Aplicativos, carreira, concursos, downloads, enfermagem, farmácia hospitalar, farmácia pública, história, humor, legislação, logística, medicina, novos medicamentos, novas tecnologias na área da saúde e muito mais!



sábado, 31 de maio de 2014

Pela 1ª vez, os 4 tipos de vírus da dengue circulam em SP, diz pesquisa da USP

Douglas Aby Saber/FotoArena/Estadão Conteúdo
Entre os riscos envolvidos, está o aumento das infecções
em crianças
Segundo balanço desta sexta-feira, cidade de SP registrou quase 7.000 casos da doença
 
Os quatro tipos do vírus da dengue circulam na região macropolitana (metropolitana mais cidades vizinhas) de São Paulo, aponta pesquisa do ICB (Instituto de Ciências Biomédicas) da USP (Universidade de São Paulo).
 
De acordo com o pesquisador Paolo Zanotto, professor do Departamento de Microbiologia, é a primeira vez que o Estado enfrenta essa condição. Entre os riscos envolvidos, está a mudança do perfil epidemiológico da doença, com manifestações mais graves e aumento das infecções em crianças.
 
— Em termos de epidemiologia, é a mesma situação da dengue na Ásia, quando você tem a circulação de todos os sorotipos. Percebe-se uma mudança no padrão de doença.
 
Segundo ele, diante dessa condição, países do continente asiático passaram a registrar casos mais graves, como a dengue hemorrágica. Além disso,  devido ao acúmulo de imunidade contra o vírus em pessoas mais velhas, os jovens podem se tornar a faixa etária que mais manifesta a doença.
 
Para identificar os vírus, a equipe coordenada por Zanotto recolheu amostras de sangue de 1.300 pacientes com suspeita de dengue nos municípios do Guarujá, no litoral sul, e Jundiaí, na região de Campinas. A partir desse número inicial, foi feito o sequenciamento genético de aproximadamente 800 amostras.
 
— Os vírus encontrados em Jundiaí eram muito parecidos com os do Guarujá. Ficou claro que ele está passando de um lugar para outro. A rota mais plausível é a Grande São Paulo.
 
De acordo com o pesquisador, embora tenha sido verificada cientificamente em São Paulo, também pode estar ocorrendo em outros Estados do País.
 
— A gente já sabia da existência do sorotipo 4 na Amazônia. Sem dúvida que [esse vírus] existe em outras cidades.
 
Ele defende que haja a identificação e documentação dessa situação, assim como ocorreu agora no Estado paulista.
 
Os casos de dengue, neste ano, na capital paulista mais que triplicaram em relação ao registrado no mesmo período do ano passado.
 
Quase 7.000 casos
Segundo levantamento divulgado nesta sexta-feira (30) pela Secretaria Municipal de Saúde, o total de casos de dengue registrados na cidade de São Paulo neste ano chegou a 6.896. Já no mesmo período do ano passado foram 1.794 casos. Em todo o ano de 2013, foram registrados 2.617 casos da doença.
 
Os números são os maiores observados nos últimos cinco anos, quando as ocorrências chegaram a 3.046.
 
No Estado, cinco municípios paulistas concentram a maior parte (61,8%) dos casos. Além de Campinas, Americana (5.550), São Paulo, Jaú (2.801) e Votuporanga (1.834) lideram o ranking da doença em São Paulo. Dos 645 municípios, 267 não registraram nenhum caso neste ano, segundo o governo estadual.
 
O último boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, com dados até a 18ª semana deste ano, aponta 394.614 casos em todo o País. O maior índice de casos está concentrado na região Sudeste, com 225.401, que representa 57,1%. Em seguida, aparecem as regiões Centro-Oeste (79.998), Nordeste (35.625), Sul (31.291) e Norte (22.299). Na comparação com o ano passado, observa-se uma redução de 67,6% dos casos no País.
 
R7

Qual é a idade mínima em que uma menina pode engravidar?

Foro: Wikipedia
Lina exibindo a gestação
Já vimos casos absurdos de meninas muito novas engravidando. Por exemplo, na semana passada, uma menina holandesa de 12 anos teve um filho
 
Ela entrou em trabalho de parto enquanto estava em uma viagem da escola – nem ela e nem sua família sabiam da gravidez. A garota foi levada a um hospital e deu à luz a um bebê saudável.
 
Apesar de ser chocante uma menina de 12 anos ter um bebê nessas condições, sabemos que não é nada impossível – tanto que no Brasil, em áreas menos desenvolvidas, essa situação é comum. Mas levanta uma questão: qual é a idade mínima para que uma menina possa engravidar?
 
A mulher pode ficar grávida a partir do momento em que começa a ovular. Algumas mulheres começam a ovular tarde, outras cedo demais.
 
A mãe mais jovem da história é Lina Medina (foto acima), uma peruana que nasceu em 1933 e que começou a menstruar quando tinha oito meses (uma condição rara). Tragicamente, ela foi estuprada com cinco anos de idade e, aos seis, tornou-se mãe. Seu filho, que precisou nascer através de uma cesariana, já que o corpo de Lina não aguentaria um parto normal, foi criado como seu irmão.
 
Lina Medina (Wikipédia)
 
Lina Vanessa Medina[1] (Pauranga, 27 de Setembro de 1933) é uma peruana e a mãe mais jovem já confirmada na história da medicina. Teve um filho aos cinco anos de idade, sete meses e 21 dias. Além do feito, a menina ficou conhecida por também nunca revelar o nome do pai da criança e também por passar sua vida em pobreza, sem qualquer assistência do governo peruano. Casou-se em 1972 e chegou a ter outro filho aos 38 anos de idade. Hoje vive em um bairro pobre em Lima. Era uma dentre nove filhos.[2]
 
Existem algumas controvérsias quanto o local e a data exata de nascimento de Lina. Alguns afirmam ter sido em Antacancha ou Ticrapo, além de Pauranga. Porém, todas essas cidades se localizam na Região de Huancavelica. Quanto à data, alguns afirmam que poderia ter sido em 23 de Setembro.
 
Foto: Wikipédia
Lina Medina, com o médico e o filho
Gravidez precoce
Ao perceber o aumento anormal do tamanho do abdômen de sua filha, Tiburcio Medina recorreu a curandeiros da vila local para resolver o problema. Porém, os xamãs da vila descartaram que houvesse superstições da localidade (como uma em que uma cobra, Apu, vai crescendo dentro da pessoa até matá-la), então recomendaram aos pais que a levassem para o hospital da cidade de Pisco.
 
Na época, os pais pensaram em se tratar de um tumor, mas seus médicos determinaram que se tratava de uma gravidez de sete meses. Dr. Gerardo Lozada a levou para Lima, capital do Peru, para que outros especialistas confirmassem a gravidez antes da cirurgia. Um mês e meio depois, em 14 de Maio de 1939 (era comemorado o Dia das Mães no Peru), ela deu a luz um menino por cesariana, feita necessariamente, já que sua pélvis era muito pequena. A cirurgia foi feita pelo Dr. Lozada e pelo Dr. Busalleu, com o Dr. Colretta providenciando a anestesia.
 
Esse caso foi reportado em detalhe pelo Dr. Edmundo Escomel para La Presse Medicale, junto com os detalhes adicionais de que sua menarca teria ocorrido aos 8 meses de idade e seus seios proeminentes começarem a ser desenvolvidos aos 4 anos. Aos 5 anos, sua aparência demonstrava alargamento pélvico e maturação óssea avançada.
 
Seu filho nasceu com 2,7 quilogramas e recebeu o nome de Gerardo, em homenagem ao médico que realizou a operação. Apesar de fisicamente amadurecida, Lina preferia brincar com bonecas do que cuidar de seu filho, que recebia alimentação de uma enfermeira. Gerardo foi criado pelo irmão de Lina e levado a acreditar que Lina era sua irmã, mas aos dez anos descobriu que na verdade se tratava de sua mãe depois de ser ridicularizado na escola. Ele cresceu saudavelmente e morreu em 1979 aos 40 anos de uma doença na medula óssea. Nunca foi confirmada qualquer relação entre a doença e seu nascimento de uma mãe tão precoce.
 
O mistério da história não se trata na precocidade de Lina, já que isso pode ser explicado como desequilíbrio hormonal, mas sim quem seria o pai da criança, pois a peruana nunca revelou o segredo e se nega a falar do assunto até hoje, chegando a recusar uma entrevista com a Reuters em 2002.[2] Seu pai chegou a ser preso após o nascimento do filho, acusado de incesto, mas foi libertado após alguns dias por ausência de provas para incriminá-lo. As suspeitas recaíram então em um irmão de Lina que era deficiente mental.
 
Após o nascimento, policiais, doutores e uma equipe de filmagem chegaram à vila para reportar o ocorrido. Muitas pessoas quiseram auxiliá-la, chegando a existir uma oferta de 5 mil dólares de um empresário estadunidense. Uma oferta mais ousada veio de Nova Iorque, propondo mil dólares por semana, mais despesas, para que Lina e o filho fossem colocados em exposição na Feira Mundial da cidade. A única proposta aceita pela família foi a de um empresário estadunidense que a mãe e o bebê fossem aos EUA para que cientistas analisassem o caso. A oferta incluía o conforto financeiro vitalício dos dois.
 
Em poucos dias, o Estado peruano proibiu todas as ofertas anteriores, alegando que Lina e o filho estavam em ‘‘perigo moral’’, e chegou a criar uma comissão para protegê-los. Mas após seis meses o governo os abandonou.
 
Lina permaneceu no hospital por onze meses e só pôde voltar para a família após o início de procedimentos legais que levaram a Corte Suprema a permitir sua convivência com os pais. Alguns anos depois, o Estado expropriou Lina e destruiu sua casa, onde hoje existe uma estrada. Hoje ela espera que o governo lhe dê o equivalente a uma propriedade, para compensar a casa já perdida.
 
Segundo o atual marido de Lina, o imóvel valia cerca de 25 mil dólares. Caso conseguisse a moradia, Lina encerraria uma longa batalha judicial.
 
Em 1972, a mãe mais jovem do mundo se casa, pela primeira vez, com Raúl Jurado e no mesmo ano, aos 38 anos, tem seu segundo filho, que vive no México. Atualmente vive no caminho de um beco escuro parcialmente interditado por placas de madeira em um bairro pobre e com alto índice de criminalidade na capital peruana de Lima, conhecido na localidade como o ‘‘paraíso dos ladrões’’ e "Chicago Chico" (‘‘Pequena Chicago’’), em alusão à cidade estadunidense Chicago.
 
Alguns consideram que a falta de ajuda do governo peruano possa ser explicada por puro preconceito, já que em outros países Lina receberia total apoio do Estado. O obstetra José Sandoval, autor de Mãe aos Cinco Anos, luta desde os seus tempos de estudante para uma pensão vitalícia para Lina. Desde 2002 ele já conseguiu acelerar os processos e já chegou a levar o caso para a primeira-dama Eliane Karp.
 
Referências
  1. Zonahprobell - foto de Lina Medina. Site acessado em 5 de Maio de 2011.
  2. Six decades later, world’s youngest mother awaits aid (em inglês). The Telegraph (Calcutá) (27 de agosto de 2002).
[Lifes Little Mysteries] / Hypescience / Wikipedia

Bebidas sem calorias ajudam a perder peso, diz pesquisa

Thinkstock
Mais da metade do grupo que consumiu bebidas sem caloria
 reduziu em 5% o seu peso corporal
Mais da metade do grupo que consumiu bebidas sem caloria reduziu em 5% o seu peso corporal
 
Um estudo publicado pelo jornal científico da "The Obesity Society" (entidade americana que estuda obesidade) revelou recentemente que as bebidas consideradas "zero/diet" podem ajudar no emagrecimento. De acordo com o artigo, o grupo que consumiu bebidas com adoçantes teve maior redução de peso.
 
Desenvolvido por pesquisadores da Universidade do Colorado e da Universidade de Temple, o estudo durou três meses e foi elaborado para comparar os efeitos que o consumo de água e de bebidas zero ou diet têm no emagrecimento. Segundo os autores do artigo, além de perder mais peso, o grupo que consumiu bebidas com adoçantes sentiu menos fome e apresentou melhoras significativas nos níveis de colesterol e triglicérides. 
 
"Os resultados dessa pesquisa mostram, de acordo com o próprio autor, que o consumo de bebidas sem calorias não leva ao aumento de peso. Pelo contrário, pode fazer parte de uma dieta para redução de peso", avalia a engenheira de alimentos Maria Cecilia Toledo, docente titular da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas).
 
Os 303 participantes foram divididos em dois grupos submetidos a programas idênticos de dieta e atividade física: um só podia beber água e o outro tinha permitida a ingestão de bebidas sem caloria como refrigerantes, chás e águas aromatizadas.
 
Mais da metade do grupo (64%) que consumiu bebidas sem calorias reduziu em 5% o seu peso corporal, resultado suficiente para promover benefícios à saúde, incluindo a redução do risco de doença cardíaca, hipertensão e diabetes tipo 2. Apenas 43% do grupo que só bebeu água teve esse mesmo resultado. De acordo com o estudo, o grupo de bebidas sem caloria perdeu 44% mais peso do que o segundo grupo.
 
― Esse estudo tranquiliza as pessoas que precisam emagrecer e tinham receio de consumir bebidas com adoçantes por acreditarem que poderiam ter mais fome ou até mesmo engordar. Os resultados observados desfazem esse mito e mostram que elas podem ser uma importante ferramenta para ajudar a perder peso.
 
O estudo, promovido pela Associação Americana de Bebidas, foi conduzido em seres humanos. A especialista lembra que algumas pesquisas com animais sugeriam o aumento da fome, com consequente ganho de peso, relacionado ao consumo de bebidas com adoçantes. "Essa nova pesquisa foi feita com pessoas e isso faz diferença", diz ela. 
 
Efe ? R7

Engenheiro conserta o próprio coração

Foto: BBC
Engenheiro Tal Golesworthy tratou o problema de sua aorta
como se a veia fosse uma mangueira de jardim
O engenheiro Tal Golesworthy estava acostumado a desmontar as coisas para consertá-las
 
Contudo, por mais de 30 anos, ele conviveu com um "defeito" no próprio coração, para o qual a medicina não tinha solução.
 
O próprio Golesworthy então, inspirado por um mecanismo que funcionava em seu jardim, juntou alguns dos procedimentos básicos da indústria aeronáutica e desenvolveu uma solução "bela e simples" para sua condição cardíaca.
 
O aparelho estabiliza uma veia do coração impedindo que ela se dilate em demasia.
 
Após achar a solução, ele conseguiu convencer médicos a implantá-la em seu corpo.
 
E nove anos depois da cirurgia, ele conseguiu ajudar outras 30 pessoas com uma condição semelhante.
 
O engenheiro está fazendo um apelo a cirurgiões na Europa para que comecem a testar seu aparelho em substituição aos tratamentos convencionais.
 
Síndrome de Marfan
Golesworthy tem síndrome de Marfan, um distúrbio que provoca falhas nos tecidos conectivos do corpo. Esses tecidos normalmente agem como suporte para os órgãos principais, fazendo com que eles fiquem no lugar e no formato certo.
 
As pessoas com essa síndrome têm problemas com seus olhos, juntas e coração.
 
Quando o coração bate, fazendo o sangue fluir pelo resto do corpo, a aorta se expande para acomodar o fluxo.
 
Na maioria das pessoas, a aorta relaxa, e volta ao seu tamanho normal quando o fluxo diminui, mas isso não acontece com as pessoas com a síndrome de Marfan. Nelas, a aorta continua se expandindo, e fica cada vez maior com o tempo - o risco de rompimento é real.
 
A cirurgia tradicional é complexa, e requer a substituição da aorta por uma veia artificial, um procedimento que eventualmente inclui válvulas de metal instaladas no coração.
 
O inconveniente maior é ter que tomar remédios para o resto da vida para deixar o sangue mais fino, fluindo mais facilmente pelas veias.
 
E não é apenas um inconveniente: esse tipo de medicamento traz um risco grande, pois até mesmo um pequeno ferimento com sangramento pode acabar se transformando em uma hemorragia.
 
Salvo por uma mangueira de jardim
"Eu não queria viver a minha vida dentro de um casulo de algodão, e pensei que eu próprio poderia inventar algo menos invasivo e complexo, que não exija que parte do meu coração seja removida", disse o engenheiro.
 
Sua solução partiu de um pensamento bastante direto.
 
"Se a mangueira no jardim está cedendo, ela ganha um revestimento de fita adesiva. É rústica e simples, e todos nós já fizemos isso no nosso jardim."
 
Devidamente otimizado e usando materiais estado da arte, Golesworthy fez seu próprio "remendo de aorta".
 
Os médicos londrinos Tom Treasure, do Guy's Hospital London, e John Pepper, do Royal Brompton Hospital, aceitaram o desafio, e implantaram o conserto de mangueira no engenheiro.
 
O processo foi aperfeiçoado ao longo de três anos. O resultado foi um revestimento colocado dentro - e não fora - da aorta, pois a cirurgia seria mais simples.
 
A cirurgia durou duas horas - há nove anos, a aorta do engenheiro parou de crescer.
 
Desde a experiência, outras 30 pessoas já receberam a inovação.
 
Como outras cirurgias, ela tem muitos riscos. A maioria das pessoas se adaptou bem à novidade, mas houve o caso de um paciente que morreu.
 
Diário da Saúde

Senado aprova obrigatoriedade do teste da linguinha

Foto: Reprodução
O Plenário do Senado aprovou nesta quinta-feira (29) o Projeto de Lei da Câmara (PLC) 113/2014, que obriga os hospitais e as maternidades das redes pública e privada a realizarem o chamado “teste da linguinha”
 
A avaliação do frênulo ou membrana da língua em recém-nascidos é importante para o diagnóstico precoce de problemas com a anquiloglossia ou anciloglossia, condição anatômica conhecida popularmente como “língua presa”.
 
Entre os problemas decorrentes dessa má-formação estariam as dificuldades na sucção, na deglutição, na mastigação e na fala. A consequência mais comum é o desmame precoce do bebê, comprometendo o seu desenvolvimento.
 
Detectado o problema nas primeiras horas de vida, o bebê é submetido, nos casos mais graves, a uma pequena cirurgia corretiva. “A medida é de grande importância para a saúde da criança”, afirmou o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).
 
A proposta já passou pela Câmara dos Deputados e será encaminhada à sanção presidencial pelo presidente Renan Calheiros. Se for convertido em lei pela presidente Dilma Rousseff, o teste da linguinha passará a ser obrigatório 180 dias após a publicação no Diário Oficial.
 
Portal Senado

Dormir com muita luz no quarto pode engordar as mulheres, aponta pesquisa

Dormir com muita luz no quarto pode engordar as mulheres, aponta pesquisa Stock Images/Stock Images
Foto: Stock Images
Estudo destacou a influência da iluminação do quarto durante o sono no aumento de peso e no tamanho da cintura nas mulheres
 
Um pequeno conjunto de cortinas pode não apenas significar que você acorde muito cedo, mas também que você poderia estar engordando.
 
Um estudo descobriu que dormir com muita luz no quarto aumenta o risco de obesidade em mulheres. A maior exposição à luz durante a noite fez crescer tanto o Índice de Massa Corporal (IMC) quanto a circunferência da cintura em mais de 113 mil mulheres que participaram da pesquisa britânica.
 
A investigação financiada pelo Breakthrough Generations acompanhou as mulheres por 40 anos em uma tentativa de identificar as causas do câncer de mama. A obesidade é um conhecido fator de risco para a doença.
 
O professor Anthony Swerdlow, do Institute of Cancer Research, em Londres, afirmou que o metabolismo é afetado por ritmos cíclicos dentro do corpo que se relacionam ao ato de dormir, acordar e à exposição à luz.
 
— As associações que constatamos entre a exposição à luz durante a noite e a obesidade são muito intrigantes. Ainda não podemos dizer neste momento qual a razão para elas, mas os resultados mostram uma direção interessante para o estudo— explica.
 
— Estas evidências adicionam peso a resultados anteriores de estudos em animais que observaram como a exposição à luz, os ritmos circadianos e o metabolismo poderiam ser ligados de alguma forma. É muito cedo para sugerir que dormir no escuro vai ajudar a prevenir a obesidade, um conhecido fator de risco para o câncer de mama. Entretanto, a associação é certamente interessante— reitera Matthew Lam, um dos autores da pesquisa. As descobertas foram publicadas na revista American Journal of Epidemiology.
 
Pesquisas anteriores já haviam proposto conclusões semelhantes. Uma equipe da Universidade Estadual de Ohio analisou como a luz noturna afeta o peso, a gordura corporal e influencia no desenvolvimento de intolerância à glicose (causa da diabetes tardia) em camundongos. Eles verificaram que a exposição persistente até mesmo a um pouco de luz noturna causou aumentos de todos os três itens.
 
Outro relatório da American Medical Association descobriu que o efeito perturbador da iluminação noturna nos ritmos circadianos do nosso corpo pode contribuir para a obesidade, diabetes, depressão, transtornos de humor e problemas reprodutivos.
 
Diário Catarinense

Conheça receitas para quem tem intolerância ao leite de vaca

Foto: Reprodução
Chef funcional Lidiane Barbosa dá as dicas
 
Lidiane Barbosa é chef funcional, consultora gastronômica e viaja o Brasil espalhando alento para quem preza pela alimentação mas não pode comer o tradicional.
 
No começo treinava as pessoas individualmente, em suas próprias cozinhas, com receitas sem leite e farinha de trigo. Só que a demanda foi aumentando e agora ela reúne grupos.
 
— Busco a socialização através da comida. Me incomoda as pessoas que não estão preocupadas e abertas a essa situação, como parentes e amigos que insistem "come só um pouquinho que não vai te fazer mal".
 
Quem sofre é quem está buscando alternativas para comer bem — defendeu Lidiane, que mora em Blumenau (SC) e dará aulas na Capital em agosto.
 
Informações sobre o curso em www.lidianebarbosa.com.br
 
Confira as receitas:
 
1.Biomassa de banana verde
 
Como fazer
— Lave bem as bananas com água e sabão enxaguando bem
 
— Em uma panela de pressão coloque água até a metade, ligue o fogo e deixe essa água ferver
 
— Quando estiver fervendo coloque as bananas
 
— Tampe a panela, a água deve ser suficiente para deixar as bananas "cobertas", e quando começar a ouvir o barulho da pressão, abaixe o fogo, conte oito minutos e desligue. Deixe que a pressão toda saia naturalmente da panela
 
— Destampe a panela e descasque as bananas ainda quentes
 
— Bata no liquidificador até virar um creme liso, parecido com creme de leite, se necessário acrescentar um pouco de água para formar uma pasta e esta pronta
 
Validade
De três a seis meses no congelador. A sugestão é congelar em potes de vidro em porções de 200gr para utilizar de uma vez quando descongelada. Na geladeira, o ideal é consumir em até 3 dias.
 
Utilidade
Substitui creme de leite, leite condensado, é usado para maionese, estrogonofe, sorvete e brigadeiro.
 
2. Leite vegetal
 
Como fazer
— Lave um inhame pequeno e descasque-o
 
— Tire a polpa do coco
 
— Coloque os dois de molho por oito horas com água suficiente para cobri-los e leve à geladeira
 
— Depois, jogue a água fora e pique os dois
 
— Cada xícara de inhame e coco misturado, misture com três xícaras de água no liquidificador, de três a cinco minutos
 
— É só coar e você terá o leite
 
Validade
Três dias na geladeira e, no congelador, até três meses
 
Utilidade
Para tomar com café, fazer vitamina, no bolo. É utilizado no lugar do leite de vaca
 
Zero Hora

Confira cinco métodos para parar de fumar

Foto: Reprodução
No Dia Mundial sem Tabaco, fique atento aos riscos para saúde provocados pelo vício
 
Qual dia seria melhor que hoje, 31 de maio, declarado Dia Mundial sem Tabaco pela OMS, para abandonar de vez o cigarro?
 
Veja cinco dicas que podem ajudar e comece agora:
 
Adesivos de nicotina
Aplicados no corpo, permitem aliviar a abstinência e realizar o desmame com tranquilidade, graças a suas doses gradativas. Uma variação: as gomas de mascar de nicotina, que devem ser consumidas todos os dias, sem exceção, por seis meses.
 
Acupuntura
Técnica de origem chinesa, que ajuda a diminuir a vontade de fumar graças à introdução de agulhas em pontos específicos.
 
Cigarros de plantas
Não contêm nicotina, e sim alcatrão, o que permite manter os hábitos ligados ao cigarro, como o de ter algo nas mãos.
 
Hipnose
Explora o inconsciente do fumante e reforça seu desejo de se livrar do tabaco.
 
Cigarro eletrônico
Gera um “vapor” aromatizado, que pode ou não conter nicotina. No Brasil, a venda permanece proibida pela Anvisa, mas o uso é permitido.
 
Se nada for feito, o tabagismo matará mais de 8 milhões de pessoas por ano até 2030. O dia comemorativo serve para destacar os riscos para a saúde e preconizar políticas eficazes para reduzir o consumo. O objetivo da OMS e de seus parceiros este ano é incentivar os governos a aumentarem os impostos sobre o tabaco até níveis que forcem a diminuição do consumo.
 
Zero Hora

31 de Maio: Dia Mundial Sem Tabaco


Fumar faz mal para você e para o planeta!

Pessoas com intolerância e alergia alimentar buscam receitas alternativas para viver melhor

Pessoas com intolerância e alergia alimentar buscam receitas alternativas para viver melhor Fernando Gomes/Agencia RBS
Foto: Fernando Gomes / Agencia RBS
Depois de se descobrir celíaca, Michele começou a fabricar
 e vender receitas sem glúten
Apesar de crescimento, oferta de produtos ainda é escassa no mercado
 
Fábricas de pães e bolos sem trigo e leite são inauguradas, cervejeiros tiram o glúten da composição da bebida, nutricionistas mudam o foco de atuação e chefs de cozinha se reinventam. Ofertas de alimentos que servem de remédio a intolerantes e alérgicos se multiplicam, deixando mais fácil a vida de quem não lida bem com a ingestão de glúten, lactose e proteínas alimentares. Mas o crescimento do número de pessoas que sofrem com o problema não é unanimidade.
 
Para o chefe do Serviço de Imunologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, Luiz Fernando Jobim, virou moda achar que os alimentos estão fazendo mal:
 
— A quantidade de gente que aparece no consultório dizendo que tem intolerância, que é celíaco, é grande, mas poucos se confirmam. Temos um mundo de neuróticos e o intestino sempre foi uma fonte de neurose. Só que agora existem umas doenças novas para se apegarem.
 
Fábio Cardoso, especialista em medicina preventiva, garante que essas doenças estão mesmo aumentando, e estima que mais ou menos metade da população mundial tenha algum tipo de intolerância alimentar. Segundo Cardoso, 25% da população mundial não se adapta bem ao glúten, enquanto 75% das pessoas com origem americana ou europeia têm chance de ter algum nível de intolerância ao leite.
 
— Geneticamente não somos predispostos a ter a enzima digestiva adequada ao leite, vamos perdendo a partir dos quatro anos — alerta Cardoso.
 
A julgar pelos personagens que ilustram esta reportagem, unanimidade é a peregrinação de quem sofre com essas doenças a consultórios em busca de respostas para as dores, problemas de evacuação intestinais e alterações no peso.
 
A vida de Michele König, 35 anos, por exemplo, transformou-se depois do nascimento do único filho, João Pedro, há seis anos. Só que com ela essa frase-clichê não teve o sentido romântico da maternidade. Desmaios e vômitos se repetiam e as noites conectadas a soros em hospitais se tornaram frequentes. Depois de passar, em um ano, por cinco médicos e enxugar 10 quilos, ela recebeu o diagnóstico de doença celíaca (alergia ao glúten).
 
— Fui para a internet, procurei o nome do exame que eu deveria fazer e levei para o médico. Ele duvidou que eu pudesse ter a doença, disse que eu ia morrer sem descobrir o que eu tinha, devido à complexidade que é o intestino, mas receitou o exame e o resultado deu positivo para doença celíaca — lembrou.
 
E Michele, que sempre foi comilona, precisou prestar atenção a tudo o que ingere. Sofria, pois oferta até havia nos supermercados, mas os produtos não tinham o sabor que ela gostava. Começou, então, a testar em casa receitas que resultavam em pães e bolos fofinhos.
 
Há um ano, abandonou a carreira de executiva de contas e abriu uma fábrica e uma loja em Gravataí (www.manasemgluten.com.br), onde hoje muita gente busca comida sem glúten e sem lactose: um remédio e um consolo.
 
Brigadeiro alternativo
A paulista Fernanda Teixeira Delabio, 36 anos, abandonou a profissão como administradora hospitalar para viver em função do filho Lucas, sete anos, depois que ele descobriu ser alérgico à proteína de vários alimentos, incluindo leite, ovo, trigo e soja.
 
Temendo reações como as que já deixaram a criança hospitalizada por duas vezes, Fernanda passa horas na cozinha testando receitas e substituindo os alimentos alergênicos. Como Lucas almoça no colégio, a mãe consulta o cardápio e prepara a mesma comida que será servida aos colegas, para que ele não se sinta excluído. Nas festas de aniversário, tem brigadeiro que Lucas pode comer, sem leite condensado (foto abaixo).
 
— Psicologicamente é importante que ele participe das atividades, por isso me esforço muito para que a situação seja a melhor possível para ele — explica Fernanda.
 
Entenda o problema
 
Alergia
— É uma resposta do sistema imunológico a uma determinada proteína contida no alimento do qual a pessoa é alérgica, independentemente da quantidade consumida.
 
— O alimento é considerado uma toxina para o corpo, gerando uma reação inflamatória e imunológica. Ela ataca, geralmente, o intestino.
 
— Os principais causadores de alergias são leite de vaca, farinha de trigo, ovo, amendoim, castanhas, peixes e frutos do mar.
 
Intolerância
— O organismo não produz as enzimas responsáveis por digerir e metabolizar determinado alimento (quebrar as partículas do alimento até termos condições de absorvê-los).
 
— A reação depende da dose.
 
— Diminui a capacidade de absorver nutrientes. O organismo pode desenvolver doenças crônicas, como diabetes e hipertensão, além das imunológicas, como o câncer.
 
— Os principais causadores são glúten, lactose, frutos do mar, corantes, conservantes e intensificadores de sabores.
 
Sintomas
Eles se confundem nas duas situações e podem surgir depois de horas ou até dias da exposição ao alimento.
 
Curto prazo
Cólica, gases, diarreia ou prisão de ventre, enjoo e vômito. Em alergias, podem provocar inchaço, tosse e, em casos graves, choque anafilático.
 
Longo prazo
Irritabilidade, depressão, alteração dermatológica (acnes, lesões vermelhas que descascam) e ganho de peso.
 
Diagnóstico
— Em geral, os testes de intolerância alimentar são feitos por meio de exames de sangue,
requisitados por médicos e nutricionistas. Mais de 370 tipos de alimentos são passíveis de diagnóstico nesses exames, não cobertos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e podem custar entre R$ 400 e R$ 1,5 mil.
 
— Endoscopia do intestino delgado ou duodeno, com biópsia, ajuda a comprovar a doença celíaca.
 
— O Hospital de Clínicas de Porto Alegre desenvolveu um kit para tipagem molecular por DNA dos genes da doença celíaca, que poderia substituir a endoscopia com biopsia do duodeno. É um teste de sangue.
 
É importante saber
 
Contaminação cruzada
Existe, nas indústrias, o compartilhamento de maquinário, e resquícios de proteínas podem ficar nas máquinas mesmo após a higienização. Esses resquícios, por menores que sejam, podem fazer mal a alguém que apresente sensibilidade. O mesmo ocorre com o glúten que, além disso, fica no ar por pelo menos dois dias, podendo contaminar outros alimentos.
 
Lactose x proteína do leite
Lactose é o açúcar do leite e pode causar intolerância. As proteínas do leite, como a caseína, entre outras, são as causadoras da alergia alimentar.
 
Doença celíaca
No Brasil, há incidência de 1% da população. Trata-se de uma alergia crônica grave com predisposição genética. Assim que ingerido, o glúten é atacado pelo sistema de defesa do organismo, que gera uma ação inflamatória, destruindo partes do intestino. Com isto, o sistema pelo qual se absorve nutrientes e que serve de barreira de defesa fica prejudicado.

Zero Hora

Quase 90% dos brasileiros fumantes lamentam ter consumido primeiro cigarro

Foto: Reprodução
A maioria dos brasileiros fumantes (85% - 89%) lamenta ter
dado início ao hábito
De acordo com a pesquisa, 54% dos brasileiros relatam um alto grau de dependência à nicotina e 80% já tentaram parar
 
A maioria dos brasileiros fumantes (85% - 89%) lamenta ter dado início ao hábito. Os dados fazem parte da Pesquisa Internacional de Tabagismo (ITC, na sigla em inglês), apresentado nesta sexta (30), em razão do Dia Mundial sem Tabaco, lembrado neste sábado (31).
 
A militar aposentada Vânia Cristina da Costa, 55 anos, é uma das brasileiras que compõem essa estatística. Ela diz que começou a fumar aos 15 anos, por modismo, que se arrepende da decisão e tem medo das consequências.
 
"Cigarro é minha válvula de escape. Se eu estou estressada ou tenho um problema grave eu fumo e me acalmo. Aos 15 anos, quando comecei, era moda adolescente. Hoje me arrependo de ter começado a fumar, principalmente, por trabalhar na área de saúde. E tenho receio de ter um câncer de pulmão ou algo assim", lamenta.
 
De acordo com a pesquisa, 54% dos brasileiros relatam um alto grau de dependência à nicotina. Os dados mostram que mais de dois terços dos brasileiros fumantes têm uma opinião negativa em relação ao tabagismo e que 80% deles já tentaram parar de fumar.
 
Ainda de acordo com a pesquisa, a maioria dos fumantes brasileiros não quer fumar, mas está presa pela dependência e apoia o fortalecimento de ações de combate ao tabagismo.
 
Apesar das dificuldades de largar o cigarro, o engenheiro de sistemas Cleto Praia, 63 anos, mostra que é possível parar. "Comecei a fumar na adolescência parei e voltei a fumar várias vezes. Agora já tem nove anos que não fumo e não sinto vontade. Pode fumar do meu lado que não me incomodo”, disse.
 
“Depois que parei de fumar, tudo melhorou. Se eu não tivesse parado estaria morto, eu tinha muitos problemas respiratórios, fumava três maços num só dia e agora caminho duas horas por dia", conta.
 
O estudo foi coordenado pela Universidade de Waterloo, no Canadá, e desenvolvida em 20 países. No Brasil, foram ouvidas 1.830 pessoas de três capitais: São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre.

Agência Brasil

Sexo plus size: posições excitantes e confortáveis para as gordinhas

Thinkstock/Getty Images
Confiança: ela é o segredo para se sentir à vontade e disposta
 a ousar no sexo, independente do peso
Especialistas em sexualidade listaram 13 posições que unem prazer e conforto para quem está acima do peso
 
Sexo não tem – e não precisa ter – um tamanho ideal para poder ser curtido plenamente pelo casal. Ao contrário: quanto mais rótulos a relação tiver, maiores são as chances de frustração, pois as coisas nunca funcionam do mesmo jeito para todos.
 
Com as mulheres que estão acima do peso ou se sentem gordinhas demais para transar e para se expor ao parceiro, vale o mesmo: nada deve ser proibido.
 
"A única diferença que pode existir em relação às mulheres mais magras tem a ver com o lado emocional, ou seja, a segurança e a autoestima, não necessariamente com a performance física”, acredita a sensual coach Fátima Moura.
 
A dificuldade para sentir prazer, portanto, não é exclusividade de quem está fora dos padrões de beleza, já que a falta de desejo sexual não enxerga cor, raça ou peso.

“Mulheres mais magras também podem ter os músculos da região pélvica mais flácidos, o que compromete o prazer”, completa a fisioterapeuta e sexóloga Fabiane Dell.
 
O primeiro passo é se libertar da ideia de “sexo ideal” e aprender a aceitar e amar o próprio corpo, com suas qualidades e defeitos. A sensualidade, que está ligada à maneira como a mulher se enxerga todos os dias, deve ser trabalhada também fora da cama, no dia a dia.
 
“Essa mulher precisa aprender a se gostar o tempo todo, para estar à vontade na hora do sexo. Ela tem que gostar de ser admirada e desejada, mas com naturalidade, sempre. Senão, ela vira um personagem na hora de transar, e aí não sente prazer”, ressalta Fátima Moura.
 
Pequenas atitudes e mudanças na postura são suficientes para que qualquer mulher conquiste a sensualidade. De acordo com os especialistas, tudo começa por amar o próprio corpo e realçar as qualidades dele, mas não para por aí.
 
“Hoje, já existem marcas de lingerie que confeccionam peças lindas em tamanhos especiais, para que a mulher se sinta ainda mais sexy na hora da relação e brinque com algum fetiche, por exemplo”, comenta Fátima Moura. Vale até brincar com a iluminação do quarto, se a mulher preferir um ambiente a meia luz.
 
A sexualidade é mais um ponto que deve ser trabalhado nesse processo.
 
“Ela tem de se conhecer, saber que carícias dão mais prazer e como ela gosta de ser tocada, para poder compartilhar sua intimidade com o parceiro”, observa Fabiane Dell. Pela dificuldade em aceitar o próprio corpo e a baixa autoestima, algumas gordinhas se retraem e evitam qualquer contato íntimo, o que acaba minando a libido.
 
Desconforto: alternativas
Quem tem pouco condicionamento físico, que é uma das causas do desconforto sexual, pode sentir uma dificuldade maior para manter o ritmo intenso da relação em uma única posição. Como o corpo não está preparado para realizar grandes esforços, o cansaço e a dor nos músculos se transformam em uma barreira após alguns minutos de empolgação.
 
“Se o parceiro tiver um preparo físico melhor do que o da mulher, o ideal é pensar em posições em que ela realize menos esforço e fique mais confortável, para facilitar a penetração e o orgasmo”, sugere Fabiane Dell. Segundo a sexóloga, uma ideia é que a mulher fique deitada de barriga para cima e com as pernas erguidas, com o parceiro por cima, garantindo o máximo da penetração.
 
Outra posição em que as chances de atingir o orgasmo são maiores é a de quatro, com o homem penetrando a mulher por trás e, mais uma vez, controlando os movimentos e poupando muitos esforços físicos por parte da parceira. Se o calor for um problema constante, por conta do esforço, a solução é simples e rápida: vale deixar as janelas do quarto abertas ou até investir em um ventilador portátil, para melhorar a circulação de ar no ambiente.
 
"É fundamental que exista parceria e diálogo entre o casal, para que a mulher se sinta à vontade para contar ao parceiro sobre vontades, desejos, melhores posições e também revelar o que a incomoda ou machuca na hora do sexo", conclui Fabiane Dell.
 
Delas

Extra é flagrado alterando validade dos alimentos

Foto: Divulgação
Fiscais encontraram peças de presunto cozido, mortadela
 e alguns laticínios revalidados
Eu já tinha ouvido falar que muitos supermercados pequenos adotavam a metodologia de alterar a data de validade dos produtos por falta de escrúpulos e ganância, jamais imaginei que um supermercado como o Extra adotasse tal prática afim de obter mais lucro. Leia a reportagem!
 
Fiscais encontraram peças de presunto cozido, mortadela e alguns laticínios revalidados com datas que ultrapassavam a determinação do fabricante.
 
O Procon do Rio de Janeiro multou nesta sexta-feira (30) sete de 11 estabelecimentos fiscalizados na Zona Norte do Rio de Janeiro por má conservação dos produtos.

Os agentes flagraram uma filial do supermercado Extra, em Niterói, modificando a data de vencimento dos alimentos. No total, os fiscais descartaram mais de 107 quilos de alimentos impróprios para consumo.
 
Foto: Divulgação
O caso considerado mais grave foi o do Extra, de Itaipu. Os fiscais flagraram peças de presunto cozido, mortadela e alguns laticínios, sendo revalidados com datas que ultrapassavam a determinação do fabricante. O presunto, por exemplo, com validade original de 1º de junho foi etiquetado para vencer em 13 de junho.
 
Os agentes também detectaram o não cumprimento da promoção que reduzia em 21% o valor da segunda caixa de cerveja caso o cliente comprasse duas. Porém, na hora de pagar, o consumidor pagava o mesmo preço por cada uma das caixas. O agentes determinaram a solução imediata do problema.
 
No Supermarket de Piratininga, Niterói, a fiscalização encontrou 21 quilos e 648 gramas de linguiça de frango, fígado e carne moída vencidos; além de 11 quilos e 860 gramas de alimentos, entre frios e salsicha, sem especificação quanto ao vencimento.
 
Alguns produtos expostos à venda não traziam etiquetas de preço. O estabelecimento se comprometeu a limpar e melhorar as condições da sua câmara frigorífica.
 
Já no Supermarket da Praça Seca, foram inutilizados 3 quilos e 218 gramas de queijos e champignon vencidos, 7 quilo de frios sem identificação, e 31 quilos de costela que, segundo o supermercado, estavam separados para descarte.
 
Foto: Divulgação
Fiscais inspecionam estado de conservação de alimentos em estabelecimentos comerciais do Rio
 
O Supermercado Real e o Supermarket, de Itaipu; o Real, de Piratininga; e o Campeão, de Rocha Miranda, não apresentaram problemas durante a fiscalização
 
iG

Lanche das crianças fica menos nutritivo conforme elas crescem, aponta estudo

Thinkstock/Getty Images
Adolescentes podem fazer as próprias escolhas e isso acarretaria
 alimentos menos nutritivos
Uma das explicações seria a livre escolha de alimentos que os adolescentes podem fazer, enquanto as crianças pequenas comem o que os pais determinam
 
Um novo estudo americano aponta que a qualidade nutricional dos alimentos que os jovens escolhem para lanchar é pior do que a das crianças.
 
Os pesquisadores apuraram que para as crianças menores, cada lanche consumido melhorava a pontuação geral com relação à qualidade da dieta. Mas para as crianças mais velhas, cada lanche reduzia o nível de qualidade da dieta.
 
"Em participantes em idade escolar primária descobrimos que os lanches ingeridos e a frequência com que isso acontecia contribuíram positivamente para a qualidade da dieta diária", escreveram.
 
"Com adolescentes, no entanto, nossos resultados sugerem que os lanches prejudicam a rotina alimentar. O que não acontece com as refeições, que contribuem positivamente para uma dieta de boa qualidade", completaram os cientistas.
 
Escolha dos pais
Os pesquisadores suspeitam que as crianças mais jovens, geralmente, comem os lanches fornecidos pelos pais, o que explica a melhor qualidade do alimento. Adolescentes, por outro lado, podem fazer as próprias escolhas e isso acarretaria na escolha de alimentos menos nutritivos.
 
Mas para quem acha que diante desse fato os lanches representam algo ruim na rotina de crianças e adolescentes, é bom pensar novamente. Os pesquisadores fizeram questão de ressaltar que lanchar entre as refeições é um bom hábito.
 
"Os pequenos lanches não devem ser difamados. Eles podem ser benéficos para as dietas das crianças quando são escolhidos os alimentos corretos. Precisamos estar cientes que os lanches contribuem positivamente para a ingestão de energia pelas crianças e adolescentes", afirmou E. Whitney Evans, autor do estudo e pesquisador de pós-doutorado na Universidade de Brown e do Centro de Controle de Peso e Diabetes, no The Miriam Hospital, nos Estados Unidos.
 
A criança americana lancha, em média, três vezes por dia. Escolher alimentos com alto teor nutritivo em vez de olhar apenas as calorias é o que aconselha Evans, que conduziu a pesquisa na Tufts University.
 
Refeições completas
Participaram do estudo crianças de baixa renda, com idades entre 9 a 15, de quatro escolas da área de Boston. Noventa e duas estavam entre as idades de nove e 11 anos, enquanto 84 tinham de 12 a 15. Em duas ocasiões distintas, as crianças e adolescentes forneceram informações sobre o que comeram nas últimas 24 horas.
 
No geral, cada lanche fornecia cerca de metade das calorias ingeridas em uma refeição completa, o que mostra que os lanches são uma parte importante da dieta das crianças e adolescentes, de acordo com os autores do estudo, que foi publicado recentemente na versão online da revista Public Health Nutrition.
 
Além da importância de prestar atenção na qualidade nutricional dos lanches, o estudo também mostrou que as refeições completas são fundamentais para contribuir para a boa qualidade da dieta dos jovens. Nos dois grupos pesquisados, todas as refeições completas impulsionaram o nível de qualidade global da dieta.
 
Delas