Os médicos acusam o Ministério da Saúde de os obrigar a trabalhar após fazerem 24 horas no serviço de Urgência.
O bastonário da Ordem dos Médicos, José Manuel Silva, responsabiliza o Governo por eventuais problemas que venham a ocorrer com os doentes, porque o grau de risco aumenta com a sobrecarga horária. O Ministério da Saúde recusa prestar declarações, porque vai "respeitar o acordado com os sindicatos" e há negociações em curso.
Carlos Arroz, secretário-geral do Sindicato Independente dos Médicos, afirmou ontem no Parlamento, que uma adenda no Orçamento do Estado retira o descanso compensatório após as 24 horas de trabalho na urgência.
"Para segurança dos doentes, os médicos devem ser obrigados a descansar, mas o Governo obriga-os a trabalhar mais horas para compensarem esse descanso", afirmou. A redução em 100 por cento do valor pago pelas horas extras leva os médicos a não fazer trabalho extraordinário nas Urgências a partir de finais de Fevereiro, o que irá levar ao "fecho de serviços".
Fonte Correio da Manhã
Nenhum comentário:
Postar um comentário