por Saúde Business Web
10/01/2011
Benefícios fiscais e prorrogação de patentes estão entre as medidas do governo americano para estimular o combate a superbactérias
O governo dos EUA cogita oferecer incentivos financeiros ao setor farmacêutico, como benefícios fiscais e prorrogação da proteção de patentes, a fim de promover o desenvolvimento de antibióticos imprescindíveis para vários tratamentos. Segundo reportagem do The New York Times, o governo estaria preocupado com uma possível crise da saúde pública.
As propostas adquiriram urgência porque as bactérias estão se tornando mais resistentes a praticamente todos os medicamentos existentes. De acordo com a comissária do órgão de vigilância sanitária dos Estados Unidos (FDA, na sigla em inglês), o número de novos antibióticos que está sendo desenvolvido é extremamente escasso. O reduzido arsenal mundial contra as "superbactérias" levou os cientistas a alertar que as infecções dos dias atuais poderão se tornar novamente uma das principais causas de morte, como eram antes do advento da penicilina.
Outras ideias estão sendo estudadas pelos parlamentares, como um aumento dos recursos federais destinados à pesquisa e a garantia de aquisições dos novos antibióticos pelo governo. A União Europeia também prepara um projeto, baseado em propostas de possíveis incentivos. Há um ano, os EUA e a UE criaram uma força-tarefa sobre a resistência aos antibióticos.
Custo
Apesar dessas iniciativas, não há consenso. Um estudo divulgado no mês passado pela Office Health Economics, uma empresa de consultoria das indústrias do setor farmacêutico britânico, sugeriu que seriam necessários incentivos num valor superior a US$ 1 bilhão para cada medicamento.
Segundo alguns críticos, a justificativa dos incentivos não convence. Há sinais de que o setor farmacêutico decidiu aumentar seus esforços por conta própria, para atender a essas necessidades. O número de antibióticos em fase de teste clínico aumentou consideravelmente nos últimos três anos, invertendo uma tendência iniciada na década de 80, conforme mostram dados fornecidos pelo FDA. As iniciativas são lideradas por pequenas empresas, que se satisfazem com vendas menores.
De 2003 a 2007, o FDA aprovou apenas 5 novos antibióticos; de 1983 a 1987, foram 16. Apenas 5 dos 13 maiores laboratórios farmacêuticos ainda procuram descobrir novos antibióticos.
Um dos motivos é o fato de que as pessoas costumam tomar antibióticos durante uma ou duas semanas - o que os torna menos lucrativos para os fabricantes do que os remédios contra câncer ou diabete, que em geral devem ser tomados durante meses ou mesmo pela vida toda.
Outro fator é que os novos antibióticos provavelmente deverão ser usados com muita cautela no início, para que tenham a capacidade de impedir o surgimento da resistência.
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terça-feira, 11 de janeiro de 2011
Alerta no setor de medicamentos 2
Além de combater falsificações, o selo foi criado para tentar reduzir a evasão fiscal e ajudar a Anvisa a mapear a venda dos medicamentos pelo território nacional.
Os laboratórios que não atenderem ao último chamado da Anvisa deverão sofrer penas que podem ir desde multa e apreensão de seus produtos ao cancelamento da autorização para o funcionamento da empresa.
Por Lauro Jardim
http://veja.abril.com.br/blog/radar-on-line/brasil/alerta-no-setor-de-medicamentos-2/
Alerta no setor de medicamentos 1
A Anvisa está inqueta com o silêncio de parte dos laboratórios farmacêuticos em relação à instrução normativa que os obrigava a pedir à Casa da Moeda o selo que garantirá a rastreabilidade e a autenticidade de todos os medicamentos vendidos no Brasil.
O prazo expirou na segunda-feira passada, e a agência decidiu não estendê-lo. Suspeita que o setor ( que luta com unhas e dentes contra a adoção do selo por considerar que ele encarecerá os remédios e não terá efeito prático) apostava na Justiça para derrubar a exigência.
Por Lauro Jardim
http://veja.abril.com.br/blog/radar-on-line/brasil/alerta-no-setor-de-medicamentos-1/
Governador de RO pede hospital de campanha e declara "estado de perigo" na saúde
LUCIANA RIBEIRO
DE SÃO PAULO
O governador de Rondônia, Confúcio Moura (PMDB), pediu ao Ministério da Defesa a instalação de um hospital de campanha em Porto Velho e declarou "estado de perigo iminente e de calamidade pública no setor hospitalar" do Estado. O principal hospital da capital, o Pronto Socorro João Paulo 2º, está superlotado.
Representantes dos Ministérios da Defesa, da Saúde e da Integração Nacional devem chegar a Porto Velho nesta terça-feira, segundo informações do governo do Estado, para avaliar a situação do serviço de atendimento médico da cidade.
A situação mais grave é a do João Paulo 2º. Ele tem 147 leitos, mas o número de internados chega a 320, segundo o diretor-geral da unidade, Sérgio Mello. Os pacientes dormem em colchonetes no chão e em cadeiras nos corredores do hospital.
Na fila por uma cirurgia ortopédica, há cerca de 150 pessoas aguardando em casa e outras 80 no próprio hospital, de acordo com Mello.
O diretor diz que a superlotação no João Paulo é antiga, mas se acentuou a partir de 2008, quando a população da cidade aumentou em decorrência do início das obras das hidrelétrica de Santo Antônio e de Jirau, no rio Madeira.
Além de atender os moradores de Porto Velho, o hospital recebe pacientes do interior de Rondônia, do sul do Amazonas e da Bolívia. O fluxo de pessoas vindas dessas regiões acentua a situação do João Paulo.
http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/857847-governador-de-ro-pede-hospital-de-campanha-e-declara-estado-de-perigo-na-saude.shtml
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