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segunda-feira, 18 de abril de 2011

Maçã: a fruta milagrosa Apple: the miracle fruit

Vermelhas ou verdes, em tortas ou in-natura, as maçãs fazem parte da alimentação de pessoas em todo o mundo. Pesquisadores da Florida State University, estudaram a fruta e afirmam que consumir uma maçã por dia pode baixar o colesterol. Bahram H. Arjmandi, autor da pesquisa, diz que a maçã é uma “fruta milagrosa”, devido aos inúmeros benefícios que traz.

A pesquisa envolveu 160 mulheres com idade entre 45 e 65 anos, que durante um ano consumiram 75 gramas de ameixa seca ou de maçãs diariamente. Após seis meses, observou-se, no grupo que consumiu maçã, uma diminuição de 23% na lipoproteína de baixa densidade, o “mau colesterol”, os níveis de hidroperóxido lipídico abaixaram e os níveis da proteína reativa C, responsável pela melhora da resposta à inflamação, aumentaram.

"Eu nunca esperei que o consumo da maçã resultasse na redução do colesterol ruim, nessa medida, aumentando a lipoproteína de alta densidade, o ‘bom colesterol’ em cerca de 4%’, diz Arjmand. Não se observou ganho de peso nas mulheres que consumiam em média 240 calorias em maçãs secas diariamente, mas sim uma redução de peso corporal de 3,3%.

Red or green, in cakes or in-natura, apples are part of the diet of people around the world. The Florida State University, studied the fruit and claim that consuming an apple a day can lower cholesterol. Bahram H. Arjmand, author of the study, says that the apple is a "miracle fruit" due to the numerous benefits it brings.

The research involved 160 women aged between 45 and 65, who spent a year consumed 75 grams of prunes or apples every day. After six months, it was observed in the group who consumed apple, a 23% reduction in low density lipoprotein, the "bad "cholesterol, the lipid hydroperoxide levels and lowered levels of C-reactive protein, responsible for the improved response to inflammation, increased.

"I never expected that consumption of apples resulted in reducing the bad cholesterol, as such, increasing high density lipoprotein, the 'good cholesterol'in about 4%, " says Arjmand. There was no weight gain in women consumed on average 240 calories in dried apples daily, but a body weight reduction of 3.3%.

Caminhadas podem beneficiar pacientes de Mal de Parkinson Hiking can benefit patients with Parkinson's disease

Uma nova pesquisa desenvolvida na Universidade de Maryland mostra que pessoas que sofrem de Parkinson podem se beneficiar mais de caminhadas em esteiras a uma velocidade confortável do que praticando o exercício com mais intensidade, aumentando velocidade e inclinação.

Em um experimento, 67 pessoas que sofrem da doença foram separadas em três grupos que se exercitaram de formas diferentes. Um grupo fez caminhada de baixa intensidade por 50 minutos em uma esteira, o segundo grupo fez caminhada de alta intensidade por 30 minutos e o terceiro fez alongamentos com pesos. Os indivíduos praticaram os exercícios três vezes por semana durante um período de três meses.

Os resultados mostraram que todos os tipos de exercícios foram benéficos para os pacientes, mas que a caminhada de baixa intensidade proporcionou melhorias mais consistentes de mobilidade dos pacientes.

O estudo foi apresentado na 63ª reunião anual da American Academy of Neurology.


A new research conducted at the University of Maryland shows that people with Parkinson's can benefit more than walking on treadmills at a comfortable speed than practicing with more intensity exercise, increasing speed and incline.

In one experiment, 67 people suffering from the disease were separated into three groups who exercised in different ways. A group made ​​low-intensity walk for 50 minutes on a treadmill, the second did the high intensity walk for 30 minutes and the third did stretching exercises with weights. Subjects practiced the exercises three times a week for a period of three months.

The results showed that all types of exercises are beneficial for patients, but they walk the low intensity provided more consistent improvements in patient mobility.

The study was presented at the 63rd annual meeting of the American Academy of Neurology.

Enfermeiros pulam noites de sono para se ajustarem a plantões noturnos

Uma pesquisa americana feita com 338 enfermeiros e enfermeiras mostra que para os profissionais conseguirem se ajustar aos plantões noturnos, 25% deles ficam 24 horas sem dormir. Nos Estados Unidos, os plantões são de 12 horas. No Brasil, o tempo de plantão estipulado por lei é de 12 horas.
A pesquisadora Karen Gamble explica que “a segunda estratégia mais frequente (dos enfermeiros) é a estratégia de ‘não dormir’ que muitas vezes envolvia ficar acordado durante as 12 horas antes de começar o turno da noite. Isso significa que eles estão ficando sem dormir por pelo menos 24 horas direto”.
Durante os períodos de descanso após os turnos da noite, os enfermeiros voltam aos seus ciclos de sono normais, mas os interrompem novamente quando voltam a fazer o plantão. Existem pesquisas que mostram que variações nos ciclos de sono das pessoas podem ter impactos muito negativos no organismo e também na habilidade da pessoa de se adaptar.
O estudo foi publicado no periódico Public Library of Science One.

U.S. study done with 338 nurses and nurse practitioners to show that they can adjust to night shifts, 25% of them are 24 hours without sleep. In the United States, the shifts are 12 hours. In Brazil, the time shift required by law is 12 hours.


The researcher Karen Gamble explains that "the second most common strategy (the nurses) is that the 'no sleep' which often involved staying awake for 12 hours before starting the night shift. That means they are getting no sleep for at least 24 hours straight. "


During the rest periods following night shifts, the nurses return to their normal sleep cycles, but stop when they come back again to make the call. There is research showing that changes in sleep cycles of people can have very negative impacts on the body and also the person's ability to adapt.

 
The study was published in the journal Public Library of Science One

Mortes por doenças crônicas não transmissíveis são evitáveis, diz secretário Deaths from chronic diseases are preventable, says secretary

Paula Laboissière
Repórter da Agência Brasil

Brasília – As doenças crônicas são responsáveis por mais de 64% dos óbitos no país. De acordo com o secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, grande parte das mortes provocadas por doenças crônicas não transmissíveis, como a obesidade e o tabagismo, pode ser evitada.

“Quando falamos de doenças crônicas não transmissíveis, ainda existe uma percepção de que essas mortes são quase naturais de uma vida longa”, disse, durante o lançamento da pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico – Vigitel Brasil 2010.

O secretário lembrou que, em setembro deste ano, a Organização das Nações Unidas (ONU) vai promover uma assembleia exclusiva para tratar de doenças crônicas no âmbito mundial. Segundo Barbosa, países em desenvolvimento como o Brasil são os que registram os maiores índices de casos.

A Vigitel Brasil 2010 revela que o brasileiro está fumando menos, mas permanece sedentário e tem alimentação pouco saudável. Esta é a quinta edição da pesquisa, realizada desde 2006 por meio de entrevistas telefônicas com adultos (maiores de 18 anos). Em 2010, 54.339 pessoas foram ouvidas – cerca de 2 mil em cada capital brasileira.

Brasília - Chronic diseases account for more than 64% of deaths in the country. According to the Secretary of Health Surveillance, Jarbas Barbosa, most deaths from chronic diseases such as obesity and smoking can be avoided.

"When we talk about chronic diseases, there is still a perception that these deaths are almost natural for a long life, "he said during the launch of Research Surveillance of Risk Factors for Chronic Diseases and Protection for Telephone Interviews - Vigitel Brazil 2010 .

The Secretary recalled that in September this year, the United Nations (UN) will hold a meeting solely to address chronic disease worldwide. According to Barbosa, developing countries like Brazil are those that record the highest rates of cases.

The Vigitel Brazil 2010 shows that Brazilians are smoking less, but has remained sedentary and unhealthy diet. This is the fifth edition of the survey, conducted since 2006 through telephone interviews with adults (18 years). In 2010, 54,339 people were heard - about 2,000 each in the Brazilian capital.

Dengue superlota hospitais privados no Ceará Dengue overcrowded private hospitals in Ceará

Com epidemia de dengue decretada no Ceará, Fortaleza sofre por falta de leitos para a internação nos hospitais particulares. De acordo com o presidente da Associação dos Hospitais do Estado do Ceará (Ahece), Aramici Pinto, existem 1.430 leitos disponíveis nos 13 hospitais conveniados da rede privada. O número é considerado baixo diante da demanda provocada pela epidemia de dengue.

“Estamos vivendo um período de exceção nos últimos 30 dias. Os hospitais públicos e privados estão lotados de pacientes com dengue e virose”, pontua Pinto. Os casos confirmados no Estado do Ceará, até a tarde de sexta (15), são de 11.087. Destas, 25 pessoas morreram, sendo quatro por febre hemorrágica de dengue e os outros 21 por complicações na evolução da doença.

O UOL Ciência e Saúde entrou em contato com quatro hospitais privados, procurando vagas para internação, sem identificar que se tratava de uma reportagem. O Hospital Regional da Unimed, Monte Klinikum, Antônio Prudente e São Carlos informaram que estão com leitos lotados e, em suas emergências, já haviam paciêntes aguardando lugar.

A lotação nos hospitais particulares obriga os pacientes com plano de saúde a procurar atendimento em hospitais públicos. Foi o caso da funcionária pública Cristiane Pereira, 48, que só tomou ciência da situação na rede privada quando um médico sugeriu que sua mãe, dona Marlene Pereira, 75, fosse internada num corredor do hospital particular. “Achei uma falta de respeito. Pagamos caro pelo plano e a opção é essa?”, questiona.

As plaquetas de dona Marlene estavam muito baixas. Os exames sinalizavam três mil, quando o saudável é de 15 mil. Foi então que Cristiane decidiu procurar atendimento na rede pública. E teve surpresas. “Confiei porque ouvi que o hospital era referência, mas também estava lotado. No entanto, receberam tão bem a minha mãe que eu tomei um susto”, recorda, mais aliviada porque dona Marlene já se recupera bem.

O presidente da Ahece, Aramici Pinto, diz que a falta de leitos na rede privada tem se tornado cada vez mais comum no Ceará. A opção, conforme identifica, seria a construção de outros dois hospitais particulares de, pelo menos, 150 leitos para atender a demanda somente em Fortaleza. Segundo conta, em 2004, apenas 6% da população tinha plano de saúde no Ceará. Atualmente, são 28%. A expectativa é de que sejam criados mais 75 leitos nos próximos 60 dias na rede privada.

A partir do fim de abril, 50 leitos receberão pacientes na rede hospitalar pública. A garantia é do coordenador de Promoção e Proteção à Saúde do Ceará, Manoel Fonseca. Ele reconhece que a situação é crítica, principalmente para pacientes graves que precisam de hidratação venosa e acompanhamento da evolução do número de plaquetas.

“Trinta desses leitos já estão funcionando no Hospital Universitário (Walter Cantídio, em Fortaleza)”. Outros 20 leitos, na Santa Casa da Misericórdia, no Centro da capital cearense, aguardam assinatura de convênio.

Caos de falta de vagas

A epidemia de dengue no Ceará formou o Ministério da Saúde a liberar R$ 4 milhões para o combate à dengue. Metade da verba será destinada somente para a capital Fortaleza. A transferência será feita em parcela única, como definido em portaria do Ministério publicada nesta sexta (15) no Diário Oficial da União.

O Ceará integra a lista dos sete estados que concentraram 68% dos casos de dengue no país. A relação é composta ainda pelo Amazonas, Rio de Janeiro, Paraná, Acre, São Paulo e Minas Gerais.

Enquanto isso, um balanço divulgado também pela pasta da Saúde, no último dia 6, apontou redução nas notificações da doença em relação ao ano de 2010. Os números indicam queda de 69% nos casos graves da doença e 43% de redução da dengue clássica. Segundo o Ministério, a quantidade de mortes diminuiu nos três primeiros meses de 2011, em comparação com o mesmo período do ano passado.

O balanço parcial mostra que, entre 1º de janeiro e 31 de março desse ano, foram confirmados 95 óbitos pela doença. No mesmo período do ano passado, foram 261 mortes – indicando queda de 64%. A maior parte dos óbitos confirmados ocorreu no Nordeste – 32 casos, dos quais o Ceará foi culpado, até a data, por 20 óbitos.

Casos Graves

O balanço nacional é positivo. As formas graves de dengue tiveram redução de 69% no primeiro trimestre de 2011 até o último dia 6 de abril. Foram 2.208, contra 7.064 no mesmo período de 2010. A região Sudeste concentra 1.260 casos graves confirmados – dos quais 1.064 foram registrados no Rio de Janeiro.

Já no Norte, foram confirmados 498 casos graves, sendo 407 no Amazonas. O Nordeste confirmou 315 casos graves, dos quais 123 no Ceará. No Centro Oeste, foram 88 confirmados (35 em Goiás) e, no Sul, 47 – a maioria no Paraná (46).

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, observa que a redução geral no total de notificações, casos graves e óbitos por dengue não deve representar o fim da mobilização de gestores, profissionais de saúde e da população contra a doença.

“Isso [a redução no primeiro trimestre] não é motivo para baixar a guarda. O mosquito da dengue consegue sobreviver em ambiente seco por mais de 300 dias, quase um ano”, alerta o ministro Padilha.

With dengue epidemic enacted in Ceara, Fortaleza suffers from lack of beds for hospitalization in private hospitals. According to the president of the Association of Hospitals of the State of Ceará (Ahece) Aramici Pinto, there are 1,430 beds available in the 13 hospitals under the private network. The number is considered low given the demand caused by the dengue epidemic.

"We are experiencing a period of exception in the last 30 days. The public and private hospitals are overflowing with patients with dengue virus, "points out Pinto. Confirmed cases in Ceará State, until the afternoon of Friday (15), are 11,087. Of these, 25 people died, four because of dengue hemorrhagic fever and the other 21 of complications from the disease.

UOL Science and Health has contacted four private hospitals, looking for places to stay, without identifying that it was a story. The Regional Hospital Unimed, Monte Klinikum, Antonio Prudente and San Carlos reported to be crowded with beds and, in his emergencies, had patients waiting place.

Occupancy rates in private hospitals requires patients with insurance to seek treatment in public hospitals. This was the case of a public employee Cristina Pereira, 48, who only became aware of the situation on the private network when a doctor suggested that her mother, Mrs. Marlene Perez, 75, was admitted to a private hospital corridor. "I found a lack of respect. We pay dearly for the plan and the option is that? "She asks.

Platelets from Ms. Marlene were very low. The examinations were signaling three thousand, when healthy is 15 thousand. He then Cris decided to seek care in public. And had surprises. "I trusted because I heard that the hospital was a reference, but it was packed. However, given my mother so well that I got a fright, "recalls Ms. Marlene relieved because now recovering well.

The president of Ahece, Aramici Pinto, said the lack of beds in private has become increasingly common in Ceará. The option, as identified, would be the construction of two other private hospitals of at least 150 beds to meet demand only in Fortaleza. Second account, in 2004, only 6% of the population had health insurance in Ceará. Currently, 28%. The expectation is that they are creating 75 more beds in the next 60 days in private hospitals.

From the end of April, patients will receive 50 beds in public hospital network. The warranty is the coordinator of the Health Protection and Promotion of Ceara, Manoel Fonseca. He acknowledges that the situation is critical, especially for severely ill patients who need intravenous hydration and monitoring changes in platelets.

"Thirty of these beds are already working at the University Hospital (Walter Cantídio in Fortaleza). Another 20 beds at the Santa Casa da Misericórdia in Fortaleza center, awaiting signature of the agreement.

Chaos no vacancies

The dengue epidemic in Ceará formed the Health Ministry to release $ 4 million to combat dengue. Half the money will be used only for capital Fortaleza. The transfer will be made in a lump sum, as defined by decree of the Ministry published on Friday (15) in the Official Gazette

Ceará includes a list of seven states that concentrated 68% of cases of dengue in the country. The relationship is still composed by Amazon, Rio de Janeiro, Parana, Acre, Sao Paulo and Minas Gerais.

Meanwhile, a statement released also the portfolio of Health, in the last six days, showed a reduction in reports of disease in the year 2010. The figures show a drop of 69% in severe cases of the disease and 43% reduction of dengue fever. According to the Ministry, the number of deaths declined in the first three months of 2011 compared to the same period last year.

The partial balance shows that between January 1 and March 31 this year, there were 95 confirmed deaths from the disease. In the same period last year were 261 deaths - indicating decrease of 64%. Most of the confirmed deaths occurred in the Northeast - 32 cases, including Ceará was guilty, to date, for 20 deaths.

Serious cases

The national balance sheet is positive. The serious forms of dengue fever was reduced by 69% in the first quarter of 2011 until last April 6. Were 2,208, against 7,064 during the same period of 2010. The Southeast region concentrates 1260 confirmed severe cases - of which 1064 were registered in Rio de Janeiro.

In the North, 498 serious cases were confirmed, 407 in the Amazon. The Northeast has confirmed 315 cases severe, of which 123 in Ceara. In the Midwest, 88 were confirmed (35 in Goias) and in the South, 47 - mostly in Parana (46).

The Minister of Health, Alexandre Padilha, notes that the overall decline in the total number of reports, severe cases and deaths from dengue should not be the end of the mobilization of managers, health professionals and the public against disease.

"This [the reduction in the first quarter] is no reason to lower our guard. The dengue mosquito can survive in dry conditions for over 300 days, almost a year, "warns the Minister Padilla.

EUA aprovam novo dispositivo portátil para tratar câncer de cérebro U.S. approves new portable device to treat brain cancer

A Administração de Drogas e Alimentos (FDA, em inglês) anunciou nesta sexta-feira a aprovação de um dispositivo portátil que interrompe a divisão de células que contribui para o crescimento e propagação de tumores no cérebro.

O dispositivo NovoTTF-100A, do fabricante israelense Novocure, foi projetado para tratar adultos com glioblastoma multiforme (GBM, em inglês), um câncer muito comum e agressivo que costuma resistir aos tratamentos cirúrgicos, quimioterapia e radiação, explicou a FDA em comunicado.

"O glioblastoma multiforme recorrente é um tipo de câncer cerebral devastador que frequentemente resiste aos tratamentos padrões", explicou o diretor da FDA responsável pela aprovação de dispositivos, Jeffrey Shuren.

Para as autoridades médicas, o sistema NovoTTF-100A, que foi aprovado com base nos resultados de um único estudo internacional com 237 pacientes, oferece novas opções de tratamento.

Até agora, o tratamento de tumores primários do cérebro consistiu em remédios, cirurgia e radiação, ou mesmo uma combinação desses elementos.

O sistema é composto de uma série de eletrodos implantados no couro cabeludo do paciente e emitem descargas elétricas de baixa intensidade para atacar o tumor cerebral.

Segundo a FDA, a forma e características elétricas das células cancerígenas em processo de divisão são suscetíveis aos chamados "Campos de Tratamento do Tumor" (TTF, em inglês), "o que poderia frear o crescimento do tumor".

O dispositivo é portátil - pesa 2,7 kg -, funciona com baterias ou com energia elétrica, e o paciente pode utilizá-lo em casa e assim continuar suas atividades diárias com normalidade, acrescentou.

O estudo internacional não demonstrou um aumento no período de sobrevivência dos pacientes que utilizaram o dispositivo, em comparação com os que se submeteram a quimioterapia. Em ambos grupos, os pacientes registraram uma média de seis meses adicionais.

O entusiasmo em torno do aparelho se deve a que os pacientes que usaram o NovoTTF-100A tiveram uma melhor qualidade de vida.

Em geral, indicou a FDA, os pacientes que foram submetidos a tratamento com o NovoTTF-100A experimentaram uma maior incidência de efeitos neurológicos secundários, incluindo convulsões e dores de cabeça, em comparação com os quais receberam quimioterapia, no entanto, os pacientes que usaram o novo sistema não reportaram problemas de náusea, anemia, fadiga, diarreia e infecções graves, como costuma ocorrer com a toxicidade da quimioterapia.

Segundo o Instituto Nacional do Câncer, cada ano aproximadamente 19 mil pessoas nos Estados Unidos são diagnosticadas com câncer no cérebro. Em 2010, houve 13.140 mortes por este tipo de câncer e outros cânceres do sistema nervoso no país.

The Food and Drug Administration (FDA, in English) on Friday announced the approval of a portable device that stops cell division that contributes to the growth and spread of tumors in the brain.

The device NovoTTF-100A, the Israeli manufacturer NovoCure, was designed to treat adults with glioblastoma multiforme, a very common and aggressive cancer that often resist surgical treatment, chemotherapy and radiation, the FDA said in a statement.

"The recurrent glioblastoma multiforme is a devastating type of brain cancer that often resists standard treatments," explained the director of the FDA responsible for approving devices, Jeffrey Shuren.

For the medical authorities, the system NovoTTF-100A, which was approved based on results of a single international study with 237 patients, offers new treatment options.

Until now, treatment of primary brain tumors consisted of medicine, surgery and radiation, or even a combination of these.

The system consists of a series of electrodes implanted in the patient's scalp and emit electrical discharges of low intensity attack the brain tumor.

According to the FDA, the shape and electrical characteristics of cancer cells undergoing division are susceptible to so-called "Field of Tumor Treatment" (TTF, in English), "which could halt tumor growth."

The device is portable - it weighs 2.7 kg - runs on batteries or electricity, and the patient can use it at home and to continue with normal daily activities, he added.

The international study showed no increase in survival time of patients who used the device, compared with those who underwent chemotherapy. In both groups, patients reported an average of six additional months.

The hype surrounding the device is due to patients who used the NovoTTF-100A had a better quality of life.

In general, said the FDA, patients who were treated with the-100A NovoTTF experienced a higher incidence of neurological side effects, including seizures and headaches, compared with those who received chemotherapy, however, patients who used The new system will not report problems of nausea, anemia, fatigue, diarrhea and severe infections, as commonly occurs with the toxicity of chemotherapy.

According to the National Cancer Institute, each year approximately 19 000 people in the United States are diagnosed with brain cancer. In 2010, there were 13,140 deaths from this type of cancer and other cancers of the nervous system in the country.

Nasce na França 1º bebê graças a transplante de ovário Born in France 1st baby due to ovarian transplantation

Transplante feito entre gêmeas idênticas não precisa de tratamento contra rejeição
Transplants done between identical twins do not need treatment against rejection

Um transplante de tecido ovariano, realizado pela primeira vez na Europa, permitiu a uma francesa estéril dar à luz um bebê, anunciaram neste sábado (16) à AFP pelo médico Guy Kerbrat, ginecologista do Hospital de Parly II-Le Chesnay, nos arredores de Paris.

- Mãe e bebê estão bem. Victoria (2,850 quilos) nasceu por cesárea no dia 8 de março.

O professor Jacques Donnez, ginecologista da Universidade Católica de Louvain, em Bruxelas, realizou o transplante através de um "mini incisão" no abdômen.

- É a primeira vez no mundo em que é feito um transplante deste tipo entre gêmeas que sofrem de síndrome de Turner (anomalia cromossômica que afeta uma em cada 2.500 mulheres).

Também é a primeira vez que se realiza uma intervenção deste tipo na Europa, segundo a mesma fonte.

Em 2008, Susanne Butscher, de 39 anos, deu à luz uma menina em Londres depois de passar por um transplante de ovário procedente de sua irmã gêmea, mas esta operação foi realizada nos Estados Unidos pelo Dr. Sherman Silber, que posteriormente permitiu outros quatro nascimentos com um transplante entre gêmeas monozigóticas (idênticas), de uma mulher que sofria uma menopausa precoce, de acordo com Donnez.

Os transplantes entre gêmeas idênticas não precisam de um tratamento contra rejeição.

A paciente francesa sofria com uma menopausa precoce devido à síndrome de Turner, com ausência de ovários.

Poucos meses após o transplante, a paciente recuperou seu ciclo normal e depois ficou grávida naturalmente, sem recorrer à fertilização in vitro, disse à AFP o professor Donnez.

An ovarian tissue transplant, first performed in Europe, the French allowed a sterile give birth to a baby, announced on Saturday (16) told AFP by Guy Kerbrat doctor, a gynecologist at the Hospital de Parly II, Le Chesnay, outside Paris.

- Mother and baby are fine. Victoria (2.850 kilos) was born by cesarean section on March 8.

Professor Jacques Donnez, a gynecologist at the Catholic University of Louvain, Brussels, performed the transplant through a mini incision "in the abdomen.

- It's the first time in the world where a transplant is made ​​between such twins who suffer from Turner syndrome (a chromosomal abnormality that affects one in 2,500 women).

It is also the first time that such an intervention of this kind in Europe, the source said.

In 2008 Susanne Butscher, 39, gave birth to a girl in London after undergoing an ovarian transplant from her twin sister founded, but this operation was performed in the United States by Dr. Sherman Silber, who later allowed other four births transplantation between monozygotic twins (identical), a woman who suffered a premature menopause, according Donnez.

Transplants between identical twins do not need a treatment against rejection.

The French patient was suffering from a premature menopause due to Turner syndrome, with absence of ovaries.

A few months after transplantation, the patient recovered its normal cycle and then became pregnant naturally, without resorting to in vitro fertilization, told AFP Professor Donnez.

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Hospitais de Sorocaba são investigados

Relatório feito com dados do SUS mostra aumento de mortes em instituições psiquiátricas

José Maria Tomazela - O Estado de S.Paulo

Hospitais psiquiátricos privados da região de Sorocaba registraram 459 mortes de pacientes entre 2006 e 2009. O total de óbitos corresponde a um coeficiente de 16,5 mortes para cada 100 leitos - a média dos hospitais psiquiátricos públicos do Estado é de 6,5 mortes por 100 leitos, conforme estudo divulgado pelo Fórum da Luta Antimanicomial de Sorocaba (Flamas).

O levantamento foi feito com base no Banco de Dados do Sistema Único de Saúde (Datasus) e no Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) do Ministério da Saúde. Além dos quatro hospitais de Sorocaba, foram incluídos dois de Salto de Pirapora e um de Piedade, cidades vizinhas do município.

O alto índice de mortalidade levou a Câmara de Sorocaba a criar uma comissão especial para apurar as condições dos internos e acompanhar o tratamento dado aos pacientes. A comissão começou ontem a ouvir os familiares de pacientes que morreram nos hospitais.

"Os dados mostram que nos hospitais psiquiátricos da região de Sorocaba, que são privados, mas atendem pelo SUS (Sistema Único de Saúde), morrem três vezes mais pacientes do que nos outros hospitais do Estado", disse o vereador Izídio de Brito, que preside a comissão.

Segundo ele, a precocidade das mortes também chamou a atenção. A média de idade dos pacientes mortos foi de 49 anos, porém mais de um quarto tinha entre 17 e 39 anos. Houve ainda um número elevado de mortes por causas desconhecidas ou assinaladas apenas como causadas por parada respiratória.

O estudo mostra ainda que o número de mortes praticamente dobrou nos meses frios, o que poderia indicar falta de cuidado. Em 13% dos casos as mortes foram causadas por pneumonia ou tuberculose, doenças tratáveis.

O estudo apurou que, num universo de 2.219 pacientes internados, 32% não tinham documentos. A média de internos sem documentos nos outros hospitais psiquiátricos do Estado é de 14%. Os hospitais da região de Sorocaba têm 2.792 leitos para doentes mentais, média de 2,33 para cada mil habitantes, a maior do Brasil. Na cidade de São Paulo, por exemplo, são 0,10 leitos por mil habitantes.

Trabalhos. A comissão vai ouvir ainda os diretores dos hospitais, o secretário de Saúde de Sorocaba, Milton Palma, e representantes do Ministério Público Estadual. De acordo com Brito, os trabalhos devem ser concluídos em 90 dias. O Conselho Regional de Medicina (CRM) em Sorocaba informou não ter recebido denúncia de familiares de pacientes sobre as questões apontadas pelo Flamas, que é formado por médicos e profissionais de saúde. De acordo com o delegado Wilson Campagnone, os hospitais são fiscalizados regularmente pelas Secretarias de Saúde do Estado e do município.

A prefeitura informou que equipes da Unidade de Avaliação e Controle e da coordenação do Serviço de Saúde Mental da Secretaria da Saúde de Sorocaba visitaram os hospitais psiquiátricos Vera Cruz, Teixeira Lima, Mental e Jardim das Acácias.

Autoestima entra na luta contra o câncer Self Esteem enters the fight against cancer

Cresce preocupação com bem-estar durante e após o tratamento; cuidados estéticos reduzem depressão e melhoram resposta à terapia
Growing concern for animal welfare during and after treatment, beauty treatments reduce depression and improve response to therapy

Até por exigência da profissão, a comissária de voo Patrícia Souza, de 33 anos, sempre foi vaidosa. Nos últimos meses, porém, ela tem caprichado mais na maquiagem. "Preciso cobrir as olheiras e passar um pouco de blush para parecer saudável. Também tenho usado cílios postiços", conta. Patrícia está fazendo quimioterapia.

Há sete meses, ela luta contra um câncer de mama. Desde então, descobriu na prática algo que diversas pesquisas mostram: cuidados estéticos, que a princípio podem parecer supérfluos, diminuem os índices de depressão, melhoram a resposta ao tratamento e a qualidade de vida dos pacientes oncológicos.

Essa preocupação com o bem-estar durante e após o tratamento contra o câncer tem crescido entre os profissionais de saúde à medida que aumenta a sobrevida dos doentes, afirma a dermatologista Dolores Fabra.

Ela coordenou, na Faculdade de Medicina do ABC, a implementação de um ambulatório de reabilitação cosmiátrica para pacientes oncológicos: um serviço para amenizar as alterações que o tratamento pode causar na pele, nas unhas e nos cabelos.

Impacto. A radioterapia costuma deixar a pele mais fina e avermelhada. Já a quimioterapia pode causar machas, descamação, ressecamento e acne, além de enfraquecer as unhas e derrubar os pelos. "Mas para tudo isso há solução", garante a médica. Dolores avaliou, por meio de questionários, o impacto desses cuidados na qualidade de vida de seus pacientes. Em média, eles relataram uma melhora no grau de sofrimento em torno de 82,5%.

No caso de Patrícia, a revolução ocorreu quando ela encontrou uma prótese capilar que lhe permite nadar, tomar banho e dormir como fazia antes. "Só caiu a ficha de que eu estava doente quando o cabelo começou a cair", conta. Durante uma semana, a comissária se recusou a sair de casa. Não gostava de ser vista sem lenço nem mesmo pelos pais. "Agora, voltei a sair com os amigos e até a paquerar."

Alienados. Segundo o cirurgião Paulo Tarso de Lima, do Hospital Israelita Albert Einstein, o tratamento contra o câncer leva, muito frequentemente, os pacientes a se distanciarem do próprio corpo. Na tentativa de se defender do sofrimento, diz ele, não é raro abandonarem os cuidados com alimentação, exercícios e aparência. O efeito acaba sendo o oposto do desejado.

"Às vezes, o paciente reclama de desconforto, mas não consegue localizar com precisão a origem do problema. Essa falta de sintonia com o corpo faz a dor parecer maior e difusa", afirma.

Qualquer iniciativa que ajude a reestabelecer essa conexão, continua Lima, devolve ao paciente a noção de que a dor é limitada e temporária.

"Hoje, a preocupação com a estética anda lado a lado com a oncológica", diz o mastologista Silvio Bromberg. Quando a mulher precisa ser submetida a uma mastectomia, diz ele, deve-se fazer a reconstrução mamária imediata sempre que possível. "Quando a paciente acorda da cirurgia com uma mama nova, o astral é outro. Isso faz com que atravesse melhor todo o tratamento."

Essa foi a opção da funcionária pública Eloisa, de 64 anos. Ela pediu para não revelar o sobrenome, pois escondeu sua luta contra o câncer de mama da maioria das pessoas que a conhecem "para evitar os olhares de pena".

Em nenhum momento do tratamento Eloisa deixou de trabalhar. Marcava as reuniões importantes para o dia anterior à sessão de quimioterapia. Quando sentia-se mal, atribuía a culpa a uma virose.

"Durante a quimioterapia, houve momento em que subir uma escada parecia tão difícil como subir uma colina. Mas em nenhum momento ninguém me viu destruída", conta.

Even as required by the profession, the Commissioner of flight Patricia Souza, 33, has always been proud. In recent months, however, she has more on fancy makeup. "I need to cover dark circles and spend a little blush to look healthy. I also have used false eyelashes," she says. Patricia is doing chemotherapy.

Seven months ago, her fight against breast cancer. Since then, he discovered something in practice that several polls show, beauty treatments, which at first may seem superfluous, decrease the rates of depression, improve treatment response and quality of life of cancer patients.

This concern for the well-being during and after cancer treatment has grown among health professionals as patient survival increases, the dermatologist said Dolores Fabra.

She coordinated at the Faculty of Medicine of the implementation of an outpatient rehabilitation cosmiatry for cancer patients: a service to ease the changes that the treatment may result in skin, nails and hair.

Impact. Radiotherapy tends to leave the skin thinner and red. Since chemotherapy can cause machas, peeling, dryness and acne, while weakening the nails and the hair tip. "But for all this is no solution," says the doctor. Dolores assessed through questionnaires, the impact of care on quality of life of their patients. On average, they reported an improvement in the degree of suffering around 82.5%.

In the case of Patricia, a revolution occurred when she found a prosthetic that allows you to swim, bathe and sleep as before. "Only the penny dropped that I was sick when my hair began to fall," he says. During one week, the Commissioner refused to leave. Did not like being seen without scarf or even by parents. "Now, I started going out with friends and even to flirt."

Alienated. According to the surgeon Paulo Tarso de Lima, Hospital Israelita Albert Einstein, the leading cancer treatment, very often the patients to distance themselves from the body. In an attempt to defend themselves from suffering, he says, it is not unusual abandon the care of diet, exercise and appearance. The effect turns out to be the opposite of the desired.

"Sometimes the patient complains of discomfort, but can not pinpoint the source of the problem. This lack of harmony with the body makes the pain seem larger and diffuse," he says.

Any initiative that helps to reestablish this connection, Lee continues, the patient returns to the notion that pain is limited and temporary.

"Today's preoccupation with aesthetics goes hand in hand with cancer," says Silvio mastologist Bromberg. When a woman needs to undergo a mastectomy, he says, must make immediate breast reconstruction whenever possible. "When the patient wakes up from surgery with a new breast, the mood is different. This makes better across the entire treatment."

This was the option of a public employee Eloisa, 64. She asked not to reveal the name because it hid its fight against breast cancer for most people who know "to avoid the looks of pity."

At no time during treatment Eloisa stopped working. It marked the important meetings for the day before the chemotherapy session. When he felt badly, the blame for a virus.

"During chemotherapy, there was time to climb a ladder seem as difficult as climbing a hill. But at no time did anyone see me destroyed," he says.

Lobby retarda veto aos aditivos no tabaco Lobby slows veto additives in tobacco

A proibição da venda de cigarros com sabor, proposta pela Anvisa em 2010, provocou uma reação de setores contrários à medida.

Número de marcas de cigarro com sabor dobra em três anos

A consulta pública feita pela agência terminou no fim de março, mas sindicatos de agricultores, associações de tabaco e prefeituras se organizaram para enviar uma enxurrada de sugestões.

A estratégia é retardar o desfecho do debate.

Ao todo, já são cerca de 180 mil correspondências que lotam as salas da agência --diversas com o mesmo remetente e até 5.000 em branco.

O fenômeno surpreendeu os técnicos da Anvisa. Em 2006, quando a agência tratou de outra questão polêmica --a restrição à publicidade de alimentos com excesso de açúcares e gordura-- foram entregues 254 sugestões.

Do total recebido pela agência sobre os aditivos do cigarro, 165 mil comentários foram encaminhados pelo deputado federal Luiz Carlos Heinze (PP-RS).

O congressista contou que foi chamado no dia 28 de março pelos organizadores para participar da entrega dos comentários, feita no dia seguinte a papelada seguiu de caminhão para Brasília.

"Esse pessoal não tem computador. E eu cobrava deles: tem que ter um clamor para dizer que tem alguma coisa errada nisso. Não podem achar que são só dois ou três lobistas", afirma.

PRORROGAÇÃO

O diretor da Anvisa, Agenor Álvares, garante que o lobby pró-tabaco não vai inviabilizar o trabalho. "A grande jogada deles é que, pela quantidade, a gente não termine, mas isso deu um ânimo maior à equipe", diz.

"Foi uma ação organizada, mas as pessoas que assinaram [as sugestões] merecem o nosso respeito e vamos analisar todo o material."

Ele admitiu que o grande volume de sugestões deve impedir que a Anvisa conclua o trabalho ainda neste semestre, como previa.

O adiamento era o objetivo da ação organizada pela Afubra (Associação dos Fumicultores do Brasil), que sozinha preencheu 15 mil formulários, segundo o presidente da associação, Benício Werner.

A Philip Morris afirma que, se implementadas medidas contra os aditivos de cigarro, 99% do mercado brasileiro seria afetado e isso fomentaria o comércio ilegal.

A Souza Cruz diz que apoia o "debate aberto e democrático" como uma ferramenta para uma regulação do mercado ao mesmo tempo "eficaz" e "equilibrada no respeito aos direitos de todas as partes envolvidas".

A ban on the sale of flavored cigarettes, as proposed by ANVISA in 2010, provoked a reaction against the measure sectors.

Number of cigarette brands with flavor fold in three years

The public consultation made by the agency ended in late March, but farmers' unions, associations of tobacco and municipalities have organized to send a flood of suggestions.

The strategy is to delay the outcome of the debate.

Altogether, there are already about 180 thousand hits that fill the halls of the agency - many with the same sender and up to 5,000 blank.

The phenomenon surprised the technicians Anvisa. In 2006, when the agency dealt with another controversial issue - the restriction on advertising of foods with excessive sugar and fat - were handed over 254 suggestions.

The total received by the agency on additives in cigarettes, 165,000 comments were submitted by Congressman Luiz Carlos Heinze (PP-RS).

The congressman said he was called on March 28 by the organizers to participate in the delivery of the comments made the day after the paperwork went by truck to Brasilia.

"This is not personal computer. And I was charging them, has to have a claim to say that there's something wrong with that. They may not think are only two or three lobbyists," he says.

EXTENSION

The director of Anvisa, Agenor Alvares, ensures that the pro-tobacco lobby is not going to derail the work. "The greatest trick of them is that the quantity, we did not finish, but it gave a greater encouragement to the team," he says.

"It was an organized action, but the people who signed [suggestions] deserve our respect and we will review all the material."

He admitted that the large volume of suggestions to prevent Anvisa finish the job this spring, as expected.

The postponement was the objective of action organized by Afubra (Tobacco Growers Association of Brazil), which alone filled 15 000 forms, the president of the association, Benicio Werner.

Philip Morris argues that, if implemented measures against cigarette additives, 99% of the market would be affected and this would encourage illegal trade.

Souza Cruz says he supports "open and democratic debate" as a tool for market regulation at the same time "effective" and "balanced with respect to the rights of all parties involved."

Anvisa determina apreensão de hormônio do crescimento falsificado Anvisa determines seizure of counterfeit human growth hormone

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) determinou a apreensão e inutilização em todo o país do lote CC91177 do produto hormotrop 12 UI, por estar falsificado. A resolução foi publicada nesta sexta-feira no Diário Oficial da União.

No lote original, a data de fabricação é 11/2009, no falsificado é 01/2010. A validade do lote original é 11/2011 (dois anos), enquanto no falsificado a validade que consta na embalagem é 01/2013 (três anos).

O hormotrop, também conhecido como somatropina, é um hormônio do crescimento fabricado pelo organismo humano. Na forma industrializada, é usado por fisiculturistas para aumentar a musculatura.

Anvisa (National Agency for Sanitary Vigilance) ordered the seizure and destruction across the country CC91177 batch product hormotrop 12 IU, to be forged. The resolution was published on Friday in the Official Gazette

In the original batch, manufacture date is 11/2009, 01/2010 is the fake. The validity of the original batch is 11 / 2011 (two years), while in faked validity shown on the packaging is 01/2013 (three years).

The hormotrop, also known as somatropin, is a growth hormone produced by the human body. In processed forms, is used by bodybuilders to increase muscle.

Exame precoce é importante para tratamento e cura de câncer na laringe, diz especialista Early examination is important for treatment and cure of cancer of the larynx, expert says

Segundo o otorrinolaringologista e diretor de Comunicação da ABL, Gustavo Korn, a cada ano são registrados mais de 15 mil novos casos de câncer de laringe no Brasil. O país é o segundo no ranking mundial. Entretanto, com o diagnóstico precoce, o paciente consegue fazer um tratamento adequado e a cura na grande maioria dos casos.

“Os dois principais fatores que causam o câncer de laringe são o álcool e o cigarro. O primeiro sinal que aparece é uma rouquidão persistente, por mais de duas semanas. Nesse caso, é fundamental procurar o otorrinolaringologista para fazer um exame, olhar a laringe e verificar se há alguma lesão, que pode ser um câncer ou algo que predisponha a ele”.

Korn explicou que, para preservar o aparelho fonador, é preciso falar pausadamente, articular bem as palavras e fazer um repouso entre uma fala e outra. “Temos que tomar cuidado com abusos na voz, como gritar, falar alto. Não conversar em locais ruidosos, não fumar, não consumir bebidas alcoólicas e evitar alimentos que podem causar refluxo como frituras e gorduras e procurar ter boas noites de sono”. Ele alertou para a hidratação, ou seja, beber bastante água, pelo menos de seis a oito copos por dia, em temperatura ambiente.

No país, 70% da população usam a voz no trabalho, a chamada voz profissional, que não se restringe aos atores e cantores e se estende a médicos, jornalistas, vendedores, operadores de telemarketing, professores. “O ideal é que essas pessoas façam sempre avaliações preventivas e não esperem ter alguma lesão ou rouquidão para procurar o médico. Mas se perceberem rouquidão, falha na voz, ardência ou dor associadas a dificuldade para engolir ou respirar, é hora de procurar um médico”.

According to the otolaryngologist and communications director for ABL, Gustavo Korn, are recorded each year over 15 thousand new cases of laryngeal cancer in Brazil. The country is the second in the world ranking. However, with early diagnosis, the patient can make an appropriate treatment and cure in most cases.

"The two main factors causing laryngeal cancer are alcohol and cigarettes. The first sign that appears is a persistent hoarseness for more than two weeks. In this case, it is essential for medical care for an exam, look at the larynx and check for any damage that may be cancer or something that predisposes him. "

Korn explained that, to preserve the vocal tract, one must speak slowly, articulate words well and make a home between one and another speech. "We have to take care of abuses in the voice, such as screaming, talking loudly. Not talking in noisy places, no smoking, not drinking alcohol and avoiding foods that can cause reflux as fried foods and fats and try to have a good nights sleep. "He warned of hydration, ie, drink plenty of water for at least six to eight glasses a day, at room temperature.

Nationwide, 70% of people use their voices at work, professional voice call, which is not restricted to actors and singers and extends to doctors, journalists, salesmen, telemarketers, teachers. "The ideal is that these people always make preventive assessments and do not expect to have some hoarseness or injury to seek medical help. But if you perceive hoarseness, voice failed, burning or pain associated with difficulty swallowing or breathing, it's time to see a doctor. "

Pesquisadores usam plantas geneticamente modificadas para criar reagentes e vacinas contra dengue Researchers use genetically modified plants to create vaccines against dengue and reagents

Gilberto Costa
Repórter da Agência Brasil

Brasília – Duas pesquisas desenvolvidas no Brasil buscam a produção de medicamentos para diagnóstico e imunização da população contra os quatro tipos de dengue a partir da modificação genética de plantas.

Na Universidade Estadual do Ceará, o Laboratório de Bioquímica Humana usa o feijão de corda para produzir a proteína do vírus da dengue e obter a vacina. Na Universidade de Brasília (UnB), o Departamento de Biologia Celular tenta produzir uma parte do vírus da dengue com alface e criar um reagente para detectar a doença.

A intenção dos pesquisadores da UnB é montar um kit para diagnóstico que seja mais barato do que o de origem animal (camundongo) e que o Brasil precisa importar parte da Austrália. O kit terá um reagente produzido com alface na qual foi injetado o gene do vírus da dengue. A alface transgênica produzirá uma partícula viral defeituosa que será aproveitada em reagente, a ser misturado ao sangue coletado. Conforme a reação, o medicamento indicará se o paciente está com os anticorpos do vírus da dengue.

Segundo o pesquisador Tatsuya Nagata, virologista do Laboratório de Microscopia, ligado ao Departamento de Biologia Celular da UnB, a alface é mais eficiente do que bactérias e leveduras tradicionalmente usadas na produção de vacinas. “Bactérias e leveduras têm um sistema celular mais primitivo do que o da alface. O sistema celular da planta é mais próximo do dos seres humanos”, diz.

Nagata afirma que há vantagens em usar um vegetal em vez de reagentes extraídos diretamente de animais. Primeiro, é o fato de, não usando animais na pesquisa, não ter de sacrificá-los. A outra vantagem é que os técnicos de laboratório não correm risco de contaminação no momento de aplicar a injeção nos camundongos.

A pesquisa com reagentes ainda tem ainda dois anos de prazo, e os insumos serão testados em sangue infectado pela dengue e já armazenado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). As alfaces geneticamente modificadas são mantidas em local seguro e separado. Nagata não descarta a hipótese que, no futuro, a própria alface possa ser utilizada como vacina. “A metodologia está sugerindo isso, mas [a ideia] ainda não é aceita pelos especialistas em vacinação,porque a dosagem tem que ser corretamente medida.”

No caso do feijão de corda, o propósito é retirar, diretamente da planta, a proteína para a vacina. “Nós inserimos em um vetor os genes que produzem a proteína E do envelope dos quatro sorotipos do vírus da dengue. Em seguida, os introduzimos dentro das células da planta", explica a a bioquímica Maria Izabel Florindo Guedes, responsável pela pesquisa na Universidade Estadual do Ceará.

De acordo com Maria Izabel, à medida que as plantas crescem, as proteínas do vírus da dengue vão se multiplicando. É como se a planta se transformasse em uma biofábrica de grandes quantidades de proteínas do vírus da dengue. Após alguns dias, as plantas são coletadas, trituradas e as proteínas do vírus são extraídas (purificadas), acrescentou a bioquímica.

Segundo ela, as proteínas “candidatas vacinais” já foram usadas na imunização de camundongos. “Os resultados obtidos até o momento mostram que, devido aos altos títulos de anticorpos induzidos pelas proteínas heterólogas [compostas] produzidas em plantas, a proposta é viável e poderá abrir perspectivas para a produção da primeira vacina eficaz e de baixo custo contra a dengue.”

Como se trata de um medicamento para imunização de pessoas, a vacina extraída do feijão de corda geneticamente modificado ainda passará por extenso estudo clínico, que ainda não tem previsão para começar, informa a pesquisadora responsável. Para ser usado no Brasil, todo medicamento tem de ser registrado na Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Brasília - Two polls conducted in Brazil seek to produce drugs for diagnosis and immunization of the population against all four dengue types from the genetic modification of plants.

State University of Ceará, the Laboratory of Human Biochemistry uses the string bean to produce the protein of dengue virus and get the vaccine. At the University of Brasilia (UNB), the Department of Cell Biology tries to produce a part of the dengue virus with lettuce and create a reagent to detect the disease.

The intention of the researchers at UNB is to assemble a kit for the diagnosis to be cheaper than the animal (mouse) and that Brazil needs to import from Australia. The kit will be produced with a reagent in which lettuce was injected the gene of dengue virus. The transgenic lettuce produce a defective viral particle that will be utilized in the reagent to be mixed with the blood collected. As a reaction, the product will indicate whether the patient has antibodies to dengue virus.

According to researcher Tatsuya Nagata, a virologist at the Microscopy Laboratory, attached to the Department of Cell Biology, UNB, the lettuce is more efficient than bacteria and yeasts traditionally used in vaccine production. "Bacteria and yeast have a cell system more primitive than the lettuce. The cellular system of the plant is closer to human beings, "he says.

Nagata says there are advantages to using a vegetable instead of reagents taken directly from animals. First, the fact is, not using animals in research, not having to euthanize them. The other advantage is that laboratory technicians are not at risk of contamination during the injection in mice.

The research reagents still has two years still to run, and the materials will be tested on blood infected with dengue and already stored by the Oswaldo Cruz Foundation (Fiocruz). The genetically modified lettuce is kept in a secure and separate. Nagata not rule out the hypothesis that in the future, the lettuce itself can be used as a vaccine. "The methodology is suggesting this, but [the idea] is still not accepted by experts in immunization, because the dosage has to be properly measured."

In the case of cowpea, the purpose is to draw directly from the plant, the protein for the vaccine. "We put it in a vector genes that produce the protein and the envelope of the four serotypes of the dengue virus. Next, we introduced into plant cells, "explains Maria Izabel Florindo biochemical pa Guedes, who led the study at the State University of Ceará.

According to Maria Isabel, as the plants grow, the proteins of the dengue virus will multiply. It is as if the plant is transformed into a bio-factory for large amounts of proteins of dengue virus. After a few days, the plants are collected, crushed and the virus proteins are extracted (purified) added the biochemist.

She said the protein "vaccine candidates" have been used to immunize mice. "The results so far show that due to high levels of antibodies induced by heterologous proteins [made] produced in plants, the proposal is feasible and could open prospects for the production of the first vaccine effective and low cost against dengue. "

As this is a medicine for the immunization of people, the vaccine extracted from genetically modified cowpea still go through extensive clinical study, which has not projected to begin, says the researcher responsible. To be used in Brazil, every product must be registered with the Health Surveillance Agency (Anvisa).


Brasileiros terão vacina contra dengue antes de vencer problema de saneamento básico, prevê secretário Brazilians have dengue vaccine before winning sanitation problem, provides the Secretary

Gilberto Costa
Repórter da Agência Brasil

Brasília – Cientistas esperam que a população brasileira possa, daqui a cinco anos, ser imunizada contra os quatro tipos de vírus da dengue. O prazo para resolver o problema epidemiológico é bem inferior ao tempo de que o país precisa para universalizar o saneamento básico, apontado como uma das causas para a prevalência da dengue. Segundo o governo federal, apenas em 2030, todos os brasileiros terão água encanada e rede coletora de esgoto em suas casas.

“Um dos problemas da dengue e outras doenças negligenciadas é que elas cresceram onde não há infraestrutura adequada. As pessoas têm que armazenar água, as prefeituras não conseguem recolher o lixo. Isso vai levar anos, talvez décadas para que a gente consiga resolver completamente”, afirma o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa.

“Muitas dessas doenças negligenciadas são de pessoas negligenciadas”, assinala Barbosa, ao lembrar da incidência de tuberculose, hanseníase e de doenças parasitárias entre as pessoas que vivem em domicílios com pouco espaço e muitos moradores. “São pessoas que vivem em condições insalubres”, acrescenta, ao dizer que o tratamento médico gratuito não é suficiente para melhorar a vida das pessoas.

Na avaliação do secretário, a situação social torna a pesquisa em saúde ainda mais importante. Barbosa lembra que a pesquisa pode oferecer boas ferramentas de prevenção e controle de doenças. “Quando olhamos o panorama de doenças tropicais negligenciadas, as que persistem são aquelas em que as ferramentas disponíveis não são as melhores. E, por isso, o desenvolvimento científico e tecnológico é muito importante.”

“O desafio é desenvolver estratégias capazes de aumentar o acesso à saúde. Para isso, a gente também precisa de pesquisa operacional para ver qual a melhor estratégia para ver a maneira daquela população ser alcançada”.

Um quarto da pesquisa científica feita no Brasil é na área de saúde, o que torna o país referência mundial. “Temos desde pesquisas para buscar a modificação genética do mosquito da dengue até pesquisa para infectá-lo com um microrganismo que não faz mal para as pessoas e reduz a capacidade dele de se infestar com vírus da dengue”, diz o secretário de Vigilância em Saúde.

Segundo Barbosa, o país faz pesquisa básica, desenvolve ferramentas para atendimento à população, cria kits de diagnóstico, produz novos medicamentos e participa de testes e pesquisas operacionais para avaliar e implementar estratégias de imunização. “O Brasil tem um papel importante no campo da pesquisa de doenças tropicais. O país está procurando desenvolver sua vacina e está ajudando a testar a vacina que não é produzida aqui, mas, seguramente, será muito útil para o programa brasileiro de controle da dengue”, atesta Barbosa.

A pesquisa mais adiantada envolve o Núcleo de Doenças Infectocontagiosas da Universidade Federal do Espírito Santo, que participa dos testes clínicos de uma vacina desenvolvida pelo laboratório francês Sanofi Pasteur em 11 países tropicais. Além dessa pesquisa, o Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos Bio-Manguinhos, ligado à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro; e o Instituto Butantan, vinculado à Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, trabalham na produção de vacinas em parceria com laboratórios internacionais

Brasília - Scientists hope that the Brazilian population can, in five years be immunized against the four types of dengue virus. The deadline to resolve the epidemiological problem is well below the time that the country needs to achieve universal sanitation, named as one of the causes for the prevalence of dengue. According to the federal government only in 2030, all Brazilians have piped water and sewage disposal system in their homes.

"One of the problems of dengue and other neglected diseases is that they grew where there is adequate infrastructure. People have to store water, cities can not collect the garbage. That will take years, perhaps decades so that we can solve completely, "said Secretary of Health Surveillance, Ministry of Health, Jarbas Barbosa.

"Many of these neglected diseases are neglected people," says Barbosa, remembering the incidence of tuberculosis, leprosy and parasitic diseases among people living in houses with little space and many residents. "These are people who live in unsanitary conditions," he adds, saying that free medical treatment is not sufficient to improve people's lives.

In evaluating the secretary, the social situation makes health research even more important. Barbosa points out that research can offer good tools to prevent and control diseases. "When we look at the landscape of neglected tropical diseases, those that persist are those where the available tools are not the best. And so the scientific and technological development is very important. "

"The challenge is to develop strategies to increase access to health. For this, we also need operational research to see what the best strategy to see the way that population be reached. "

A quarter of the scientific research done in Brazil is in the area of ​​health, which makes the country a global benchmark. "We have provided research to seek the genetic modification of mosquitoes to dengue research to infect it with a micro-organism that does no harm to people and reduces the ability to infect him with the dengue virus," says the secretary of Health Surveillance .

According to Barbosa, the country does basic research, develops tools to assist the population, creates diagnostic kits, produce new medicines and participates in testing and operations research to evaluate and implement immunization strategies. "Brazil has an important role in research of tropical diseases. The country is looking to develop his vaccine and is helping to test the vaccine that is produced here, but certainly will be very useful for the Brazilian program to control dengue, "attests Barbosa.

The earlier research involves the Center for Infectious diseases at the Federal University of Espirito Santo, which participates in clinical trials of a vaccine developed by French company Sanofi Pasteur in 11 tropical countries. Besides this survey, the Institute of Technology Immunobiological Bio-Manguinhos, connected to the Oswaldo Cruz Foundation (Fiocruz) in Rio de Janeiro, and Instituto Butantan, related to Ministry of Health of São Paulo, working in partnership in vaccine production with international laboratories