: contém antioxidantes potentes. Compre as variedades roxa e branca e coma o repolho cru, cortado em fatias bem finas, em saladas. É delicioso (cru ou escaldado)com alho, uma pitada de açúcar mascavo e um pouco de suco de laranja.
4 - Cenoura: o betacaroteno (dá cor ao legume) é um forte antioxidante.
5 - Uvas: a quercetina contida nas uvas escuras (e também na cebola) evita que o colesterol “mau” (LDL) torne-se tóxico e ataque as artérias.
6 - Cebola: compre da variedade roxa e da branca. Use-a crua em saladas para aumentar os sulfetos dialil, substâncias que diminuem o risco de câncer de cólon e de estômago. Inclua uma cebola, crua ou cozida, na alimentação diária. Assim, sua pressão arterial também vai baixar.
7 - Soja: rica em vitaminas do complexo B, cálcio e ferro. Contém antioxidantes que reduzem o colesterol “mau” (LDL) e aumentam o “bom” (HDL).
8 - Tomate: é a melhor fonte de licopeno, que controla o acúmulo de colesterol nas artérias. A absorção é mais fácil com tomates cozidos, portanto experimente refogá-los com cogumelos e servir sobre torradas. O damasco também é uma boa fonte. (Fonte: Salve o Meio Ambiente)
Livro - Da excepcionalidade às linhas de cuidado: o Componente Especializado da Assistência Farmacêutica
MS e prefeitura de São Paulo fecham cooperação sobre tecnologia de atendimento no SUS HM and mayor of Sao Paulo close cooperation on technology SUS services in Brazil
Municípios podem usar software para organizar o sistema desde atenção básica ao atendimento hospitalar
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, assinaram nesta sexta-feira (8) um termo de cooperação que permite a utilização pelo Sistema Único de Saúde (SUS) da tecnologia do modelo informatizado do SIGA São Paulo. A assinatura ocorreu na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), onde o ministro apresentou a proposta dos indicadores da saúde e a consulta pública anunciada quinta-feira (7) para avaliação de desempenho e qualificação da saúde pública no Brasil.
O Ministério da Saúde já havia financiado o sistema de informações básicas do SIGA São Paulo e agora tem a possibilidade de utilizar o software aberto para a organização do sistema, desde a atenção básica ao atendimento hospitalar. Com essa tecnologia, na capital paulista, por exemplo, as autorizações dos procedimentos de alta complexidade já não são feitas mais em papel. Ocorrem com o cartão de saúde paulistano, que dispõe de dados dos pacientes e dos procedimentos.
“O Ministério da Saúde financiou um sistema de informações básicas, o SIGA São Paulo, e agora tem a oportunidade de melhorar a atenção básica do país inteiro. Esse repasse de tecnologia é imediato. Os municípios que possam adaptá-lo, já poderão fazer uso”, ressaltou o ministro Padilha. Na perspectiva dele, a regulação de leitos hospitalares, por exemplo, pode ser pelo software totalmente adequado a um sistema único. Isso corrige eventuais falhas no atendimento hospitalar.
O presidente da Fiesp, Paulo Skaf, e o ex-ministro da Saúde Adib Jatene participaram da reunião, em que Padilha demonstrou os avanços possíveis em saúde pública com auxílio de entidades privadas. Apontou como exemplos as ações de promoção de exercícios e de hábitos saudáveis pelo Serviço Social da Indústria (Sesi/SP), do sistema Fiesp. Também citou a parcerias do Ministério com hospitais filantrópicos de excelência para melhoria de gestão e transferência de tecnologia.
Transparência: Saúde cria portal com repasse de recursos fundo a fundo Transparency: Health creates door with transferring funds from fund to fund in Brazil
Sistema permite consulta de transferências a todos os municípios do país O Ministério da Saúde está disponibilizando no Portal Saúde, a partir desta quinta-feira, um sistema de consulta com informações sobre todos os repasses de recursos do Fundo Nacional de Saúde (FNS) aos municípios brasileiros. Clicando em cima do município, será possível conferir o valor do repasse, para que foi destinado, o número do processo, o banco onde foi feito o depósito, o número da conta e da agência.
Além colocar à disposição estas informações, a Assessoria de Comunicação Social do Ministério da Saúde irá produzir matérias regionais com todos os repasses. As matérias serão divulgadas pela Web Rádio Saúde, publicadas no site e enviadas às mídias regionais.
Por determinação do ministro Alexandre Padilha, desde janeiro deste ano todas as portarias publicadas, com a finalidade de melhorar a gestão e dar mais transparência o uso dos recursos da União destinados ao Sistema Único de Saúde, estão sendo amplamente divulgadas.
Ao conferir maior visibilidade a estas informações, o Ministério da Saúde possibilita que a população, em todos os municípios brasileiros, acompanhe cada transferência, verificando seu valor e sua destinação. Esta é mais uma medida de gestão que está sendo adotada para melhorar a eficácia e o uso financeiro do SUS.
A transferência de recursos do Fundo Nacional de Saúde é feita por blocos de financiamento: Atenção Básica; Média e Alta Complexidade; Vigilância em Saúde; Assistência Farmacêutica; Gestão do SUS; e Investimentos. Com exceção do Bloco Vigilância em Saúde, em que os repasses são feitos a cada quatro meses, nos outros blocos as transferências acontecem mensalmente, na sua maioria. Abaixo, mais detalhes sobre cada um deles.
Bloco de Atenção Básica - Tem como finalidade o financiamento de ações básicas de saúde e de programas como Saúde da Família, Agentes Comunitários de Saúde, Saúde Bucal, entre outros.
Bloco de Atenção de Média e Alta Complexidade Ambulatorial e Hospitalar (MAC) – É destinado ao custeio de procedimentos de alta e média complexidade, como transplantes, quimioterapia, terapia renal substitutiva, entre outros. Os recursos deste bloco também financiam os hospitais de pequeno porte; centros de especialidades odontológicas; laboratórios de prótese dentária; programa SAMU 192; Programa de Incentivo de Assistência à População Indígena; e ações desenvolvidas pelo Centro de Referência do Trabalhador.
Bloco de Vigilância em Saúde – Seus recursos são destinados à prevenção da saúde da população no âmbito da vigilância sanitária, epidemiológica e ambiental em saúde. Componentes como o combate ao Aedes aegypti, o mosquito transmissor da dengue, registro de câncer de base populacional e campanhas de vacinação integram esse bloco.
Bloco de Assistência Farmacêutica – É constituído de três componentes (Assistência Farmacêutica Básica; Assistência Farmacêutica Estratégica; e o componente Especializado da Assistência Farmacêutica). Os recursos para o componente Assistência Farmacêutica Básica são repassados aos estados e municípios para complementação de custos com a aquisição de medicamentos e insumos da atenção básica. Entre os medicamentos mais adquiridos pelos estados e municípios, estão os para hipertensão e diabetes.
O componente Especializado se refere aos casos mais complexos e de alto custo, como medicamentos para tratamento de doenças como Alzheimer, osteoporose, cardíacos crônicos, entre outros. Já os recursos do Assistência Farmacêutica Estratégia são para custear ações, como controle de endemias, antirretrovirais do Programa DST e Aids, sangue e Hemoderivados e imunobiológicos. Os medicamentos são adquiridos pelo Ministério da Saúde e repassados aos estados e municípios, que são responsáveis pela sua distribuição.
Bloco de Gestão ao SUS - Financia políticas voltadas à regulação, controle, avaliação, auditoria e monitoramento, visando o fortalecimento e o melhor gerenciamento do SUS. Um de seus componentes é a implantação de centros de serviço à saúde. Como exemplos, citamos os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), Residências Terapêuticas em Saúde Mental e Centros de Especialidades Odontológicas (CEO).
Bloco de Investimento – Seus recursos são destinados à construção de Unidades Básica de Saúde (UBS), Unidades de Pronto Atendimento (UPA) e Salas de Estabilização (UPA/SE). O bloco também financia a aquisição de equipamento e material permanente para o Programa de Atenção Básica de Saúde, Assistência Ambulatorial e Hospitalar Especializada e da Segurança transfusional e qualidade do sangue e hemoderivados.
Além colocar à disposição estas informações, a Assessoria de Comunicação Social do Ministério da Saúde irá produzir matérias regionais com todos os repasses. As matérias serão divulgadas pela Web Rádio Saúde, publicadas no site e enviadas às mídias regionais.
Por determinação do ministro Alexandre Padilha, desde janeiro deste ano todas as portarias publicadas, com a finalidade de melhorar a gestão e dar mais transparência o uso dos recursos da União destinados ao Sistema Único de Saúde, estão sendo amplamente divulgadas.
Ao conferir maior visibilidade a estas informações, o Ministério da Saúde possibilita que a população, em todos os municípios brasileiros, acompanhe cada transferência, verificando seu valor e sua destinação. Esta é mais uma medida de gestão que está sendo adotada para melhorar a eficácia e o uso financeiro do SUS.
A transferência de recursos do Fundo Nacional de Saúde é feita por blocos de financiamento: Atenção Básica; Média e Alta Complexidade; Vigilância em Saúde; Assistência Farmacêutica; Gestão do SUS; e Investimentos. Com exceção do Bloco Vigilância em Saúde, em que os repasses são feitos a cada quatro meses, nos outros blocos as transferências acontecem mensalmente, na sua maioria. Abaixo, mais detalhes sobre cada um deles.
Bloco de Atenção Básica - Tem como finalidade o financiamento de ações básicas de saúde e de programas como Saúde da Família, Agentes Comunitários de Saúde, Saúde Bucal, entre outros.
Bloco de Atenção de Média e Alta Complexidade Ambulatorial e Hospitalar (MAC) – É destinado ao custeio de procedimentos de alta e média complexidade, como transplantes, quimioterapia, terapia renal substitutiva, entre outros. Os recursos deste bloco também financiam os hospitais de pequeno porte; centros de especialidades odontológicas; laboratórios de prótese dentária; programa SAMU 192; Programa de Incentivo de Assistência à População Indígena; e ações desenvolvidas pelo Centro de Referência do Trabalhador.
Bloco de Vigilância em Saúde – Seus recursos são destinados à prevenção da saúde da população no âmbito da vigilância sanitária, epidemiológica e ambiental em saúde. Componentes como o combate ao Aedes aegypti, o mosquito transmissor da dengue, registro de câncer de base populacional e campanhas de vacinação integram esse bloco.
Bloco de Assistência Farmacêutica – É constituído de três componentes (Assistência Farmacêutica Básica; Assistência Farmacêutica Estratégica; e o componente Especializado da Assistência Farmacêutica). Os recursos para o componente Assistência Farmacêutica Básica são repassados aos estados e municípios para complementação de custos com a aquisição de medicamentos e insumos da atenção básica. Entre os medicamentos mais adquiridos pelos estados e municípios, estão os para hipertensão e diabetes.
O componente Especializado se refere aos casos mais complexos e de alto custo, como medicamentos para tratamento de doenças como Alzheimer, osteoporose, cardíacos crônicos, entre outros. Já os recursos do Assistência Farmacêutica Estratégia são para custear ações, como controle de endemias, antirretrovirais do Programa DST e Aids, sangue e Hemoderivados e imunobiológicos. Os medicamentos são adquiridos pelo Ministério da Saúde e repassados aos estados e municípios, que são responsáveis pela sua distribuição.
Bloco de Gestão ao SUS - Financia políticas voltadas à regulação, controle, avaliação, auditoria e monitoramento, visando o fortalecimento e o melhor gerenciamento do SUS. Um de seus componentes é a implantação de centros de serviço à saúde. Como exemplos, citamos os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), Residências Terapêuticas em Saúde Mental e Centros de Especialidades Odontológicas (CEO).
Bloco de Investimento – Seus recursos são destinados à construção de Unidades Básica de Saúde (UBS), Unidades de Pronto Atendimento (UPA) e Salas de Estabilização (UPA/SE). O bloco também financia a aquisição de equipamento e material permanente para o Programa de Atenção Básica de Saúde, Assistência Ambulatorial e Hospitalar Especializada e da Segurança transfusional e qualidade do sangue e hemoderivados.
Soja melhora efeitos da radioterapia contra tumor no pulmão Soy improves effects of radiotherapy against lung tumor
Isoflavonas da soja diminuem o poder das células cancerosas
Soy isoflavones decrease the power of cancer cells
Um estudo realizado nos Estados Unidos mostrou que uma substância presente na soja aumenta o poder da radioterapia de matar células cancerosas no pulmão. A descoberta foi publicada na revista científica da Associação Internacional para o Estudo do Câncer de Pulmão.
Os pesquisadores apontam que o trunfo da soja é ser rica em isoflavona, um composto orgânico natural. De acordo com a coordenadora do estudo, Gilda Hillman, professora do Departamento de Oncologia Radioativa da Universidade do Estado de Wayne, além de aumentar o pode da radioterapia contra o tumor, as isoflavonas protegem as célula snormais do pulmão contra os danos da radiação.
- Esse componente natural da soja deixa as células cancerosas mais sensíveis aos efeitos radioativos inibindo mecanismos de proteção do próprio tumor.
Gilda explica ainda que as isoflavonas atuam como antioxidantes, protegendo os tecidos do corpo contra danos radioativos.
Para fazer o estudo, a equipe de Gilda avaliou os três principais tipos de isoflavonas encontradas na soja: a genisteína, a daidzeína e a gliciteína. Estudos anteriores já tinham demonstrado os efeitos da genisteína. Mas, segundo Gilda, a soja pura tem um efeito ainda mais efetivo.
Os resultados mostraram que as células cancerosas tratadas com a isoflavona antes da radioterapia apresentaram mais danos em sua estrutura de DNA e menor capacidade de se reconstituírem do que as células que passaram diretamente pela terapia com radiação.
Soy isoflavones decrease the power of cancer cells
Um estudo realizado nos Estados Unidos mostrou que uma substância presente na soja aumenta o poder da radioterapia de matar células cancerosas no pulmão. A descoberta foi publicada na revista científica da Associação Internacional para o Estudo do Câncer de Pulmão.
Os pesquisadores apontam que o trunfo da soja é ser rica em isoflavona, um composto orgânico natural. De acordo com a coordenadora do estudo, Gilda Hillman, professora do Departamento de Oncologia Radioativa da Universidade do Estado de Wayne, além de aumentar o pode da radioterapia contra o tumor, as isoflavonas protegem as célula snormais do pulmão contra os danos da radiação.
- Esse componente natural da soja deixa as células cancerosas mais sensíveis aos efeitos radioativos inibindo mecanismos de proteção do próprio tumor.
Gilda explica ainda que as isoflavonas atuam como antioxidantes, protegendo os tecidos do corpo contra danos radioativos.
Para fazer o estudo, a equipe de Gilda avaliou os três principais tipos de isoflavonas encontradas na soja: a genisteína, a daidzeína e a gliciteína. Estudos anteriores já tinham demonstrado os efeitos da genisteína. Mas, segundo Gilda, a soja pura tem um efeito ainda mais efetivo.
Os resultados mostraram que as células cancerosas tratadas com a isoflavona antes da radioterapia apresentaram mais danos em sua estrutura de DNA e menor capacidade de se reconstituírem do que as células que passaram diretamente pela terapia com radiação.
Governo de SP vai treinar soldados do Exército para prevenção ao HIV Government of Sao Paulo will train Army soldiers for HIV prevention
Ação irá acontecer na próxima semana em na Grande São Paulo e no interior
Action will happen next week in the Greater Sao Paulo and inside
Action will happen next week in the Greater Sao Paulo and inside
O governo de São Paulo vai realizar na próxima semana o treinamento 4.000 soldados do Exército para a prevenção do HIV e de outras DSTs (doenças sexualmente transmissíveis).
De 11 a 15 de abril, o Programa Estadual de DST/Aids, vinculado à Secretaria de Saúde, vai promover oficinas de capacitação nos Batalhões de Infantaria Leve de Osasco, Barueri, Caçapava, Pindamonhangaba e Lorena. A primeira parte do projeto, realizado em fevereiro, capacitou 96 sargentos e oficiais, que serão monitores das oficinas, com supervisão de profissionais da Secretaria.
No total serão realizadas 14 oficinas, para grupos de aproximadamente 300 soldados cada, explica Cláudio Monteiro, sociólogo da área de prevenção do programa.
- Paralelamente à capacitação, queremos sensibilizar os participantes quanto à importância da adesão espontânea ao teste de HIV e participação do homem no pré-natal de suas parceiras.
De 11 a 15 de abril, o Programa Estadual de DST/Aids, vinculado à Secretaria de Saúde, vai promover oficinas de capacitação nos Batalhões de Infantaria Leve de Osasco, Barueri, Caçapava, Pindamonhangaba e Lorena. A primeira parte do projeto, realizado em fevereiro, capacitou 96 sargentos e oficiais, que serão monitores das oficinas, com supervisão de profissionais da Secretaria.
No total serão realizadas 14 oficinas, para grupos de aproximadamente 300 soldados cada, explica Cláudio Monteiro, sociólogo da área de prevenção do programa.
- Paralelamente à capacitação, queremos sensibilizar os participantes quanto à importância da adesão espontânea ao teste de HIV e participação do homem no pré-natal de suas parceiras.
Cerca de 10% dos casos de câncer são atribuídos ao álcool About 10% of cancer cases are attributed to alcohol
DA EFE
Cerca de 10% dos casos de câncer em homens e de 3% em mulheres são atribuídos à ingestão de álcool, revela um estudo realizado em oito países europeus.
About 10% of cancers in men and 3% in women are attributable to alcohol consumption, a study conducted in eight European countries.
Os resultados da pesquisa, publicados na revista científica BMJ ("British Medical Journal"), revelam também que pelo menos 40% dos casos de câncer atribuíveis à ingestão de álcool se dão em indivíduos que superam habitualmente os limites recomendados de consumo diário de bebidas alcoólicas.
A pesquisa, dirigida pelo epidemiologista alemão Madlen Schütze, foi realizada na França, Itália, Espanha, Reino Unido, Holanda, Grécia, Alemanha e Dinamarca.
"Nossos dados revelam que muitos casos de câncer poderiam ter sido evitados se o consumo de álcool se limitasse às recomendações de muitas organizações de saúde. E se evitariam muitos mais casos se as pessoas reduzissem sua ingestão de álcool para abaixo desses limites, ou inclusive parassem de beber", afirma Schütze.
Os resultados estão baseados nas estimativas de risco de um estudo sobre câncer e nutrição, chamado Epic. A pesquisa foi realizada entre 1992 e 2000 com 520 mil pessoas entre 35 e 70 anos escolhidas ao acaso em dez países europeus, e nos dados sobre consumo de álcool da OMS (Organização Mundial da Saúde).
A pesquisa analisou 363.988 homens e mulheres incluídos no Epic, que responderam a um questionário sobre sua alimentação e seu estilo de vida.
A enquete incluía perguntas específicas sobre o consumo de álcool como quantidade, frequência e tipo de bebida consumida no momento em que foram consultados e nos 12 meses anteriores.
Anvisa vai limitar uso da talidomida a partir de maio Anvisa will limit use of thalidomide from May in Brazil
DA AGÊNCIA BRASIL
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) vai limitar o uso da talidomida a partir de maio. O medicamento é responsável pela má-formação de fetos quando usado por gestantes e é usado no tratamento de quatro doenças: câncer, DST/aids (úlcera aftoide idiopática), lúpus eritematoso sistêmico e hanseníase.
Reações adversas à talidomida terão de ser notificadas
O Ministério da Saúde, em parceria com a Anvisa, vai preparar cartilhas, a fim de orientar os municípios onde foram registrados mais casos, sobre o risco do uso discriminado do sedativo.
Também entre as ações, estão previstas a modificação da embalagem do medicamento, que virá com a imagem de uma criança acometida pela talidomida no cartucho e a inclusão da informação sobre a tarja preta do remédio na bula, com alertas para o uso.
Segundo José Agenor, diretor da Anvisa, os profissionais de saúde receberão orientações para controlar o uso do medicamento. "Não temos pernas para fazer uma grande campanha, mas essa parceria com o ministério será fundamental para dar o primeiro passo."
Entre as principais modificações na distribuição do medicamento estão: a obrigatoriedade de notificação de reações adversas, o que atualmente não é exigido; a criação de cadastro de prescritores e usuários, pois, atualmente, somente existe o cadastro de serviços públicos de saúde; a concessão do receituário pelas vigilâncias sanitárias, o que trará um maior controle; orientações sobre devolução e descarte; e a responsabilização criminal por uso indevido.
No ano passado, foram registrados dois casos de crianças atingidas pelos efeitos da talidomida, no Estado do Maranhão: o de um bebê que nasceu em dezembro e o de uma criança de 12 anos de idade. Com esses casos, sobe para sete o número de vítimas no país desde 1997.
Segundo a presidente da Associação Brasileira dos Portadores da Síndrome da Talidomida, Claúdia Maximino, o Brasil está atrasado no combate ao uso indiscriminado do medicamento. "O país é o único a apresentar casos [síndrome] de talidomida, enquanto isso, em outros países, é um fator [o controle do uso do medicamento] pré-histórico." Cláudia ressaltou, ainda, que toda a sociedade deve se integrar nessa ação. "É papel de todos combater a talidomida."
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