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quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Dengue: Se você agir, podemos evitar

MPE investiga epidemia de dengue em Catanduva-SP

Ministério Público Estadual em Catanduva, região norte do Estado de São Paulo, abriu inquérito civil público para apurar se a omissão ou negligência de órgãos públicos contribuiu para a epidemia de dengue que assola a cidade
 
De acordo com o último boletim, 1.464 casos foram confirmados e já são quase três mil casos suspeitos - a cidade tem 118 mil habitantes. Três mortes suspeitas aguardam o resultado de exames.

O promotor Carlos de Oliveira Otuski, que está à frente do inquérito, começa a ouvir os agentes públicos esta semana. Ele quer saber se houve ações preventivas para evitar a dengue. Otuski também vai apurar denúncias de moradores de que o número de casos estaria sendo subestimado pelos órgãos de saúde. O inquérito pode resultar numa ação civil pública para obrigar a prefeitura a tomar medidas para evitar nova epidemia no futuro.

A prefeitura decretou estado de emergência por causa da dengue. O carnaval deste ano foi suspenso. A assessoria de imprensa informou que a prefeitura responderá a todos os questionamentos do MP e que todas as medidas foram tomadas para combater o mosquito transmissor e garantir o atendimento à população. Os boletins sobre a evolução da doença são divulgados com transparência. Um hospital de campanha com 70 leitos está sendo instalado numa escola para atender os pacientes.
 
Estadão Conteúdo

Fumar causa mais doenças e mortes do que se imaginava, indica estudo

Um novo estudo acrescenta pelo menos cinco doenças e 60 mil mortes por ano ao mal causado pelo tabaco nos Estados Unidos. Antes do estudo, o fumo já era culpado por quase meio milhão de mortes por ano no país devido a 21 doenças, incluindo 12 tipos de câncer
 
Os novos resultados são baseados em dados de saúde de quase 1 milhão de pessoas que foram acompanhadas por 10 anos. Além dos riscos conhecidos de câncer de pulmão, doenças arteriais, ataques cardíacos, doenças pulmonares crônicas e acidentes vasculares, os pesquisadores descobriram que o fumo também está associado a risco significativamente maior de infecção, doenças renais, doenças intestinais causadas por fluxo sanguíneo inadequado e doenças cardíacas e pulmonares antes não atribuídas ao tabaco.
 
Apesar das pessoas já serem bombardeadas com mensagens sobre os riscos de fumar, os pesquisadores dizem que é importante informar ao público que há ainda mais notícias ruins.
 
"A epidemia de fumo prossegue e há a necessidade de avaliar o quanto o fumo nos prejudica como uma sociedade, de apoiar os clínicos e as políticas de saúde pública", disse Brian D. Carter, um epidemiologista da Sociedade Americana do Câncer e o primeiro autor de um artigo sobre o estudo, publicado no "The New England Journal of Medicine". "Não é uma história encerrada."
 
Em um editorial que acompanha o artigo, o dr. Graham A. Colditz, da Escola de Medicina da Universidade de Washington, em Saint Louis, disse que os novos resultados mostraram que as autoridades nos Estados Unidos subestimaram substancialmente o efeito do fumo sobre a saúde pública. Ele disse que os fumantes, particularmente aqueles que dependem do Medicaid (o seguro-saúde público para pessoas de baixa renda), não receberam ajuda suficiente para abandonar o fumo.
 
Cerca de 42 milhões de americanos fumam –15% das mulheres e 21% dos homens– segundo os Centros para Controle e Prevenção de Doenças. Pesquisa mostra que a taxa de mortalidade deles é duas ou três vezes mais alta do que o de pessoas que nunca fumaram e que, em média, eles morrem mais de uma década antes dos não fumantes. Os fumantes apresentam uma probabilidade mais de 20 vezes maior de morrerem de câncer de pulmão. Pessoas pobres e aqueles com menor escolaridade formal apresentam maior probabilidade de fumar.
 
Carter disse que foi inspirado a explorar mais a fundo as causas de morte de fumantes após dar uma olhada inicial em dados de cinco grandes pesquisas de saúde sendo realizadas por outros pesquisadores. Os participantes eram 421.378 homens e 532.651 mulheres com 55 anos ou mais, incluindo quase 89 mil fumantes. Como esperado, as taxas de mortalidade eram maiores entre os fumantes. Mas doenças conhecidas como causadas pelo tabaco foram responsáveis por apenas 83% das mortes a mais entre as pessoas que fumavam.
 
"Eu pensei, 'Uau, isso é realmente baixo'", disse Carter. "Nós temos esse grupo imenso. Vamos mais a fundo, lançar uma rede mais ampla e ver o que está matando os fumantes que nós ainda não sabemos."
 
A pesquisa foi paga pela Sociedade Americana do Câncer e Carter trabalhou com cientistas de quatro universidades e do Instituto Nacional do Câncer.
 
O estudo foi observacional, o que significa que olhou para os hábitos das pessoas, como fumar, e notou as correlações estatísticas entre o comportamento delas e sua saúde. A correlação não prova causa e efeito, de modo que esse tipo de pesquisa não é considerada tão forte quanto experimentos nos quais participantes são designados aleatoriamente a tratamentos ou placebo e depois comparados. Mas as pessoas não podem ser eticamente instruídas a fumar para um estudo, de modo que muitos dados sobre os efeitos do fumo sobre as pessoas vêm de estudos observacionais.
 
Analisando as mortes entre os participantes de 2000 a 2011, os pesquisadores descobriram que, em comparação a pessoas que nunca fumaram, os fumantes apresentavam o dobro da probabilidade de morrer por infecções, problemas renais e males respiratórios antes não associados ao tabaco, e cardiopatia hipertensiva, na qual a pressão alta leva a insuficiência cardíaca. Os fumantes também apresentavam uma probabilidade seis vezes maior de morrer de uma doença rara causada por fluxo insuficiente de sangue nos intestinos.
 
Carter disse ter confiança nos resultados porque biologicamente faz sentido que essas condições estejam relacionadas ao tabaco. O fumo pode enfraquecer o sistema imunológico, aumentando o risco de infecção, ele disse. Também se sabe que ele causa diabete, pressão alta e doenças arteriais, que podem levar a problemas renais. A doença arterial também pode reduzir o fluxo de sangue aos intestinos. Danos no pulmão causados pelo fumo, combinados com o aumento da vulnerabilidade a infecções, podem levar a múltiplos males respiratórios.
 
As doenças antes estabelecidas como sendo causadas pelo fumo eram os cânceres de esôfago, estômago, cólon, fígado, pâncreas, laringe, pulmão, bexiga, rim, colo do útero, lábio e cavidade oral; leucemia mieloide aguda; diabete; doenças cardiovasculares; acidentes vasculares; aterosclerose; aneurisma da aorta; outras doenças arteriais; doenças respiratórias crônicas; pneumonia e gripe; e tuberculose.
 
The New York Times / UOL

Após morte da mãe, campanha quer arrecadar leite materno para quadrigêmeos prematuros

Benjamim, Isaque, Samuel e Ester nasceram com 31 semanas e seguem internados em UTI Neonatal em Cuiabá
 
No último sábado (7/2), Alex Sandro Mota, de 44 anos, fez uma 'selfie' para compartilhar com amigos e familiares a alegria do nascimento de seus quatro filhos. O registro foi feito na sala de parto onde sua mulher, Rosângela Garcia Mota, 38 deu à luz a quadrigêmeos prematuros. Vinte e quatro horas depois, a mãe das crianças morreu no Hospital Femina, em Cuiabá, no Mato Grosso. As informações divulgadas são de que a auxiliar administrativo faleceu em decorrência de hemorragia e pré-eclâmpsia durante a cesariana. Após o parto, ela passou por uma cirurgia de urgência, mas não resistiu.

A imagem que tem causado comoção nas redes sociais ilustra agora uma campanha para arrecadar leite materno para Benjamim, Isaque, Samuel e Ester que estão internados na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) neonatal porque nasceram com 31 semanas. As mulheres interessadas em doar leite devem entrar em contato com a Maternidade Femina ou com o Hospital Júlio Muller, ambos em Cuiabá.

Após várias tentativas com inseminação artificial, o casal que tentava engravidar há oito anos, conseguiu realizar o sonho. Alex e Rosângela estavam juntos há 20.
 
Saúde Plena

Menopausa e cigarro podem causar atrofia vaginal

Perda de elasticidade e secura são sintomas comuns da condição
 
Por Dr. Fabio Laginha Ginecologista e Obstetra - CRM 42141/SP
 
A falta de estrogênio causa atrofia vaginal (AV), que é uma condição caracterizada por: secura, inflamação e adelgaçamento das estruturas da pele e mucosas que revestem os órgãos genitais e urinários.

O hormônio estrogênio é responsável pela manutenção do colágeno que mantêm a elasticidade, espessura, umidade da pele e a sua vascularização. Além destas alterações, os lactobacilos da flora vaginal normal desaparecem, mudando a flora e propiciando maior risco de infecções genitais e urológicas.

O problema ocorre, normalmente, em determinados períodos da vida: pós-parto, amamentação, retirada dos ovários, necessidade de uso de determinados medicamentos, doenças sistêmicas ou autoimunes, etc. A menopausa, com a falência dos ovários, é o inicio do climatério, fase mais comum e importante que leva a atrofia uro/genital.

Devemos lembrar que, atualmente, a mulher vive grande parte de sua vida nesta fase e cerca de metade delas apresenta sintomas como: corrimento, prurido, sangramento, dor na relação sexual, infecções urinárias de repetição e incontinência urinaria.

Existem algumas doenças que podem precipitar a atrofia vaginal e levar a sintomas muito parecidos como: liquem escleroso, doenças autoimunes, infecções crônicas, problemas alérgicos locais etc. Além da falta de estrogênios, algumas outras condições podem acelerar ou exacerbar o problema como: cigarro, cirurgia vaginal, falta de relação sexual, ausência de parto por via vaginal.
 
Como tratamento, após avaliação global da paciente, exclusão de cânceres e doenças que possam levar a riscos, podemos utilizar os hormônios de forma sistêmica e/ou local para atenuar estes sintomas.

Alguns medicamentos não hormonais locais podem ser usados sem riscos, assim como determinada forma de laser parece aumentar o trofismo e formação de colágeno. Fisioterapia pode ser indicada em casos específicos. Devemos orientar e tratar de forma individualizada, para que tenhamos o controle das queixas uro/genitais, melhorando muito a qualidade de vida destas pacientes.
 
Minha Vida

O perigo dos medicamentos vencidos

Dizem que o melhor medicamento é a prevenção
 
Partindo dessa afirmativa, pode-se dizer que se o produto estiver vencido, o cuidado deve ser redobrado.Isso porque o descarte inadequado no lixo comum, vaso sanitário ou no esgoto traz grandes prejuízos ao meio ambiente, pode contaminar o solo e a água e oferecer riscos à saúde das pessoas.
 
O perigo pode ser ainda maior quando esse medicamento vencido é utilizado de maneira indevida, a exemplo da automedicação. Se forem descartados no lixo doméstico ou industrial ou no meio ambiente, os medicamentos podem ser consumidos pelo ser humano, além de ocasionar contaminação do solo e rios e atingir a fauna e a flora.
 
A falta de informação acerca da destinação racional dos resíduos dos medicamentos, sem danificar o meio ambiente, é, sem dúvida, o grande problema a ser enfrentado. É preciso que ocorram campanhas de conscientização da população para que o paciente, encerrado o tratamento, seja estimulado a devolver os medicamentos que sobraram e que não serão mais utilizados.
 

Estudo mostra que ibuprofeno e diclofenaco aumentam riscos de ter AVC

Medicamentos analgésicos usados por milhões de pessoas diariamente têm sido associados a um maior risco de arritmia cardíaca, o que poderia provocar um acidente vascular cerebral
 
A chance extra de desenvolver a fibrilação atrial é de 84%, afirmam pesquisadores holandeses. A arritmia é uma das principais causas de AVC, pois as câmaras superiores do coração ficam fora de um ritmo regular e batem muito mais rápido do que o normal, o que faz com que o sangue se acumule e forme um coágulo. No Brasil milhões de pessoas com artrite tomam analgésicos, incluindo anti-inflamatórios, como o diclofenaco e o ibuprofeno.
 
No estudo, a saúde cardíaca de 8.423 pessoas, com idade de 55 anos ou mais, foi monitorada desde 1990, em Roterdã, Holanda. Os casos de fibrilação atrial foram diagnosticados usando gravações rítmicas do coração, enquanto os detalhes dos medicamentos prescritos foram recolhidos em farmácias.
 
Durante o período de acompanhamento médio de pouco menos de 13 anos, 857 participantes desenvolveram fibrilação atrial. Destes, 261 nunca tinham usado anti-inflamatórios quando foram diagnosticados, enquanto 554 já haviam usado, e 42 estavam ingerindo estes medicamentos no momento da pesquisa. O uso atual foi associado a 76% de maior risco de fibrilação atrial do que para aqueles que nunca haviam tomado analgésicos. Idade, sexo e problemas cardíacos subjacentes foram levados em conta.
 
Percebe-se que os anti-inflamatórios podem contribuir para problemas de ritmo cardíaco pelo aumento da pressão arterial como um resultado da retenção de líquidos. Bruno Stricker, do Centro Médico Erasmus, em Roterdã, disse que a pesquisa anterior tinha mostrado uma ligação entre fibrilação atrial e esses analgésicos.
 
"Nossos resultados também sugerem que o aumento do risco ocorre logo após o início do tratamento e podem desaparecer ao longo do tempo", acrescentou.
 
"Apesar dos anti-inflamatórios não serem muito eficazes para o tratamento da dor, é importante que ambos os riscos e benefícios sejam considerados cuidadosamente antes de serem prescritos". Só no Reino Unido, no ano de 2010, mais de 17 milhões de prescrições foram emitidas para analgésicos.
 
O ibuprofeno pode ser comprado com farmacêuticos e em supermercados, além de comprimidos contendo diclofenaco em doses muito mais baixas do que na prescrição. Cerca de dez anos atrás, a droga anti-artrite Vioxx foi tirada do mercado por conta do aumento do risco de ataques cardíacos e derrames.
 
A pesquisa, publicada na revista médica The Lancet, descobriu que o naproxeno foi o analgésico mais seguro. Os pesquisadores analisaram também que as doses de analgésicos prescritos pelos médicos equivalem ao dobro da quantidade diária recomendada para dores de cabeça e outros males menores.
 

Criança que segura o cocô fica irritada e menos disposta, alerta pediatra

Consumo de alimentos com probióticos estimula o funcionamento saudável do intestino
 
Como bem já diziam as avós, quando a criança está escondida atrás da cortina, agachada e muito quieta, das duas, uma: ou fez alguma arte, ou está segurando o cocô. Este comportamento de reter as fezes e adiar a evacuação o máximo possível é bastante comum a partir do momento do desfralde, e pode se prolongar por mais vários anos.
 
As razões variam bastante de criança para criança, mas, na maioria das vezes, ficam entre o fato de ainda não estarem acostumadas a usar o troninho, ou, então, de quererem adiar as necessidades para poder aproveitar ao máximo as brincadeiras, e não “perder tempo” com outras atividades
 
O médico pediatra Jairo Len, especialista em endocrinologia infantil pela Escola Paulista de Medicina, explica que o intestino preso é, de fato, uma grande causa de mudanças no vigor das crianças.
 
— Às vezes eles estão lá, escondidos atrás do sofá, e a mãe pensa que está doente, ou que está com sono. Mas, na verdade, ele está segurando o cocô há dias, o que o deixa com menos energia.
 
Crianças que adiam a ida ao banheiro se sentem amuadas e pouco dispostas.
 
Aliás, é daí que se origina a expressão “enfezado”, usada para descrever alguém que se encontra aborrecido, chateado, irritado.
 
Len sugere que o ideal para ajudar os pequenos nesta fase é não só comer alimentos ricos em fibras, como o mamão e os cereais, mas também uma quantidade boa de prebióticos, que são fibras não-digeríveis que funcionam como alimento para as bactérias benéficas do intestino, onde chegam inteiras e conseguem colaborar para o bom ritmo das evacuações.
 
Os probióticos estão presentes em alimentos como alguns compostos lácteos – leites em pó acrescidos de nutrientes -, cebola, alho, tomate, banana e na raiz da chicória.
 
O pediatra, aliás, explica que há uma quantidade ideal para o intestino em cada idade.
 
— Entre os bebês, é saudável quando há uma média de três trocas de fralda por dia. Já as crianças maiores, precisam ir ao banheiro uma vez por dia, ou, pelo menos, em dias alternados. Menos do que isso já deve chamar a atenção dos pais, que precisam conversar com o pediatra.

R7

Controle de doenças durante o carnaval

Ambientes cheios de gente favorecem a disseminação de doenças
 
O carnaval é uma das festas mais aguardadas do ano, seja por causa dos blocos de rua, pelos desfiles das escolas de samba ou pelos tradicionais bailes de salão. Em todos os casos, as festas são promovidas em meio a um grande número de pessoas, o que pode ocasionar diversos tipos de doenças.
 
“Uma pessoa doente no meio da multidão pode propagar facilmente um vírus ou bactéria, gerando situações de surtos e epidemias”, revela o médico sanitarista e responsável pelo setor de vacinas do Delboni Medicina Diagnóstica, Dr. Ricardo Cunha. Ele explica que há formas variadas de contaminação, que podem ocorrer pelas vias respiratórias, por meio de secreções, ingestão de alimentos ou líquidos contaminados, picadas de insetos ou contato com ferimentos na pele.
 
Entre as doenças de transmissão por vias aéreas, o médico menciona que as mais comuns são gripes e resfriados, meningite, coqueluche, tuberculose, sarampo e catapora. Além das doenças sexualmente transmissíveis, muito comuns nesta época do ano, como sífilis, gonorreia e Aids.
 
Para o médico, em geral, as pessoas acreditam que as vacinas estão associadas às crianças e descuidam-se da proteção nas outras fases da vida. “Porém, a partir da adolescência passamos a nos expor muito mais a riscos, e, em contrapartida, não nos atentamos às formas de prevenção”, diz Dr. Cunha.

Confira as dicas que podem ser passadas aos seus clientes para evitar o contágio em ambientes aglomerados:
 
· Manter a carteira de vacinação atualizada
 
· Controlar a ingestão de líquidos e alimentos, evitar produtos crus e mal cozidos
 
· Ter cuidado com os frutos do mar, sobretudo aqueles que são ingeridos crus
 
· Evitar ambientes mal ventilados e com excesso de pessoas, por conta da circulação de vírus
 
· Redobrar a atenção com a higiene das mãos
 
· Ficar atento também à proteção do ambiente contra a invasão de mosquitos e uso de repelentes
 
· Evitar regiões de mata onde o risco de picadas pode ser maiores, os pés devem estar calçados com sapatos que protejam contra ferimentos
 
· Não compartilhar seringas e objetos perfurantes
 
· Praticar sexo com o uso de preservativos.

Fonte: SEGS.com.br /  Guia da Farmácia

Humor: Não use medicamento com prazo de validade vencido...

Com nova embalagem, Althaia tenta elevar vendas de genérico do Viagra

O genérico da famosa pílula azul poderá ser adquirido em embalagem similar à dos preservativos

A fabricante Althaia prevê dobrar sua participação no mercado nacional do genérico do Viagra, o citrato de sildenafila, a partir do lançamento de uma nova apresentação. Agora, o genérico da famosa pílula azul poderá ser adquirido nas redes de farmácia em embalagem similar à dos preservativos, o que promete reduzir o eventual desconforto ou constrangimento do cliente no momento da compra.
 
"Quem compra não quer mostrar que está comprando", diz o gerente de Marketing da Althaia, Ricardo Ferrari. A afirmação leva em conta uma pesquisa produzida pelo laboratório junto a 387 atendentes das principais redes farmacêuticas do País, que indica, entre outros aspectos comportamentais, que 87% dos homens que procuram pelo medicamento buscam serem discretos ao fazer o pedido. Além disso, 32% dos clientes esperam o balcão esvaziar, 46% procuram atendentes do sexo masculino e 22% se dirigem ao lixo mais próximo para descartar cartucho e bula.
 
Para lançar a nova apresentação, o laboratório farmacêutico investiu cerca de R$ 100 mil em uma embaladora "flow pack", que permite a produção de embalagens individuais idênticas às usadas para os preservativos. Cada embalagem possui bula e código de barras individuais, além do blister com o comprimido. "Na versão tradicional, temos embalagens com um, dois e quatro comprimidos. Com o passar o do tempo, é provável que essa nova apresentação naturalmente substitua a embalagem original de comprimido único", conta o gerente.
 
De acordo com Ferrari, a nova versão do citrato de sildenafila permite ainda a prática de preços mais altos - máximo de R$ 6,92 por comprimido na farmácia, ante R$ 4 ou R$ 5 na embalagem tradicional -, o que garante margem 30% superior a do produto na apresentação clássica. A margem mais alta, segundo o executivo, torna-se ainda mais relevante se considerado o peso que tem o cartucho no custo final da apresentação com um único comprimido.
 
"Queremos duplicar nossa participação de mercado", diz o executivo da Althaia. Atualmente, a farmacêutica vende 100 mil caixas por mês do medicamento no Brasil, em um mercado bastante pulverizado e que movimenta 50 milhões de caixas por ano.

Valor Econômico

Apple Watch terá aplicativo para medir glicose em diabéticos

Programa da DexCom vai mostrar gráficos das leituras de monitor que é implantado sob a pele

O Apple Watch, previsto para chegar ao mercado em abril, ainda é uma incógnita para analistas e consumidores. A empresa de equipamentos médicos DexCom está desenvolvendo um aplicativo que vai mostrar as leituras do monitor de glicose direto na telinha do smartwatch.
 
O monitor de glicose acompanha os níveis de açúcar no sangue continuamente. Segundo a fabricante, o equipamento fornece até 288 leituras diárias, aproximadamente uma a cada cinco minutos.
 
Em vez das picadas na ponta dos dedos, o monitor usa um sensor da espessura de um fio de cabelo que é implantado abaixo da pele. Os dados serão transmitidos para o smartwatch, que apresentará os níveis de glicose em formato de gráfico, que permite o acompanhamento ao longo do dia.
 
Os monitores de glicose são considerados equipamentos de classe III pela agência americana que regula alimentos e medicamentos (FDA), mas, após pressões de grupos ativistas e empresas do setor, o aplicativo que ajuda a visualizar os dados não precisa de aprovação, basta estar registrado.
 
G1

Anvisa aprova novo tratamento de oclusão da veia central da retina

Agora, a terapia também poderá auxiliar os portadores da doença no Brasil

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprova o uso do medicamento EYLIA® (aflibercepte) para o tratamento da oclusão da veia central da retina (OVCR). Disponível no País desde outubro de 2012, o medicamento teve sua primeira indicação para o tratamento da Degeneração Macular Relacionado à Idade (DMRI) na forma úmida, tipo mais sério e grave da doença. Agora, a terapia também poderá auxiliar os portadores da OVCR no Brasil.
 
A OVCR isquêmica é considerada a forma mais grave da doença, que ocorre quando a retina sofre diminuição do fluxo sanguíneo, ocasionando falta de oxigenação e crescimento de neovasos frágeis e mal formados, que podem ocasionar perda total da visão.
 
Além das indicações para DMRI e OVCR, o EYLIA® (aflibercepte) é um medicamento aprovado na Europa, nos EUA, no Japão e em diversos países da Ásia e América Latina para o tratamento do edema macular diabético (EMD).
 
Portal Fator Brasil

Apple HealthKit se populariza entre hospitais americanos

Apple HealthKit se populariza entre hospitais americanosQuatorze de 23 hospitais dos EUA, contatados pela agência Reuters, participam de projeto-piloto com o HealthKit
 
Aonde a Apple decide investir, a probabilidade de se tornar líder de mercado rapidamente é grande, e não precisa de muito entendimento para sacar isso, afinal, a companhia é a primeira colocada da lista da Forbes em valor de mercado, avaliada em R$ 483 bilhões. Isso já está acontecendo no setor de saúde, entre as companhias que desenvolvem aplicativos capazes de monitorar a saúde dos pacientes, gerar dados, e integrá-los com o prontuário eletrônico.

De acordo com a agência Reuters, a tecnologia de saúde da Apple está se popularizando pelos maiores hospitais dos EUA, mostrando-se como um meio para que os médicos monitorem remotamente seus pacientes, com custos menores.
 
Quatorze de 23 hospitais contatados pela Reuters afirmaram ter lançado um programa-piloto com o HealthKit ou estão em vias de. O HealthKit funciona como um repositório de informações de saúde como pressão arterial, peso e freqüência cardíaca, e pode ser integrado a outros aplicativos, de fitness por exemplo. 

Dessa forma, o médico pode acompanhar mais de perto as condições de seu paciente e intervir mais cedo, caso necessário, evitando hospitalizações ou rehospitalizações. 
 
O Google e a Samsung Electronics são exemplos de companhias que lançaram serviços semelhantes, mas ainda estão num estágio anterior à Apple em relação ao a entrada em hospitais nos EUA e em outros parceiros da área médica.
 
O mercado de saúde dos EUA movimenta cerca de US$ 3 trilhões e, segundo pesquisa do IDC Health Insights, 70% das organizações do setor vão investir em tecnologias como apps, wearables, monitoramento remoto e cuidado virtual nos próximos três anos. 

De acordo com a diretora de pesquisas do Gartner, Angela McIntyre, as tecnologias de hoje permitem que os consumidores consigam integrar os dados da maioria dos dispositivos em uma única conta, em que seus dados poderão ser analisados por meio de computação cognitiva para fornecer insights úteis. 
 
As iniciativas são financiadas pela Qualcomm, Apple (HealthKit), Google (Google Fit), Samsung (S.A.M.I.), Microsoft, Nike e Intel, entre outras empresas, que já estão fazendo inovações nos equipamentos fitness e no monitoramento da saúde. Para Angela, essa tendência está criando uma infraestrutura para a combinação dos dados relevantes para a saúde e o condicionamento físico.

Os cinco principais formatos (form factors) de acessórios eletrônicos fitness são pulseiras inteligentes, relógios esportivos, monitores, cintas de monitoramento cardíaco e roupas inteligentes.
 
Saúde Web

Pesquisadores de saúde pública são financiados pela indústria alimentícia no Reino Unido, diz periódico

Investigação do British Medical Journal aponta que diversas pesquisas receberam apoio financeiro de companhias como Coca-Cola e Nestlé
 
Londres - Cientistas de saúde pública e uma comissão do governo que trabalha no aconselhamento nutricional para os cidadãos ingleses receberam financiamento das mesmas empresas cujos produtos são considerados responsáveis pela crise de obesidade que a atinge o Reino Unido. É o que revela uma investigação do periódico "British Medical Journal" (BMJ).

Os resultados do relatório especial levantam questões importantes sobre uma potencial parcialidade e o conflito de interesses entre os especialistas de saúde pública britânicos diante do problema da obesidade.

Os beneficiados pelos financiamentos oriundos de companhias da indústria alimentícia, entre outras, incluem membros do Comitê Científico Consultivo de Nutrição (SACN, na sigla em inglês), que está sendo atualizado com as recomendações oficiais sobre o consumo de carboidratos, e pesquisadores que trabalham na unidade de Pesquisa Nutricional Humana (HNR, em inglês), do Conselho de Pesquisa Médica.

Os cientistas da HNR receberam financiamento para pesquisas de vários tipos de empresas, como Coca-Cola, Mars, Nestlé, Sainsbury's, Institute of Brewing e Distilling, Vigilantes internacionais do peso, entre outros.

Uma ex-pesquisadora do HNR, Susan Jebb, professora de dieta e saúde populacional da Universidade de Oxford, e presidente da Rede de Responsabilidade do Negócio de Alimentos do governo, recebeu apoio financeiro para o seu trabalho da Coca-Cola, Sainsbury, Cereal Partners e Rank Hovis McDougal, entre outros. Entre 2008 e 2010, a Coca-Cola doou £ 194 mil a um estudo da pesquisadora na qual ela era a principal investigadora.

Listada como pesquisadora única ou co-principal em dez projetos apoiados por empresas entre 2004 e 2015, Jebb atraiu financiamentos que totalizam £ 1,37 milhões da HNR. Algumas das companhias que apoiaram o seu trabalho, incluindo a Unilever e a Coca-Cola, são agora membros do Acordo de Responsabilidade, presidido por Jebb.

Questionada sobre esses fatos, Jebb disse à BMJ que todas as suas pesquisas foram analisadas e relatadas de forma independente da indústria, e acrescentou:

"Tudo o que faço, seja em minha pesquisa ou na cadeira de presidente do Acordo de Responsabilidade é tentar melhorar a saúde pública".

De forma similar, a pesquisa realizada por membros da SACN tem sido apoiada por empresas como PspsiCo, Coca-Cola, Mars e Nestlé.

Uma análise das declarações anuais de interesses dos membros da SACN mostra que, entre 2001 e 2012, houve uma média de 45 declarações por ano envolvendo companhias de comida, bebidas e indústria farmacêutica.

Dos 40 cientistas filiados à SACN entre 2001 e 2012, apenas 13 não tiveram interesses a declarar.

David Stuckler, professor de economia política e sociologia na Universidade de Oxford, diz que o engajamento de empresas como a Coca-Cola no trabalho das organizações de saúde pública "se enquadra na categoria de esforços para desencorajar a regulamentação pública para tentar enfraquecer a saúde pública ao trabalhar com ela".

O BMJ também relata evidências de que o Acordo de Responsabilidade não está funcionando. Não só os pedidos da indústria feitos no âmbito do acordo não são adicionados à meta do governo de uma redução de 5% no consumo de calorias, mas o mais completo levantamento do Reino Unido de hábitos de compras dos cidadãos mostra que, entre 2006 e 2014, o número de calorias nas compras nacionais semanais aumentou em quase 12%.
 
O Globo

Vacina capaz de controlar avanço da doença de Chagas é testada com sucesso

Foto: EFE/David de la Paz
Foto: EFE/David de la Paz
A vacina experimentada em camundongos de laboratório se mostrou capaz de estimular o sistema imunológico a combater o Trypanosoma cruzi, parasita transmissor da doença
 
Pesquisadores brasileiros desenvolveram e testaram com sucesso em animais uma vacina terapêutica contra a doença de Chagas, que afeta 12 milhões de pessoas no mundo, três milhões delas apenas no Brasil.
 
A vacina experimentada em camundongos de laboratório se mostrou capaz de estimular o sistema imunológico a combater o Trypanosoma cruzi, parasita transmissor da doença.
 
O trabalho, coordenado há 20 anos por Maurício Martins Rodrigues, é resultado de uma parceria com diversas instituições, por meio do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Vacinas, envolvendo o Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), Centro de Pesquisa René Rachou (CPqRR/Fiocruz), Universidade Federal Fluminense (UFF), Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e Universidade de Massachusetts Medical School.
 
De acordo com os resultados publicados na edição mais recente da revista científica “Plos Pathogens”, a vacina, de caráter terapêutico e não preventivo, elevou de zero a 80% a sobrevivência dos animais infectados e reduziu a carga de parasitas no organismo e os sintomas da doença, como arritmias cardíacas.
 
“Mais de 10 milhões de indivíduos na América Latina convivem com a doença de Chagas já na fase crônica e o tratamento convencional muitas vezes não funciona. A vacinação terapêutica levaria à redução dos sintomas, queda da mortalidade e melhora da qualidade de vida dos doentes”, disse Rodrigues citado em artigo da Fapesp publicado em sua página na internet.
 
Os camundongos usados nos experimentos foram observados durante 250 dias após a imunização.
 
Enquanto todos os animais que não foram imunizados morreram durante a pesquisa, 80% dos que receberam a vacina sobreviveram. A porcentagem de animais que sofriam de arritmia cardíaca no grupo imunizado caiu de 100% para 33%, conforme explicou o pesquisador.
 
Apesar dos bons resultados, os cientistas ainda têm que realizar vários testes para desenvolver uma fórmula segura e eficaz em humanos antes de poder começar os testes clínicos.
 
“Para usá-la profilaticamente seria preciso imunizar milhares de pessoas, e os países que ainda possuem altas taxas de transmissão do parasita, como Bolívia, Venezuela e Peru, não têm recursos para esse tipo de campanha”, disse o pesquisador.
 
A transmissão do Trypanosoma cruzi no Brasil foi praticamente extinguida, ocorrendo apenas casos isolados e geralmente por ingestão de alimentos contaminados pelas fezes do barbeiro, segundo o comunicado.
 
Até hoje, não existem vacinas para prevenir a doença e os remédios tradicionalmente usados para combater o parasita na fase aguda da infecção, como o benzonidazol, conseguem apenas, retardar em 30% dos casos o progresso da doença antes que de chegue a sua etapa crônica.
 
EFE Saúde

Saiba quais cuidados os pais devem ter com as crianças durante os dias de folia

Crédito: Anna Omelchenko
Crédito: Anna Omelchenko
Quem for levar crianças para aproveitar o Carnaval precisa ter alguns cuidados
 
Isso porque a exposição ao sol por um longo período pode provocar insolação e desidratação, conforme explica a coordenadora adjunta da Saúde da Criança e Aleitamento Materno, do Ministério da Saúde, Tatiana Coimbra.
 
"Se o bloco de carnaval, por exemplo, for de dia, precisamos ter o cuidado com proteção solar.
 
As crianças tem a pele mais sensível, então nós precisamos ter esse cuidado. O principal são as queimaduras solares imediatas e a prevenção do câncer de pele a longo prazo. O ideal para criança, seja o sol até 10 horas da manhã e depois das quatro da tarde. A gente não deve esquecer a hidratação para a criança. E a gente precisa estimular que eles estejam bebendo água, de preferência, a todo momento. De preferência que eles levem as garrafinhas".
 
A coordenadora adjunta da Saúde da Criança e Aleitamento Materno, Tatiana Coimbra, também dá algumas dicas sobre roupas e calçados ideais para as crianças usarem durante o Carnaval. "Roupas leves que facilitam a transpiração, de sainha, de top, de blusas e as camisetas, para que eles fiquem mais a vontade. A gente tem que lembrar que as crianças devem evitar salto, de preferência sapatilhas ou sandalinhas que fiquem fixas no pé para que a gente previna a possibilidade de quedas".
 
A coordenadora adjunta da Saúde da Criança e Aleitamento Materno, Tatiana Coimbra, completou ainda que os pais devem pedir aos filhos para ficarem longe das caixas de som, caso contrário, a audição das crianças poderá sofrer danos.
 
Blog da Saúde

Do alívio da TPM ao controle do colesterol: conheça benefícios do abacate

Do alívio da TPM ao controle do colesterol: conheça benefícios do abacate freeimages/divulgação
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Confira alguns benefícios que o consumo moderado da fruta pode trazer para a saúde
 
Seu índice calórico relativamente alto é temido por muitos, mas a gordura contida no abacate é uma gordura boa, que pode ser consumida em algumas ocasiões.
 
1) Alívio dos sintomas da TPM:
O abacate tem propriedades terapêuticas como nutrientes que aliviam os sintomas dos dias que antecedem a tensão pré-menstrual (TPM).
 
— O magnésio, que auxilia na produção de progesterona, e a vitamina B6, que ajuda a produção de serotonina, possuem influência direta na sensação de bem estar e humor — explica a nutricionista do Hospital e Maternidade São Cristóvão, Cintya Bassi.
 
2) Controle do colesterol "ruim"
Pesquisadores da Pennsylvania State University analisou 45 pacientes saudáveis, com excesso de peso ou obesos, com idades entre 21 e 70 anos. Eles foram divididos em dois grupos. Todos os participantes tinham níveis de colesterol e pressão arterial saudáveis no início da pesquisa, mas os cientistas se ativeram nos níveis do colesterol LDL.
 
Segundo o estudo, o grupo que comeu um abacate por dia teve uma redução de 13,5 mg/dL no colesterol LDL, enquanto que o grupo que não ingeriu a fruta, mas manteve uma dieta de gordura moderada, diminui 8,3 mg/dL o nível.
 
3) Aumento da longevidade
Amassada com tofu ou batido, a fruta pode ser misturada às saladas ou ao pão. Rico em gorduras insaturadas, fibras e antioxidantes, o abacate promove a saciedade por mais tempo.
 
4) Hidratação do corpo
A fruta é rica em água. Crua, contém 83% de água, além de cobre, zinco, cálcio, magnésio, manganês, lipídeos, carboidratos, fibras, fósforo, potássio, riboflavina e vitamina C, substâncias que contribuem na saúde do organismo.
 
5) Prática de exercícios físicos:
Para os atletas, a ingestão da fruta é indicada para o pós-treino, pois contém uma gordura que pode prejudicar a liberação de energia se ingerida no pré-treino. O abacate também é rico em glutationa, que ainda fortalece o sistema imunológico. Tem vitaminas do complexo B, que atuam no sistema nervoso, melhorando o desempenho. E tem bastante magnésio e potássio, aliados não apenas para prevenir câimbras, mas também para a contração muscular pela transmissão dos impulsos nervosos.
 
Zero Hora

Em fenômeno raro, bebê nasce 'grávida' de gêmeos em Hong Ko

 Setas em exame de tomografia computadorizada mostram a coluna de cada feto  (Foto: HKMJ/Divulgação)
Foto: HKMJ/Divulgação
Setas em exame de tomografia computadorizada mostram a coluna de cada feto
Médicos acharam que massa no abdômen de recém-nascida era tumor. Quando a retiraram com cirurgia, viram que havia dois fetos
 
Uma menina chinesa de apenas três semanas de idade teve dois fetos retirados de seu abdômen por meio de cirurgia em Hong Kong. A equipe médica, que a princípio pensou o bebê tivesse um tumor, constatou com surpresa, por exames de imagem, que a massa no abdômen da menina continha duas estruturas fetais, com coluna vertebral e formação óssea.
 
O fenômeno que faz com que um bebê nasça com uma estrutura semelhante a um feto em seu organismo é conhecido como "fetus in fetu", ou "gêmeo parasita". Trata-se de uma situação rara: acontece uma vez a cada 500 mil nascimentos. O caso da menina chinesa ocorreu em 2010, mas foi descrito em um artigo publicado na revista científica "Hong Kong Medical Journal" neste mês.
 
Uma das teorias sobre a formação do gêmeo parasita é que ele começa a se desenvolver como um feto normal, mas acaba encapsulado dentro de seu irmão. Outra teoria defende que o fenômeno é resultado de um tipo avançado de tumor, chamado teratoma.
 
  Imagens mostram os fetos retirados do bebê: detalhe mostra coluna vertebral em formação e até cordão umbilical (Foto: HKMJ/Divulgação)
Foto: HKMJ/Divulgação
Imagens mostram os fetos retirados do bebê: detalhe mostra coluna vertebral em formação e até cordão umbilical
Os autores do artigo consideram que esse caso pode ajudar a entender a origem verdadeira do gêmeo parasita, mas ponderam que é preciso mais evidências para chegara uma conclusão.
 
G1

Falta de transparência pode comprometer confiança nos genéricos

Dá para continuar confiando nos genéricos? Várias pessoas me fizeram a pergunta nos últimos dias, após a reportagem Anvisa interdita parte da fábrica da EMS, maior farmacêutica do país. Eu digo que sim, até que me provem o contrário
 
Autora: Claudia Colucci
 
Mas a desconfiança é compreensível. Afinal, quando a maior farmacêutica do país comete erros primários como os encontrados na inspeção da Anvisa e das vigilâncias sanitárias do Estado de São Paulo e de Hortolândia, onde fica a fábrica da EMS, fica a dúvida de como está a segurança do mercado de genéricos de uma forma geral.
 
Os genéricos circulam nas farmácias brasileiras há 16 anos, mas ainda é comum gerarem desconfiança em relação a sua eficácia, principalmente, na classe médica. Pesquisas feitas pelo Ministério da Saúde e Anvisa já mostraram que 40% dos médicos têm algum tipo de insegurança e 20% deles dizem que não os prescrevem.
 
Já entre a população, o grau de confiança é bem maior: 73%, segundo recente pesquisa Datafolha, encomendada pelo ICTQ (instituto de pesquisa e pós-graduação do mercado farmacêutico).
 
Eu digo que confio nos genéricos porque sou consumidora desses medicamentos. Agora mesmo acabei de tomar um comprimido de levoflocacino (prescrito pelo médico, que fique bem claro) para combater uma sinusite que me derrubou.
 
Mas confesso que o episódio EMS me incomodou, especialmente pelo silêncio da empresa, que só se manifestou por meio de uma nota vaga.
 
Erros que levam ao recall de medicamentos acontecem com frequência, é só dar uma espiada no site da Anvisa.
 
Agora, venhamos e convenhamos, é bastante incomum (ainda bem!) um almoxarifado que armazena toda a matéria-prima do laboratório estar numa temperatura de 46ºC (quando a norma é entre 15 e 28ºC). Ou a empresa usar ingredientes em desacordo com o determinado pela Anvisa ou ainda aumentar o lote de um medicamento em dez vezes e também não informar a agência reguladora.
 
Diante disso, o esperado seria a farmacêutica vir a público e relatar o que motivou os problema apontados pelos agentes sanitários e as providências que tomou em cada caso. Por que a temperatura estava tão alta? O que levou a esse erro? O que foi feito para evitá-lo? E não me venham colocar a culpa no estagiário porque erros assim são, em geral, de processos, nunca de uma única pessoa. O mesmo vale para as outras irregularidades encontradas que levaram à suspensão e comercialização dos dois antibióticos.
 
Os genéricos respondem hoje por quase 30% das vendas em unidades do mercado farmacêutico brasileiro. Em países como o Reino Unido, a participação é o dobro. Nos EUA chega a quase 80%, o que mostra que o nosso mercado tem ainda muito a crescer.
 
No Brasil, o programa de genéricos não só aumentou o acesso da população aos tratamentos, já que agora consegue comprar remédios até 50% mais baratos em relação aos medicamentos de referência, como também fortaleceu a indústria nacional. Hoje, entre as maiores farmacêuticas, seis são brasileiras.
 
Segundo a Anvisa, todos os medicamentos genéricos passam por rigorosos testes de qualidade antes de terem seu registro e comercialização autorizados. Também garante a mesma eficácia do medicamento de marca.
 
Mas não dá para ignorar que quase um quarto da população brasileira ainda desconfia dos genéricos. Embora pontuais, episódios como esse envolvendo da EMS podem, sim, aumentar o grau de desconfiança se não houver transparência e respeito com o consumidor. É o mínimo que se espera.

Folha de São Paulo