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quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Viciado em sexo descreve processo difícil em busca de cura

Leia o depoimento de Jeff Leach, que costumava transar com dez mulheres por semana

O lançamento do filme Shame, do diretor Steve McQueen, na Europa e nos Estados Unidos, esquentou a discussãNesta quarta-feira, um programa produzido pelo canal britânico BBC Three traz a história de um viciado em sexo na vida real. Aos 27 anos, o comediante e apresentador de TV Jeff Leach diz que quer enfrentar o problema, após ter mantido relações sexuais com mais de 300 mulheres. Leia o depoimento de Leach abaixo.

Eu sou um conquistador, e para ser sincero, costumo ser bem-sucedido, tendo relações sexuais com mais de dez mulheres por semana, mas agora estou em uma missão para mudar. Quero ver se consigo manter uma relação séria. Preciso descobrir o que tenho feito de errado. Ver toda mulher como uma possível aventura sexual me deixa infeliz, me cansa e faz eu me sentir vazio e superficial, além de solitário.

Agora que estou me aproximando dos 30 anos, meus amigos estão se casando e eu percebi que não posso continuar assim para sempre. Dizem que, em média, um homem britânico tem 13 parceiras sexuais em sua vida, e as mulheres, apenas sete homens. Estou muito distante desses números.

O que eu percebi é que a minha atitude em relação ao sexo não é normal. Tendo resolvido a maior parte dos aspectos problemáticos da minha vida com relação à tendência a vícios – como minhas experiências com álcool e drogas –  este parece ser o último desafio a ser enfrentado.

Eu não quero morrer sozinho e quero ser pai. Para descobrir mais sobre mim mesmo, conversei com ex-amantes para descobrir por que não consigo ser um homem de uma mulher só. Como já tive relações sexuais com mais de 300 mulheres, recebi muitos telefonemas, e-mails e mensagens de Twitter e Facebook. Ex-namoradas, ex-casos e mulheres com quem me encontrei uma vez apenas enviaram mensagens de apoio, demonstraram uma vontade verdadeira de me ajudar nessa jornada.

Minha ex-namorada Nicola me chamou de egocêntrico. “Você era muito egoísta, fez eu me sentir desconfortável diversas vezes. Você fazia o que queria”, disse ela. Claire, com quem tive o relacionamento mais longo, me disse que sempre temia acabar se magoando. “Eu não achava que você conseguiria ser um bom namorado. Eu não queria ter um relacionamento com você. Eu não achava que conseguiria satisfazer você como namorada e manter seu interesse. Além disso, se você me traísse, eu ficaria destruída”, contou Claire. Outra ex-namorada, também chamada Claire, disse que nunca mostrei um lado vulnerável. O fato é que eu tenho medo de me machucar como aconteceu com meu primeiro amor. Mas como eu faço para conseguir ser vulnerável de novo?

Até agora, eu limitei meu tempo com cada amante. Me encontrava com uma garota e fazia ela se sentir o centro das minhas atenções por uma noite apenas, para então desaparecer por duas ou três semanas. Dessa forma, conseguia manter a distância.

Quando fui ver Paula Hall, uma psicoterapeuta especializada em sexualidade e relacionamentos, ela me explicou os sinais. “Vício em sexo é qualquer comportamento sexual que fica fora de controle. Se você está agindo de forma sexual e não sabe mais qual é o benefício para você ou por que você está fazendo isso, se você se arrepende do que fez, mas continua repetindo o comportamento, você provavelmente é um viciado”, disse ela.

Eu me lembro de ter uma infância muito feliz com minha família, viajar de férias, meu pai me colocar em seus ombros, meus pais tendo um bom relacionamento. Aí, a partir dos sete ou oito anos de idade, tudo o que me lembro é deles brigando.

Hall acredita que grande parte do meu comportamento sexual se deve ao medo de intimidade. “'Você usa isso para se manter fora de um relacionamento. Mantendo múltiplas relações o tempo todo, você não aposta todas as suas fichas no mesmo lugar”, diz Hall.

O que aprendi é que meu estilo de vida tem uma data de validade limitada. Eu quero que as mulheres pensem: “Sim, ele é um ser sexual, mas sua natureza aventureira não impede que ele seja um cara legal, capaz de amar e ser amado”.

Percebi que até eu estar feliz comigo mesmo e me amar isso não vai ser possível, então vou me concentrar nesse objetivo.

Acabou sendo muito mais difícil do que eu imaginei. Mergulhar em problemas de infância com uma psicoterapeuta e deixar uma multidão de ex-namoradas rejeitadas dizer onde errei certamente foram experiências deprimentes.

Mas o processo me deu energia renovada para controlar meus desejos sexuais e estabelecer novas amizades com mulheres. Estou no caminho de entender por que sou do jeito que sou e por que sinto os desejos incomuns que tenho como viciado.

Pode ser que eu nunca consiga me curar dessa doença – e, acreditem, é uma doença. Mas agora posso me olhar no espelho sabendo que tive a coragem de tentar melhorar a situação.

Fonte iG

Estudo defende limite de 2 embriões para uso em fertilizações in vitro

Equipe britânica acredita não haver vantagem com 3 óvulos fecundados.Pesquisa analisou 124.148 ciclos, que geraram 33.514 no Reino Unido.

Um estudo conduzido por cientistas britânicos defende um limite de, no máximo, 2 embriões a serem usados nas tentativas de gravidez por fertilização in vitro -- a técnica que gera os "bebês de proveta". O trabalho foi divulgado na revista médica "The Lancet", umas das principais publicações científicas do mundo.

Na pesquisa, foram analisadas 124.148 ciclos de fertilização, que geraram 33.514 nascimentos. Os cientistas compararam as taxas de gestações, o número de gêmeos, se os bebês nasceram prematuros (menos de 37 semanas de gestação) ou com pouco peso -- menos de 2,5 quilos. As mães foram divididas em dois grupos: um com mulheres abaixo de 40 anos e outro com gestantes acima desta faixa etária.

Nos dois grupos, o uso de apenas um embrião tornava as chances de nascimento menores quando comparadas com a implantação de dois embriões. Mas transferir 3 embriões se mostrou menos eficiente que utilizar somente dois em mulheres mais novas e não apresentou diferenças para mães acima desta idade.

O risco de adversidades perinatais era maior em fertilizações com dois e três embriões. Já o risco de parto prematuro com menos de 33 semanas de gestação foi muito maior em fertilizações com três óvulos fecundados, segundo os autores do estudo.

Como estudos anteriores já haviam mostrado, mulheres mais velhas apresentaram mais dificuldade para engravidar do que as mães abaixo de 40 anos. Mas quando dois embriões eram utilizados durante a fertilização, o risco de nascimento de gêmeos, peso baixo e partos prematuros era menor no grupo de mulheres mais idosas.

Para os pesquisadores, o trabalho mostra que o número ideal de embriões a serem usados para mulheres mais velhas que querem engravidar é 2. Apesar de definirem que o limite para fertilizações em qualquer idade deve ser de 2 embriões, os autores pedem por maior liberdade aos médicos para analisarem caso a caso se a fertilização assistida deve ser conduzir com um ou dois óvulos fecundados.

Um comentário publicado junto ao artigo ressalta que a decisão sobre o número de embriões a serem usados deve ser um consenso entre as pacientes, embriologistas e médicos, que devem levar em conta casos especiais como mulheres com restrições para partos de gêmeos.

Fonte G1

Internet tem efeito similar ao de drogas ou álcool no cérebro, diz pesquisa

Viciados em computadores apresentaram alterações nas conexões cerebrais.

Viciados em internet têm alterações similares no cérebro àqueles que usam drogas e álcool em excesso, de acordo com uma pesquisa chinesa.

Cientistas estudaram os cérebros de 17 jovens viciados em internet e descobriram diferenças na massa branca - parte do cérebro que contém fibras nervosas - dos viciados na rede em comparação a pessoas não-viciadas.

A análise de exames de ressonância magnética revelou alterações nas partes do cérebro relacionadas a emoções, tomada de decisão e autocontrole.

"Os resultados também indicam que o vício em internet pode partilhar mecanismos psicológicos e neurológicos com outros tipos de vício e distúrbios de controle de impulso", disse o líder do estudo Hao Lei, da Academia de Ciências da China.

Computadores
A pesquisa analisou o cérebro de 35 homens e mulheres entre 14 e 21 anos. Entre eles, 17 foram classificados como tendo Desordem de Dependência da Internet, após responder perguntas como "Você fez repetidas tentativas mal-sucedidas de controlar, diminuir ou suspender o uso da internet?"

Os resultados então descritos na publicação científica Plos One, que poderiam levar a novos tratamentos para vícios, foram similares aos encontrados em estudos com viciados em jogos eletrônicos.

"Pela primeira vez, dois estudos mostram mudanças nas conexões neurais entre áreas do cérebro, assim como mudanças na função cerebral, de pessoas que usam a internet ou jogos eletrônicos com frequência", disse Gunter Schumann, do Instituto de Psiquiatria do King's College, em Londres.

O estudo chinês também foi classificado de "revolucionário" pela professora de psiquiatria do Imperial College London Henrietta Bowden-Jones.

"Finalmente ouvimos o que os médicos já suspeitavam havia algum tempo, que anormalidade na massa branca no córtex orbitofrontal e outras áreas importantes do cérebro está presente não apenas em vícios nas quais substâncias estão envolvidas, mas também nos comportamentais, como a dependência de internet."

Fonte G1

Fixar ponto no horizonte, abrir janelas e dormir ajudam a evitar enjoo

Médicos dão dicas de alimentos e hábitos para combater náuseas. Sensação de mal-estar é comum em viagens de carro, ônibus, navio e avião.

O comando do equilíbrio do corpo está localizado dentro do ouvido, no labirinto. Além dessa pequena estrutura, a visão e o pescoço ajudam a manter uma pessoa em pé, reta e firme.

Por isso, para que ninguém caia nem penda para um lado, é importante que esses três mecanismos funcionem bem e em conjunto. Segundo o otoneurologista Ítalo de Medeiros, quando há um conflito entre as informações recebidas pelos olhos e as enviadas ao labirinto, por exemplo, pode haver enjoo e vontade de vomitar.

Isso é comum quando lemos em movimento ou viajamos de carro, ônibus, navio ou avião. Podem ocorrer, ainda, palidez, suor frio, palpitação e tontura.
ENJOO (Foto: Arte/G1)

De acordo com o médico e a pediatra Ana Escobar, o calor piora a sensação de desconforto para quem está enjoando. Isso porque temperaturas mais altas aumentam a sensação de náusea e o suor. Para aliviar a situação, abra as janelas, fixe um ponto no horizonte ou durma.

No carro, sentar-se no banco do motorista é a melhor opção para quem costuma enjoar. O do carona é a segunda melhor alternativa. Em seguida, vem o assento central na parte de trás, e os piores locais são os traseiros ao lado das janelas.

Navios e barcos
Embarcações em geral têm mais estabilidade na área central, longe da popa e da proa. Por isso, se você tem tendência a enjoar, peça uma cabine ou um assento mais central.

Em geral, os navios de cruzeiro navegam à noite e ficam ancorados nas praias durante o dia. Uma boa sugestão é não trocar o dia pela noite, para dormir quando a embarcação estiver em movimento.

Remédios contra enjoo
Os medicamentos anti-histamínicos e anticolinérgicos agem nos receptores dos neurotransmissores (histamina e acetilcolina) responsáveis por conduzir a corrente elétrica até o cérebro.

A ação dos remédios alivia os receptores e diminui o conflito de informações dentro do cérebro, reduzindo também as reações de enjoo decorrente de um movimento. Essas drogas, portanto, não agem no estômago, mas “amortecem” as reações cerebrais, que ficam mais lentas e suportam melhor mudanças bruscas ou contínuas.

Outras causas
O enjoo às vezes pode ser sinal de outro problema, não apenas de um descompasso no equilíbrio. A pessoa que sente náuseas repetidas vezes pode ter uma doença no labirinto ou pode ser que essa estrutura não esteja funcionando corretamente. Portanto, procure um médico para avaliar o seu caso.

Fonte Bem Estar

Droga salva garota britânica com tumor que a sufocava

Millie Field nasceu com um hemangioma que a impedia de respirar direito.Antes discreta, marca no queixo cresceu e desfigurou o rosto da garota.

Uma garota de apenas 3 anos colhe os frutos de uma droga que a curou de uma marca vermelha grande que sufocava o seu pescoço e colocava em risco a sua vida. Nascida na cidade britânica de Rochford, Millie veio ao mundo com um hemangioma -- um crescimento benigno dos vasos sanguíneos do corpo. As informações são do jornal britânico "Daily Mail".

Quando ela nasceu, os médicos detectaram uma pequena marca azulada em seu queixo e disseram aos pais Michelle e Stuart que se tratava apenas de uma pequena batida após um parto feito às pressas -- o trabalho de parto durou apenas 90 minutos.

Mas o hemangioma começou a crescer com a passagem dos dias, tornando-se grande, vermelho e com úlceras. Além de desfigurar o rosto da menina, o tumor benigno estava "estrangulando" a traqueia, a laringe e o queixo do bebê. Vinte dias após o nascimento, Millie foi levada à unidade de terapia intensiva para bebês, onde permaneceu durante seis meses.

Antes discreta, a marca ficou tão grande que levou a equipe responsável pela saúde de Millie a realizar uma traqueostomia de sete horas para que a garota pudesse respirar. O procedimento a impediu de emitir sons na época.
Millie Field, hoje com 3 anos, recuperada do hemangioma. (Foto: Daily Mail / Reprodução)Millie Field, hoje com 3 anos, recuperada do hemangioma. (Foto: Daily Mail / Reprodução)

Ela foi a primeira pessoa no Reino Unido a receber a droga para tratamento de hemangioma durante testes clínicos realizados em 2008. Segundo a mãe, que trabalha como bancária na cidade, os efeitos da droga foram instantâneos, com o hemangioma diminuindo em poucos dias e mudando de cor.

A mãe Michelle já havia perdido as esperanças quando escutou sobre o sucesso da droga propranolol em testes realizados na França para o tratamento de hemangiomas. Anteriormente, o medicamento já era usado para tratar hipertensão e problemas cardíacos.

No início, os médicos estavam receosos de utilizar um remédio que poderia não só piorar a condição de saúde de Millie, como ser ineficaz para combater o hemangioma.

Com a regressão do tumor, o sofrimento da garota durou até abril de 2010, quando médicos realizaram uma complicada operação para reconstruir as vias aéreas da garota para permitir que ela respirasse normalmente. O próximo passo será uma cirurgia plástica para reconstruir a parte inferior do rosto de Millie a ser realizada ainda em janeiro de 2012.

Fonte G1

Autismo: Falta de sociabilidade de autistas está ligada a alteração genética, diz estudo

Dados foram comparados aos de síndrome que é 'oposto' do autismo. Pesquisa de brasileiros está em fase de confirmação.

Uma pesquisa brasileira identificou uma alteração genética que pode ser a responsável pela dificuldade que os autistas têm na interação social. O conhecimento mais detalhado do mecanismo genético do problema leva à esperança de novos tratamentos no futuro.

As equipes de Alysson Muotri, brasileiro que trabalha na Universidade da Califórnia, em San Diego, nos EUA, e Maria Rita dos Passos Bueno, na Universidade de São Paulo (USP) descobriram uma translocação, um tipo de anomalia no material genético.

Parte dos genes que normalmente ficam no cromossomo 3 trocam de lugar com os do cromossomo 11. Nos casos estudados, essa mudança acontece tanto com os portadores da síndrome de Rett – que é provocada por uma mutação em um gene específico e traz outros sintomas, como danos às funções motoras – quanto nos que têm autismo clássico – uma forma em que as crianças têm dificuldades de socialização, mas não há uma mutação genética definida que o cause.

“Como a gente vê que [as alterações genéticas] estão tanto na síndrome de Rett quanto no autismo clássico, possivelmente essas alterações não estão envolvidas com a parte motora, mas estão envolvidas com a parte social e de linguagem”, explicou Alysson Muotri, que também é colunista do G1.

Tanto a síndrome de Rett quanto o autismo clássico fazem parte das doenças do espectro autista. São vários males diferentes que provocam dificuldades no aprendizado da linguagem e da interação social, que variam em relação à intensidade, entre outros fatores.

Síndrome de Williams
Para confirmar a descoberta, os pesquisadores estão comparando os autistas a portadores da síndrome de Williams. Esse distúrbio é, de certa forma, o contrário do autismo, pois os pacientes são pessoas “supersociais”.

“Tem alguma coisa no cérebro deles que os atrai aos estranhos. É o grande problema social que eles têm, porque são fáceis de enganar e acabam se metendo em encrenca”, resumiu Muotri, sobre a síndrome de Williams.

Os dados iniciais mostram que as síndromes são opostas também na genética. “A síndrome de Williams é uma deleção que remove tipo 25 genes do genoma; se você duplica essa região, você tem o autismo, se você tira essa região, tem síndrome de Williams”, afirmou.

Os dados apresentados no congresso “Avanços na Pesquisa e no Tratamento do Comportamento Autista”, da Escola São Paulo de Ciência Avançada (ESPCA) ainda são preliminares.

Muotri disse que a pesquisa está em fase de confirmação antes de ser publicada em alguma revista científica. “A gente fez com alguns pacientes e tem que fazer com mais alguns para ter mais certeza”, contou.

Fonte G1

Avaliação 360 Graus - um caminho para melhorar o desempenho

Para avaliar o desempenho das equipes, as organizações têm recorrido a várias ferramentas. Dentro das opções existentes, uma tem chamado a atenção do mundo corporativo - a Avaliação 360 Graus, uma metodologia que possibilita otimizar a produtividade e prevê a participação de todas as pessoas que interagem com o funcionário avaliado.

Na entrevista concedida com exclusividade ao RH.com.br, a consultora Neyde Vernieri Lopes, que aplicou esta metodologia em várias organizações, explica como se dá o processo da aplicação, os benefícios e as vantagens que esta avaliação oferece às empresas. Confira!

RH.COM.BR - Qual o conceito da Avaliação 360 Graus?
Neyde Vernieri - É uma metodologia de gestão do desempenho, em que as pessoas que interagem com o indivíduo, em função da execução do trabalho, formam um comitê com a finalidade de emitir uma apreciação sobre o seu comportamento nas dimensões selecionadas.

RH - Quais os principais objetivos desta metodologia?
Vernieri - São quatro os objetivos a serem alcançados pela gestão de desempenho, através da metodologia 360 graus. Podemos afirmar que esta metodologia pode ser usada para otimizar a produtividade e orientar o desempenho, para as metas do negócio da empresa e do órgão; diagnosticar pontos de melhoria e proporcionar o desenvolvimento pessoal e profissional; permitir a adaptabilidade às mudanças e o comprometimento com os valores organizacionais e, por último, subsidiar a implementação de sistemas de remuneração variável e sistemas de promoções.

RH - Em que casos é indicada a utilização da Avaliação 360 Graus?
Vernieri - Esta metodologia é indicada quando se deseja estimular o desempenho para fins de planejamento individual, através da negociação de metas de melhorias. Essas metas são negociadas no Plano de Desenvolvimento Individual, instrumento que complementa a avaliação.

RH - Quais são as etapas da aplicação desta metodologia?
Vernieri - A operacionalidade da avaliação torna-se bastante simplificada, através da utilização de um sistema informatizado, que permite que todo o procedimento seja executado on-line, computando os resultados e emitindo o Plano de Desenvolvimento Individual. A preparação da avaliação segue as etapas de seleção das dimensões e comportamentos a serem avaliados, atribuição de pesos às dimensões, construção dos instrumentos de avaliação, auto-avaliação, avaliação pelo comitê 360 Graus, apuração e totalização de pontos, entrevista de desempenho, negociação do Plano de Desenvolvimento Individual, acompanhamento e, por fim, o feedback.

RH - Quem está apto para aplicar a Avaliação 360 Graus?
Vernieri - A metodologia de 360 Graus prevê que todas as pessoas que interagem com o funcionário atuem como avaliadores, inclusive clientes e fornecedores, daí a denominação de 360 Graus.

RH - Qualquer empresa pode usar essa metodologia de avaliação?
Vernieri - Qualquer sistema de gerenciamento de desempenho deve prever um sistema de conseqüências em função dos resultados da avaliação. É necessário que e empresa ou instituição que irá adotar essa metodologia tenha um forte compromisso em gerenciar o conhecimento da sua força de trabalho em função das suas estratégias e ofereça recursos para o planejamento e progressão na carreira funcional.

RH - Quais são as vantagens oferecidas pela Avaliação 360 Graus?
Vernieri - O modelo de gestão de desempenho pela técnica de 360 Graus imprimi à avaliação vantagens como orientação para resultados, objetividade, flexibilidade, imparcialidade, continuidade e participação.

RH - Essa técnica oferece alguma desvantagem?
Vernieri - A prática tem demonstrado grande dificuldade para eliminar a subjetividade do contexto da avaliação. A construção, dessa forma, torna-se bastante trabalhosa. Mesmo sendo disponibilizada on-line, as pessoas tendem a responder "por alto" comprometendo, dessa maneira, a validade do instrumento. A falta de planejamento estratégico, na maioria das organizações, prejudica enormemente a negociação de metas táticas no Plano de Desenvolvimento Pessoal.

RH - Como esses problemas podem ser contornados?
Vernieri - A avaliação 360 Graus baseia-se na coleta de opiniões ou das percepções de várias pessoas sobre o comportamento de uma outra. Portanto, a subjetividade está na sua própria concepção. Entretanto, é importante que o indivíduo receba feedback de seus pares, chefia imediata, clientes e fornecedores, porque somente dessa forma ele poderá ponderar sobre as suas inadequações e mudar seu comportamento. Nos projeto que tenho atuado, procuro dividir a avaliação em dois momentos que correspondem à avaliação de comportamento pelo comitê 360 Graus e a negociação das metas no Plano de Desenvolvimento. Atribuo à avaliação dos comportamentos o peso de 20% e ao Plano de metas 80%. Dessa forma, podemos obter as impressões dos avaliadores que são importantes, sem que a eventual subjetividade ou tendencialismos distorça a pontuação final.

Vícios dos compradores

O Porteiro e a Compra

Por Ronie Oliveira Reyes

Quando comprei meu primeiro apartamento fui eleito síndico do condomínio, administrando não só os gastos do prédio, mas também os funcionários de portaria, os quais não eram terceirizados.

Durante uma transição de zeladores, os conselheiros e eu identificamos um porteiro com uma capacidade de trabalho e comprometimento acima do comum. Mesmo sem receber nenhuma promessa de promoção ou gratificação extra, ele sempre atendia prontamente nossos pedidos, executando tarefas administrativas antes desempenhadas pelo seu antigo chefe, com desenvoltura e de maneira proativa.

Como a contratação de um novo zelador não era um processo rápido passamos a considerar a possibilidade de efetivar o rapaz no cargo, mesmo sem experiência anterior na função.

Isto até identificarmos que o dinheiro em espécie disponível para aquisições gerais do prédio estava desaparecendo.

Ao descobrirmos que o autor dos furtos era o referido porteiro providenciamos imediatamente seu desligamento. Na reunião de condomínio seguinte fomos questionados pelos moradores sobre os motivos da demissão, posto que eles também estavam satisfeitos com o seu desempenho.

Foi com pesar que chegamos à conclusão de que ele era perfeito para o cargo, tendo um único defeito: roubar.

Assim como no caso do porteiro, ao avaliarmos uma contratação, um investimento ou uma compra corporativa nosso prisma de checagem deve ser amplo o bastante para extrair deste processo o maior número de benefícios ou riscos possíveis que o objeto ou pessoa possa nos trazer.

Em muitos casos, limitar uma relação de compra e venda a um único aspecto nos torna cegos a defeitos ou oportunidades de ganhos que requerem um esforço maior do que percepção inicial.

Neste contexto, um dos vícios mais freqüentes de compradores é focar seus processos de negociação, mesmo após as validações técnicas necessárias, apenas ao fator preço, relegando a segundo plano um real valor que possa ser oferecido por fornecedores.

A conquista de benefícios em um processo de compra não necessariamente deve trazer resultados que se encerram após a entrega do produto e ou pagamento das notas fiscais. Na verdade, negociações duradouras e sustentáveis são justamente aquelas que trazem vantagens para Compras e seus clientes internos na mesma proporção na qual o relacionamento com as empresas vendedoras cresce ou se aprofunda.

Fonte SaudeWeb

Icesp quer ser um dos maiores centros oncológicos do mundo

Para chegar a esse objetivo, entidade inaugura centro de pesquisa clínica e hospital-dia com intuito de aumentar pesquisas para novos medicamentos e estratégias de tratamentos contra o câncer

Em pronunciamento na inauguração do novo centro de pesquisa clínica e hospital-dia do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (ICESP) o diretor geral da instituição, Paulo Hoff, disse que uma das metas do instituto é tornar-se um dos maiores centros oncológicos do mundo.

“Para chegarmos a esse objetivo, queremos aumentar o número de pesquisas para novos medicamentos e estratégias de tratamentos contra o câncer”, afirmou.

A nova ala inaugurada no 12º andar da instituição contempla um dos três pilares de atuação do Icesp. “Nossas diretrizes baseiam-se em assistência, ensino e pesquisa. O centro de pesquisa clínica possibilitará que a instituição tenha mais recursos, além disso, os pacientes terão mais acesso a tratamentos de ponta antes de estarem disponíveis no mercado e vai permitir que o corpo acadêmico continue desenvolvendo sua carreira elevando o Brasil de patamar em pesquisa do câncer”.

O Icesp possui atualmente 200 estudos acadêmicos e patrocinados, 54 deles são patrocinados e estima-se que com o centro seja possível triplicar ou quadruplicar esses protocolos.

Mercado aquecido
Em seu pronunciamento, o secretário do Estado de São Paulo, Giovanni Guido Cerri, chamou atenção para o fato de que o mercado está aquecido, mas possui dificuldade de encontrar anestesistas, cirurgiões e profissionais de saúde.

Cerri também ressaltou que é preciso atingir metas mais ambiciosas nos cuidados oncológicos e enalteceu a questão da humanização no sistema de saúde.

O governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, complementou a fala de Cerri ao dizer que o hospital-dia, que foi inaugurado junto a ala de pesquisa clínica é um exemplo de humanização no tratamento.

“O hospital dia possibilita que seja dado um tratamento mais humanizado ao paciente uma vez que ele pode retornar a sua residência”.

Hoff explicou que este setor tem o objetivo de possibilitar que um grande volume de pacientes sejam tratados sem internação, maximizando o uso dos recursos da sociedade e minimizando custos do tratamento.

Diagnóstico precoce
Cerri se mostrou otimista ao dizer que cada vez mais o instituto está recebendo pacientes com câncer em fase precoce, o que representa maior sobrevida, maior chance de cura e também economia nos gastos da saúde.

As causas que levam a esse resultado, na opinião de Cerri, estão ligadas à conscientização da população em procurar um médico para buscar um diagnóstico precoce do câncer e o incentivo a uma vida mais saudável . “Exemplo disso são as campanhas de prevenção e a procura por exames como mamografia, por exemplo”.

Para Hoff esse cenário também está atrelado às campanhas de diminuição do tabagismo. “Dados mostram que 1/3 da incidência de câncer é relacionada a tumores que possuem relação com o tabaco”.

O diretor geral do Icesp disse ainda que há um projeto de organizar um comitê estadual que visa a reorganização do atendimento oncológico no Estado de São Paulo. “O Estado vai ter esse ano em torno de 130 mil casos de câncer e estamos trabalhando para melhorar esse número, mas é importante lembrar que essas mudanças não levam a uma redução imediata. Isso leva de 10 a 15 anos se obter um resultado. Precisamos também implantar políticas de Estado e não de Governo, se quisermos alcançar bons resultados”.

Fonte SaudeWeb

Cresce número de usuários, mas operadoras reduzem leitos

Contratos de planos de saúde cresceram 13,5%, passando de 41,4 milhões para 47 milhões. Em contrapartida, os leitos caíram em 10,45%, de 511,6 mil a 458,1 mil

Números divulgados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) mostram que, ao longo dos últimos três anos, ao mesmo tempo em que aumentou o número de usuários do setor de saúde privada, houve diminuição do número de leitos. De setembro de 2009 até o mesmo período de 2011, o número de contratos de plano de saúde cresceu 13,5%, passando de 41,4 milhões para 47 milhões. Em contrapartida, os leitos caíram em 10,45%, de 511,6 mil a 458,1 mil (somadas as redes pública e privada). “As operadoras venderam mais planos em comparação com o número de leitos. Essa é a realidade”, afirma Dante Montagnana, presidente do Sindicato dos Hospitais de São Paulo (Sindhosp). As informações são do Jornal da Tarde.

Segundo Montagnana, esse é um problema que deve ser solucionado pelas empresas, e não pelos hospitais. E a ANS deveria sentar com as operadoras e resolver isso. E afirma que a ANS não regulamenta a parte de leitos que as operadoras de saúde oferecem. O grande problema, principalmente na cidade de São Paulo, como explica o presidente do Sindhosp, foi o fechamento de hospitais.
Para ele, muitas operadoras de plano de saúde que tinham hospitais próprios foram liquidadas. E esses espaços estão inoperantes. Além disso, novos segurados ingressaram no setor. As classes C e D cresceram e as operadoras estão facilitando o pagamento para um plano popular.

De acordo com a Associação Brasileira de Medicina de Grupo (Abramge), o número de leitos no Brasil caiu por razões alheias aos convênios médicos, embora isso não tenha prejudicado os consumidores. O presidente da Abramge, Arlindo de Almeida diz que muitos hospitais acabaram fechando, mas em São Paulo novos leitos foram construídos. E pode haver um local onde faltem leitos, mas isso é pontual.

Já a Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde), que representa as 15 maiores operadoras, informa, com base no Ministério da Saúde, que o número de hospitais credenciados aos planos privados de saúde cresceu 9,7%, entre maio de 2010 e maio de 2011. A ANAHP (Associação Nacional de Hospitais Privados) projeta que haverá um crescimento de 10% na rede hospitalar privada até o fim de 2012.

Fonte SaudeWeb

Amil lança aplicativo gratuito para médicos

Um dos principais diferenciais é o acesso ao manual Merck de medicina. Além disso, o app contempla o CID, bulas de medicamentos aprovados e ao Rol de Procedimentos da ANS

A Amil disponibiliza a partir desta terça-feira (10) um aplicativo para iPad e iPhone, desenvolvido exclusivamente para os médicos (credenciados ou não), permitindo consulta a materiais de apoio e procedimentos médicos, com intuito de agilizar o atendimento dentro dos consultórios e clínicas médicas.

O Aplicativo Amil Médicos possibilita acesso ao Manual Merck, um conceituado manual de medicina, ao Código Internacional de Doenças (CID), a bulas de medicamentos aprovados e disponíveis no site da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e ao Rol de Procedimentos da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

Disponível gratuitamente para download na App Store, o programa possui uma série de funcionalidades, entre elas: acesso a Rede Credenciada, o que facilita indicações e encaminhamentos dos pacientes durante a própria consulta a clínicas, hospitais e laboratórios; extratos de pagamentos, com informações e dados do relacionamento administrativo do médico com a operadora.

“A empresa está atenta às inovações tecnológicas e vem utilizando esses avanços para fortalecer a relação com nossos públicos. Primeiro foram os corretores, depois os beneficiários e agora são os médicos que poderão usufruir de uma série de comodidades”, disse, em comunicado, o diretor de TI da Amil, Telmo Pereira.

De acordo com a diretora médica Nelita Villaverde uma das grandes vantagens da ferramenta é o acompanhamento das informações, atualizadas em tempo real. “O acesso ao Manual Merck é muito utilizado pela classe médica. Sem contar os serviços exclusivos para os médicos credenciados, como extratos de pagamento, rede credenciada de seu contrato de atendimento, telefones das centrais de atendimento, dados confidenciais, entre outras funcionalidades”.

Fonte SaudeWeb

DF: Secretaria de Saúde contrata profissionais

Vagas estão disponíveis para médicos, assistência pública à saúde, especialista em perfusão, técnico em saúde, enfermagem, laboratório, hamatologia e hemoterapia

A Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal torna pública a contratação por tempo determinado de Profissionais da carreira Médica, Carreira Assistência Pública à Saúde: Especialista em Perfusão (Nível Superior), Técnico em Saúde – Técnico em Enfermagem e Técnico em Saúde – Técnico de Laboratório – Hematologia e Hemoterapia.

A contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público será regida por este Edital e executada pela Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal.

A contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público será pelo período 6 meses, prorrogável por igual período, tempo necessário para que os aprovados em concurso público para cargo efetivo da SES/DF sejam nomeados, tomem posse, e entrem em exercício.

Dos Cargos:

• Opção 1: Médico – Anestesiologia (130 vagas – 20h), R$ 7.124,29;
• Opção 2: Médico – Clínica Médica (37 vagas – 20h), R$ 7.124,29;
• Opção 3: Médico – Medicina Intensiva (24 vagas – 20h), R$ 7.124,29;
• Opção 4: Médico – Neonatologia (24 vagas – 20h), R$ 7.124,29;
• Opção 5: Médico Ortopedia e Traumatologia (7 vagas – 20h), R$ 7.124,29;
• Opção 6: Médico – Pediatria (24 vagas – 20h), R$ 7.124,29;
• Opção 7: Médico – Psiquiatria (50 vagas – 20h), R$ 7.124,29;
• Opção 8: Especialista em Perfusão (Nível Superior) (6 vagas – 20h), R$ 2.702,44;
• Opção 9: Técnico de Laboratório – Hematologia e Hemoterapia (12 vagas – 24h), R$ 1.900,00;
• Opção 10: Técnico de Enfermagem (280 vagas – 24h), R$ 1.724,91.

Será oferecida a opção para 40 horas, no ato da contratação. Nesse caso a remuneração será de: Médico – R$ 14.248,58; Especialista em Perfusão (Nível Superior): R$ 5.344,96; Técnico de Laboratório – Hematologia e Hemoterapia R$ 3.166,66; Técnico de Enfermagem R$ 2.834,91.

Da Inscrição (Entrega dos Currículos):
A inscrição será feita somente de forma presencial, com a entrega do Currículo na Gerência de Planejamento, Seleção e Provimento, da Diretoria de Planejamento, Desenvolvimento, Monitoramento e Avaliação do Trabalho e dos Profissionais da Subsecretaria de Gestão do Trabalho e da Educação em Saúde, situada no SAIN, s/nº., Parque Rural Estação Biológica, Subsolo, Asa Norte – Brasília-DF, com posterior destinação às bancas examinadoras para avaliação.

Os interessados deverão entregar currículo no período de 16 de janeiro até o dia 27 de janeiro de 2012, das 9h às 17h informando cargo e especialidade a que concorrem, bem como a carga horária desejada. Todos os títulos ou experiência declarados no currículo deverão ser comprovados, com cópia anexa, no ato da entrega.

Os candidatos aprovados serão contratados obedecendo à ordem de classificação e o número de vagas existentes.

O direito de ação contra os atos relativos à Contratação por tempo determinado prescreve em 1 ano, a contar da data em que for publicada a homologação do Resultado Final, nos termos da Lei 7.515, de 10 de julho de 1986.

Todos os editais referentes a esta contratação por tempo determinado serão publicados no Diário Oficial do Distrito Federal.

Fonte SaudeWeb

RNs 259 e 268: APM alerta médicos para possível abuso das operadoras

Segundo a entidade, no sentido de cumprir as novas exigências, empresas podem querer controlar as agendas dos médicos a fim de transferir a responsabilidade sobre a garantia de atendimento

As Resoluções Normativas 259 e 268 da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) determinam que, desde 19 de dezembro último, as operadoras de planos de saúde garantam aos pacientes o atendimento às consultas, exames e cirurgias em prazos máximos que variam de três a 21 dias.

Como consequência, as empresas poderão verificar a necessidade de promover o credenciamento de prestadores de serviço, ampliando as perspectivas dos médicos no mercado de trabalho.

No entendimento da Associação Paulista de Medicina (APM), a decisão da Agência busca contrapor uma lógica comercial perversa até então praticada na saúde suplementar: a de que quanto mais enxuta a rede de profissionais credenciados, menores são os custos das operadoras, mesmo que em detrimento da oferta de assistência qualificada.

É legítimo, portanto, que os pacientes passem a ser atendidos dentro de prazos razoáveis. Também seria muito positivo, vale ressaltar, se os órgãos responsáveis buscassem avanços na questão do financiamento da saúde pública e da gestão desses recursos no intuito de possibilitar melhorias semelhantes para a população atendida pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Contudo, no sentido de cumprir as novas exigências, pode haver tentativas de empresas de controlar as agendas dos médicos a fim de transferir para os profissionais a responsabilidade sobre a garantia de atendimento. Neste cenário, vale ressaltar que a própria ANS já esclareceu que “não pode interferir na capacidade de atendimento dos prestadores e sim regular para que haja no mínimo uma alternativa disponível, ou seja, a operadora deverá garantir o atendimento no tempo previsto, mas não exatamente com o profissional de escolha do beneficiário”.

A APM alerta os médicos de que não devem se submeter a imposições das operadoras. Eventuais aditivos contratuais recebidos das empresas devem ser criteriosamente analisados.

Além disso, é importante que os médicos esclareçam seus pacientes que estes devem cobrar diretamente da empresa de plano de saúde a realização do atendimento nos prazos ora estabelecimentos, por meio dos canais próprios que as operadoras são obrigadas a disponibilizar, e fazendo denúncias à ANS quando necessário.

Fonte SaudeWeb

Acesso a medicamentos gratuitos cresce 273%

Em janeiro, 853.181 pacientes de hipertensão e diabetes foram atendidos pelo programa, enquanto que, em dezembro, o número saltou para 3.179.301

A ação “Saúde Não Tem Preço” – lançada em fevereiro pelo governo federal tem o objetivo de beneficiar cada vez mais brasileiros e ampliar o acesso ao tratamento de diabetes e hipertensão no Sistema Único de Saúde (SUS). A oferta dos 11 medicamentos gratuitos cresceu 273%, nas mais de 20 mil unidades privadas credenciadas ao Aqui Tem Farmácia Popular. Em janeiro, 853.181 pacientes de hipertensão e diabetes foram atendidos pelo programa, enquanto que, em dezembro, o número saltou para 3.179.301.

De acordo com o ministro da saúde Alexandre Padilha, os números mostram que o brasileiro está mais e melhor assistido para o tratamento dessas doenças prevalentes na população, e diretamente relacionadas aos novos hábitos de vida do brasileiro.

A quantidade de hipertensos beneficiados saltou 309%, de 658.648 em janeiro para 2.697.152 em dezembro. Já o número de diabéticos beneficiados aumentou 223%, passando de 306.826 para 990.453 no mesmo período. Antes da criação do “Saúde Não Tem Preço”, os produtos para essa população eram oferecidos com até 90% de desconto nas drogarias credenciadas ao Aqui Tem Farmácia Popular.

Doenças
A hipertensão arterial atinge 23,3% da população adulta brasileira (maiores de 18 anos), de acordo com o estudo Vigilância de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) 2010, que considera o diagnóstico médico referido pelo entrevistado. Ainda pelo Vigitel, a diabetes atinge 6,3% da população adulta, sendo maior em mulheres 7% do quem em homens, 5,4%.

O Saúde Não Tem Preço tem alavancado a oferta do programa Aqui Tem Farmácia Popular como um todo, incluindo os 14 produtos ofertados com 90% de desconto, para o tratamento de asma, incontinência urinária, osteoporose, rinite, colesterol, doença de Parkinson, glaucoma e os anticoncepcionais. O número de pessoas atendidas pelo programa cresceu 192% de janeiro a outubro, saltando de 1,2 milhões para 3,7 milhões.

Fonte SaudeWeb

Hospital São Caetano deve ser aberto em fevereiro

Inicialmente, hospital iria começar a funcionar em dezembro, mas por dezembro ser o mês das férias, Coordenação de Ações Sociais da Prefeitura preferiu modificar a data

Inicialmente previsto para voltar a funcionar em dezembro, o Hospital São Caetano reabre as portas para atender a população da cidade em fevereiro. A assessora especial de Coordenação de Ações Sociais da Prefeitura, Regina Maura Zetone, indica como data provável o dia 4. As informações são do jornal Diário do Grande ABC.

Regina justifica a mudança no cronograma devido a dezembro ser mês de férias. “É uma época em que muitos funcionários estão viajando e não seria fácil conseguir as poucas contratações necessárias.”

Para a reabertura, além de retoques finais no prédio e chegada de equipamentos, falta a elaboração da escala de trabalho dos funcionários, além de contratação e realocação destes, segundo Regina. Em visita ao local, a equipe do Diário constatou que a reforma do andar térreo e mezanino está praticamente finalizada.

Em frente ao espaço, enorme placa anuncia a reabertura, enquanto funcionários de empresa contratada fazem os últimos reparos, como pintura da fachada. Na parte interna, há salas prontas, inclusive com piso encerado. O discurso do pessoal da manutenção quase coincide com o da Prefeitura: o espaço deverá abrir as portas até o fim do mês.

O local receberá centro de diagnóstico de cardiologia não invasiva, ambulatório de clínica médica e farmácia para dispensação de medicamentos. Posteriormente estão previstas as reaberturas de ambulatório de ortopedia de idosos – para isso, a Prefeitura aguarda avaliação dos aparelhos de raio X e tomografia – e a sede do Programa Saúde da Família dos bairros Centro e Santa Paula.

Na parte de trás do prédio funcionará um Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas do tipo 2, cuja instalação depende de credenciamento do Ministério da Saúde, além do velório municipal e a parte administrativa.

Com dívidas que chegam a R$ 60 milhões, a Sociedade Beneficente Hospitalar de São Caetano, antiga controladora e fundadora do complexo, encerrou as atividades em agosto de 2010, quando a Prefeitura assumiu o hospital.

Complexo Hospitalar fica pronto em junho
Iniciadas em maio de 2011, as obras do hospital que fará parte do complexo formado pelos municipais Maria Braido e o Infantil e Maternidade Márcia Braido, no bairro Santa Paula, estão previstas para serem concluídas em junho.

A unidade de Saúde, que abrigará o Hospital da Mulher e enfermarias de internação, está sendo construída onde funcionava o estacionamento do Maria Braido, localizado entre a Rua São Paulo e a Avenida Vital Brasil Filho, e contará com atendimento 24 horas de ginecologia e pré-parto, ala de internação e de cirurgias ginecológicas, além da Unidade de Terapia Intensiva neonatal.

Com isso, haverá integração dos hospitais Márcia e Maria Braido, iniciada pela recepção do último. Por conta disso, a entrada dos pacientes está sendo feita pelo Márcia Braido, na Rua Luiz Louzã.

Enquanto a obra não fica pronta, a recepção do Maria Braido e os ambulatórios, que também estão em reforma, funcionam no Ambulatório de Alta Resolutividade.

Em março de 2011, uma enfermaria no terceiro andar foi interditada após apresentar rachaduras em função das obras. Os pacientes do local foram realocados para realização da reforma, que já foi concluída.

Fonte SaudeWeb

SUS: estudo indica baixo uso de tomografia em atendimentos de AVC

Pesquisa da Fiocruz aponta que o exame foi efetuado em 28,6% dos atendimentos e, nos casos em que não foi este realizado, em 59,6% das vezes o estabelecimento dispunham de tomógrafo

Com base no fato de que a tomografia computadorizada é considerada o principal método de diagnóstico de acidente vascular cerebral agudo (AVC), pesquisadores da Secretaria de Saúde do Distrito Federal e da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz) avaliaram a realização desse exame no Sistema Único de Saúde (SUS) com o objetivo de medir a qualidade do cuidado hospitalar prestado a pacientes atendidos com o problema.

Para o estudo, foram analisadas 16.879 internações no período de um ano e sete meses. Os resultados, publicados na revista Cadernos de Saúde Pública da Fiocruz, apontaram que o exame foi efetuado em apenas 28,6% dos atendimentos e, nos casos em que não foi este realizado, em 59,6% das vezes o estabelecimento dispunham de tomógrafo.

Os dados também indicaram que em somente 19,1% das internações houve registro de comorbidades, em 6% houve necessidade de uso da UTI e em 88,3% o tipo de admissão foi emergencial

“Para que o cuidado ao AVC seja efetivo, é necessário um conjunto mínimo de tecnologias disponíveis no tempo correto, com a realização da tomografia computadorizada idealmente dentro de até quatro horas e meia após o início dos sintomas”, explicam os pesquisadores no artigo. “Os achados levantam a preocupação quanto à urgência na adoção de medidas preventivas face aos fatores de risco modificáveis e à revisão de protocolos e ações educativas voltados para o diagnóstico correto da doença”.

A pesquisa apontou uma idade média de 64,7 anos para os pacientes internados, na maioria homens (53%). Além disso, o percentual de óbitos foi de 34,3% para o período de internação de sete dias, sendo que os óbitos ocorridos nessa primeira semana contabilizaram 85,2% do total. “A taxa de mortalidade hospitalar bruta foi de 15,5% no grupo que realizou a tomografia computadorizada em contraste com a taxa de 41,8% entre os que não realizaram o exame”, comentam os estudiosos.

Os dados também indicaram que em somente 19,1% das internações houve registro de comorbidades, em 6% houve necessidade de uso da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e em 88,3% o tipo de admissão foi emergencial. Quanto ao tempo de permanência no hospital, a maior parte dos casos (34,8%) se concentrou na faixa entre três e quatro dias.

A pesquisa ainda destacou que a Região Nordeste do Brasil apresentou a maior porcentagem de exames de tomografia computadorizada não realizados (85,3% dos casos) em ambientes com os aparelhos disponíveis. O segundo maior percentual ficou com a Região Sudeste (66,1%). “A Região Sul teve menor percentual de exames não realizados em estabelecimentos com tomógrafo disponível, mesmo assim, 41,9% das internações por AVC foram atendidas e não fizeram o exame”, afirmam os pesquisadores.

Fonte SaudeWeb

RJ:Equipe da SES embarca para os EUA para treinar com grupo de Obama

O objetivo do treinamento é ensinar os profissionais a fazer uma melhor gestão no trauma, montar equipes, acompanhar os pacientes, otimizar o setor de terapia intensiva, entre outros procedimentos

Nesta terça-feira, (10), embarcaram para Baltimore, nos Estado Unidos,os primeiros profissionais da Secretaria de Estado de Saúde (SES-RJ), que atuarão na Copa do Mundo de 2014 e nas Olimpíadas de 2016, para aprender normas, protocolos e diretrizes no Shock Trauma Center Adams Cowley, Centro de Trauma da Universidade de Maryland, que atua no atendimento ao presidente norte-americano Barack Obama em casos de emergência.

Esses profissionais serão capacitados para fazer uma melhor gestão no trauma, montar equipes, acompanhar os pacientes, otimizar o setor de terapia intensiva, entre outros procedimentos. O objetivo é diminuir a mortalidade e sequelas dos pacientes – afirma a subsecretária de Unidades Próprias da SES, Ana Lúcia Neves. Segundo ela, traumatismos múltiplos são responsáveis por mais de 90% das mortes dos jovens entre 16 e 25 anos.

O convênio foi assinado pelo secretário de Estado de Saúde, Sérgio Côrtes, no fim de 2010. Em 2011, uma equipe da SES esteve na cidade e, no segundo semestre, foi a vez de a equipe norte-americana vir ao Rio de Janeiro. Ao todo serão 17 profissionais da SES-RJ: 6 enfermeiros, que seguiram viagem nesta terça, e 11 médicos, que viajam na próxima semana. Eles foram selecionados de acordo com experiência na área de traumas e vínculo com alguma unidade de saúde da rede pública estadual.

A expectativa é que, ao retornar da viagem, o grupo possa implementar o atendimento de alta qualidade aos pacientes politraumatizados do primeiro Centro de Trauma do Estado do Rio de Janeiro, no Hospital Estadual Alberto Torres e ajudar na criação de outros três centros, nos hospitais estaduais Albert Schweitzer, Getúlio Vargas e Adão Pereira Nunes.

Esses profissionais funcionarão como multiplicadores de conhecimento. A ideia é que todos os trabalhem alinhados com estratégias, normas e protocolos já existentes. Estamos olhando para o futuro, é um preparativo para os eventos esportivos que a cidade do Rio de Janeiro receberá – explica Ana Lúcia.

Importando conhecimento
O Rio de Janeiro recebeu pela primeira vez em outubro de 2011 os integrantes da Câmara Temática da Saúde para a Copa 2014, com objetivo de dar continuidade à elaboração do plano de ação em Assistência e Vigilância em Saúde para o evento esportivo.

O grupo é formado por representantes do Ministério da Saúde, Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e das cidades e Estados que receberão os jogos. A Câmara decidiu que o modelo das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs)¸ criado em 2007 pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro, será levado para outras regiões do país, dando suporte nos atendimentos de urgência a emergência.

Fonte SaudeWeb

Humor: Na era do silicone

Boldo do Chile

Resumo
Boldo-do-Chile: Planta Medicinal utilizada principalmente por seu efeito espasmolítico, contra os distúrbios digestivos, pode ser encontrada em infusão ou cápsula.

Observações
O boldo-do-Chile é uma planta bastante documentada e o seu uso contra problemas digestivos é fortemente recomendado, principalmente em caso de espasmos e queimações de estômago leves, pois ele age favoravelmente sobre a secreção gástrica.

Nomes
Nomes em português: Boldo-do-Chile, Boldo
Nome latim: Pneumus boldus
Nome inglês: boldo, boldus
Nome francês: Boldo
Nome alemão: Boldo
Nome italiano: boldo (albero del Cile)

Família
Monimiáceas

Constituintes
Alcalóides, óleo essencial, flavonóides.

Partes utilizadas
Folhas secas

Propriedades do boldo-do-Chile
Diurético, colerético, colagogo, espasmolítico, aumenta as secreções gástricas.

Indicações do boldo-do-Chile (em geral: eficácia comprovada por estudos clínicos)
Distúrbios da digestão: dor de barriga, principalmente se acompanhada de espasmos, úlcera.

Efeitos secundários
Em alta dosagem, foram relatados efeitos como depressão ou alucinação, no entanto isso é muito raro e não há outro efeito relatado em dosagem regular.

Contra-indicações
Problemas graves na região hepática (fígado).

Interações
Desconhecemos

Preparações à base de boldo-do-Chile

- Infusão de boldo-do-Chile (chá de boldo-do-Chile)

- Comprimidos de boldo-do-Chile

- Cápsulas de boldo-do-Chile

- Gotas de boldo-do-Chile

Onde cresce o boldo-do-Chile?
O boldo-do-Chile cresce na América do Sul (Chile, Peru) e nas regiões mediterrâneas.

Quando colher o boldo-do-Chile?
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Fonte Criasaúde