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terça-feira, 28 de maio de 2013

Exames indispensáveis que toda mulher precisa fazer

Mulher fazendo ultrassom de tireoide - Foto: Getty Images
O hipotireoidismo pode afetar com mais frequência nas mulheres após os 40
Cada fase da mulher exige uma atenção diferente para proteger a saúde
 
Cuidados preventivos são as melhores formas de manter a saúde em dia. Por isso, visitar um ginecologista pelo menos uma vez por ano deve fazer parte da rotina de toda mulher depois da primeira menstruação.

"Além da consulta periódica, adotar hábitos saudáveis e manter os exames em dia - desde a primeira relação sexual até o período da pós-menopausa - são fundamentais para proteger a saúde", diz a ginecologista Maria Luisa Nazar, do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos.
 
No Dia Internacional de Luta Pela Saúde da Mulher (28 de maio), o Minha Vida reuniu especialistas no assunto para listar os cuidados e exames essenciais de acordo com cada fase da vida feminina.
 
Mulher e médico - Foto: Getty ImagesEm todas as idades
Há alguns exames de rotina que devem marcar presença durante toda a vida da mulher: glicemia, colesterol total e suas frações, triglicerídeos, creatina (avaliação da função renal), TGO e TGP (avaliação da função hepática), hemograma e exame de urina.

Independente da idade, todos os especialistas reforçam que a consulta rotineira ao ginecologista é fundamental. "Com o início da puberdade, o sistema reprodutor feminino pode sofrer algumas complicações, daí a importância do acompanhamento médico periódico", explica a ginecologista Maria Luisa Nazar, do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos.

O médico patologista Paulo Roberto Oliveira, diretor do Laboratório PATHOS, também recomenda outro hábito preventivo essencial: controlar o peso com exercícios físicos e alimentação balanceada. "Se ocorrer acúmulo excessivo de tecido adiposo no corpo, o equilíbrio entre todas as funções dos órgãos é afetado, favorecendo o aparecimento de diversas doenças, inclusive, câncer", alerta.  
                   
Casal jovem dando risada - Foto: Getty ImagesAos 20 anos (ou ao iniciar as relações sexuais)
Alguns cuidados preventivos são necessários antes mesmo de começar a vida sexual. "Indico a vacinação contra a infecção por HPV, responsável pela transmissão do condiloma e da maioria dos cânceres de colo do útero, e para Hepatite B", indica a médica patologista Ana Letícia Daher, do Delboni Auriemo Medicina Diagnóstica.

De acordo com o INCA, o câncer de colo de útero é o segundo tumor mais frequente na população feminina - atrás apenas do câncer de mama - e a quarta causa de morte de mulheres por câncer no Brasil. Por ano, faz 4.800 vítimas fatais e apresenta 18.430 novos casos. O Ministério da Saúde também registra a cada ano 137 mil novos casos de HPV no país, vírus responsável por 90% dos casos de câncer de colo de útero.

Para a mulher que já teve a primeira relação sexual, o exame de Papanicolau deve entrar na lista de exames rotineiros. "O objetivo é avaliar o colo uterino em busca de células alteradas para indicar a necessidade de outros exames, como colposcopia e biópsia", explica o oncologista Charles Pádua, diretor do Cetus-Hospital Dia.

A ginecologista Maria Luisa também recomenda ultrassom pélvico transvaginal e de mamas, colposcopia, vulvoscopia, captura hibrida e exames de sangue. "Eles ajudam na prevenção de lesões no colo do útero, miomas, cistos nos ovários, infecções, endometriose, entre outros problemas", esclarece.  
 
Recém-casados - Foto: Getty ImagesAntes de engravidar
Na hora de planejar o bebê, os exames de rotina (colesterol, glicemia, entre outros) devem ser os primeiros a serem feitos. "Além deles, o médico pode pedir uma histerossalpingografia - exame de raios-x realizado com contraste - e uma histeroscopia - exame endoscópico -, que servem para avaliar mais profundamente sistema reprodutivo", conta a ginecologista Maria Luisa Nazar.

Também são indicados os exames sorológicos que pesquisam a imunidade contra determinadas doenças, como rubéola, toxoplasmose e citomegalovirose. "Quando acontecem durante a gestação, essas enfermidades podem prejudicar a saúde do feto, provocando problemas de visão, retardo mental, defeitos congênitos e até morte", justifica Maria Luisa. 
 
Grávida com a mão na barriga - Foto: Getty ImagesPré-natal
A realização de exames na gravidez é de suma importância para diminuir os riscos de doenças e até de morte da mãe e do bebê. "Destaco hemograma para avaliar presença de anemia, tipagem sanguínea, glicemia de jejum, avaliação da função tireoidiana (TSH) e ultrassom transvaginal ou pélvico", orienta a médica patologista Ana Letícia. As sorologias também devem ser realizadas: sífilis, HIV, toxoplasmose, rubéola e hepatites B e C.  
 
Mulher conversando com a médica - Foto: Getty ImagesAos 30 anos
De acordo com a médica patologista Ana Letícia, doenças relacionadas ao aparelho genital feminino ainda são o foco nesta fase da vida. "Portanto, colpocitologia oncótica, colposcopia e ultrassonografia devem ser mantidos na rotina", afirma.

O rastreamento do câncer de mama com exame clínico e mamografia também pode ser necessário em mulheres com histórico na família. "Mulheres com parentes de primeiro grau que tiveram a doença antes dos 50 anos, ou que tiveram câncer bilateral de mama ou ovário em qualquer idade, já devem começar com os exames nesta fase", orienta Ana Letícia.

O médico patologista Paulo Roberto orienta começar a fazer densitometria óssea, exame que permite avaliar a presença de osteoporose. "A partir dos 35 anos, começa a existir uma perda da porção medular dos ossos na mulher, o que pode dar origem à doença", explica.

Além desses cuidados, alguns profissionais recomendam uma atenção especial à tireoide, glândula na região do pescoço que produz hormônios importantes para a saúde feminina. "A ocorrência do câncer de tireoide é 30% maior em mulheres do que em homens", afirma o oncologista Charles Pádua. "Recomendo que as mulheres fiquem atentas ao surgimento de nódulos no pescoço, em especial aquelas que apresentem casos da doença na família", explica o profissional.  
 
Mulher fazendo ultrassom de tireoide - Foto: Getty ImagesAos 40 anos
"Os 40 anos são um marco, pois nessa idade a mamografia passa a fazer parte do check-up feminino", conta a ginecologista Maria Luisa. Segundo o INCA, o câncer de mama é o mais comum entre as mulheres, respondendo por 22% dos casos novos a cada ano.

Também é importante acrescentar uma avaliação cardiológica nessa fase, já que ocorrem alterações hormonais que podem aumentar o risco de doenças cardiovasculares.

O hipotireoidismo pode afetar com mais frequência nas mulheres após os 40. "Portanto, uma avaliação dos hormônios tireoidianos deve ser realizada, associado a um ultrassom de tireoide", recomenda Ana Letícia. 
 
Casal na faixa dos 50 anos - Foto: Getty ImagesAos 50 anos
Com a chegada da menopausa, as chances de osteoporose são maiores e a densitometria óssea torna-se ainda mais importante." O risco de a mulher após a menopausa apresentar doenças relacionadas ao coração passa a ser de duas a três vezes maior", afirma Ana Letícia. Por isso, também é preciso cuidado redobrado com o órgão cardíaco.

Nessa fase, as chances de câncer passam a ser maiores. "Os cânceres de mama, cólon e colo uterino são os mais comuns", conta o oncologista Charles Pádua. Ele recomenda continuar com mamografia, Papanicolau e exames de sangue e ainda reforça a necessidade de realizar colonoscopia. "É comprovado cientificamente que esse exame ajuda a identificar tumores que afetam os intestinos grosso e reto, prevenindo a morte causada por esse câncer", diz o médico.  
 
Mulher fazendo exames - Foto: Getty ImagesAos 60 anos
Os exames são os mesmos, mas precisam ser ainda mais frequentes. Cuidados com a osteoporose devem ser intensificados, com a realização periódica da densitometria óssea. "Além disso, a ida ao cardiologista para prevenção da hipertensão arterial e doenças do coração deve ser uma regra", orienta a médica patologista Ana Letícia. Os demais exames, como dosagem do colesterol, glicemia, cálcio e hemograma também não podem deixar de ser realizados. 
 
Fonte Minha Vida

Conheça os hábitos que comprometem a fertilidade da mulher

Evite a poluição - Foto: Getty Images
A poluição pode alterar os níveis de hormônios femininos de modo
 a causar certo desequilíbrio, proporcionado um aumento na possibilidade
 de ocorrer infertilidade
Poluição, tabagismo e alimentação inadequada são algumas das causas do problema
 
Para muitas mulheres com problema de fertilidade, ter um filho é uma realidade distante. Mas os vilões dessa frustração podem estar bem mais próximos do que se imagina.
 
Tabagismo, sedentarismo, obesidade e estresse são apenas alguns dos fatores que atrapalham o sonho de ter um bebê.

"Qualquer fator que altere o funcionamento normal do organismo da mulher pode provocar irregularidades reprodutivas, inclusive a poluição e o estresse", explica Renato Fraietta, urologista do setor de reprodução humana da Unifesp.
 
Para Joji Ueno, especialista em reprodução humana, a infertilidade feminina é resultante de uma série de fatores que fazem parte do dia a dia: "Idade avançada e doenças como a endometriose ainda são as principais causas do problema, mas agentes externos e hábitos de vida são determinantes quando o assunto é reprodução", explica.
 
No Dia Internacional de Luta Pela Saúde da Mulher (28 de maio), descubra os fatores mais comuns: 
 
Evite a poluição - Foto: Getty ImagesEvite a poluição
Segundo o especialista da Unifesp, ainda não há comprovação científica sobre a interferência da poluição atmosférica na saúde feminina, o que não elimina a possibilidade de haver, de fato, uma relação próxima entre esses dois aspectos.

Tanto para Renato quanto para Joji, a poluição pode alterar os níveis de hormônios femininos de modo a causar certo desequilíbrio, proporcionado um aumento na possibilidade de ocorrer infertilidade. "A relação entre poluição e infertilidade é bastante coerente com o que os médicos pensam sobre a interferência de aspectos externos na saúde da mulher. Ela se encontra em equilíbrio. Quando exposta à poluição sonora, do ar e até visual, seu organismo tenta se adaptar à nova realidade e isso exige, obrigatoriamente, uma alteração hormonal. Por isso que acreditamos que a infertilidade seja maior em mulheres nas grandes cidades", explica Renato.

Joji acredita que tudo o que leva ao desequilíbrio gera infertilidade: "A exposição a situações anormais de sobrevivência alteram a quantidade e a qualidade da ovulação, podendo haver mais ou menos ciclos menstruais férteis ao longo da vida da mulher", afirma.
                   
Não fique ansiosa - Foto: Getty  ImagesRespire fundo e relaxe
Uma das principais armadilhas contra as futuras mamães é a ansiedade. Quanto maior a vontade de ser mãe, mais tensa pode ficar a mulher, que passa a criar expectativas, provocando um atraso maior na hora dos resultados: "A espera pela maternidade, muitas vezes, causa um estresse enorme na mulher que passa a fiscalizar o seu ciclo menstrual, criando expectativas e cobranças. Isso só atrasa o processo e gera culpas e traumas. O ideal é procurar atividades que relaxem e não focar tanto em resultados, e sim em tentativas", explica Renato.  
Reduza os quilso em excesso - Foto: Getty ImagesAjuste os ponteiros da balança
Alterações de peso provocam desequilíbrio na produção de óvulos e até dificuldade de ovulação.
 
Para Joji Ueno, a obesidade traz conseqüências graves para quem tem dificuldades de engravidar porque causa doenças que impedem ou dificultam a reprodução: "Obesos geralmente têm pressão alta, colesterol elevado e são mais sedentários, o que dificulta um pouco mais o processo de engravidar", explica.
 
Dieta equilibrada - Foto: Getty ImagesTenha um cardápio equilibrado
Uma dieta rica em legumes, frutas e verduras - além de cálcio e magnésio, que regulam os hormônios - evita os males da obesidade e ajuda a manter o corpo e a mente em equilíbrio. Por isso, fique de olho no cardápio:
 
"Refeições balanceadas ajudam a manter os hormônios em dia, o cansaço longe e o corpo funcionando em equilíbrio", explica Renato.
 
Fique de olho no relógio biológico - Foto: Getty ImagesFique de olho no relógio biológico
Embora a ciência tenha desenvolvido diversos métodos eficazes de fertilização, a idade ainda é um ponto fraco para a maternidade. Muitas mulheres preferem ter filhos mais tarde, por motivos profissionais ou pessoais, mas o que elas não levam em conta é que, após os 35 anos, há uma queda na qualidade dos óvulos produzidos. Isso diminui muito as chances de engravidar.

"Diferente do homem que repõem a quantidade de espermatozoides ao longo da vida, as mulheres não renovam o número de óvulos que possuem desde o seu nascimento. Depois dos 35 anos, há um envelhecimento dos mesmos, diminuindo a capacidade reprodutiva", explica Renato. "O ideal é ter filhos até os 35 anos e, ainda sim, já há riscos da mulher encontrar certa dificuldade para engravidar", aconselha Joji Ueno.
 
Medicação apenas com médico - Foto: Getty ImagesMedicamentos só sobre prescrição médica
Alguns tipos de medicamentos de uso contínuo podem causar má formação no feto. Converse com o seu médico sobre esses riscos.
 
"Antidepressivos, antibióticos e quimioterápicos em geral podem causar alterações na ovulação, provocando infertilidade. Por isso, use medicamentos apenas sob prescrição médica", alertam os especialistas. 
 
Evite esses vícios - Foto: Getty ImagesEvite esses vícios
1. Fumo: o cigarro diminui o tempo fértil dos óvulos femininos, aumentando as taxas de aborto espontâneo e antecipando a chegada da menopausa.

2. Álcool em excesso: ele interfere no funcionamento dos ovários, causando irregularidades na menstruação, ausência de ovulação e aumento do risco de aborto. Isoladamente, não há nada comprovado sobre a sua ação, mas, em conjunto com o cigarro e hábitos nada saudáveis, pode causar danos no fígado e prejudicar o desenvolvimento do bebê.

3.Drogas: elas causam a redução da qualidade e da quantidade dos óvulos, diminuição do tamanho dos seios e até aparecimento de pelos faciais e mudanças na voz. ?As chances de sofrer um aborto ou de gerar um bebê com má formação é muito maior em gestantes que consomem drogas?, alerta Renato. 
 
Fonte Minha Vida

Endoscopia: tire nove dúvidas sobre o exame que detecta refluxo e gastrite

A endoscopia digestiva alta ajuda a identificar doenças
 como gastrite e refluxo
Ele deve ser feito por profissional especializado e paciente deve estar acompanhado
 
Dor de estômago, refluxo e azia são alguns sintomas que não dão trégua a algumas pessoas.

Apesar de a causa normalmente ser uma alimentação inadequada, esses podem ser sinais de doenças mais graves, como gastrite, inflamações ou mesmo tumores.
 
O exame que identifica essas doenças é a endoscopia gástrica alta, um procedimento que analisa a mucosa do esôfago, estômago e primeira parte do intestino delgado.
 
Ele é feito usando um tubo sensível (endoscópio) que possui na ponta um chip, responsável por capturar as imagens do sistema digestivo, como uma câmera.
 
O exame é oferecido pelo SUS e também pode ser feito em clínicas particulares. Quer saber mais sobre a endoscopia?
 
Confira o que dizem os especialistas: 
 
Como a endoscopia funciona?

O Endoscópio é inserido através do sistema digestivo
Em primeiro lugar, é aplicado um sedativo intravenoso e, dependendo da sua escolha ou do médico, é feita também uma anestesia local na garganta, a base de xilocaína. "Essa anestesia é borrifada pela cavidade bucal com um spray, para impedir tosse ou engasgos", diz o gastroenterologista e endoscopista Sérgio Bizinelli, da Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva. Um protetor de boca também poderá ser inserido para proteger seus dentes do endoscópio. Depois que os sedativos fizerem efeito, o endoscópio é inserido, por meio do esôfago, no estômago e no duodeno. O chip captura as imagens e as passa para uma máquina processadora, que exibe as imagens por uma tela em tempo real. "O revestimento do duodeno, esófago, estômago e superior é examinado e biópsias podem ser retiradas com o endoscópio, se necessário", afirma o endoscopista Sérgio. Por conta da sedação, o paciente não sente nenhuma dor e nem se lembra do procedimento. 
 
Qual é o profissional habilitado a fazer esse exame?
Médicos gastroenterologistas e, preferencialmente, com título em Endoscopia ou certificado de área de atuação em Endoscopia Digestiva.
 
É necessário estar acompanhado para fazer o exame?
"É importante que o paciente esteja acompanhado, pois a sedação o deixará impossibilitado de discernir determinadas atitudes ou se locomover sozinho", explica o gastroenterologista Décio Chinzon, do Delboni Medicina Diagnóstica, em São Paulo. Além disso, é obrigatório o paciente menor de 18 anos estar acompanhado de um responsável.
 
É preciso tomar algum cuidado no dia anterior?
"O essencial é manter um jejum absoluto durante 8h a 12h horas antes do teste e assinar um termo de consentimento", explica o gastroenterologista Sérgio. Em alguns casos, o médico pode orientar o paciente a cessar o uso de medicamentos que diluem o sangue, como aspirinas, dias antes do exame. "Esses tipos de pormenores, como uso de medicamentos e doenças pré-existentes, são resolvidos caso a caso com o médico", completa Décio Chinzon.
 
Posso sair do hospital e fazer minhas atividades normalmente?
"Por conta da sedação, o paciente não estará hábil a realizar qualquer atividade que exija muita concentração, como trabalhar ou dirigir", explica o gastroenterologista Décio. Sendo assim, o ideal é que ele saia do hospital e fique em repouso, até o efeito do sedativo cessar completamente. Além disso, o anestésico local deixa o paciente com dificuldades para engolir, e ele também pode sentir o estômago inchado por conta do ar que foi colocado em seu corpo através do endoscópio - mas esses últimos sintomas tendem a desaparecer pouco tempo depois do exame.
 
Ele apresenta algum risco?
As chances de erros ou riscos são mínimas. "No entanto, pode ocorrer o sangramento no local onde é realizada a biópsia", afirma o gastroenterologista Sérgio. "Outro risco em potencial inclui uma reação alérgica aos sedativos utilizados, e uma pequena chance de haver perfuração no estômago, duodeno ou esôfago", completa. Pessoas que tem reação aos medicamentos usados no exame podem sofrer com dificuldade em respirar, transpiração excessiva, pressão arterial baixa, bradicardia e espasmos da laringe.
 
Ele pode indicar quais doenças?
O esôfago, estômago e duodeno devem apresentar uma cor rosada e textura suave e uniforme. Não deve haver nenhum sangramento, tumores, úlceras ou inflamação - qualquer alteração dessa ordem será analisada. A endoscopia gástrica alta pode indicar uma série de patologias, como doença celíaca, esofagite, gastrite, doença do refluxo gastroesofágico, estreitamento do esôfago, tumores e câncer no esôfago, estômago ou duodeno, úlceras gástricas e úlceras duodenais. O exame também é indicado para a pesquisa do Helicobacter pylori, bactéria responsável pela maioria das úlceras e muitos casos de inflamação do estômago (gastrite crônica).
 
O exame pode ser usado para o acompanhamento de alguma doença?
Sim, tudo dependerá da decisão do médico. "Qualquer doença relacionada aos órgãos do sistema digestivo, como gastrite crônica ou Doença de Crohn, podem ter o tratamento acompanhado com endoscopias", explica o gastroenterologista Décio. Além disso, a endoscopia também pode ser feita para tratar uma doença - é a chamada endoscopia terapêutica. "Nesse caso, o médico usa as imagens geradas pelo exame para fazer a retirada de um pólipo, por exemplo, eliminando o problema."

Tem alguma contraindicação?
Não existem contraindicações muito severas para a endoscopia, mas alguns cuidados a mais devem ser tomados em pessoas que tem problemas cardíacos, respiratórios ou neurológicos, além de pacientes com alergia a medicações. Se você estiver em qualquer uma dessas situações, deve avisar o médico antes de marcar o exame. "Gestantes no primeiro trimestre de gravidez também têm ressalvas para esse tipo de exame, pois as medicações utilizadas podem interferir na formação do tubo neural do bebê", afirma Sérgio Bizinelli. 
 
Fonte Minha Vida

Um ano após decisão do STF, aborto de anencéfalos esbarra em entraves


A decisão do Supremo não fez aumentar o número
de procedimentos
Médicos aguardam publicação de norma técnica do Ministério da Saúde
 
Passado um ano desde que o Supremo Tribunal Federal autorizou o aborto em casos de gravidez de fetos anencéfalos (sem cérebro), pacientes brasileiras estão tendo acesso mais fácil ao procedimento, mas ainda há importantes deficiências a serem resolvidas, dizem médicos consultados pela BBC Brasil.
 
A decisão do STF — tomada em abril de 2012 e detalhada no mês seguinte em resolução do Conselho Federal de Medicina — tem forte oposição de grupos religiosos, que a veem como um retrocesso das garantias do direito à vida.
 
Antes, mulheres grávidas de fetos sem cérebro tinham de pedir à Justiça autorização para interromper a gestação, algo que podia ou não ser concedido pelo juiz.
 
'Em São Paulo, isso poderia levar de uma semana a dois ou três meses', afirma o ginecologista Cristião Rosas, da Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. Atualmente, esse período foi reduzido a dias, caso a mulher decida pelo procedimento.
 
— Mas a rapidez não vem em primeiro lugar', complementa o ginecologista Thomaz Gollop, coordenador de um grupo de estudos sobre o aborto. 'A paciente deve receber orientação psicológica e ter tempo de amadurecer (sua decisão).
 
Informações
A gravidez de anencéfalos é considerada de alto risco, porque o feto fica em posição anormal e há o perigo de acúmulo de líquido no útero, descolamento de placenta e hemorragia. E não há perspectivas de longa sobrevivência para o feto, que em muitos casos morre durante a gestação.
 
Os médicos aguardam a publicação de uma norma técnica do Ministério da Saúde, com diretrizes claras sobre como os profissionais devem lidar com o tema. A norma está em fase final, mas não há data para sua publicação.
 
Enquanto isso, especialistas dizem que há desinformação, tanto entre pacientes quanto entre as próprias equipes de saúde; que os serviços que realizam o aborto (entre 50 e 60) são insuficientes; e que muitos profissionais alegam razões de foro íntimo para não informar as gestantes de seu direito ou mesmo para negar o procedimento.
 
— Ainda há (entre alguns médicos) a falsa ideia de que a interrupção é mais arriscada do que deixar a gravidez evoluir. E é ao contrário. Daí o médico posterga tanto que, quando a mulher chega ao hospital (para interromper a gestação), já está em situação de risco.
 
'Chorei tanto'
A dona de casa pernambucana Elisa (nome fictício), de 23 anos, descobriu estar grávida de um bebê anencéfalo no mês passado, seu quinto de gestação.
 
— Era uma menina, uma filha que eu desejei muito. Chorei tanto. Fiz de novo o ultrassom e o médico falou que eu poderia interromper a gravidez. Decidi interromper.
 
Mas o hospital procurado por Elisa, a 680 km de Recife, é dirigido por religiosos católicos, que negaram o procedimento. Elisa recorreu a uma prima, enfermeira em um hospital em Recife, onde a jovem fez a antecipação terapêutica do parto.
 
O Ministério da Saúde afirma que, diante da decisão do STF e sendo o Brasil um Estado laico, hospitais que se negarem a realizar procedimentos legais podem ser acionados na Justiça.
 
Já a CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) defende o direito de médicos e entidades exercerem objeções de consciência.
 
Disparidades
Polêmicas à parte, para Thomaz Gollop, o direito ao aborto no caso de anencefalia está consolidado 'por 21 anos de (emissão de) alvarás judiciários (autorizando a prática), algo sacramentado pela decisão do Supremo'. Mas a ausência da norma técnica abre espaço para disparidades.
 
— O procedimento é rápido nos Estados onde existe o serviço legal (de aborto). Não acredito que as mulheres estejam desassistidas. Mas não temos nenhuma mensuração.
 
Não há dados oficiais sobre os abortos legais de anencéfalos no Brasil nem sobre o impacto da decisão do Supremo.
 
Mas o médico Jefferson Drezzet, do hospital Pérola Byington — referência em saúde da mulher em São Paulo —, diz que a decisão do Supremo não fez aumentar o número de procedimentos.
 
— A anencefalia é uma doença cuja incidência obedece a uma constante. É diferente do aborto de gestações indesejadas. Portanto, não houve aumento de casos.
 
'O que mudou é que as mulheres diagnosticadas não precisam passar pela torturante tarefa de ir a uma vara criminal por um pedido que podia ou não ser concedido.'
 
Luto
A isso — e independentemente se a mulher decida fazer ou não o aborto — se soma um dolorido processo de luto, explica Drezzet.
 
— A mulher sente culpa, derrota. É uma situação emocionalmente difícil.
 
Elisa diz à BBC Brasil que ainda tem crises de choro quando pensa na filha que não teve.
 
— Todas as vezes que eu mexo nas coisinhas que comprei para ela, eu lembro e choro.
 
Dados globais indicam que a incidência de anencefalia é de em média 1 em cada 10 mil gestações, mas - por razões não totalmente compreendidas - o Brasil é um dos países com o maior número de casos. A prevenção é feita com a ingestão de ácido fólico antes da gestação, o que reduz consideravelmente os riscos, diz Drezzet.
 
Os médicos consultados dizem que, em meio à perda, é importante que a mulher não se sinta como culpada ou criminosa.
 
'Ela tem que saber que tem liberdade de decidir', diz Gollop.
 
Para Débora Diniz, pesquisadora da Anis (grupo de bioética que propôs a ação no Supremo), a decisão do STF acabou com a instabilidade jurídica antes enfrentada pelas mulheres.
 
Mas o tema está longe de consensos.
 
'Nos preocupa o modo como o Supremo decidiu pela não-vida do anencéfalo', diz à BBC Brasil Lenise Garcia, da comissão de bioética da CNBB.
 
— Sua perspectiva de vida é pequena, mas ele só pode morrer porque está vivo. E a vida humana precisa ser resguardada até a morte.
 
Garcia relata histórias de mulheres que optaram por dar continuidade à gravidez de anencéfalos, os fetos sobreviveram mais do que o esperado e, até sua morte, 'existiu uma interação de muito amor' entre mãe e filho.
 
Fonte BBC Brasil/R7

Pesquisa relaciona produção de neurônios a perda de memórias da infância

Imagem da internet
Algumas crianças conseguem se lembrar de eventos,
mas memórias não permanecem
Estudo canadense pode levantar questionamentos em relação a algumas teorias psicológicas
 
Um estudo realizado no Canadá sugere que o alto ritmo de produção de novos neurônios no início da infância pode estar relacionado ao fato de nós não conseguirmos lembrar de fatos ocorridos nos primeiros anos de nossas vidas.
 
Segundo a pesquisa da Universidade de Toronto e do Hospital para Crianças Doentes da cidade canadense, a formação de novas células cerebrais aumenta a capacidade de aprendizado, mas também 'limpa' as memórias mais antigas.
 
A neurogênese (formação de novos neurônios) no hipocampo, uma região do cérebro conhecida por sua importância na aprendizagem e na memória, alcança seu nível máximo antes e depois do nascimento e então vai caindo durante a infância e idade adulta.
 
Uma especialista britânica afirmou que o estudo canadense pode levantar questionamentos em relação a algumas teorias psicológicas.
 
Camundongos
Para descobrir qual o impacto do processo de geração de novos neurônios no arquivamento de memórias, os pesquisadores Paul Frankland e Sheena Josselyn estudaram camundongos jovens e mais velhos.
 
Nas cobaias adultas, os pesquisadores descobriram que um aumento na produção de novos neurônios era suficiente para fazer com que elas esquecessem memórias anteriores ao processo.
 
Nos filhotes, descobriu-se que uma menor produção de novos neurônios levou os camundongos a manter memórias anteriores, evitando o esquecimento que geralmente ocorre nessa idade.
 
Dessa forma, a pesquisa sugere uma ligação direta entre a redução no ritmo de produção de neurônios e a persistência de memórias, o que ocorre com o passar do tempo, assim como o oposto — a ligação entre o aumento na produção de neurônios e o esquecimento de memórias anteriores.
 
Amnésia infantil
Isso explicaria a falta de memórias de longo prazo no começo da infância, um fenômeno conhecido como amnésia infantil.
 
Estudos anteriores mostraram que, apesar de algumas crianças conseguirem se lembrar de eventos, estas memórias não permanecem.
 
'O motivo da amnésia infantil há muito tempo é um mistério. Acreditamos que nossos novos estudos começam a explicar a razão de não termos memórias de nossos primeiros anos', afirmou Paul Frankland.
 
— Antes dos cinco anos de idade, temos um hipocampo muito dinâmico que não consegue arquivar informação de forma estável. Enquanto os novos neurônios são gerados, a memória pode ser comprometida no processo.
 
Para Bettina Forster, da unidade de pesquisa em neurociência cognitiva da City University de Londres, a pesquisa é 'muito interessante' e mostra uma 'ligação direta entre a neurogênese e a formação da memória'.
 
— Os resultados questionam a suposta ligação entre o desenvolvimento verbal e a amnésia infantil e também questiona algumas teorias psicológicas e psicoterapêuticas sobre este assunto.

Fonte BBC Brasil/R7

Cresce intoxicação infantil por maconha após legalização da droga nos EUA

Crianças que ingeriram a droga apresentaram sintomas que incluem problemas respiratórios, sonolência extrema, dificuldade em andar e letargia
Crianças que ingeriram a droga apresentaram sintomas que
incluem problemas respiratórios, sonolência extrema,
dificuldade em andar e letargia
Pesquisa revela aumento no número de crianças no estado do Colorado com ingestão acidental de biscoitos e doces contendo a droga
 
O número de crianças intoxicadas acidentalmente com maconha cresceu após a legalização do uso recreativo da droga no estado do Colorado, nos EUA. É o que revela estudo de pesquisadores do Children's Hospital Colorado e da University of Colorado School of Medicine.
 
A pesquisa revela que a mudança na lei sobre a maconha tem causado aumento significativo no número de crianças tratadas devido a ingestão acidental de biscoitos, doces, brownies e bebidas contendo a droga.
 
"Temos visto um aumento na ingestão involuntária de maconha por crianças desde a modificação das leis de drogas no Colorado. Precisamos educar os usuários de maconha, a comunidade e os profissionais médicos sobre os perigos potenciais", afirma o principal autor da pesquisa George Wang.
 
O estudo, publicado no JAMA Pediatrics, comparou o número de crianças atendidas no serviço de urgência do Children's Hospital Colorado com a ingestão de maconha antes e depois da modificação das leis sobre drogas do Colorado a partir de 2009.
 
Um total de 1.378 pacientes com menos de 12 anos de idade foram avaliados para ingestões acidentais, 790 antes de 30 de setembro de 2009 e 588 depois de 1 de outubro de 2009.
 
O número de crianças tratadas por exposição à maconha antes de 30 de setembro foi zero. O número a partir de outubro foi de 14, com oito desses com consumo de produtos alimentares à base de maconha.
 
Segundo Wang, a maconha de hoje pode ser muito mais forte e estes produtos podem conter concentrações mais altas de THC, o ingrediente ativo da droga. Algumas barras de chocolate com maconha, por exemplo, contêm 300 miligramas de THC.
 
Produtos comestíveis feitos com maconha têm aparência e sabor parecidos aos dos doces tradicionais, o que aumenta o risco de serem ingeridos pelas crianças.
 
As crianças que ingeriram a droga apresentaram sintomas que incluem problemas respiratórios, sonolência extrema, dificuldade em andar e letargia. Muitos foram submetidos a uma bateria de testes caros para diagnosticar o seu problema, pois os profissionais médicos não estavam familiarizados com esses sintomas derivados do uso da maconha.
 
Para Wang, à medida que mais estados do país legalizarem a droga, o problema tende a aumentar.
 
"Antes do boom esses tipos de maconha comestíveis não eram produzidos em massa e a quantidade de THC ingerida era um pouco limitada, mas agora estamos vendo uma força muito maior da maconha. A chave para isso é a prevenção através da embalagem à prova de crianças", conclui.
 
 
Fonte isaude.net

Teste usa pele humana real para prever reações a novos remédios e cosméticos

Professora Anne Dickinson, responsável pela pesquisa
Foto: Newcastle University/UK
Professora Anne Dickinson, responsável pela pesquisa
Exame oferece alternativa precisa a experimentos em animais e acelera transição entre testes laboratoriais e ensaios com humanos
 
Um teste de pele simples de laboratório que elimina o risco de reações adversas aos novos medicamentos, cosméticos e produtos químicos domésticos foi desenvolvido por uma equipe da Universidade de Newcastle, no Reino Unido.
 
O exame usa pele humana real e células do sistema imune para mostrar qualquer reação, tal como uma erupção ou bolhas, indicando uma resposta imune mais ampla dentro do corpo.
 
O desenvolvimento é oportuno, pois oferece uma alternativa confiável para a indústria cosmética, já que a proibição da venda de qualquer produto cosmético testado em animais entrou em vigor em toda a Europa em março.
 
"Este teste de pele oferece uma alternativa rápida e precisa aos ensaios em animais e fornece a ponte entre os testes laboratoriais para novos medicamentos e a primeira fase de testes clínicos em humanos. É preciso e mais rápido do que qualquer um atualmente disponível e pode poupar tempo e recursos das empresas. O teste identifica drogas ou produtos que possam causar uma reação ou simplesmente não funcionar de forma eficaz em seres humanos", afirma a pesquisadora Anne Dickinson.
 
O teste denominado Skimune, que é marca registrada e tem uma patente pendente, tem sido testado com sucesso por certo número de grandes companhias farmacêuticas em medicamentos em desenvolvimento e fornece um resultado fiável no prazo de duas semanas.
 
Por meio da sensibilização da pele reveladora ou uma reação adversa que não pode ser identificada pelo uso de um animal ou modelo de computador, o teste pode fornecer informação vital que permitirá que uma empresa farmacêutica tome decisões informadas antes economizando os custos de desenvolvimento.
 
"Nós já mostramos que isso funciona como uma forma de testar novas drogas para reações imunológicas adversas que não podem ser identificadas quando testadas em modelos animais", afirma Dickinson.
 
O teste de pele foi desenvolvido utilizando células isoladas de amostras de sangue a partir de uma gama de voluntários saudáveis. Diferenciadas em células dendríticas que ativam as células T, estas por sua vez, criam uma tempestade de citocinas. Útil para combater a infecção, se esta resposta imune não for controlada, pode ser extremamente prejudicial para o indivíduo. Skimune fornece uma leitura do dano na histologia da pele permitindo que a gravidade e a força de reação sejam avaliadas.
 
Fonte isaude.net

Segundo OMS, 36 milhões morrem de doenças crônicas a cada ano

Países concordaram com o rascunho de plano para prevenir e controlar doenças crônicas
        Foto: UN Photo/Tobin Jones
Países concordaram com o rascunho de plano para
 prevenir e controlar doenças crônicas
Participantes da 66ª Assembleia Mundial da Saúde aprovam rascunho de plano para prevenir e controlar estas doenças
 
Os países que participam da 66ª Assembleia Mundial da Saúde, encerrada nesta terça-feira (28), em Genebra, aprovaram o rascunho do Plano de Ação para a Prevenção e Controle de Doenças Não Transmissíveis 2013-2020.
 
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 36 milhões de pessoas morrem todos os anos, no mundo inteiro, de doenças como câncer, diabetes, asma e hipertensão.
 
A coordenadora do programa global da OMS para prevenção e controle de doenças crônicas, Shanti Mendis, afirmou que o plano de ação acordado entre os países tem dois componentes.
 
O primeiro, é uma série de ações para os países-membros, para os parceiros nacionais e internacionais das Nações Unidas e para a própria ONU. O segundo componente do plano é uma estrutura de monitoramento global.
 
Mendis explicou que estes dois processos juntos permitirão que todos os participantes implementem as ações de forma coletiva enquanto monitoram seu progresso. "O plano de ação é um forte instrumento para reduzir em até 25% o número de mortes causadas por doenças crônicas até 2025."

Agenda Pós 2015
A luta contra as doenças não transmissíveis terá um papel importante na . De acordo com o rascunho, o novo plano vai se concentrar no controle dos determinantes sociais em saúde. Com a movimentação aérea as emergências epidêmicas se disseminam com mais facilidade, o que torna difícil o monitoramento e controle pelos países. Um exemplo disso são os recentes mutantes de Coronavírus.
 
Embora o Regulamento Sanitário Internacional (RSI) seja uma ferramenta valiosa desde 2005, a sua implementação e a sincronização operacional ainda não foram realizadas com sucesso em muitos países, que estão atrasados em fornecer os dados básicos que a OMS necessita para coordenar a implementação do RSI. Entre esses países, muitos são europeus. Para acelerar esta implementação, a 66º Assembleia Mundial da Saúde promulgou quinze recomendações. Além desses obstáculos acima, a luta contra as doenças infecciosas (epidêmicas e não epidêmicas) se torna ainda mais difícil em virtude das resistências aos antibióticos, em parte, devido ao abuso.

Reforma da OMS
A reforma da OMS continua avançando, mas segue sendo polêmica no que se diz respeito aos critérios de avaliação do impacto do trabalho da Organização nos países. A proposta de orçamento para biênio 2014-2015 gira em torno de US$ 3,977 bilhões.
 
Um relatório do Secretariado coloca uma preocupação sobre a prevalência das desabilidades, estimada em 1 bilhão de pessoas (15% da população mundial). Supõe-se que também a luta contra as desabilidades será um pilar da Agenda Pós 2015 na saúde.

O que é a Assembleia Mundial de Saúde
A Assembleia Mundial de Saúde (AMS) é o órgão decisório supremo da Organização Mundial de Saúde. Reúne-se em Genebra, em maio de cada ano com a participação de delegações dos Estados-Membros. A função principal da Assembleia de Saúde é o de determinar as políticas da Organização, designar seu Diretor-geral, monitorar as políticas financeiras, e rever e aprovar o orçamento do programa proposto. Em 2013, a AMS ocorrerá entre os dias 20 e 28 de maio.

Dentre os temas da agenda provisória a serem apreciados pela Assembleia, destacam-se a Reforma da OMS; Doenças Não Transmissíveis; a saúde na agenda de desenvolvimento pós-2015; Determinantes Sociais da Saúde; Falsificação de Medicamentos; o relatório do Grupo Consultivo de Especialistas em Pesquisa e Desenvolvimento (CEWG); Cobertura Universal em Saúde; entre outros.
 
Fonte isaude.net

Os 10 piores alimentos de todos os tempos

Todo mundo sabe que existem alguns alimentos que definitivamente não fazem bem para nós.
 
E a questão muitas vezes nem é o fato de engordar ou não, e sim o risco que eles trazem a saúde.

Com esse pensamento, foram listados os 10 piores alimentos para a saúde.

10° lugar: sorvete
Apesar das versões mais saudáveis, o sorvete é um alimento que possui altos níveis de açúcar e gorduras trans, contem corantes e saborizantes, essas substancias podem causar danos no cérebro e no sistema nervoso.

9° lugar: salgadinho de milho
Salgadinhos de milho, são os famosos: Cheetos, Fandangos. Esse tipo de salgadinho pode aumentar o nível de açúcar no sangue, fazendo com que a pessoa tenha mudanças de humor durante o dia, ganho de peso, irritabilidade.

8° lugar: pizza
É bem verdade que existem algumas pizzas que são saudáveis, mas algumas fazem mal, principalmente as pizzas congeladas que são vendidas em mercados, porque ela são cheias de conservantes e quando armazenadas no organismo, se transformam em açúcar puro, causando aumento de peso e desequilíbrio dos níveis de glicose no sangue. Então se for comer pizza, que seja aquela da pizzaria mesmo, que você pede e chega na hora, quentinha.

7° lugar: batata frita
Exatamente, a paixão da maioria das crianças e jovem é um perigo. A batata frita esta relacionada a uma longa lista de doenças. A maior parte do óleo usado para fritar as batatas, se torna rançoso na presença de oxigênio, gerando alimentos que podem causar inflamações no corpo e agravar problemas cardíacos, câncer e artrite.

6° lugar: salgadinho de batata
Salgadinhos como o Ruffles, trazem os mesmos problemas que as batatas fritas e esses salgadinhos contem níveis altos de acrilamida, uma substancia cancerígena.

5° lugar: bacon
O consumo diário de bacon pode aumentar o risco de doenças cardíacas em 42% e de diabetes em 19%.

4° lugar: cachorro quente
Um estudo mostrou que o consumo de cachorro quente aumenta o risco de câncer no pâncreas em 67%. No cachorro quente é encontrada uma substância chamada nitrito de sódio, essa substância é cancerígena e está relacionada a doenças como leucemia em crianças e tumores cerebrais em bebês.

3° lugar: Rosquinhas doces (donuts)
35% a 40% da composição dessas rosquinhas é de gordura trans (o pior tipo de gordura existente). Essa substância esta relacionada a doenças cardíacas, cerebrais e câncer.

2° lugar: refrigerante
Uma lata de refrigerante é referente em média a 10 colheres de açúcar. O refrigerante é uma bebida extremamente acida, para tirar o efeito da acidez, são necessários 30 copos de água. Essa acidez é muito perigosa para os rins. Por ser uma bebida acida, o refrigerante pode causar enfraquecimento dos ossos, causando doenças como a osteoporose. O refrigerante também pode causar obesidade, caries e doenças cardíacas.

1° lugar: refrigerante diet
Exatamente, o refrigerante diet foi escolhido como o pior alimento, isso porque o refrigerante diet contêm aspartame. Uma pesquisa foi feita e comprovou que o aspartame está relacionado a uma grande lista de doenças, como: ataques de ansiedade, compulsão alimentar, defeitos de nascimento, cegueira, tumores cerebrais, depressão, tontura, epilepsia, dores de cabeça e enxaquecas, perda auditiva, palpitações cardíacas, hiperatividade, insônia, dor nas articulações, dificuldade de aprendizagem, TPM, cãibras, problemas reprodutivos e até a morte.
 
Depois dessa lista, vale a pena pensar melhor na nossa alimentação, certo?

Ao invés de refrigerantes, vamos escolher algo mais saudável, como um suco.

Se for para fazer lanches durante o dia, evite salgadinhos, faça lanches mais naturais e coma frutas. E sempre que possível, escolhe o alimento mais natural possível, faça o máximo para não consumir produtos industrializados, congelados.

São pequenas mudanças que vão fazer toda a diferença para a nossa vida. Hoje, talvez, não vamos sentir essas diferenças, mas quando a idade chegar, com certeza veremos o bem que fizemos se alimento da maneira correta.
 
Fonte xogordura.net

O que fazer para diminuir a TPM?

Só quem é mulher sabe o quanto é ruim a TPM, e só quem esta próximo a mulher sabe o quanto ela fica chata.
 
Nesses dias que antecedem a menstruação é normal a mulher mudar de humor constantemente, ficar mais sensível, inchada, com dores de cabeça, querer comer muito chocolate.
 
Uma das formas para diminuir a alimentação é comendo alguns alimentos específicos, isso mesmo, foi comprovado que a alimentação pode ajudar e muito a diminuir esses sintomas que perturbam as mulheres todos os meses.
 
Os alimentos mais indicados para serem consumidos nos dias que da TPM são os que contem Vitamina B6, que pode ser encontrado no arroz integral, aveia, amendoim, batata, banana, salmão, atum. São alimentos bons contra o enjôo, a dor de cabeça e a irritabilidade.
 
Alimentos que contem vitamina E, que são encontrados no azeite de oliva, azeitona, óleo de soja, milho, gema do ovo. São bons para evitar a dor de cabeça, dor no peito e cólica.
 
Alimentos com cálcio, encontrado nos leites e derivados, couve, brócolis e vegetais e folhas verde escuro. São bons para aliviar a cólica, a dor nas costas e o nervosismo.
 
Alimentos ricos em magnésio, encontrado nas folhas verdes escuras. Magnésio tem como função complementar o que o cálcio faz, então ele também ajuda a diminuir dores nas costas etc… E beba muita água, ter o corpo bem hidratado é fundamental.
 
Para você mulher que sofre com esse problema e que em toda a TPM sai da dieta porque se entope de chocolate, tente consumir esses alimentos, além de ajudar a diminuir os sintomas eles são saudáveis e podem se encaixar em qualquer dieta.
 
Alimentos que diminuem os sintomas da TPM
 
- contra enjôo, dor de cabeça e irritabilidade: Arroz integral, aveia, amendoim, batata, banana, salmão e atum;
 
- contra dor de cabeça, dor no peito e cólica: azeite de oliva, azeitona, óleo de soja, milho, gema do ovo;
 
- para aliviar cólica, dor nas costas e nervosismo: leites e derivados, couve, brócolis, vegetais e folhas verde escuro;
 
- água.
 
Fonte xogordura.net

Alimentos que ajudam na menopausa

 Com uma alimentação saudável você pode melhorar
 esse período da menopausa
Menopausa é um processo biológico natural que acontece com as mulheres entre 45 e 55 anos. A menopausa chega quando a mulher para de produzir hormônios.

Muitos sintomas temidos vêm junto com a menopausa, são eles: ondas de calor, muito suor durante a noite, irritabilidade, ansiedade, insônia, cansaço, diminuição da memória, menor desejo sexual, depressão, sem contar que muitas melhores engordam na menopausa.

Outro problema importante que aparece na menopausa é a osteoporose, isso porque é o hormônio estrógeno que é responsável por conservar o cálcio nos ossos.

Para diminuir esses sintomas e evitar os problemas, temos uma solução fácil: alimentação. Isso mesmo, com uma alimentação saudável você pode melhorar esse período da menopausa. Os grãos, cereais integrais, frutas e hortaliças são ótimas opções para auxiliar nesse período.
 
Alimentos ricos em vitamina E, C e D3, zinco, cálcio, acido fólico, magnésio, selênio, carboidratos ajudam a amenizar as causas decorrentes dos déficits hormonais.

Para garantir que você coma os alimentos certos para essa fase, vamos passar uma lista dos alimentos que ajudam e qual a função de cada um.
 
Os alimentos e suas funções
 
Vitamina E, para diminuir as ondas de calor. São encontradas em sementes oleaginosas e óleos vegetais
 
Vitamina B6, ajuda a melhorar o bem estar. São encontradas em cereais integrais, ovos e grãos.
 
Vitamina C, necessário para síntese de hormônios ovarianos. São encontradas em frutas cítricas como a laranja.
 
Vitamina D3, para reforçar o sistema imunológico e melhorar a absorção de cálcio. São encontradas nos óleos vegetais.
 
Ácido fólico, ajuda a repor DNA e diminui o risco de câncer de mama. São encontrados nos vegetais verdes escuros
 
Cálcio, é essencial para garantir a massa óssea, evitando a osteoporose. É encontrado nos vegetais verdes, leites e derivados.
 
Magnésio, age no bom humor, no relaxamento muscular. São encontrados nos cereais integrais, grãos, beterrabas e sementes oleaginosas.
 
Omega 3, melhora as funções cerebrais, regula a ação insulínica, diminui o colesterol ruim, melhora a fluidez sanguínea. É encontrado na linhaça e em peixes de água fria.
 
Proteínas, para evitar o enfraquecimento e a diminuição dos músculos. São encontradas em ovos, aves e carne bovino
 
Selênio, fortalece as funções cerebrais. São encontrados na castanha do Pará.
 
Zinco, é necessário para síntese de hormônios, para melhorar as funções do ovário e melhorar as funções estrogênicas. É encontrado em frutos do mar e peixes.
 
A menopausa tende a ser uma fase não muito fácil para as mulheres, mas com pequenas mudanças na alimentação, fica mais fácil de passar por essa fase, sem sofrer tanto e se mantendo saudável.
 
Fonte xogordura.net

Estudo liga ondas de calor da menopausa à perda de memória

As mulheres que têm maiores ondas de calor durante a menopausa
 podem apresentar mais problemas de memória
A pesquisa, publicada na Revista Menopause, foi realizada com 68 mulheres, entre 44 e 62 anos, em Chicago
 
As mulheres que têm maiores ondas de calor durante a menopausa podem apresentar mais problemas de memória.
 
A conclusão é de estudo publicado na revista Menopause. Pesquisadores da Universidade de Illinois e Northwestern University, em Chicago (EUA), realizaram estudos com 68 mulheres entre 44 e 62. Cada uma delas relatou passar por pelo menos 35 ondas de calor por semana.
 
Todas as participantes preencheram questionários sobre sintomas da menopausa, alterações de humor e falhas de memória.
 
Os resultados mostraram que mulheres que relataram mais ondas de calor apresentaram pior desempenho no teste de memória. E foram mais além. Quanto maiores as ondas, mais longo o período de perda de memória.
 
Os estudos mostraram relação direta da flutuação dos níveis de hormônios femininos com a memória. Os resultados mais negativos apareceram primeiro ano da menopausa, mas não representaram, em geral, reflexos permanentes nas mulheres.
 
Estudo anterior revelou que as pessoas que estão acima do peso, fumam ou usam álcool em excesso, são mais propensos a sofrer sintomas desagradáveis durante a menopausa.

 
Fonte isaude.net

Excesso de refrigerante é tão prejudicial para saúde dental quanto uso de drogas

Pesquisa constatou que o refrigerante sem açúcar é tão prejudicial para os dentes quanto o refrigerante regular
Pesquisa constatou que o refrigerante sem açúcar é tão
prejudicial para os dentes quanto o refrigerante regular
Cerca de 2 litros de refrigerante, mesmo diet, por dia causa danos dentários semelhantes aos induzidos por metanfetamina e crack
 
Cientistas da Temple University, nos EUA, demonstraram que o consumo elevado de refrigerantes é tão prejudicial para a saúde dental quanto o vício em crack ou metanfetamina.
 
Os resultados mostraram que uma mulher acima de 30 anos que bebeu cerca de 2 litros de refrigerante, em especial refrigerante diet, por dia teve cárie e erosão dentária semelhante a um usuário de metanfetamina e um viciado em crack.
 
Refrigerantes normais e diets são altamente ácidos, como a metanfetamina e o crack. Juntamente com a falta de higiene dental, o ácido cítrico e fosfórico em refrigerante pode levar a danos substanciais e decadência dentária.
 
A equipe comparou a saúde dental da mulher de 30 anos, que consumia refrigerante diariamente com um homem de 29 anos, usuário de metanfetamina e um homem de 51 anos que era usuário de crack.
 
A mulher no estudo admitiu que não tinha ido ao dentista nos últimos anos. Muitos dos seus dentes estavam corroídos, descoloridos e não puderam ser salvos.
 
O homem de 29 anos no estudo relatou o uso de metanfetamina durante três anos, e também consumiu duas ou três latas de refrigerante normal por dia. O participante de 51 anos afirmou que estava utilizando crack há 18 anos.
 
Os três participantes do estudo precisaram ter todos os seus dentes extraídos.
 
A pesquisa constatou que o refrigerante sem açúcar é tão prejudicial para os dentes quanto o refrigerante regular se forem consumidos na mesma quantidade devido a seu conteúdo ácido.
 
Os resultados aprecem no jornal General Dentistry.
 
Fonte isaude.net

Aplicativo melhora comunicação de crianças com forma grave de autismo

Oliver Wendt demonstra o aplicativo que permite ao usuário selecionar as imagens para criar uma frase
Foto: Purdue Research Foundation
Oliver Wendt demonstra o aplicativo que permite ao
usuário selecionar as imagens para criar uma frase
SPEAK all! ajuda as crianças a construir frases com fotos e símbolos gráficos e causa alterações nas conexões neurológicas
 
Equipe de pesquisadores da Purdue University, nos EUA, desenvolveu um aplicativo que permite a comunicação com crianças com uma forma grave de autismo não verbal.
 
O sistema "SPEAK all!" ajuda as crianças a se comunicarem usando fotos e símbolos gráficos que representam o que a criança quer dizer e auxilia a construção de frases.
 
O aplicativo fala a palavra ou frase e permite que a criança comunique um pensamento e reforça a palavra para ajudar a criança a aprender a falar.
 
"SPEAK all!" resultou de um estudo feito pelo pesquisador Oliver Wendt. "Há diferentes graus de gravidade do autismo e o grau mais grave é o não verbal, onde a criança ou adulto jovem não tem discurso natural para satisfazer suas necessidades diárias de comunicação. A maioria das crianças com autismo severo aprende a se comunicar por meio de um livro de comunicação simples, onde puxam fotos do que eles querem, como uma imagem de uma maçã, e, em seguida, trocam a foto pelo que eles querem", observa Wendt.
 
Após quase 20 anos de pesquisa sobre o uso de livros de comunicação e cartões de imagem, Wendt e sua equipe decidiu utilizar a interface de um iPad para o mesmo processo, mas de uma forma mais simples.
 
O aplicativo permite que a criança escolha várias imagens para formar uma frase como "Eu quero um grande pretzel". O aplicativo pode ser personalizado para os interesses da criança, e a gravação dentro do programa pode usar a voz dos pais ou do cuidador primário.
 
Segundo os pesquisadores, o aplicativo é uma abordagem simples para a comunicação das crianças. Pesquisas mostraram que as crianças que usam o aplicativo também sofreram uma mudança fisiológica em suas conexões neurológicas.
 
"Como parte de nosso programa, nós fazemos pesquisas sobre os efeitos neurofisiológicos de intervenções como SPEAK all!. Descobrimos através de neuroimagem que a atividade cerebral muda para um nível mais normal enquanto as crianças usam o aplicativo", observa Wendt.
 
A versão do SPEAK all! está disponível como download gratuito através da loja iTunes.
 
A equipe está, agora, desenvolvendo uma versão progressiva chamada SPEAK more!, que é projetada para crianças que avançaram no uso das estruturas de frases simples.
 
 
Fonte isaude.net

SP distribui 'kit fissura' contra cigarro no Dia Mundial sem Tabaco

Ato de fumar interfere de forma negativa na vida social dos fumantes
Foto: Marcos Santos/USP Imagens
Ato de fumar interfere de forma negativa na vida
social dos fumantes
Câmara simulando o pulmão de um fumante ficará exposta para visitação. Serão feitos testes para avaliação do grau de dependência
 
Na semana em que se comemora o Dia Mundial sem Tabaco, o Cratod (Centro de Referência em Álcool, Tabaco e Outras Drogas) de São Paulo irá realizar uma ação gratuita e aberta à população na estação Barra Funda da CPTM. O evento será realizado nesta terça-feira (28), das 10h às 15h.

Para os fumantes que pretendem largar a dependência, haverá distribuição de " kits fissura" , aplicação de testes para avaliação do grau de dependência química e, caso haja necessidade, encaminhamento para continuidade do tratamento em uma unidade de saúde pública especializada.

Além das orientações sobre os malefícios do cigarro, também será montado no local uma câmara simulando o pulmão de um fumante que ficará aberta para visitação. Os visitantes ainda poderão fazer o exame de monoximetria para medir o índice de monóxido de carbono no organismo.

" Além de fazer mal para a saúde, o ato de fumar também interfere de forma negativa na vida social dos fumantes. Por isso, estamos promovendo esta ação com o intuito de conscientizar a população sobre os malefícios do cigarro e auxiliar os fumantes a mudarem de hábitos" diz Ivone Charran, coordenadora do programa de tabaco do Cratod.

Durante o evento, serão oferecidas à população orientações, avaliações nutricionais e odontológicas com uma equipe multiprofissional.
 
Fonte isaude.net

Paraná divulga resultados do novo sistema de monitoramento do leite

Todos os produtos avaliados foram coletados em mercados de Curitiba, Colombo e Londrina
Foto: SES/PR
Todos os produtos avaliados foram coletados em mercados
de Curitiba, Colombo e Londrina
Estado passou a verificar a presença de substâncias que podem adulterar a composição do leite, como o formol
 
A Secretaria de Estado da Saúde divulgou, nesta segunda-feira (27), os primeiros resultados do novo sistema de monitoramento da qualidade do leite vendido no Paraná. Desde a semana passada, o Laboratório Central do Estado passou a verificar a presença de substâncias que podem adulterar a composição do leite, como o formol.
 
De acordo com as análises, das 10 amostras processadas pelo Laboratório Central do Estado, nenhuma apresentou indício de fraude. Foram avaliadas 10 amostras de quatro marcas sob suspeita de adulteração: Líder, Mu-mu, Cativa e Polly. Os laudos já foram encaminhados ao Ministério Público, que está acompanhando os casos de fraude.
 
Todos os produtos avaliados foram coletados em mercados de Curitiba, Colombo e Londrina.
 
Vigilâncias sanitárias de outros municípios também estão orientadas a coletar amostras, principalmente de lotes produzidos em fevereiro e março.
 
Segundo o superintendente de Vigilância em Saúde, Sezifredo Paz, as fiscalizações foram intensificadas depois que produtos irregulares vindos do Rio Grande do Sul estavam sendo vendidos no Paraná. " Por enquanto, não há a comprovação de adulteração nos leites produzidos em nosso Estado" , destacou o superintendente.
 
Nesta semana, além das amostras já recebidas, o Lacen-PR também avaliará produtos de fornecedores do programa " Leite das Crianças" . A fiscalização de fraude envolve tanto o leite tipo longa vida, quanto o pasteurizado.
 
De acordo com a diretora do Lacen-PR, Célia Fagundes, a adição de formol é apenas uma das fraudes utilizadas para aumentar o volume do leite. " Já estamos adquirindo uma série de reagentes que vão possibilitar que identifiquemos adulterações com o uso de uréia, amido, cloreto de sódio e água oxigenada" , afirmou.
 
A maioria das substâncias utilizadas nas fraudes é adicionada em pequenas quantidades e por isso, talvez não causem complicações imediatas. Contudo, se o produto irregular for consumido em grande quantidade ou por um longo período de tempo, a intoxicação por formol, por exemplo, pode causar até o câncer.
 
Fonte isaude.net