domingo, 24 de julho de 2011
Lixo hospitalar
A disposição, coleta e tratamento dos resíduos sólidos de saúde – o chamado lixo hospitalar – têm sido alvo de grande preocupação da sociedade moderna que, embora ainda não saiba completamente como tratar os 30 trilhões de quilos de lixo produzidos no planeta todos os anos, se indigna ao saber que materiais como seringas, agulhas, bisturis, curativos e bolsas de sangue contaminados, tecidos e partes anatômicas de corpos humanos, bem como remédios e drogas vencidos, dentre outros, todos integrantes de uma grande lista de resíduos gerados nos estabelecimentos de saúde e órgãos congêneres, são depositados livremente em lixões, a céu aberto, onde ficam em contato direto com catadores, animais e insetos.
A tragédia então é inevitável: os inúmeros vetores exponenciam o fator de risco desse tipo de material contaminado, principalmente através do ar, dos alimentos e da água, transformando-nos em alvos iminentes de doenças e outros males.
O Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), preocupado com a questão, expediu a Resolução n° 5/93, estabelecendo padrões de qualidade ambiental em relação ao RSS, em consonância com a NBR 1004 (ABNT), classificando-os em quatro grupos: A – Risco Biológico (sangue e hemoderivados, dentre outros); B – Risco Químico (drogas e resíduos farmacêuticos); C – Risco Radioativo; e D - Comum (os resíduos não enquadrados nos demais grupos). Por essa norma, recomenda o CONAMA a destruição dos materiais enquadrados nos grupos A e B, através de incineração ou esterilização a vapor, de forma a anular suas características físicas, químicas e biológicas; o cumprimento das normas do CNEN (Conselho Nacional de Energia Nuclear) quanto aos resíduos radioativos do grupo C; e a disposição dos demais materiais do grupo D em aterros sanitários.
Posteriormente, o mesmo CONAMA, através da Resolução n° 283/01, permitiu excepcionalmente a possibilidade de disposição dos resíduos do grupo A e B, sem tratamento, em áreas remotas ou de fronteira, obedecendo, porém, a critérios técnicos dos órgãos ambientais.
Todos esses procedimentos decorrem de dois princípios básicos em direito ambiental: o princípio da precaução e do poluidor pagador (Constituição Brasileira, art. 225).
O primeiro em razão da evidente cautela que todos devemos ter diante da livre disposição desse tipo de resíduo em lixões e sabe-lá-Deus-onde-mais. O segundo porque o gerador do resíduo deve suportar o ônus dele decorrente, pois se aufere os lucros dessa atividade, não pode querer socializar os custos correspondentes. É o que os economistas chamam de externalidades negativas, em razão do qual os produtores hedonistas procuram maximizar seus lucros, repassando os custos para terceiros e para o meio ambiente.
Começaram então a ser discutidos e analisados em todo o Brasil os melhores métodos para o tratamento deste tipo de resíduo, dentre os quais: a) térmicos (microondas, autoclave, incineração, plasma térmico); b) químicos (tratamento com cloro, derivados de cloro); c) radioativos (tratamento com ultravioleta, cobalto 60 e infravermelho); e d) mecânicos (disposição em valas sépticas).
Todas essas técnicas têm vantagens e desvantagens, se confrontados seus custos com a eficiência do tratamento. Em Natal, assim como em outros Municípios, como Recife, optou-se pela incineração, método de eliminação estabelecido na Lei Orgânica de Limpeza Pública e Código do Meio Ambiente do Município.
Nada disso, contudo, era cumprido. Apenas para se ter uma idéia, somente um hospital de Natal tratava seu RSS, mesmo assim pelo sistema de autoclavagem.
Quando me inteirei desses fatos, instaurei um Inquérito Civil e constatei uma verdadeira calamidade, uma histórica retrospectiva de descaso e irresponsabilidade dos Órgãos Públicos com a coleta e tratamento do lixo hospitalar.
Vários obstáculos foram então apresentados para que a lei não fosse cumprida: a regulação da matéria apenas através de resoluções, inexistência de empresas no município com tecnologia para incinerar o lixo de acordo com os padrões de qualidade ambiental, falta de recursos orçamentários, necessidade de licitação, burocracia na expedição de licenças, dentre outros.
O primeiro round dessa luta foi vencido com a promulgação da Lei Promulgada n° 187/02 (Lei Hermano Morais) que, quanto à classificação e tratamento do lixo hospitalar no Município de Natal, praticamente reproduziu, agora na via legal, os parâmetros fixados pelo CONAMA.
A sociedade então passou a fazer uma cobrança muito grande para que a lei fosse efetivamente cumprida e não caísse no desuso, como outras normas jurídicas conhecidas de todos. Por isso, expedi uma recomendação específica para a Companhia de Limpeza Urbana, objetivando que a empresa fiscalizasse o cumprimento da lei no município.
Outro complicador, porém, retardou novamente o processo: um dos municípios da região, local onde uma das empresas interessadas na incineração do RSS instalou seus equipamentos, embalado por um discurso político populista do tipo "não vamos receber aqui o lixo de Natal", não concedeu o alvará de funcionamento antes prometido, impedindo que uma empresa, já pronta para iniciar as suas operações, pudesse obter a licença de operação do IDEMA, Órgão Ambiental Estadual.
De todos os problemas, entretanto, a falta de recursos dos Órgãos Públicos para a implantação do tratamento do lixo hospitalar foi o que mais preponderou, afinal, não me senti à vontade de cobrar da rede privada de hospitais uma obrigação que não era cumprida pelos hospitais públicos.
Pouco a pouco, porém, todas essas barreiras foram sendo transpostas, até que, em dezembro de 2002, já havia pelo menos duas empresas privadas em Natal com licença ambiental para incinerar os RSS, de acordo com os parâmetros estabelecidos pela Resolução n° 316/02, norma ambiental recentemente aprovada no CONAMA que estabelece parâmetros para este tipo de operação, como, por exemplo, a que prevê que o "sistema crematório deve ter, no mínimo, a câmara de combustão e a câmara secundária para queima dos voláteis", sendo que a "a câmara secundária deverá operar à temperatura mínima de oitocentos graus Celsius, e o tempo de residência dos gases em seu interior não poderá ser inferior a um segundo" (art. 17).
A partir daí, contando com a importante colaboração da Urbana, empresa de limpeza pública municipal e da Secretaria Municipal de Saúde, através da Vigilância Sanitária, o desfecho deste processo então seguiu a passos largos: inicialmente toda a rede pública hospitalar, municipal, estadual e federal e, posteriormente, os grandes hospitais e clínicas privadas instaladas em Natal, passaram a cumprir a lei e a queimar o lixo hospitalar.
Em meados de março, visitei pessoalmente os incineradores e constatei que estavam sendo queimados quase dois mil quilos de lixo hospitalar por dia!! Configurou-se assim, o sucesso do empreendimento.
Meu vizinho, que acompanhou a todo o processo, um dia deparou-se comigo no portão e gracejou: "Doutor, a lei pegou, né?"
Um fato inusitado, todavia, ameaça mudar o rumo desse processo.
A ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) acaba de publicar a Resolução 33/03 (DOU de 5.3.03), no qual estabelece padrões bastante inferiores aos estabelecidos nas normas ambientais acima narradas.
Para se ter uma idéia, a norma prevê, por exemplo, que bolsas contendo sangue ou hemocomponentes com volume residual superior a 50 ml, peças anatômicas (tecidos, membros e órgãos) do ser humano, que não tenham mais valor científico ou legal, e/ou quando não houver requisição prévia pelo paciente ou seus familiares; fetos com peso menor que 500 gramas ou estatura menor que 25 centímetros ou idade gestacional menor que 20 semanas, carcaças, peças anatômicas e vísceras de animais provenientes de estabelecimentos de tratamento de saúde animal; todos os resíduos provenientes de paciente que contenham ou sejam suspeitos de conter agentes que apresentem relevância epidemiológica e risco de disseminação; dentre outros, não precisam mais ser tratados, basta que sejam jogados em aterros sanitários!!!
Em outras palavras, o que fez a ANVISA foi desobrigar os estabelecimentos de saúde da necessidade antes estabelecida de destruir as características físicas, químicas e biológicas dos resíduos de saúde classificados nos grupos A e B, ou seja, incinerar ou esterilizar esse tipo de lixo.
Penso que, com a devida vênia, a referida resolução revela ter a Agência adotado por uma estranha e mal alinhavada via, o modelo de gestão avançada de resíduos sólidos de saúde existente na Alemanha, onde o RSS é uma média de 0,05 a 0,4 kg/leito/dia na sua rede hospitalar. É também o modelo usado também no Canadá, Suécia, Áustria e Holanda.
Outros países, contudo, adotam um modelo clássico de tratamento dos RSS, como o Reino Unido, África do Sul, França e Bélgica, onde se considera a quase totalidade dos resíduos produzidos nos hospitais como lixo hospitalar. Assim, por excesso de cautela, contabiliza uma média de 1,5 a 2,0 kg/leito/dia de RSS em sua rede hospitalar.
No Brasil, o modelo clássico implantado pela legislação até então existente, fazia com que a rede hospitalar em geral produzisse uma média de 1,2 a 3,8 kg/leito/dia de RSS [1], predominando a autoclave e incineração, como métodos de tratamento desse tipo de resíduo.
A nova classificação dos RSS pela ANVISA pode, contudo, criar situações extremamente graves, a despeito do relevante papel da Agência no controle de infecções e endemias. Por exemplo, no item em que obriga o gerador do RSS a depositar bolsas contendo sangue ou hemocomponentes com volume residual superior a 50 ml em aterros sanitários (item 8.2.2), a contrario senso, desobriga-o de qualquer tratamento quando esse resíduo for inferior a esse mesmo valor – o que, a toda evidência, gera uma enorme preocupação para quem lida com esse tipo de material, pois se sabe que mesmo uma pequena fração desse volume de sangue contaminado pode infectar uma pessoa que entre em contato com ele.
Os garis de Natal, através de seu sindicato, já falam em entrar em greve, em parte com razão, creio eu, já que incidentes sempre podem ocorrer.
Basta lembrar o que houve recentemente em Uberlândia/MG, noticiado no jornal nacional de 14 de abril de 2003, no qual vândalos quebraram uma espécie de gaiola, onde são guardados o lixo produzido em um hospital, para furtar o que ali havia de valor. O que eles não levaram foi jogado no pátio de uma escola pública. Em conseqüência disto, oito alunos brincaram com o material e quatro se feriram com seringas.
A partir da Resolução da ANVISA alguns empresários de Natal rapidamente determinaram que seus estabelecimentos hospitalares obedecessem a essa norma, possivelmente esquecendo sua formação e sua responsabilidade como médicos, para pensar exclusivamente em seus lucros, nada obstante todo o processo de transporte e incineração lhes custa pouco mais de R$ 1,00 por quilo de lixo hospitalar.
Prefiro, contudo, pensar que eles estão sendo mal assessorados.
De fato, qualquer médico pode diagnosticar facilmente que essa resolução se encontra em estado terminal e, em alguns aspectos, natimorta.
Primeiramente porque, como em muitos outros municípios no Brasil, ainda não existe aterro sanitário em Natal – o que, por si só, inviabiliza parcialmente a sua aplicação. Inobstante a resolução da ANVISA prever essa situação (item 8.2.3), nos milhares de municípios brasileiros onde ela tem abrangência pode ocorrer uma verdadeira calamidade, pois é muito comum a confusão feita entre lixão e aterro sanitário. Pode-se imaginar o que está preste a ocorrer...
Além disso, deve ser lembrado que o conflito de normas ambientais e de saúde pública é resolvido pela aplicação da norma mais restritiva, ou seja, no caso concreto pelas Resoluções do CONAMA. Isso sem levar em conta que as normas ambientais explicitam um direito de cidadania ao meio ambiente sadio, impondo-se ao poder público e à coletividade preservá-lo para as presentes e futuras gerações, na melhor tradução do disposto no art. 225, caput, da Constituição Federal.
Na hipótese em análise, verifica-se claramente que cumprindo a Resolução do CONAMA estaria o hospital também cumprindo a Resolução da ANVISA; cumprindo, porém, somente a Resolução da ANVISA, não estará obedecendo a Resolução do CONAMA.
Apesar de óbvias, todas essas questões deixam de ter importância para o deslinde do problema, quando se verifica que aqui no Município de Natal existe uma lei – a Lei 187/02 – que expressamente determina a destruição do lixo hospitalar dos grupos A e B, como apontado acima, afastando qualquer outra discussão sobre a matéria, em razão da hierarquia das normas jurídicas.
Espero que o Município de Natal, assim como em outros municípios brasileiros, continue executando seu papel fiscalizador, seja através do poder de polícia conferido à vigilância sanitária ou aos Órgãos ambientais, não permita que alguns maus empresários, inconscientes da responsabilidade social que lhes é conferida, venham a obstacular todo o processo histórico de mudança pelo qual atualmente está passando o gerenciamento dos resíduos sólidos de saúde.
Fonte http://jus.uol.com.br/revista/texto/4159/lixo-hospitalar
Medicamentos vencidos
O primeiro cuidado que todo o usuário do medicamento deve ter é adquirir o medicamento sobre uma receita médica. Em segundo, armazenar o medicamento dentro de casa, fora do alcance de crianças e idosos. Em terceiro, mantê-lo em sua caixa original, para ter o controle da validade que está impressa no mesmo. À medida que o medicamento estiver bem condicionado, ele pode ser utilizado até a sua data de validade.
É comum que as pessoas tirem o medicamento da sua respectiva caixa e a jogue fora. Descartando todas as informações contidas na caixa como a validade.
É comum que as pessoas tirem o medicamento da sua respectiva caixa e a jogue fora. Descartando todas as informações contidas na caixa como a validade.
Quais são os danos causados pela ingestão de medicamentos vencidos?
Varia muito de organismo para organismo, muitas pessoas podem ter algum agravante como gastrintestinal.
O pior é a questão do efeito terapêutico do medicamento. A partir do momento em que o medicamento passa da validade o usuário não terá o efeito desejado.
O que fazer com medicamentos vencidos?
Deve ser feito o descarte a partir do momento que você perceba que eles estão fora da validade. O ideal é colocá-los em saquinhos plásticos e deixar em locais específicos (existe uma programação da prefeitura que pode ser visualizada pelo site) que conforme o dia, um caminhão de coleta estará disponível nos principais terminais de Curitiba recolhendo não só medicamentos vencidos, também pilhas, cartuchos, todo o tipo de lixo químico. Essa é o melhor destino para os medicamentos vencidos e outros lixos químicos.
O que fazer com as crianças que acabam consumindo esses remédios? O que fazer nesse momento?
A primeira coisa é a precaução dentro de casa. Não deixar ao alcance das crianças, esse é o básico. Caso ocorra um acidente desse tipo o, a primeira medida é procurar orientação médica imediatamente, seja um pronto socorro, posto de saúde ou pronto socorro. Todas as soluções caseiras não são aconselháveis.
O que os hospitais fazem com os medicamentos vencidos?
A primeira coisa é a precaução dentro de casa. Não deixar ao alcance das crianças, esse é o básico. Caso ocorra um acidente desse tipo o, a primeira medida é procurar orientação médica imediatamente, seja um pronto socorro, posto de saúde ou pronto socorro. Todas as soluções caseiras não são aconselháveis.
O que os hospitais fazem com os medicamentos vencidos?
Nós temos um descarte correto, que é a orientação a como ser feita. Tem um lixo próprio, cor do saquinho próprio, treinamentos intensivos sobre esse tipo de descarte, um local próprio no hospital onde fica armazenado esse tipo de medicamento. Todo o hospital deve ter uma empresa contratada para realizar a coleta e dá destinação própria.
Como é que é controlada a data de validade de cada medicamento no hospital?
Como é que é controlada a data de validade de cada medicamento no hospital?
É uma tarefa árdua. A questão da informatização, da tecnologia, ajuda muito. O hospital possui um sistema próprio que auxilia nesse tipo de controle juntamente com o código de barras de cara medicamento. Porém, não descarta a responsabilidade do farmacêutico esta pessoalmente cuidando. Então nos postos de enfermagem, toda parte do condicionamento, medicamentos que são termo labeis, termo sensíveis, que precisam de uma temperatura adequada. Este tipo de trabalho, o farmacêutico tem que estar atento.
O que fazer se comprarmos um medicamento vencido e não percebemos na hora?
Nós temos o conselho regional de farmácia que é um órgão bastante atuante, aqui em Curitiba, no Paraná, ele tem um trabalho intensivo em cima da questão da legalização, das farmácias, das funções que as farmácias exercem junto à população. Fora o conselho regional de farmácias que também tem o site que pode ser acessado, é possível o envio de e-mail, para estar relatando esses caos.
O que fazer se comprarmos um medicamento vencido e não percebemos na hora?
Nós temos o conselho regional de farmácia que é um órgão bastante atuante, aqui em Curitiba, no Paraná, ele tem um trabalho intensivo em cima da questão da legalização, das farmácias, das funções que as farmácias exercem junto à população. Fora o conselho regional de farmácias que também tem o site que pode ser acessado, é possível o envio de e-mail, para estar relatando esses caos.
Possuímos a vigilância sanitária que também é bastante atuante. Então a partir desse momento, como é obrigatória a presença do farmacêutico dentro das farmácias, esses dois órgãos , controladores tanto o conselho, quanto a vigilância, em condições de estar atuando em cima dessa farmácia que por ventura, tenha praticado esse tipo de comercio que é impróprio.
Fonte transamerica.tv.br
Acupuntura para emagrecer funciona?
O desejo da maioria das mulheres é com certeza ter um corpo lindo, sem gordurinhas localizadas, uma pele lisa, saudável, sem rugas e se possível sem culote. E nessa busca pela beleza um tratamento que vem apresentando resultados satisfatórios na correção estética é a acupuntura.
A conhecida arte milenar chinesa é indicada para o tratamento dos mais variados males, sendo extremamente eficaz nos tratamento de distúrbios decorrentes do estresse e agora pode ser usada também no sonho de alcançar o tão desejado corpinho.
A novidade pode surpreender um pouco, visto que aqui no Brasil a técnica de origem oriental é mais procurada para aliviar problemas de dores crônicas, pois o tratamento através das agulhas melhora o corpo como um todo, sendo justamente pelo efeito analgésico obtido em pouco tempo que o método se popularizou. Segundo os especialistas no assunto, a acupuntura serve para tudo, principalmente pelo seu caráter preventivo contra quaisquer males, ajudando o corpo a manter o equilíbrio energético, pois segundo a cultura oriental criamos condições para que as doenças se instalem em nosso organismo quando apresentamos déficit de energia.
Através de pequenas agulhas mais finas que um fio de cabelo, a acupuntura trabalha pontos definidos pelo corpo, estimulando o organismo a reagir de maneira positiva, dessa forma desintoxicando e reequilibrando o metabolismo, por isso, o procedimento também pode ser considerado eficaz nos processos de emagrecimento, pois facilita a eliminação de gordura localizada, uma das principais vilãs da estética feminina.
A acupuntura utilizada para a correção estética apresenta vários métodos, como a eletroacupuntura, que através de estímulos elétricos direcionados em determinados meridianos provocam a eletrolipólise, que por sua vez quebra a gordura acumulada, tornando-a líquida sendo expelida mais facilmente pelo organismo, sendo um método eficaz para quem deseja perder peso rapidamente.
Já a terapia é outro método que também trabalha a gordura localizada, indicada também para problemas de pele como rugas e a flacidez, pois através do uso das agulhas o organismo é estimulado, que reage promovendo uma melhora no tecido cutâneo, porém o método é contraindicado para as ruguinhas que se formam ao redor dos olhos, as chamadas “pé de galinha” pois se trata de uma área muito vascularizada.
Apesar das agulhas assustarem a muitas mulheres, os benefícios da acupuntura são infinitos e todos os problemas estéticos podem ser resolvidos através dessa técnica, como redução de culote, elevação dos seios, redução de abdômen, diminuição de rugas, flacidez nos braços, redução de medidas na cintura, entre outros, para isso basta algumas sessões orientadas por um especialista da área.
A acupuntura realiza um tratamento de dentro para fora, regulando a carga energética do nosso corpo, refletindo seus benefícios em nossa pele e saúde.
Fonte mulhersexofragil
Veja cuidados contra a surdez
Um dos principais inimigos da audição é a poluição sonora das grandes cidades
Nos dias de hoje a poluição sonora é algo muito comum, no entanto poucas pessoas sabem os cuidados necessários para prevenir a surdez. Veja os principais conselhos de prevenção da fonoaudióloga Isabela Gomes, da Telex Soluções Auditivas:
- Poluição sonora, como ainda não é possível diminuir o barulho do trânsito é recomendável a utilização de protetores de ouvido.
- Em uma sociedade onde TV, rádio, aparelhos de som, jogos de videogames MP3 são muito comuns é recomendável sempre respeitar os decibéis recomendados por especialistas, evitando a exposição contínua a ruídos superiores a 50 decibéis.
- Fazer o teste da orelhinha é outro modo de se precaver. O teste é rápido, indolor e deve ser realizado após as primeiras 24 horas de vida da criança.
- Existem evidências de que a perda de audição seja a deficiência mais comum em crianças infectadas congenitamente pela rubéola. A busca de tratamento deve ocorrer rapidamente.
- Nem sempre um estudante desatento nas aulas é desinteressado. Essa criança pode simplesmente apresentar problemas de audição. Com dificuldades para ouvir, não consegue aprender direito. Está comprovado que alunos com problemas de audição têm um rendimento escolar inferior.
- Se você quer pilotar embalado pelo ronco de sua moto, vale a pena proteger seus ouvidos. O excesso de barulho do motor pode afetar a saúde auditiva. Estudo do Instituto Nacional de Surdez e Outras Doenças de Comunicação, dos EUA, constatou que uma moto emite ruídos em torno de 95 decibéis (dB). Especialistas alertam que ruídos acima de 85 dB podem causar alterações na estrutura interna do ouvido e perda permanente de audição. O melhor é usar protetores auriculares.
- Sempre que houver um incômodo procure a ajuda de um especialista. A grande maioria da população não assume ou sabe se realmente tem algum problema auditivo.
Fonte Band
Anvisa publica hotsite para informar sobre descarte de medicamentos
Remédios vencidos e não aproveitados são problema de saúde pública.
Órgão ainda vai estabelecer normas para a reciclagem.
Fonte G1
Órgão ainda vai estabelecer normas para a reciclagem.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) lançou nesta sexta-feira (22) um hotsite sobre o descarte de medicamentos. Segundo o órgão, remédios que sobram vão parar no lixo comum. Com isso, podem contaminar o meio ambiente e se tornam um problema de saúde pública. O texto destaca que essas substâncias põem em risco pessoas que vivem nos “lixões” e vivem do reaproveitamento.
O portal tem informações sobre a legislação e a política de resíduos. No entanto, a Políticia Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) foi fundada só em 2010, e ainda não há uma proposta que normatize o destino de medicamentos vencidos ou sem uso.
Segundo a PNRS, a responsabilidade de descartar os remédios de modo seguro fica dividida entre usuários, produtores e o poder público. A ideia é estabelecer regras para reciclar os resíduos que sobram.
Fonte G1
Aprenda a lidar com hemorroidas na gravidez
Para evitar o reaparecimento da doença após a gravidez, recomenda-se a ingestão de uma alimentação rica em fibras e líquidos
Quase tão comum quanto o enjôo, é o aparecimento de hemorroidas durante a gestação. Seu aparecimento está diretamente relacionado com o aumento da pressão intra-abdominal, motivada pela expansão do útero e também pela dilatação de todos os vasos do corpo da mãe, provocados pela ação da progesterona, hormônio que tem sua produção aumentada durante o período gestacional.
De acordo com o Dr. Vladimir Schraibman, especialista em cirurgia geral, gastrocirurgia no Hospital Israelita Albert Einstein, se a mulher já apresentava prisão de ventre antes da gravidez, por causa de uma dieta pobre em fibras, então o risco de hemorroidas aumenta ainda mais.
As temidas hemorroidas são formadas por músculos e vasos sanguíneos que se localizam no canal anal. Quando hemorroida inflama, podem surgir vários outros sintomas incômodos, como dor, inchaço e sangramento.
“Há aparecimento do mamilo hemorroidário com sangramento eventual durante a evacuação. Além disso, há casos nos quais existe risco de trombose da hemorroida, com maior dor e, eventualmente, necessidade de cirurgia”, diz a ginecologista Dra. Rosa Maria Neme, doutora em Medicina na área de Ginecologia pela Universidade de São Paulo e Diretora do Centro de Endometriose São Paulo.
O tratamento inicial é o mesmo para pacientes gestantes e não gestantes: cuidados higiênico-dietéticos, pomadas locais, banho de assento e analgésico oral
A diferença está na restrição ao uso de antiinflamatórios que são proibidos durante o período gestacional e em relação ao tratamento cirúrgico que deve ser evitado ao máximo durante a gravidez, ficando restrito para alguns casos de trombose e exteriorização hemorroidária
Com o término da gravidez, geralmente as hemorroidas diminuem de tamanho e o processo inflamatório termina.
De qualquer modo, se os cuidados com higiene e uma alimentação rica em fibras associada à ingestão de líquidos, não forem sempre mantidos haverá um risco de aparecer uma nova crise. “Após várias crises, entretanto, as hemorroidas tornam-se maiores e o tratamento cirúrgico pode ser necessário”, finaliza o Dr. Vladimir.
Fonte Band
Exame de rotina pode antecipar diagnóstico de câncer de próstata
Indicador chamado PSA está relacionado ao risco de tumores no futuro.
Pessoas com baixo risco poderão fazer exame com menos frequência
Pessoas com baixo risco poderão fazer exame com menos frequência
Um exame de rotina da próstata pode ser usado também para prever os riscos de desenvolvimento da doença. O antígeno prostático específico (PSA, na sigla em inglês) é um indicador medido no exame de sangue. Quando seu nível fica alto, é sinal de que alguma coisa está errada com a próstata; pode ser algum tumor ou qualquer tipo de inflamação no órgão.
Depois de acompanhar a maior parte da população masculina da cidade de Malmö, na Suécia, por mais de 30 anos, um grupo de pesquisadores chegou a uma nova conclusão sobre o PSA. O trabalho foi publicado pela revista “Cancer”.
Antes, ele era visto como absoluto. Se o exame de sangue indicasse um valor maior que 2,5 ng/mL, o paciente era incluído no grupo de risco e encaminhado para outros testes. Caso contrário, era liberado até o próximo exame periódico.
Com a nova pesquisa, o indicador pode ser usado para medir o risco de câncer. Com o nível de PSA em 1,46 ng/mL, 18% dos pacientes apresentaram a doença em algum momento, ao longo do estudo. Quando o indicador foi de 0,28 ng/mL, apenas 2,5% desenvolveram câncer.
“A gente não usava o exame nesse sentido”, afirmou o urologista Daher Chade, do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo, da Faculdade de Medicina da USP e do Hospital Sírio-Libanês. “Agora a gente consegue estimar quem vai ter câncer, isso é muito diferente”, comemorou o médico.
Para ele, o exame de toque, que afasta muitos pacientes, tende a ser mais raro com os avanços da medicina. Ele não vai desaparecer, mas se tornará mais “seletivo” em breve. “Primeiro a gente faz os exames de sangue para ver se o toque será necessário. Serão exames de triagem”, explicou. Assim, quem tiver baixo risco de câncer pode fazer exames mais esparsos.
“Não é perfeito, mas é o que temos de melhor”
Para Gustavo Guimarães, oncologista e diretor do núcleo de urologia do Hospital A.C. Camargo, o grande mérito da pesquisa é reafirmar a importância do PSA. Segundo ele, vários países não recomendam o exame.
Para Gustavo Guimarães, oncologista e diretor do núcleo de urologia do Hospital A.C. Camargo, o grande mérito da pesquisa é reafirmar a importância do PSA. Segundo ele, vários países não recomendam o exame.
O PSA não indica somente o câncer, ele mostra que há alguma irregularidade na próstata. Quaisquer inflamações, ou mesmo tumores que não são tão perigosos, levam a novos exames – que podem, inclusive, fazer mal. Por isso, segundo alguns médicos, pode criar falsos alarmes nos pacientes e levá-los ao pânico.
“O PSA não é perfeito, mas é o que temos de melhor”, concluiu o médico. Para ele, o indicador ainda não é tão bem usado como deveria pelos médicos, mas isso jamais seria motivo para deixar de usá-lo, e por isso a pesquisa traz uma colaboração importante para a urologia.
Fonte G1
Europa restringe uso de vacina contra gripe H1N1 em jovens
A Agência Europeia de Medicamentos recomendou a restrição do uso da vacina contra a gripe H1N1 do laboratório GSK (GlaxoSmithKline) em crianças e adolescentes por causa do risco de narcolepsia (sono súbito e incontrolável durante o dia).
A agência afirmou ontem que a vacina Pandemrix deve ser usada em pessoas com menos de 20 anos apenas na ausência da vacina trivalente sazonal contra a gripe, devido a sua ligação com casos, ainda que raros, de narcolepsia em jovens.
Em geral, a relação risco-benefício da vacina continua sendo positiva, de acordo com a agência.
Mais de 31 milhões de doses da Pandemrix foram aplicados em pessoas em 47 países. A GSK disse ter sido notificada de 335 casos de narcolepsia, sendo que dois terços deles ocorreram na Finlândia e na Suécia.
Segundo o Ministério da Saúde, a vacina adquirida em 2010 para imunização contra a H1N1 no Brasil não é a Pandemrix e não houve nenhum caso de narcolepsia no país.
No ano passado, o ministério comprou as vacinas de três fornecedores diferentes (GSK, Butantan e Fundo Rotatório da Opas). Em 2011, o fornecedor da vacina foi o Instituto Butantan.
A Pandemrix foi usada amplamente no mundo em 2009 e 2010 durante a pandemia da gripe H1N1, conhecida como suína.
A OMS (Organização Mundial da Saúde) declarou que a pandemia chegou ao fim em agosto do passado.
A infectologista pediátrica da Universidade Federal de São Paulo Lily Weckx afirma que a narcolepsia é um efeito colateral muito raro e que a reação é imediata, ou seja, não há possibilidade de a pessoa ter tomado a vacina em 2010 e apresentar o problema agora.
Na campanha nacional de vacinação contra a H1N1, foram incluídas crianças de seis meses a cinco anos de idade e adultos de 20 a 29 anos entre os públicos-alvos. Hoje, a vacina é oferecida junto com a das gripes sazonais.
Fonte Folhaonline
Governo limitará exame de carga viral em paciente com aids
O Ministério da Saúde decidiu limitar os exames de carga viral em pessoas com aids por causa da falta de reagentes usados no teste que checa a quantidade do vírus HIV no sangue e acompanha a eficácia do tratamento. Os testes são necessários para checar se o paciente está respondendo bem ao tratamento da doença.
O baixo estoque de reagentes é resultado da paralisação de uma licitação feita pelo ministério para comprar testes mais modernos e rápidos. O processo foi contestado várias vezes por empresas participantes.
Em nota técnica, o ministério orienta as secretarias estaduais de Saúde a dar prioridade aos testes em gestantes e crianças de até 4 anos infectadas.
De acordo com o diretor do Departamento de Doenças Sexualmente Transmissíveis, Aids e Hepatites Virais, o infectologista Dirceu Greco, os dois grupos são considerados prioritários porque a carga viral interfere no parto e no tratamento precoce das crianças..
No caso dos pacientes em tratamento, com carga viral estável ou com exame marcado, a recomendação é colher e congelar as amostras de sangue para que sejam testadas quando o fornecimento estiver normalizado.
A previsão de Greco é que os exames atrasem em um ou dois meses. Segundo ele, isso não deve atrapalhar o tratamento, mas é um transtorno para os pacientes.
"Tecnicamente, o tratamento não deve ter prejuízo", assinalou o infectologista. "Do ponto de vista individual, é realmente um transtorno [para o paciente]."
Alguns laboratórios públicos já estão armazenando as amostras, acrescentou, sem informar em quais Estados isso já está ocorrendo. No país, 80 instituições fazem o exame da carga viral do HIV.
Para regularizar o fornecimento, o governo federal fez uma compra emergencial dos reagentes usados para abastecer os laboratórios por seis meses.
A expectativa, segundo Greco, é que os kits importados cheguem na primeira semana de agosto. Anualmente são feitos 70 mil exames de carga viral --em média dois por paciente-- no país.
Fonte Folhaonline
Brasil fica fora de acordo para genéricos de remédios anti-HIV
O Brasil foi excluído do primeiro acordo assinado entre uma farmacêutica privada e o Pool de Patentes de Medicamentos.
O contrato autoriza a produção e a comercialização de genéricos de remédios contra a Aids, o que possibilita que seus preços caiam.
O pool é uma fundação autônoma financiada pela Unitaid, organismo criado há cinco anos com apoio do Brasil para facilitar o tratamento contra o vírus HIV, a malária e a tuberculose, principalmente em países pobres. Cada um dos 29 países doadores contribui de uma forma para o fundo.
No Brasil, uma lei recém-aprovada autoriza o governo a doar US$ 2 à Unitaid por passageiro que embarque para o exterior (US$ 12 milhões por ano). Por impedimento legal, o país não cobrará a taxa dos viajantes, como fez a França, por exemplo.
O acordo entre o pool e a americana Gilead autoriza fabricantes indianos a produzir genéricos de três drogas anti-Aids e de uma combinação dos três. A empresa receberá royalties de 3% a 5% das vendas.
O número de países com acesso a esses genéricos vai de 99 a 111, dependendo da substância. Além do Brasil, ficaram de fora China, México, o norte da África e quase todos os sul-americanos, exceto Bolívia e Equador.
A maioria dos excluídos está no grupo que o Banco Mundial classifica como de "renda média alta", com renda per capita entre US$ 3.976 e US$ 12.275 anuais.
Para ter acesso aos genéricos, eles deverão negociar preços com a empresa ou fazer o licenciamento compulsório, previsto pela Organização Mundial do Comércio.
Editoria de Arte/Folhapress | ||
CRÍTICAS
A exclusão foi criticada por grupos que lidam com acesso à saúde. Segundo eles, foram contrariados dois princípios do pool: que todos os países em desenvolvimento sejam beneficiados e que não exista restrição não técnica à fabricação.
"Fabricantes da Tailândia e do Brasil, que têm capacidade de produzir, foram deixados de fora. O acordo dificulta a redução de preços via concorrência ao limitar a fabricação a um país, a Índia", disse a ONG Médicos sem Fronteiras.
Um manifesto de 70 entidades latino-americanas, incluindo a Abia (Associação Brasileira Interdisciplinar de Aids), qualificou o contrato de "frustrante".
O sanitarista Paulo Roberto Teixeira, do conselho administrativo do pool, diz que está "ciente das limitações do acordo", mas o defende: "Ele cobre mais de 80% da epidemia", afirma.
Ele lembra que o pool é só um dos mecanismos da campanha de acesso às drogas. "O acordo não interfere no direito de outros países de adotar salvaguardas para a produção de genéricos".
Teixeira afirma que o contrato deixa aberta a possibilidade de que mais países ou consórcios de países beneficiados consigam permissão para fabricar genéricos dos remédios da Gilead, ao lado da Índia.
LABORÁTÓRIO PRIVILEGIA POBRES
A Gilead disse que privilegia "países com as maiores necessidades e onde vive o maior número de pessoas com HIV" nos acordos para a produção de genéricos de remédios dos quais detém patente.
O laboratório afirma que esse não é o caso do Brasil: "Temos um programa de preços que leva em conta a prevalência do HIV e a renda per capita. Consideramos o Brasil um país de renda média e não o incluímos na lista coberta por nossos acordos de licenciamento com o mundo em desenvolvimento."
Um dos antirretrovirais incluídos no acordo, o tenofovir, já é fabricado no Brasil, que não reconheceu o monopólio da empresa. O país gasta R$ 846 milhões ao ano com remédios anti-HIV. Das 20 drogas, dez são importadas.
Fonte Folhaonline
Exame para revalidar diploma reunirá 601 médicos
O Ministério da educação recebeu 601 inscrições para o Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos (Revalida). Os candidatos, brasileiros ou estrangeiros residentes no Brasil, fizeram a graduação em 29 países — 320 deles obtiveram diplomas na Bolívia, 146 em Cuba e 58 na Argentina.
No grupo de inscritos há também médicos graduados na Espanha (17), Alemanha (sete), Rússia (quatro) e Estados Unidos (dois). A revalidação de diplomas de médicos ocorre duas etapas. A primeira consta de provas objetivas, de múltipla escolha e discursiva, eliminatórias, marcadas para 28 de agosto, em Brasília, Porto Alegre, Manaus, Fortaleza, Rio de Janeiro e Campo Grande.
Os médicos aprovados nessa bateria de exames estarão aptos a fazer a avaliação de habilidades clínicas (segunda fase), em 1º e 2 de outubro, também eliminatória. Nessa etapa, todos os candidatos serão avaliados em Brasília. O Revalida de 2011 é de responsabilidade do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep).
Concluída a fase de aplicação das provas, o Inep encaminhará o resultado a cada universidade que tiver candidatos inscritos. No processo de revalidação de diplomas médicos deste ano, 37 instituições federais, estaduais e municipais de educação superior aderiram ao exame e estão credenciadas a emitir certificado. De acordo com as expectativas do Ministério da Educação, todo o processo estará concluído até dezembro.
Todas as informações sobre o Revalida de 2011 constam do Edital nº 8/2011 do Inep, publicado no Diário Oficial da União de 27 de junho último, seção 3, página 37.
Droga vendida como sal de banho tem efeito pior do que cocaína, LSD e ectasy juntas
Liberada no Brasil, substância usada em boates deixa consumidor psicótico
Com o singelo rótulo de "sais de banho", uma droga devastadora, que entrou nos Estados Unidos há cerca de um ano, disseminou-se e agora alarma médicos por causa de seus efeitos psicóticos e paranoicos.
Trata-se de uma mistura de substâncias jamais testada em humanos, cuja fórmula foi banida em 28 dos 51 Estados americanos, mas ainda não tem veto do governo federal.
Em 2010, a Associação Americana de Centros de Controle de Envenenamento (AAPCC, na sigla em inglês) registrou 303 pessoas atendidas em hospitais por contaminação pela droga. Esse total subiu para 3.470 no primeiro semestre deste ano. Segundo Mark Ryan, PhD em Farmácia e diretor do Centro de Envenenamento de Louisiana, o efeito do remédio é semelhante ao uso de um coquetel de drogas pesadas.
- Se você misturar todos os piores efeitos da cocaína, do LSD, do PCP e do ecstasy terá um resultado comparável ao dos sais de banho.
Em geral, a droga é fabricada com base em duas substâncias: a metilenodioxipirovalerona (MDPV) e a mefedrona. A primeira é uma substituta química da catinona, composto estimulante do khat, uma planta do norte da África cuja venda é ilegal nos EUA, mas usada em vários países como base de defensivos agrícolas ou repelente de insetos.
Apesar das proibições nos 28 Estados, o acesso à droga é fácil no país. Pode ser encontrada na internet, em lojas de conveniência e até entre os verdadeiros sais de banho, com sugestivos nomes: Pomba Vermelha, Seda Azul, Zoom, Nuvem Nove, Neve Oceânica, Onda Lunar, Céu de Baunilha e Furacão Charlie.
Usuários têm sido levados aos prontos-socorros por comportamento violento, pressão sanguínea elevada, alucinações e crises paranoicas. Geralmente, são internados no setor psiquiátrico.
Brasil
Por aqui, a mefedrona é conhecida como miau-miau e, segundo Reinaldo Correa, delegado da divisão de Prevenção e Educação do Denarc (Departamento de Investigações sobre Narcóticos), é utilizada em clubes noturnos.
- Só não podemos apreender, porque a droga não consta como substância proibida pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
Segundo Correa, o defensivo agrícola recomendado para o uso em jardinagem doméstica costuma ser consumido em cápsulas ou injetado na veia. O efeito é parecido com o do ecstasy. Dentre os efeitos colaterais estão palpitações, náusea, insônia e sangramento que pode levar à morte.
Fonte R7
Hospital Santa Marcelina quer abrir curso de Medicina em SP
Ideia é abrir cursos em locais que tenham o mínimo de infraestrutura
Apesar da necessidade de formar novos médicos no Brasil, a intenção do plano nacional de educação médica, em fase de planejamento pelos ministérios da Saúde e da Educação, é de tornar o processo de abertura de vagas ainda mais rígido.
De acordo com o médico Adib Jatene, membro da comissão que trabalha na elaboração do plano, a ideia é só autorizar a abertura de cursos em locais que tenham o mínimo de infraestrutura, como um número de leitos quatro vezes maior que o de vagas oferecidas, um programa de residência médica organizado e um serviço de emergência em funcionamento.
- O que tem acontecido com boa parte das escolas é que elas não têm hospital nem tradição de ensino. Isso deixa o ensino ruim.
A Faculdade Santa Marcelina, por exemplo, cumpre todos os requisitos: o hospital tem 600 leitos, possui um programa de residência médica e um grande serviço de emergência.
A instituição, que é mantenedora do Hospital Santa Marcelina, na zona leste de São Paulo, protocolou em dezembro do ano passado um pedido de autorização de abertura de um curso de Medicina. O número de vagas ainda não foi definido. Segundo o MEC (Ministério da Educação), o pedido aguarda a publicação da portaria interministerial para ser finalizado.
A assessoria de imprensa do hospital informou que o curso seria ministrado na unidade de Itaquera. Disse também que uma equipe do MEC já avaliou a estrutura e o corpo docente, mas informou que não poderia dar mais detalhes para não prejudicar o andamento do pedido.
Portugal: Dadores devem ultrapassar listas de espera caso acabe isenção nas taxas moderadoras - IPS
O presidente do Instituto Português do Sangue (IPS), Álvaro Beleza, defendeu hoje o fim das listas de espera nos hospitais para os dadores de sangue, caso o Governo decida acabar com a isenção das taxas moderadoras para estes utentes.
Tal como obriga o acordo assinado com a ‘troika’, o Governo vai rever até setembro as isenções de taxas moderadoras e atualizar o seu valor, mas não está definido de que forma.
O presidente do IPS admite que o Executivo de Pedro Passos Coelho possa vir a acabar com a isenção das taxas moderadores para os dadores de sangue “por imposição da ‘troika’”, apesar de ainda não ter conhecimento de qualquer decisão nesse sentido.
“Penso que aqui o Governo tem uma margem de manobra mínima”, afirmou Álvaro Beleza, lembrando que Portugal é dos poucos países que têm isenção de taxa moderadora para os dadores de sangue, porque se considera que “acaba por ser um pagamento indireto”.
No entanto, se isso vier a acontecer, Álvaro Beleza defende outros tipos de apoio do Serviço Nacional de Saúde (SNS) para os dadores de sangue, como “o acesso imediato aos hospitais quando necessitam de ser tratados”.
“Os dadores têm de ser tratados de uma forma amigável e mais simpática pelo SNS”, defendeu o presidente do IPS, sugerindo ainda a existência de parques de estacionamento para os dadores quando vão dar sangue ou visitar os doentes aos hospitais.
Álvaro Beleza falava à Lusa em Aveiro, à margem da primeira Convenção Nacional de Dadores de Sangue, promovida pela Associação de Dadores de Sangue do Concelho de Aveiro (ADASCA), que reuniu cerca de 50 pessoas entre representantes de associações e dadores individuais.
Quanto à polémica sobre o subaproveitamento do plasma do sangue em Portugal, este responsável reafirmou que a câmara de frio destinada a armazenar plasma, inativada há vários anos, já está a funcionar, assegurando que, neste momento, o plasma “está a ser todo aproveitado”.
Álvaro Beleza reconheceu ainda que a notícia de que Portugal destruía o plasma do sangue que era recolhido devido a problemas com um concurso criou “algum alarme” entre os dadores, mas garante que não houve uma quebra nas colheitas de sangue, comparativamente com os anos anteriores.
“Estamos com uma tendência exatamente igual à do ano passado. Há sempre quebra em julho e agosto, e por isso é que estamos a fazer a campanha de verão, mas não mais do que aquela que houve sempre”, acrescentou.
O presidente do IPS manifestou ainda o desejo de que os hospitais distritais de Aveiro, Leiria e Covilhã voltem a fazer colheitas de sangue.
“A nossa política é que haja colheitas de sangue nos hospitais, aproveitando a capacidade instalada que estas unidades têm, centralizando as análises e o processamento do sangue no IPS”, sustentou o mesmo responsável, sublinhando que isso permitiria ao País poupar cerca de quatro milhões de euros por ano.
Fonte Destak
Portugal: 30% sofrem com ouvido tapado
A disfunção crónica da trompa de Eustáquio, que se caracteriza pela sensação de ouvido tapado, atinge 30% da população, a maioria crianças. Quando a obstrução se torna persistente, podem-se desenvolver complicações, como otites, perda de audição e, no caso mais grave, meningites. Actualmente é possível tratar a causa do problema através de uma cirurgia. A técnica, inovadora na Península Ibérica, é realizada no Hospital de Braga.
A trompa de Eustáquio é um pequeno "tubo" que faz comunicação entre o nariz com o ouvido, tem a função de ventilação e drenagem do ouvido médio, permitindo equilibrar as pressões entre os dois compartimentos. Quando está obstruída, o ar não passa, provocando sintomas como autofonia, sensação de ouvido tapado e zumbido. Numa fase posterior, pode levar a inflamações e infecções crónicas do ouvido (otites). Em casos mais avançados, agrava a perda de audição e pode provocar meningites.
A disfunção é mais frequente em crianças, onde está associada à hipertrofia de adenóides com acumulação de líquido no ouvido médio, nos mergulhadores e nos profissionais de aviação, porque lidam com mudanças de pressão.
Esta nova cirurgia consiste em desobstruir a trompa de Eustáquio com um balão de pressão, introduzido no nariz por um cateter até ao ouvido médio. A maioria dos pacientes recupera totalmente ao fim de dois meses. Os primeiros doentes começaram a ser operados na semana passada. Nesta fase inicial, a técnica é apenas aplicada em adultos, por questões de segurança. "É uma cirurgia minimamente invasiva, com material e técnicas delicadas, que vai permitir um pós-operatório mais rápido, em regime de ambulatório, e com menos complicações", explicou o director do serviço de Otorrinolaringologia do Hospital de Braga, Rui Pratas, responsável pela adopção em Portugal desta cirurgia. Utentes dos distritos de Braga e Viana do Castelo (área de influência do Hospital de Braga) podem recorrer à cirurgia através do SNS.
SINTOMAS SURGEM MAIS TARDE
Quando o paciente começa a ter os primeiros sintomas, é sinal de que a obstrução já existia há algum tempo. "Surge mais nas crianças, mas as complicações aparecem na segunda e na terceira décadas de vida", explica Rui Pratas.
As crianças ficam com líquido no ouvido, que, se não for tratado, infecta. "Encontramos muitos doentes nesta fase de otite média crónica cujo único tratamento é a cirurgia. O melhor é recorrer precocemente ao centro de saúde e não deixar evoluir", acrescenta o especialista. Nos casos mais graves, quando a infecção não é tratada, pode evoluir para meningite.
DISCURSO DIRECTO
"TRATAMOS A CAUSA": Rui Pratas, Director Otorrinolaringologia Hosp. Braga
Correio da Manhã – O que é que esta cirurgia tem de novo?
Rui Pratas – Passa-se do tratamento das complicações para a causa do problema.
– Como evolui a disfunção?
– Tudo começa com uma inflamação, depois pode evoluir para infecção crónica. Se não for tratada atempadamente, pode levar a consequências mais graves, como meningite, que é potencialmente fatal.
– Qual a razão por que atinge tanta gente?
– É consequência de falta de cuidados primários de saúde. O ouvido só apresenta sintomas numa fase avançada da doença.
O MEU CASO: PAULO SILVA
"POSSO FAZER A MINHA VIDA NORMAL"
Paulo Silva, de 28 anos, natural de Barcelos, tem problemas auditivos desde muito novo. "Tive uma perfuração no tímpano esquerdo", explica. A perfuração foi consequência da obstrução da trompa de Eustáquio. Em criança, era frequente ter otites. "Não tinha otites a doer. Derramava pus e incomodava-me o mau cheiro. O médico dava-me antibióticos porque não era possível ser operado em criança", conta.
As otites crónicas evoluíram ao ponto de começar a sentir dificuldade de audição do lado esquerdo. E, apesar de actualmente trabalhar como encadernador, rodeado de máquinas, Paulo admite que só "muito barulho" o irritava. No entanto, estes problemas levaram a que, há três anos, fosse aconselhado pelo médico a recorrer à cirurgia. "No final dos exames, viram-me o nariz e disseram que não podia ser logo operado, porque tinha o septo torto. Então fui operado ao septo e esperei pela nova cirurgia", diz Paulo.
Em Junho deste ano, foi submetido a uma timpanoplastia no Hospital de Braga e, passado pouco tempo, foi chamado novamente. "Falaram-me numa cirurgia inovadora e disseram-me que o meu quadro clínico se enquadrava nela. Na outra cirurgia, acordei tonto e com falta de equilíbrio. Esta não interfere em nada, posso fazer a minha vida normal."
PERFIL
Paulo Silva Trabalha em artes gráficas, rodeado de máquinas que até fazem pouco barulho. Só otites crónicas, dificuldade de audição e pouca tolerância ao ruído é que o levaram a ser operado ao tímpano. Agora, foi operado à trompa de Eustáquio.
Fonte Correio da Manhã
Portugal: Gestores sem cortes salariais
A IGAS, que é liderada por Fernando César Augusto, deixa claro, no seu relatório de actividades do ano passado, que "foram identificados casos em que as entidades inquiridas não procederam à redução de 5% da remuneração dos gestores públicos, nos termos do artigo 12º da Lei nº 12-A/2010, de 30 de Junho". E sublinha que há casos em que os cortes salariais foram aplicados "de forma deficiente ou incorrecta, particularmente quando não incluíram os gestores que optaram pelo vencimento de origem".
Como a legislação impõe a redução dos salários em 5% entre Junho e Dezembro de 2010, a IGAS está a analisar estas situações. E vai confrontar essas entidades no decurso deste ano.
Mas este não é o único caso de irregularidades com vencimentos nos estabelecimentos de saúde. E tudo porque se mantêm situações irregulares de profissionais que optaram pelo salário de origem.
A IGAS frisa que, "não obstante ter sido anteriormente recomendada a regularização das situações sinalizadas como irregulares, mantém-se a existência de enfermeiros-directores que optaram pelo vencimento de origem."
E estas situações incluem, segundo a IGAS, "indevidamente o acréscimo remuneratório correspondente ao regime de horário acrescido".
COMBATE À CORRUPÇÃO EM MARCHA
A luta contra a corrupção está na agenda de prioridades da Inspecção-Geral das Actividades em Saúde (IGAS). O organismo continuou, em 2010, a dar especial atenção à prescrição, aviamento e facturação dos medicamentos no Serviço Nacional de Saúde (SNS), a fim de descobrir eventuais fraudes.
A IGAS tem também informado o Conselho de Prevenção da Corrupção, presidido por Guilherme d’Oliveira Martins, sobre as entidades do sector da Saúde que já elaboraram planos de gestão de riscos da corrupção.
DOENTES PEDEM 26 MILHÕES
Um total de 37 estabelecimentos de saúde foram, segundo o relatório de actividades da Inspecção-Geral das Actividades em Saúde, processados por doentes com queixas de terem sido alvos de erros médicos. No total, os doentes pedem, através de acções judiciais, uma indemnização de valor superior a 26 milhões de euros.
A maior parte dos processos judiciais concentram-se na "faixa litoral urbana, com destaque para os de Lisboa, Porto e Coimbra, tendência já constatada no triénio 2005-2007", precisa a IGAS.
Mesmo assim, o montante das indemnizações é inferior ao solicitado em 2008, quando ascendeu a 29,8 milhões de euros. Entre os erros médicos apontados pelos doentes, são apontados casos de corpos estranhos deixados durante o procedimento cirúrgico, punções ou lacerações acidentais.
A IGAS refere que apenas um número reduzido de estabelecimentos declarou ter celebrado contratos de seguros de responsabilidade profissional. A maioria dos hospitais disse ter protocolos escritos de promoção da segurança do doente.
Fonte Correio da Manhã
Portugal: Homens portugueses vivem menos mas têm mais qualidade de vida
Os homens portugueses vivem em média menos tempo do que as mulheres, mas, ao contrário do resto da Europa, têm mais qualidade de vida, com menos situações de incapacidade, disse hoje uma especialista em Demografia.
Em Portugal, nos últimos 50 anos, a esperança de vida à nascença aumentou, quer para os homens, quer para as mulheres, em cerca de 15 anos. As pessoas nascidas em 1960 podiam esperar viver menos 15 anos em média face aos números atuais, quer fossem homens ou mulheres.
"Houve um aumento de quantidade de anos [de vida], mas nem sempre a quantidade de anos se faz acompanhar por qualidade. Viver mais tempo não significa que se viva mais tempo bem", disse à agência Lusa a directora da Pordata, Maria João Valente Rosa.
"Quando olhamos para o número de anos de vida saudável, ou seja, sem incapacidade física" os homens portugueses, o que não se passa em todos os países da Europa, vivem melhor do que as mulheres, explicou a demógrafa.
Maria João Valente Rosa resumiu a situação em Portugal dizendo que "os homens vivem menos tempo em média, mas vivem com mais qualidade, enquanto vivem".
Perto do Dia Nacional dos Avós, que se assinala na terça-feira, estes dados chamam a atenção para a predominância da presença das avós, mas realçam que a "boa forma" parece ser mais comum entre os avôs, nomeadamente para as brincadeiras com os netos.
Ainda "não há argumentos" para explicar esta diferença face a muitos outros países da União Europeia e a especialista questiona porque é que na média da UE não é assim, já que "os homens vivem menos e também vivem menos tempo em qualidade".
Trata-se de uma "especificidade nacional que era importante estudar", salientou.
Nascem mais rapazes do que raparigas, mas, ao longo da vida, em regra, "a intensidade da mortalidade é superior nos homens, ou seja, as mulheres têm uma esperança de vida por regra superior à dos homens, qualquer que seja a idade".
Actualmente, em Portugal, a esperança média de vida dos homens é de 76 anos e das mulheres é de 82 anos, um diferencial que se tem vindo a manter com o tempo e não é exclusivo da população portuguesa.
"Há um ajuste quase natural. Nas idades mais avançadas encontramos mais mulheres. Temos porventura muito mais avós do que avôs. Globalmente, a população portuguesa tem quase tantos homens como mulheres, mas quando avançamos na idade esta relação de força estatística vai-se fazendo a favor das mulheres", referiu ainda a directora da Pordata.
Fonte Correio da Manhã
Diferenças e Curiosidades sobre Sucos Naturais, em Pó, de Caixa e de Soja
Coloco hoje um vídeo do Engenheiro de Alimentos Guilherme Rodrigues em resposta à perguntas de vários telespectadores do Programa Bem Estar da Rede Globo a respeito dos diversos tipos de sucos que existem no mercado.
São apenas 14 minutos de vídeo, vale a pena!
Então gente…para dúvida de muitos, néctar é um tipo de “laranjada”. O Néctar de frutas que vendem em mercados numa caixinha (tipo suco em caixa), não é só a polpa da fruta adicionada de açúcar. É polpa de fruta, água e açúcar.
Sucos para Saúde
Nada mais saudável que tomar sucos naturais, preparados com frutas e verduras riquíssimas em vitaminas e minerais! É saudável porque as vitaminas, fibras e minerais presentes ajudam a eliminar toxinas do organismo, contribuindo para uma melhora geral no funcionamento dos sistemas digestivo e circulatório. Assim, você agradecerá aos cabelos brilhantes e a pele macia que você terá!
Pessoal, aqui alguns sucos para certas ocasiões. Não deixe de fazer!
Suco Desintoxicante
1 copo (300ml) de abacaxi em cubos
1 colher (sopa) de raspas de casca de limão
1/2 colher (sobremesa) de gengibre fresco ralado
Bata todos os ingredientes no liquidificador, e beba em seguida.
Suco antioxidante
1 copo de água
1 maçã
1 manga
1 cenoura pequena
1 pêra
Pique todos os ingredientes e coloque tudo no liquidificador, junto com a água. Bata bem até ficar bem homogêneo. Se preferir passe numa peneira. Mas beba logo em seguida!
Suco de Pepino e frutas para Emagrecer
1/2 pepino
1 beterraba
1/2 maçã
4 cenouras
1/4 de litro de água
Higienizar todos, descascar apenas a beterraba e picar todos. Bata no liquidificador junto com a água. Se preferir pode passar numa peneira. Beba em seguida.
Fonte alimsetese.net
Maçã da Toscana – Vermelha por fora e por dentro
Tem essa coloração devido ao trabalho árduo de seleção e cruzamento de espécies de Markus Kobert, um produtor suíço, durante vinte anos. Um charme por ela ser toda vermelha.
O que ela tem de bom?
Esta maçã da Toscana é uma fruta orgânica. Possui vitamina C, a qual protege o sistema imunológico; compostos fenólicos, os quais diminuem o mal colesterol (LDL) e aumentam o bom colesterol (HDL); flavonóides, os quais são antioxidantes. E ainda que, o consumo regular, pode ajudar na prevenção de tumores.
Qual é o sabor dela?
Ela é mais azeda que a maçã comum. É ideal para sucos. E mesmo depois de cozida, a maçã mantém sua cor e pode produzir resultados bem diferentes em tortas e doces.
Mais uma opção de fruta riquíssima em nutrientes e orgânica para complementarmos nossa vida saudável!
Intolerância à Lactose
Intolerância à Lactose (IL) é o termo utilizado para pessoas que não conseguem digerir produtos lácteos (leite e seus derivados). Esta impossibilidade de digestão geralmente ocorre em pessoas que não produzem a enzima lactase ou produzem-na em quantidade insuficiente para realizar a digestão da lactose. A maioria das populações têm uma perda progressiva da capacidade de absorção da lactose que inicia-se após os primeiros anos de vida.
O que é Lactose e Lactase?
A Lactose é o açúcar do leite, um dissacarídeo que com a ação da enzima lactase, tranforma-se em dois monosacarídeos: glucose e galactose. Estes carbohidratos simples, após formados, são facilmente absorvidos pelo corpo. No entanto, a falta ou deficiência na produção da lactase faz com que a lactose chegue até o intestino grosso sem ser absorvida pelo organismo. Ela é fermentada por bactérias causando gases e sintomas típicos de indigestão.
Quais são os Sintomas da Intolerância à Lactose?
Os sintomas mais comuns são a diarréia (ou à vezes constipação), distensão abdominal, gases, náusea e sintomas de má digestão. A severidade dos sintomas dependerá da quantidade de lactose ingerida assim como da quantidade de lactose que seu organismo tolera.
Como saber se você tem Intolerância à Lactose?
Em primeiro lugar é muito importante ressaltar que existem níveis de intolerância, pois a quantidade de enzima lactase produzida pelo corpo varia de pessoa para pessoa. Algumas pessoas possuem uma deficiência mínima na produção da enzima, ao passo que outras não a produzem. Isto irá afetar o seu nível de intolerância.
Quais são os Tipos de Exames existentes?
1. Tolerância à lactose: a lactose depois de digerida produz duas moléculas: a glicose e a galactose. Para fazer este teste o paciente ingere em jejum um líquido com dose concentrada de lactose e durante duas horas obtém-se várias amostras de sangue para medir o nível de glicose, que reflete a digestão do açúcar do leite. Se a lactose não é quebrada, o nível de glicose no sangue não aumentará e, conseqüentemente, o diagnóstico de intolerância à lactose será confirmado. Este exame não é indicado para crianças pequenas.
2. Hidrogênio exalado: (em inglês, Hidrogen Breath Test). Este exame mede a quantidade de hidrogênio exalado, que em situações normais é bem pequena. O quadro é diferente quando as bactérias do intestino grosso fermentam a lactose (que não foi digerida) e produzem vários gases, incluindo o hidrogênio, que por sua vez é absorvido e ao chegar aos pulmões e é exalado. Para fazer o exame, o paciente ingere uma solução de lactose e o hidrogênio expirado é medido em intervalos regulares. Níveis elevados de hidrogênio indicam uma digestão inadequada da lactose.
3. Deposição de ácidos : trata-se de um exame indicado tanto para crianças pequenas como para crianças maiores. A lactose não digerida é fermentada pelas bactérias do intestino grosso e produzem ácido láctico e ácidos graxos de cadeias curtas e ambos podem ser detectados em uma amostra de deposição.
4. Exame Genético: este é um exame novo, que promete ser a melhor forma de diagnosticar a intolerância à lactose pois é rápido e não produz sintomas desagradáveis como no caso do exame de ingestão de lactose. Neste exame o paciente retira uma pequena amostra de sangue e seu DNA é estudado para verificar se há mutação em relação à produção da enzima lactase. O resultado sai em 5 dias.
Como Tratar a Intolerância à Lactose
Não existe cura para a intolerância à lactose, mas é possível tratar os sintomas limitando, ou em alguns casos, evitando produtos com leite ou derivados. Muitas pessoas com IL conseguem ingerir leites deslactosados e outros produtos com baixo teor de lactose sem sentir os sintomas da intolerância à lactose. Com o passar do tempo e uma adaptação aos hábitos alimentares, cada pessoa pessoa aprenderá sobre quais alimentos lácteos poderá ingerir sem sentir sintomas.
Uma outra opção bastante comum é o uso de cápsulas de lactase, um suplemento alimentar que auxilia na digestão da lactose.
Reposição de Cálcio
Uma das maiores preocupações para pessoas com intolerância à lactose é adotar uma dieta que suplemente os nutrientes encontrados no leite, principalmente o cálcio. Cerca de 70% do cálcio da alimentação humana vêm do leite e seus derivados. Por esta razão, é importante, na medida do possível, manter uma dieta com ingestão de pelo menos alguns produtos lácteos, mantendo uma quantidade que seja bem tolerada pelo seu organismo. Além disso, é importante a orientação de um nutricionista para auxiliá-lo na readequação de seus hábitos alimentares.
Texto retirado do Site Sem Lactose.
A Intolerância à Lactose pode surgir desde o nascimento, ou em qualquer idade devido a uma sequência de toxinfecções alimentares ou doenças crônicas (Crohn, de Whipple, celíaca, desnutrição, etc) que provocam lesões na mucosa intestinal, e pode aparecer na idade mais avançada (idosos) quando naturalmente vai diminuindo a concentração da enzima lactase no intestino.
Por isso é de imensa importância, sabermos o que comemos, sua origem e manipulação.
Procure sempre ir em busca de uma alimentação saudável!
Helicobacter pylori
O que é Helicobacter pylori?
É uma bactéria de formato espiral, que tem a capacidade de se instalar dentro do estômado, provocando danos, e se não tratada adequadamente pode causar maiores complicações ao paciente, como: gastrites e úlceras. Por isso, ela deve ser eliminada através do tratamento com medicamentos adequados.
Como essa bactéria é transimitida?
O ser humano é o único portador da bactéria e a sua forma de transmissão ainda não é totalmente conhecida.
Quais são os principais sintomas?
Foi comprovado que o Helicobacter pylori desencadeia os casos de gastrites e úlceras, piorando seus sintomas. Os sintomas são variados e dependem da doença que você tiver. Você pode ter náuseas, dor no estômago, queimação, falta de apetite e sensação de estômago cheio.
Como deve ser feito o tratamento para eliminar essa bactéria?
O tratamento para a eliminação do Helicobacter pylori é simples, mas é necessário que você siga exatamente as orientações do seu médico.
Por que é importante você não abandonar e nem interromper o tratamento?
Caso o tratamento seja abandonado ou interrompido, você poderá, além de não eliminar a bactéria, permitir que ela crie resistência dificultando assim sua eliminação e causando maiores danos para a sua saúde.
E como deve ser minha alimentação?
- Faça 3 refeições diárias em horários certos: desjejum, almoço e jantar. E entre esses pequenos lanches.
- Consuma fibras através de frutas e vegetais. Elas ajudam o seu sistema digestivo a funcionar melhor.
- Se você não consegue parar de fumar, ao menos fume menos cigarros por dia.
- Evite: alimentos muito condimentados, ácidos, gordurosos e pesados, frituras, bebidas com gás ou alcoólicas em excesso ou com o estômago vazio.
Folheto explicativo, de Aché Laboratórios Farmacêuticos S.A.
Câncer de estômago: estudo prevê tratamento
Tratamento triplo testado na América Latina visa erradicar bactéria causadora da doença; médicos brasileiros criticam a pesquisa
Um tratamento triplo testado na América Latina para erradicar a bactéria H.pylori, causadora do câncer de estômago, apresentou resultados melhores que outros tratamentos mais recentes testados na Europa, disse um estudo médico publicado nesta quarta-feira, horário local.
A análise, publicada pela revista médica britânica The Lancet, foi realizada em sete centros - de Chile, Colômbia, Costa Rica, Honduras, Nicarágua e dois do México - com 1.463 pessoas de idades compreendidas entre 21 e 65 anos e portadoras da bactéria Helicobacter pylori (H.pylori), que é detectada por testes respiratórios.
Esta bactéria é a principal causadora de câncer de estômago no mundo, sendo responsável por 60% dos casos, disseram os autores do estudo. A maioria dos 750 mil a um milhão de mortos anuais por câncer gástrico é registrada na América Latina e Ásia, disse a pesquisa.
Segundo os autores, os resultados registrados na América Latina diferem dos observados na Europa e em certas populações asiáticas. "Por isso, a eficácia do tratamento para erradicar a bactéria H.pylori pode não ser a mesma em todas as regiões", disseram os pesquisadores.
Tratamento
Os participantes do estudo receberam diferentes modos de tratamento escolhidos aleatoriamente. Assim, 488 pacientes receberam 14 dias da tripla terapia padrão, que inclui um medicamento contra a acidez gástrica (lansoprazola) e dois antibióticos (amoxicilina e claritromicina).
Os outros dois grupos receberam terapias que utilizavam quatro e até cinco medicamentos diferentes.
O tratamento de 489 pacientes consistiu em cinco dias de lansoprazol, amoxicilina e claritromicina, além de metronidazol (terapia concomitante). O último grupo de pacientes recebeu cinco dias de lansoprazol e amoxicilina e depois mais cinco dias de lansoprazol, claritromicina e metronidazol (terapia sequencial).
Contudo, um grupo de médicos brasileiros criticou a pesquisa por meio de um comentário que acompanha o artigo, por considerar que é necessário realizar investigações complementares antes de anunciar a "erradicação em massa" da bactéria.
A análise, publicada pela revista médica britânica The Lancet, foi realizada em sete centros - de Chile, Colômbia, Costa Rica, Honduras, Nicarágua e dois do México - com 1.463 pessoas de idades compreendidas entre 21 e 65 anos e portadoras da bactéria Helicobacter pylori (H.pylori), que é detectada por testes respiratórios.
Esta bactéria é a principal causadora de câncer de estômago no mundo, sendo responsável por 60% dos casos, disseram os autores do estudo. A maioria dos 750 mil a um milhão de mortos anuais por câncer gástrico é registrada na América Latina e Ásia, disse a pesquisa.
Segundo os autores, os resultados registrados na América Latina diferem dos observados na Europa e em certas populações asiáticas. "Por isso, a eficácia do tratamento para erradicar a bactéria H.pylori pode não ser a mesma em todas as regiões", disseram os pesquisadores.
Tratamento
Os participantes do estudo receberam diferentes modos de tratamento escolhidos aleatoriamente. Assim, 488 pacientes receberam 14 dias da tripla terapia padrão, que inclui um medicamento contra a acidez gástrica (lansoprazola) e dois antibióticos (amoxicilina e claritromicina).
Os outros dois grupos receberam terapias que utilizavam quatro e até cinco medicamentos diferentes.
O tratamento de 489 pacientes consistiu em cinco dias de lansoprazol, amoxicilina e claritromicina, além de metronidazol (terapia concomitante). O último grupo de pacientes recebeu cinco dias de lansoprazol e amoxicilina e depois mais cinco dias de lansoprazol, claritromicina e metronidazol (terapia sequencial).
Contudo, um grupo de médicos brasileiros criticou a pesquisa por meio de um comentário que acompanha o artigo, por considerar que é necessário realizar investigações complementares antes de anunciar a "erradicação em massa" da bactéria.
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