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segunda-feira, 8 de abril de 2013

"O foco sobre a hipertensão não poderia vir em momento mais crítico"

A declaração é da presidente da Associação Americana de Cardiologia, Nancy Brown, elogiando o tema do Dia Mundial da Saúde

Na semana passada, as Sociedades Brasileira e Americana de Cardiologia realizaram um treinamento para jornalistas brasileiros sobre a doença cardiovascular. O evento teve como base "A Carta do Rio", emitida por diversas organizações internacionais, com sugestões para apoiar o governo brasileiro no plano nacional para doenças crônicas.

Segundo o presidente de Sociedade Brasileira de Cardiologia, Jadelson Andrade, as doenças do coração são responsáveis por 30% de todas as causas de morte. " Quase 1/3 da população brasileira, nesse início de século, morre por causas diretamente ligadas às doenças cardiovasculares."
 
" Esse perfil epidemiológico é perverso e existem razões identificadas que levam ao desenvolvimento precoce de doenças do coração, muitas delas que levam até a morte súbita, que às vezes é a primeira forma de apresentação de uma doença do coração," completa Jadelson Andrade.
 
Pela primeira vez a hipertensão foi selecionado como tema do Dia Mundial da Saúde."O foco sobre a hipertensão não poderia vir em um momento mais crítico", disse a presidente da Associação Americana, Nancy Brown. "A pressão arterial elevada é tratável, se bem gerida, mas os profissionais de saúde em todo o mundo precisam de mais ferramentas para atacar este problema de saúde pública de frente."

Sociedades de Cardiologia de todo mundo estão se unindo para estabelecer programas de orientação direcionados aos responsáveis pela formulação das políticas públicas e profissionais de saúde. Nos Estados Unidos,o programa Life's Simple 7 (sete passos simples para a vida) tem se mostrado eficaz para incentivar a mudança de comportamento e melhoria de processos no sistema de saúde.
 
Outro esforço global vem sendo realizado pela Organização Pan-Americana de Saúde com apoio dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças. O objetivo é a padronização de um tratamento farmacológico para hipertensão que seja viável e flexível para aplicação em todo o mundo.
 
Por outro lado, a Federação Mundial do Coração está elaborando uma declaração científica direcionada aos cardiologistas entre outros especialistas que lidam com a doença cardiovascular. O objetivo é direcionar o foco destes profissionais para as intervenções de saúde pública que podem minimizar os principais fatores de risco da doença cardiovacular com objetivo de atingir a meta da Organização Mundial de Saúde de reduzir a mortalidade prematura em 25% até 2025.
 
"A iniciativa de uma ação global sobre a hipertensão está atrasada", disse Brown. "Ao trabalhar em conjunto para resolver este problema de saúde pública evitável podemos fazer grandes progressos na luta contra a doença cardíaca e derrame."
 
Fonte isaude.net

Redução de sal e aumento de potássio são novas metas da OMS

Cartaz sobre redução do sal em supermercado. Material faz parte da campanha lançada pela Secretária Estudal de Saúde
Foto: Venilton Küchler/SES
Cartaz sobre redução do sal em supermercado. Material faz parte
 da campanha lançada pela Secretária Estudal de Saúde
Revisão de dezenas de estudos mostrou que estas duas ações podem salvar milhões pessoas de doenças cardíacas
 
Reduzir o consumo de sal com o aumento paralelo dos níveis de potássio pode salvar milhões de pessoas de doenças cardíacas e derrames.
 
De acordo com os responsáveis por uma extensa revisão de estudos realizada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), existem muitas evidências de que a diminuição da ingestão de sal reduz a pressão sanguínea e, consequentemente,o risco de acidente vascular cerebral e doença de coração, mas muito pouco se sabe sobre os benefícios potenciais do aumento na ingestão de potássio,apesar de várias pesquisas já associarem o baixo nível de potássio no organismo com pressão arterial elevada.
 
A OMS definiu uma meta global de redução da ingestão de sal na dieta para 5-6 gramas (cerca de uma colher de chá) por pessoa, por dia, até 2025. No Reino Unido a meta é a metade da indicada pela OMS, cerca de 3 gramas por dia, até 2025, para a população adulta.
 
Os resultados das revisões de estudos mostram que os índices do Reino Unido são os mais indicados. Os pesquisadores acreditam que " as recomendações atuais da OMS não são ideais e dizem que uma nova redução para 3 gramas por dia deve tornar-se a meta de longo prazo para o consumo de sal da população."
 
O primeiro estudo analisou os efeitos da redução de sal sobre a pressão arterial, hormônios e gorduras do sangue (lipídios) a partir de 34 estudos envolvendo mais de 3 mil adultos.
 
Constatou-se que uma redução modesta de sal por quatro ou mais semanas levou a quedas significativas na pressão arterial em pessoas com pressão elevada e mesmo normal. O efeito foi observado em pessoas brancas e negras e em homens e mulheres, reduzindo assim derrames, ataques cardíacos e insuficiência cardíaca entre as populações.
 
Resultados semelhantes foram encontrados em uma segunda análise de 56 estudos, dos quais 37 de alta qualidade, relatando a pressão arterial, os lípidos no sangue, os níveis de catecolaminas (função renal). Constatou-se que a redução na ingestão de sal reduz a pressão arterial e não tem efeito adverso sobre os lipídios do sangue, níveis hormonais ou de função renal.
 
O menor consumo de sódio também foi associado com um risco reduzido de doença cardíaca coronária fatal e acidente vascular cerebral em adultos. "A totalidade da evidência sugere que a diminuição da ingestão de sódio deve ser parte dos esforços de saúde pública para reduzir a pressão arterial e doenças cardiovasculares, e provavelmente vai beneficiar a maioria dos indivíduos", concluem os autores.
 
Um terceiro estudo analisou dados sobre a ingestão de potássio e de saúde de 33 estudos envolvendo mais de 128 mil participantes saudáveis. Os resultados mostram que o aumento da ingestão de potássio reduz a pressão arterial em adultos, sem efeitos adversos sobre os lipídios do sangue, níveis hormonais ou função renal. Maior ingestão de potássio foi associado a um risco 24% inferior de acidente vascular cerebral em adultos e pode também ter um efeito benéfico sobre a pressão arterial em crianças. O potássio é encontrado em frutas mais frescas, vegetais e leguminosas.
 
Fonte isaude.net

Teste sanguíneo simples rastreia evolução de tumores em pacientes com câncer

Exame de sangue simples pode acompanhar desenvolvimento
 de resistência à drogas
O estudo acompanha, em tempo real, o desenvolvimento de resistência às drogas por mudanças no sangue dos pacientes
 
Cientistas do Cancer Research UK desenvolveram uma nova forma de acompanhar o desenvolvimento dos tumores em tempo real e entender como ganham resistência às drogas rastreamento as mudanças no sangue dos pacientes.

O estudo utiliza vestígios do DNA tumoral circulante (ctDNA) encontrado no sangue para acompanhar as mudanças durante os tratamentos de quimioterapia .

Nesta primeira fase, foram acompanhados, durante dois anos, seis pacientes com câncer avançado do ovário, mama e pulmão. Observando as mudanças no ctDNA antes e depois de cada ciclo de tratamento, eles foram capazes de identificar quais as alterações no DNA do tumor estavam ligadas à resistência à droga após cada sessão de tratamento.

Usando este novo método os cientistas foram capazes de identificar várias alterações relacionadas com resistência a drogas em resposta à quimioterapia com drogas como paclitaxel (taxol), utilizada para tratar os câncer da mama, ovário e pulmão; tamoxifeno, usado para tratar câncer da mama e transtuzumab (Herceptin), que é utilizado para tratar câncer da mama HER2.

Um dos responsáveis pelo estudo, Nitzan Rosenfeld, disse que os tumores estão constantemente mudando e evoluindo o que ajuda no desenvolvimento de resistência a muitas das drogas usadas no tratamento do câncer. " Esperamos que nossas descobertas possam abrir caminho para ajudar a entender como os cânceres desenvolvem resistência aos medicamentos, bem como identificar os novos alvos potenciais para criação de novas drogas.

 
Fonte isaude.net

Protesto paraliza 245 hospitais filantrópicos no Rio Grande do Sul

Votada neste sábado, a ação tem como objetivo um reajuste de 100% na tabela do SUS. Cerca de 800 cirurgias devem ser suspensas
 
Os hospitais filantrópicos do Rio Grande do Sul aprovaram paralização  para esta segunda-feira (8). O objetivo é pressionar o governo a reajustar a tabela de repasses do SUS.
 
De acordo com a Federação das Santas Casas e Hospitais Beneficentes, Religiosos e Filantrópicos do Rio Grande do Sul, o protesto deve atingir 245 unidades, responsáveis por mais de 75% dos atendimentos do SUS à população no estado.
 
Pelos cálculos dos representantes da Federação, cerca de 800 cirurgias eletivas devem ser suspensas.
 
A decisão foi tomado em encontro realizado no Minstério Público, neste sábado (6), em Porto Alegre.
 
Os hospitais pedem um reajuste de 100% no valor pago pelo SUS para procedimentos de baixa e média complexidade. A maior parte dos atendimentos.
 
Atualmente, de cada R$ 100 gastos com os pacientes, o SUS repassa R$ 65.
 
O Movimento Nacional Tabela SUS Reajuste Já, teve encontro regional (Rio Grande do Sul e Santa Catarina), na última semana de abril, em Porto Alegre. Segundo a Federação, mais de 600 pessoas reivindicaram o reajuste.
 
O Presidente da Julio Dornelles de Matos, informou que a dívida acumulada do SUS com os hospitais filantrópicos deve atingir os R$ 17 bilhões neste ano. No Estado, são 22.977 leitos, dos quais 15.590 estão vinculados ao SUS. " As Santas Casas e os hospitais filantrópicos estão financiando o SUS, quando deveria ser o contrário. Desse jeito, muitos hospitais vão acabar fechando" , alertou.
 
Fonte isaude.net

Dieta restritiva é responsável por reverter diabetes após cirurgia bariátrica

Dra. Ildiko Lingvay, envolvida no estudo
Foto: University of Texas Southwestern Medical Center
Dra. Ildiko Lingvay, envolvida no estudo
Pesquisa revela que restrição calórica após o procedimento é o que provoca principais melhorias da doença, não a cirurgia em si
 
Cientistas do UT Southwestern Medical Center, nos Estados Unidos, descobriram que a dieta altamente restritiva dada aos pacientes após a cirurgia bariátrica é a responsável por reverter o diabetes tipo 2 rapidamente.
 
A pesquisa mostra que pacientes diabéticos que consumem uma dieta idêntica ao regime rigoroso seguido após a cirurgia são tão propensos a ter redução nos níveis de glicose no sangue quanto aqueles que se submeterem à cirurgia.
 
"Durante anos, a questão tem sido se é a cirurgia bariátrica ou a mudança na dieta que causa a remissão do diabetes tão rapidamente após a cirurgia. Nós descobrimos que a redução da ingestão calórica dos pacientes após a cirurgia bariátrica é o que provoca as principais melhorias da doença, não a cirurgia em si", afirma a pesquisadora Ildiko Lingvay.
 
O estudo acompanhou 10 pacientes em um ambiente hospitalar controlado, em dois períodos distintos. Inicialmente, eles foram tratados apenas com a dieta padrão dada aos pacientes após a cirurgia bariátrica, enquanto os pesquisadores mediram os efeitos sobre os níveis de glicose no sangue.
 
Vários meses depois, os pacientes foram submetidos à cirurgia bariátrica e seguiram a mesma dieta, enquanto a equipe novamente examinou os níveis de glicose no sangue. Os pacientes receberam menos de 2 mil calorias totais durante cada um dos períodos de 10 dias, a dieta habitual após a cirurgia de bypass gástrico.
 
A glicemia em jejum caiu 21% em média durante a fase da dieta, e somente 12% depois de combinar a dieta com cirurgia. Níveis de glicose no sangue dos pacientes após uma refeição padrão diminuiu 15% na fase de dieta e apenas 18% depois de combinar dieta com cirurgia.
 
Segundo os cientistas, os resultados demonstram que a dieta extremamente restritiva imposta após a cirurgia bariátrica é responsável pela remissão rápida do diabetes, que ocorre dentro de dias após o procedimento normalmente.
 
Fonte isaude.net

Falta de treinamento dificulta pedido ou divulgação de resultados do anti-HIV

A afirmação é resultado de estudo da Faculdade de Medicina da USP realizado em São Paulo e Fortaleza
 
Levantamento realizado nas cidades de São Paulo e Fortaleza mostrou pouca prática de aconselhamento dos profissionais de saúde no momento do pedido e na divulgação de resultados dos testes anti-HIV.
 
O estudo " Aconselhamento pré e pós-teste anti-HIV na atenção básica: a perspectiva dos profissionais de saúde" foi apresentado pela psicóloga Denise Zakabi, na Faculdade de Medicina da USP (FMUSP). De acordo com a pesquisadora, " as ações técnicas dos profissionais da saúde são em muito condicionadas por sua capacidade de afetar e ser afetados pela relação com os pacientes, bem como pela maneira como lidam com esses sentimentos.
 
Os pedidos de teste anti-HIV são procedimentos rotineiros na atenção primária quando baseados em protocolos do Ministério da Saúde, especialmente ligados aos programas de tuberculose e pré-natal. " Fora desses programas, os profissionais relataram não oferecer a testagem anti-HIV de forma ampla por medo de constranger o paciente" , comenta Denise. No entanto, as equipes mostraram-se predispostas a propor o exame e aconselhamento a determinados perfis, como jovens, trabalhadores do sexo, crianças em abrigos, homossexuais e pacientes com DST.
 
" Na seleção de determinados perfis que deveriam receber a oferta do anti-HIV, os profissionais podem aumentar o estigma sobre esses grupos e fortalecer o imaginário de que apenas pessoas pertencentes a eles sofrem o risco de se infectar pelo vírus da Aids. Houve, ainda, relatos sobre usuários que não se consideravam como " grupo de risco" por serem evangélicos, por exemplo, recusando, assim, a oferta da testagem anti-HIV, em caso de pré-natal ou diagnóstico de DST," afirma Denise
 
Embora as orientações do Ministério da Saúde indiquem que durante o aconselhamento pré-teste deve haver diálogo entre o profissional de saúde e o usuário da UBS, para que o exame seja realizado de forma esclarecida e consentida, há momentos em que os profissionais impõem seus valores morais sobre os dos pacientes e as recomendações técnicas. Denise cita como exemplo casos de recusa de gestantes a realizar a testagem. " Para alguns profissionais, as gestantes podem se diferenciar de outros casos e serem coagidas, em diversos graus, a realizar o teste anti-HIV, para a proteção do feto" .
 
Segundo a pesquisadora, os resultados mostram a necessidade de que a formação dos profissionais seja continuamente aprimorada, a partir da discussão de casos, nos quais lidem com dilemas morais e outras situações que envolvam grande mobilização afetiva. " O apoio aos profissionais para atenderem o pedido e a comunicação do resultado do teste anti-HIV favorecerá o potencial da atenção primária como tecnologia complexa e integradora do cuidado e a expansão de cobertura de ações para a prevenção e tratamento da epidemia de aids, evitando o estigma e a discriminação e promovendo os direitos humanos" .
 
Fonte isaude.net

Dose mensal de aspirina reduz risco de câncer em um quarto

Pesquisa indica que uso regular do analgésico diminuiu em 22% a chance de aparecimento de tumores de cabeça e pescoço
 
Tomar aspirina apenas uma vez por mês pode reduzir as chances de desenvolver câncer em quase um quarto. É o que sugere pesquisa realizada por cientistas da Queen's University in Belfast, na Irlanda do Norte.
 
A pesquisa indica que uma dose semanal ou mesmo mensal do analgésico diminui a chance de aparecimento de tumores de cabeça e pescoço em 22%.
 
A equipe realizou uma investigação sobre o impacto da aspirina e do ibuprofeno no câncer de cabeça e garganta usando dados do Instituto Nacional do Câncer de Próstata, Pulmão, Cólon e Reto e Ovário (PLCO).
 
Para aqueles com idades entre 55 e 74 anos de idade, uma redução "significativa" no risco de câncer de cabeça e pescoço foi observada após o uso de aspirina semanal e mensal.
 
O uso diário de aspirina e ibuprofeno não foram significativamente associados com um risco reduzido.
 
Os resultados, publicados no British Journal of Cancer, demostraram que a aspirina foi mais eficaz na prevenção de câncer na garganta.
 
Segundo os pesquisadores, a aspirina 'pode ter potencial como um agente quimiopreventivo'.
 
"Uso regular de aspirina tem sido associado à prevenção de vários tipos de câncer, e se é uma prática particularmente bem sucedida afastar câncer de boca, ele deve agir como um trampolim para mais pesquisas", afirma Nigel Carter, diretor executivo da Fundação de Saúde Dental Britânica, que afirma que a pesquisa é "encorajadora".
 
 
Fonte isaude.net

Biovidro melhora qualidade de implantes utilizados na regeneração óssea

Implantes feitos de polímeros biodegradáveis
Foto: UPV/EHU
Implantes feitos de polímeros biodegradáveis
Material substituiu temporariamente o osso e incentiva seu crescimento, mas desaparece gradualmente do organismo

Pesquisadores da Universidade do País Basco, na Espanha, descobriram que biovidros melhoram a qualidade de implantes ósseos utilizados na regeneração de ossos danificados.
 
Material substituiu temporariamente o osso e incentiva seu crescimento, mas desaparece gradualmente do organismo sem a necessidade de ser retirado por cirurgia.
 
Ossos são capazes de se regenerar se sofrem danos leves. Mas se o dano estiver acima de um determinado grau, o osso não tem a capacidade de auto reparação. Quando as lesões são muito grandes, os ossos precisam de ajuda.
 
Ainda hoje, pregos de metal ou outros componentes são muitas vezes inseridos para ajudar a consertar esses ossos. Então, uma vez que o osso se regenera, uma segunda operação tem que ser executada para extrair esses componentes.
 
O objetivo de pesquisadores é utilizar novos materiais ou implantes que não precisem, entre outras coisas, de uma segunda operação.
 
Estes materiais ou implantes que são de interesse na medicina têm que satisfazer uma série de requisitos, antes de poderem ser utilizados em aplicações terapêuticas. Entre outras coisas, os materiais têm de ser biocompatíveis, ou não devem danificar as células ou o próprio organismo.
 
Ao mesmo tempo, ser biodegradável é também uma propriedade muito interessante, de modo que o corpo irá facilmente convertê-los em produtos metabólicos que não são tóxicos. Mas outros fatores também têm de ser tomadas em consideração: força mecânica e a natureza simples do processo de produção, por exemplo.
 
Com tudo isso em mente, os pesquisadores sintetizaram e modelaram bioimplants sob medida. O principal componente, em geral, tende a ser um polímero biodegradável que desaparecerá gradualmente conforme o osso ocupe seu lugar. Como os polímeros são muito macios, o biovidro foi adicionado ao implante.
 
O biovidro é um agente bioativo que ajuda o osso a se regenerar e fornece propriedades mecânicas mais resistentes ao polímero. Assim, o sistema polímero / biovidro biodegradável é mais duro e mais resistente do que o polímero isoladamente.
 
Segundo os pesquisadores, estes compostos que têm uma base de polímero biodegradável são candidatos a implantes futuros para ossos quebrados ou defeitos ósseos de regeneração.
 
"De fato, depois que o material temporariamente substituiu o osso e incentivou-o a se regenerar, ele desapareceu gradualmente do organismo. Assim, ele evita a necessidade de uma segunda operação", afirma o pesquisador Jose Ramon Sarasua.
 
Fonte isaude.net

Conheça os 10 maiores fatores de risco para doenças

Diabetes, tabagismo e até poluição entra na lista de problemas
 
Um conjunto de estudos recentemente publicado na revista científica The Lancet apontou que embora as pessoas estejam vivendo mais, a qualidade de vida decaiu. O principal motivo para esse quadro é a adoção de hábitos pouco saudáveis ao longo da vida e a convivência com doenças na velhice, principalmente as crônicas.

Frente a esse cenário, a pesquisa listou os 10 maiores fatores de risco para doenças. Observe que todos podem ser controlados ou evitados com medidas simples e, por isso, cada vez mais, órgãos e profissionais de saúde têm trabalhado para acabar com a mentalidade de que médicos só devem ser procurados ao sinal de problemas. "Para reduzir os gastos e melhorar a qualidade de vida da população, nada melhor do que prevenção", afirma o pneumologista Ricardo Luiz de Melo, do Hospital Universitário de Brasília.
 
Confira a lista:
 
Médico medindo a pressão arterial - Foto Getty ImagesHipertensão
"A hipertensão é uma doença silenciosa, ou seja, quando apresenta sintomas já pode ter causado danos irreversíveis ao organismo", aponta o clínico geral Claudio Miguel Rufino, da Escola Paulista de Medicina da Unifesp. Segundo ele, o trabalho dos vasos sanguíneos sob pressão anormal favorece uma série de complicações que podem culminar em infarto, AVC ou até óbito. Por isso, recomenda-se medir a pressão arterial uma vez por ano ou com maior frequência, quando há casos de pessoas com a doença na família. Dieta equilibrada e prática regular de exercícios também são medidas eficazes para controle e prevenção da hipertensão.
 
Cigarro sendo apagado - Foto Getty ImagesTabagismo
Segundo o pneumologista Ricardo, é normal as pessoas associarem o tabagismo apenas ao câncer de pulmão, mas esta não é a única consequência decorrente do hábito de fumar. "Câncer de boca, câncer de bexiga, câncer de útero, infarto, bronquite, AVC e inúmeras outras doenças estão ligadas ao cigarro", aponta. Assim, quanto antes o hábito for interrompido, maior a chance de melhorar a qualidade de vida. Vale lembrar ainda que os benefícios do abandono do vício não são refletidos somente no futuro. "É possível notar a melhora do gosto dos alimentos e uma maior resistência respiratória logo nos primeiros dias sem cigarro", conta.
 
Mulher com garrafa de vodka - Foto Getty ImagesAlcoolismo
O alcoolismo costuma ter como principal órgão alvo o fígado, causando cirrose. Entretanto, a ingestão exagerada pode gerar problemas como gastrite e até quadros psiquiátricos. A dependência não está relacionada somente com a frequência com que um indivíduo consome bebidas alcoólicas, mas também com a quantidade. Assim, mesmo bebendo uma vez por semana, uma pessoa pode ser considerada vítima da doença caso não tenha qualquer parâmetro de moderação. De acordo com o clínico-geral Claudio, por ser socialmente aceito, o consumo de álcool começa a ser incentivado pela família ainda na infância.
 
Limpeza da casa - Foto Getty ImagesPoluição dentro de casa
É impossível eliminar todos os agentes desencadeadores de problemas respiratórios, como a rinite alérgica, em uma cidade urbanizada, por isso, devemos, pelo menos, manter a limpeza do lar em dia. "A poluição externa também se deposita dentro de casa e nós mesmos somos responsáveis pelo acúmulo de pó, ácaros e pelos, alguns dos principais vilões quando o assunto é saúde respiratória", explica o pneumologista Ricardo. Assim, além da higiene dos móveis, objetos e do chão, recomenda-se trocar as roupas de cama regularmente.
 
Mulher escolhendo frutas no supermercado - Foto Getty ImagesBaixo consumo de frutas
"Frutas são alimentos naturais facilmente digeridos e fonte de vitaminas e minerais fundamentais para o organismo", afirma o clínico-geral Alfredo Salim Helito, do Hospital Sírio-Libanês. De acordo com o especialista, quem consome poucas frutas tende a dar espaço para alimentos pouco saudáveis, industrializados e gordurosos. Com o tempo, a má alimentação pode não só favorecer problemas, como diabetes, como ainda pode levar ao desenvolvimento de um câncer no tubo digestivo, como o câncer de estômago ou o câncer de intestino. Nutricionistas recomendam a ingestão de, no mínimo, três porções de frutas diariamente.
 
Mulher se pesando - Foto Getty ImagesObesidade
Embora tenha influência genética, a obesidade também está ligada a hábitos de vida e o número crescente de vítimas do problema mostra que cada vez mais pessoas cultivam uma dieta desregrada e o sedentarismo. "A doença é porta de entrada para problemas cardíacos, diabetes, problemas articulares e insuficiência vascular", explica o clínico-geral Claudio. A prevenção, por sua vez, começa na infância, aprendendo a montar um prato equilibrado e sabendo como fazer opções saudáveis mesmo fora de casa.
 
Mulher aplicando insulina - Foto Getty ImagesDiabetes
Há dois tipos de diabetes, aquele que surge logo na infância e não tem causa conhecida (diabetes tipo 1) e aquele que costuma se desenvolver na idade adulta e está diretamente ligado a hábitos de vida (diabetes tipo 2). Enquanto o primeiro exige controle desde cedo, o segundo nem sempre é descoberto precocemente. "Isso aumenta o risco de complicações, como insuficiência renal, disfunção erétil, infarto, entre outros problemas, e dificulta o controle da doença", explica o clínico-geral Alfredo. Para se prevenir, nada como uma dieta com muitos vegetais e a prática regular de exercícios.
 
Bebê na balança - Foto Getty ImagesBaixo peso infantil
"A desnutrição infantil acarreta uma série de dificuldades na vida adulta, porque é nesta fase que nosso sistema imunológico e neurológico amadurece", alerta o clínico-geral Alfredo. Com as defesas do corpo debilitadas, o indivíduo fica mais suscetível a contrair doenças infecciosas e com a cognição prejudicada, encontra dificuldade de aprender e reter informações. Vale lembrar que criança gordinha não é sinônimo de criança bem alimentada. "Ela pode estar com deficiência de inúmeros nutrientes e, ainda assim, apresentar um bom peso, caso sua dieta não seja equilibrada", complementa.
 
Fumaça dos carros - Foto Getty ImagesPoluição ambiental
Respirar ar poluído leva inúmeras substâncias tóxicas para dentro do nosso organismo, favorecendo problemas respiratórios. Entretanto, segundo o pneumologista Ricardo, cresce cada vez mais o diagnóstico de câncer de pulmão em indivíduos não fumantes, o que leva a crer que esses resíduos também contribuam com a doença. Quanto mais poluído o ar também, menor a quantidade de oxigênio o que, consequentemente, reduz a oxigenação dos nossos órgãos e tecidos. Enquanto nenhuma política agressiva para acabar o problema é adotada, recomenda-se a lavagem nasal com soro e a limpeza do lar.
 
Homem deitado no sofá - Foto Getty ImagesSedentarismo
Quer bons motivos para começar a treinar? O sedentarismo é responsável por inúmeras doenças, como diabetes, obesidade e problemas cardíacos. Com o slogan de "não tenho tempo", entretanto, a população tem fugido dos exercícios. A solução começa com valorizar mais a saúde do que qualquer outra atividade no dia. Depois, basta ter criatividade. Parar o carro em um estacionamento mais longe, descer do ônibus alguns pontos antes e optar por escadas ao invés do elevador são algumas maneiras de se exercitar sem gastar tempo. O ideal, porém, é realizar uma atividade física que alie trabalho muscular com exercícios aeróbios regularmente.
 
Fonte Minha Vida

Reduzir a ingestão de sal pela metade poderia salvar milhões de vidas


saleiro aberto virado na mesa - Foto Getty Images
Uma colher rasa de café tem aproximadamente um grama de sal
Especialistas sugerem que OMS passe a recomendação de 5 g para 3 g diários
 
Neste domingo (7) foi comemorado o Dia Mundial da Saúde que terá como tema a hipertensão. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), a doença atinge uma em cada três pessoas no mundo, mas a proporção aumenta conforme a idade, tornando vítima apenas uma em cada 10 pessoas entre os 20 e 30 anos, mas afetando cinco em cada 10 pessoas com cerca de 50 anos.
 
No Brasil, por sua vez, estima-se que 35% da população com mais de 40 anos sofra do mal, de acordo com o Ministério da Saúde. Diante de números tão alarmantes, uma revisão de estudos feita por pesquisadores da OMS mostrou que reduzir de 5g para 3g a ingestão de sal poderia salvar milhões de vidas. As descobertas foram publicadas no dia 4 de abril no British Medical Journal.

Foram avaliadas informações de 3 mil adultos que diminuíram o consumo de sal por um período de quatro semanas. Os resultados indicaram que os participantes do estudo tiveram uma redução média da pressão arterial sistólica de 5 mmHg. Embora pareça singela, esse tipo de diminuição da pressão arterial teria impacto significativo levando-se em conta a população mundial. Além disso, a revisão de outros 14 estudos mostrou que tal redução não tem nenhum efeito adverso sobre os níveis de lipídios no sangue, catecolaminas (hormônios liberados pela glândula suprarrenal) ou na função renal.

Um estudo recente da Harvard Medical School, baseado na revisão de 250 pesquisas que faziam parte do 2010 Global Burden of Diseases Study, apontou que o consumo excessivo de sal pode levar 2.3 milhões de pessoas à morte no planeta em um único ano.

A hipertensão é a principal causa de morte no mundo, ultrapassando até mesmo o tabagismo. Ele figura como a principal causa de AVC, ataque cardíaco e insuficiência cardíaca. Diante de tal evidência, especialistas sugerem que a OMS mude a recomendação de ingestão de sal de 5 g por dia para apenas 3 g. Vale destacar ainda que a responsabilidade pela redução de sal nos alimentos reside, principalmente, na indústria alimentícia.

Plano mensal para se prevenir da hipertensão
Além da redução do consumo de sal, o histórico familiar e exames de check-up também podem ajudar na prevenção da hipertensão.
 
A seguir, confira algumas metas diárias que podem mantê-lo longe da doença:
 
mulher medindo a pressão - Foto Getty ImagesVerifique a sua pressão
A Sociedade Brasileira de Hipertensão recomenda que mesmo quem não sofre de hipertensão precisa ficar atento e aferir (medir) a pressão ao menos uma vez por ano, ajudando na prevenção e tratamento da doença.
 
O ideal é que a pressão arterial esteja abaixo de 120x80, sendo mais do que isso considerado de risco. Sua pressão arterial é saudável?
 
Pai, filho e neto - Foto Getty ImagesObserve seu histórico Familiar
Segundo o estudo realizado pela Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, mais de 80% das pessoas com hipertensão possuem histórico familiar da doença. "Verificar a incidência da hipertensão e outros membros da família pode ajudar a pessoa a manter os bons hábitos desde cedo, se prevenindo contra uma doença que muitas vezes não apresenta qualquer sintoma", afirma o cardiologista Ivan Clordovil, do Instituto Nacional de Cardiologia.
 
homem medindo a cintura com uma fita métrica - Foto Getty ImagesDe olho na cintura!
Controlar o peso é o primeiro passo para prevenir e tratar a hipertensão. Além disso, pessoas com uma circunferência abdominal acima do recomendado usualmente apresentam resistência à insulina. "Para o organismo manter os níveis de glicose no sangue normais, é necessário um excesso de produção de insulina, contribuindo para elevar a pressão arterial", afirma o cardiologista Willian. De acordo com o médico, a circunferência máxima admitida como normal para mulheres é 88 centímetros e para homens 102 centímetros.
 
saleiro aberto virado na mesa - Foto Getty ImagesReduza o consumo de sal pela metade
Segundo o cardiologista Ivan Cordovil, do Instituto Nacional de Cardiologia, o brasileiro come aproximadamente o dobro do que deveria de sal, alimento que é principal fonte de sódio, um dos vilões da pressão alta. "Alguns alimentos já tem quantidades de sal, por conta disso a recomendação é acrescentar apenas três gramas de sal às nossas refeições por dia", diz.

O cardiologista Ivan explica que uma colher rasa de café tem aproximadamente um grama de sal, podendo ser usada como medida - duas colheres no almoço e uma no jantar, por exemplo. "O uso excessivo de sal levará a um aumento do sódio na pressão sanguínea, que vai reter o liquido presente sangue, aumentando a produção de liquido pelo organismo e consequentemente elevando a pressão arterial", explica Ivan Cordovil. Para reduzir o consumo de sal, opte por temperos naturais nas refeições como ervas e azeite de oliva.
 
casal caminhando - Foto Getty ImagesPratique exercícios físicos
A atividade física é essencial para o controle da pressão arterial. "Praticar uma hora de exercício cinco dias por semana já é capaz de reduzir peso e baixar a pressão arterial sistólica - é a pressão máxima do ciclo cardíaco, e ocorre quando o coração bombeia o sangue para o corpo", explica o membro do Instituto Nacional de Cardiologia Ivan Cordovil. Ele conta que a prática de atividade física libera substâncias vaso dilatadoras, que auxiliam no controle da pressão. "Podem ser exercícios aeróbicos, musculação, qualquer atividade que tire o indivíduo do sedentarismo e respeite seus limites, de acordo com a idade e condições físicas."
 
homem dormindo - Foto Getty ImagesProcure dormir melhor
Pessoas que sofrem com distúrbios do sono, principalmente a apneia, tem mais chances de sofrer com hipertensão arterial e insuficiência cardíaca congestiva, ou seja, o coração não consegue bombear o sangue para o resto do corpo. O odontologista especialista em apneia Fausto Ito, membro da Associação Brasileira do Sono, explica que a passagem do ar pela faringe fica obstruída durante o episódio de apneia e, por causa disso, o organismo libera adrenalina como reação de defesa. "Em resposta à descarga de adrenalina, os vasos sanguíneos se contraem e há menos espaço para o sangue circular, aumentando a pressão", diz.
 
mulher segurando diversos tipos de remédios - Foto Getty ImagesCuidado com o uso de medicamentos
Existem diversos remédios que podem aumentar a pressão arterial. De acordo com o cardiologista Alexandre Murad Neto, da clínica Delboni, em São Paulo, antidepressivos, anticoncepcionais orais, anti-inflamatórios, corticoides, sibutramina e dilatadores nasais são alguns exemplos de medicamentos que alteram a pressão arterial. "Por isso é de extrema importância que se consulte um médico antes de começar a tomar qualquer tipo de medicamento", afirma.
 
mulher estressada - Foto Getty ImagesEstresse
Situações de estresse ocasionam o aumento momentâneo da pressão arterial, como resposta às sobrecargas físicas e emocionais do indivíduo. O cardiologista Willian Esteves, do Hospital Vera Cruz, conta que alguns dados apontam que o estresse psicológico crônico tem influência no desenvolvimento de hipertensão. "Porém, é necessária a presença de outros fatores de risco para desenvolvimento da hipertensão que coexistem com o estresse, como o sedentarismo e a obesidade."
 
mulher verificando a glicemia - Foto Getty Images Diabetes
Diabetes e hipertensão arterial são duas alterações clínicas que costumam caminhar em conjunto. O cardiologista José Luiz conta que é comum ocorrerem alterações vasculares nas pessoas com diabetes, com interferência na função renal do paciente. "Esse descontrole leva a descompensação da pressão arterial e piora as situações clínicas", diz. Além disso, a resistência à insulina favorece a entrada de sódio nos vasos sanguíneos, aumentando a pressão arterial. "Por isso, manter níveis de glicemia adequados previne as alterações vasculares do paciente, com resultados benéficos para a hipertensão", completa José Luiz.
 
pote de vidro com amêndoas - Foto Getty ImagesConsumir mais amêndoas e nozes
Por serem boas fontes de magnésio, amêndoas e nozes atuam como vasodilatadores (capacidade de aumentar os vasos sanguíneos), auxiliando no controle da pressão arterial. Outras fontes de magnésio são verduras como couve e escarola, legumes, como beterraba e mandioca, e cereais como aveia, cevada e arroz integral.
pessoa enchendo com copo de dose com uma bebida alcoólica - Foto Getty ImagesEvite exagerar no consumo de álcool
O consumo excessivo de álcool irá sobrecarregar o fígado e produzirá substâncias semelhantes à adrenalina, que tem como função aumentar a pressão arterial. "Para quem gosta de beber, a ingestão de bebida alcoólica deve ser moderada. O limite considerado adequado é de 30g de álcool, o que corresponde a 600 ml de cerveja, 250 ml de vinho ou 60ml de destilados". Lembrando que o consumo moderado de vinho, principalmente o tinto, pode até mesmo contribuir para a estabilização da pressão arterial, trazendo benefícios ao nosso organismo.
 
feijão preto - Foto Getty ImagesConsuma mais alimentos ricos em potássio
Esse nutriente age estimulando a eliminação do sódio presente no corpo, diminuindo a retenção de líquidos e a pressão arterial. Dessa forma, alimentos ricos em potássio são muito recomendados para hipertensos ou pessoas no grupo de risco para hipertensão. "O potássio está presente no inhame, no feijão preto, na abóbora, na cenoura, no espinafre, no maracujá, na laranja, na banana e em diversos outros alimentos", explica a nutricionista Cátia Medeiros, da clínica Espaço Nutrição.
 
mulher comendo salada - Foto Getty ImagesComa mais frutas e vegetais
Segundo a nefrologista Kátia, as frutas e os vegetais são os melhores amigos de quem quer prevenir a hipertensão. "Eles contribuem para uma dieta balanceada, rica em nutrientes e pobre em gorduras saturadas (frituras) e açúcar, diminuindo os riscos de obesidade, principal fator de risco para a hipertensão", afirma.
pote de cereal com framboesas - Foto Getty ImagesConsuma mais cereais integrais
Eles reduzem as chances de diabetes, previnem o câncer, ajudam a manter o peso e ainda são grandes combatentes da hipertensão. Motivos não faltam para incluir cereais integrais, como farelo de aveia e gérmen de trigo, na sua dieta. "O grande mérito desses alimentos é a concentração de magnésio, que estimula a dilatação dos vasos sanguíneos, reduzindo a retenção de líquidos", explica Cátia Medeiros.
 
alho - Foto Getty ImagesComa mais alho
Pesquisadores da Universidade de Adelaide (Austrália) concluíram que o consumo de alho pode ajudar a controlar e prevenir a hipertensão tanto quanto medicamentos para esse fim. Isso porque o alho contém diversos elementos que auxiliam a dilatação dos vasos sanguíneos, reduzindo a pressão e facilitando a circulação do sangue.
travessa cheia de lentilhas - Foto Getty ImagesColoque as proteínas vegetais no prato
Um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Medicina de Northwestern, em Chicago (EUA), revelou que o ácido glutâmico, encontrado nas proteínas vegetais - como a soja, lentilha, grão de bico e feijão -, tem alto poder de redução da pressão arterial. Foram observadas mais de 4.600 pessoas de meia-idade que ingeriram quantidades distintas de alimentos compostos por ácido glutâmico. A conclusão é de que o ácido glutâmico combinado com demais aminoácidos interfere diretamente na pressão arterial por reduzir e ajudar no metabolismo do sal no organismo.
 
salmão grelhado com legumes - Foto Getty ImagesOpte por carnes magras
Não é necessário eliminar a carne no cardápio para prevenir ou controlar a hipertensão. Porém, a nefrologista Kátia Ortega explica que é importante optar por carnes mais magras, como peixes, frango e cortes magros de carne vermelha, como filé mignon e músculo. "Fazer escolha saudáveis ajuda a diminuir o acúmulo de gordura, prevenindo contra obesidade e consequentemente contra a hipertensão", diz.
 
guloseimas - Foto Getty ImagesReduza o consumo de gordura saturada e açúcar
Para ajudar a diminuir o peso e o risco de hipertensão, a membro da Associação Brasileira de Hipertensão Kátia Ortega recomenda ficar longe do açúcar e das gorduras saturadas. "Cortar as calorias vazias de alimentos processados, doces e refrigerantes contribui para a perda de peso e diminui os níveis de sódio em nosso sangue", diz.
 
mulher sorrindo - Foto Getty ImagesSeja mais otimista
A Universidade de Michigan comprovou por meio de um estudo que manter o bom humor e o otimismo contribui não só para baixar a pressão arterial, como também ajuda a preservar nossa saúde por completo. Os estudiosos acompanharam adultos acima dos 50 anos e pediram para eles escolherem um número de 1 a 16 para definir seus níveis de bom humor. Após dois anos de estudo, os pesquisadores descobriram que cada ponto a mais se traduzia em uma queda de 9% no risco de a pessoa sofrer doenças cardiovasculares. Os pesquisadores acreditam que o otimismo pode ajudar a baixar os hormônios do estresse, aumentar a imunidade e promover comportamentos de estilo de vida positivos, como tomar vitaminas e exercício, hábitos que mantem nosso corpo longe da hipertensão.
 
frutas vermelhas - Foto Getty ImagesAposte nas frutas vermelhas
Uma pesquisa publicada no American Journal of Clinical Nutrition comprova que os flavonoides das frutas vermelhas são capazes de oferecer proteção contra a hipertensão. A equipe de cientistas estudou 134 mil mulheres e 47 mil homens durante um período de 14 anos e descobriu que o consumo de frutas como mirtilo, framboesa, amora e morango reduziu o risco de desenvolver a doença em 10%. "As atividade antioxidante proporcionada por essas frutas também nos protege contra os efeitos do envelhecimento, que estão associados aos radicais livres", explica a nutricionista Mayumi Shima, do Hospital Albert Einstein.
 
mulher apagando um cigarro no cinzeiro - Foto Getty ImagesCorte os cigarros
A complicação cardiovascular decorrente do cigarro afeta até mesmo o fumante passivo. Pesquisadores do Departamento de Cardiologia do Hospital Erasme e a Univesité Libre de Bruxelles, na Bélgica, comprovaram que respirar as substâncias do cigarro afetam várias funções do sistema vascular arterial - e mesmo quando já não há mais fumaça no ar. Segundo a nefrologista Kátia, essa elasticidade traz danos para a manutenção de uma pressão arterial saudável, além de poder evoluir para outros problemas, como o AVC.
 
mulher tomando sol - Foto Getty ImagesConsuma mais fontes de vitamina D
Um estudo realizado pela Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, revelou que 20% dos casos de hipertensão em mulheres estão associados a baixos níveis de vitamina D no organismo. Mas não são apenas as mulheres que se beneficiam, os homens também. Isso se dá porque a vitamina D é a principal responsável pelo controle do enrijecimento das artérias, e a falta desse nutriente faz com que o organismo precise trabalhar três vezes mais para manter seu equilíbrio circulatório, o que gera um aumento na pressão. A vitamina D pode ser encontrada em alimentos como a manteiga, gema de ovo e fígado, mas sua principal fonte é a luz solar.
 
homem bebendo leite - Foto Getty ImagesInclua mais leite e derivados no cardápio
Esses alimentos não podem ficar de fora da dieta de pessoas com hipertensão por conta das suas altas quantidades de cálcio. Segundo Cátia Medeiros, esse nutriente atua na diminuição da pressão sanguínea, uma vez que estimula a eliminação de sódio. "A grande vantagem desses alimentos é o fato de pequenas porções apresentarem grande concentração do mineral", afirma. A nutricionista ainda recomenda que sejam consumidas as versões desnatadas e com baixo teor de gordura, como o queijo branco.
 
mulher meditando - Foto Getty ImagesPratique a meditação
O National Institutes of Health fez vários estudos durante 20 anos para entender os efeitos da Meditação Transcendental (MT) e outras técnicas sobre doenças cardiovasculares. Os estudos, no geral, apontaram que essa técnica pode relaxar os vasos sanguíneos, ajudando no tratamento de hipertensão, reduzir a síndrome metabólica, combater aterosclerose e prevenir ataques cardíacos e derrames.
 
aula de ioga - Foto Getty ImagesPratique a Ioga
De acordo com pesquisadores na Índia, a prática regular de ioga pode melhorar a sua saúde do coração.
 
Os pesquisadores descobriram que a ioga melhora o controle da pressão arterial e da frequência cardíaca, o que é benéfico para um coração saudável.
 
chocolate amargo - Foto Getty ImagesComa mais chocolate amargo
De acordo com um estudo feito na Universidade de Harvard (EUA), as substâncias antioxidantes presentes no cacau podem ajudar a relaxar as artérias e melhorar o fluxo sanguíneo para o coração em até 4%. Porém, a nutricionista Cátia afirma que é preciso estar alerta: muitos chocolates vêm com adição de açúcar e gordura. "O melhor a fazer é apostar no chocolate amargo, que tem cerca de 70% de cacau."
 
homem trabalhando muito - Foto Getty ImagesTrabalhe menos horas por dia
Um recente estudo britânico publicado no Annals of Internal Medicine descobriu que trabalhar mais de 10 horas por dia pode aumentar o risco de hipertensão em mais de 60%. Por isso, se você tem que trabalhar longas horas, é importante manter um estilo de vida saudável e monitorizar regularmente a sua pressão arterial e os níveis de colesterol para manter a saúde em dia. Outra sugestão é passar mais tempo com os amigos e familiares - um estudo da Universidade da Califórnia descobriu que adultos solitários são mais propensos a desenvolver doença cardiovascular do que aqueles que regularmente passam tempo com os amigos ou entes queridos.
 
mulher com as mãos na barriga - Foto Getty ImagesDê atenção ao ovário policístico
A síndrome dos ovários policísticos deve ser acompanhada, pois trata-se de uma doença endocrinológica que, se não for controlada, gera alterações do metabolismo dos açúcares, aumentando a concentração sanguínea. "Dessa forma, as pacientes podem ter um risco maior de desenvolver diabetes e hipertensão", explica o cardiologista José Luiz Cassiolato, do Hospital 9 de Julho. Além disso, ele afirma que cerca de 50% das mulheres com síndrome dos ovários policísticos tem obesidade, que é um fator de risco para o desenvolvimento da hipertensão arterial.
 
mulher sorrindo - Foto Getty ImagesMulheres precisam dar mais atenção para a menopausa
Ao atingir a menopausa, a mulher deixa de produzir o estrogênio, hormônio que protege os vasos sanguíneos e ajuda a prevenir alterações vasculares. "Com a falta desse hormônio e perda desse fator protetor, as mulheres passam a ter mais rigidez dos vasos, o que contribui para a hipertensão arterial", explica a nefrologista Kátia Ortega, da Sociedade Brasileira de Hipertensão.
 
mulher com as mãos na barriga - Foto Getty ImagesPrevina a constipação
Um estudo publicado no American Journal of Medicine descobriu que mulheres que sofrem com prisão de ventre no período pós-menopausa têm um maior risco de hipertensão e doença cardíaca do que aquelas que tinham um intestino regular. Os pesquisadores dizem que a constipação não é o que aumenta o risco, mas os fatores associados a esse mal, como uma dieta pobre em fibras e uma vida sedentária. Os especialistas recomenda a prática de exercícios, o consumo de alimentos ricos em fibras e a ingestão de dois litros de água por dia.
 
Fonte Minha Vida 

Laser cura vício em cocaína em ratos

O vício em cocaína é um problema para muitas pessoas em todo o mundo. Recentemente o Brasil perdeu um dos seus maiores ídolos devido a uma overdose dessa substância – o vocalista da banda Charlie Brown Jr., o Chorão.
 
Uma nova pesquisa mostrou resultados promissores para o fim desse problema. Cientistas conseguiram ‘apagar’ o hábito de ratos consumirem a droga ao focarem um laser nos seus cérebros.
 
O vício em cocaína tem um mesmo efeito em humanos e ratos. A droga reduz a atividade no córtex pré-frontal, uma região cerebral importante para o controle de impulsos e decisões.
 
Para o procedimento, os pesquisadores implantaram proteínas sensíveis à luz nos neurônios dos ratos nessa região, fazendo com que eles pudessem ser ativados e desativados com a luz de um laser. Assim, quando o laser se acendia, a busca compulsiva pela cocaína era eliminada.
 
Novos testes analisarão o efeito desse tratamento em humanos e as possibilidades que ele oferece para pessoas que querem abandonar o vício. A pesquisa foi publicada no periódico Nature.
 
Fonte Live Science