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sexta-feira, 18 de março de 2011

Campanha de vacinação vai imunizar contra gripe suína

Paula Laboissière Repórter da Agência Brasil Brasília – A campanha de vacinação contra a gripe sazonal deste ano vai imunizar os grupos também contra a influenza A (H1N1) – gripe suína. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, disse que a vacina muda a cada ano e tem como base os três vírus do tipo influenza que mais circularam no ano anterior. O secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, ressaltou que este ano não haverá uma campanha de vacinação específica para a imunização contra a gripe suína. Ele lembrou que a Organização Mundial da Saúde (OMS) retirou o alerta de pandemia e que os casos registrados são esporádicos. Em 2011, além de idosos com mais de 60 anos e indígenas, gestantes, crianças maiores de 6 meses e menores de 2 anos e profissionais de saúde também vão receber a vacina contra a gripe sazonal. A campanha começa no dia 25 de abril e segue até 13 de maio. O Dia de Mobilização Nacional contra a gripe será em 30 de abril. Edição: Rivadavia Severo http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2011-03-17/campanha-de-vacinacao-vai-imunizar-contra-gripe-suina

Maioria da população é contra novos impostos financiar a saúde, mostra pesquisa Ibope/CNI

Daniel Lima Repórter da Agência Brasil Brasília - Pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI), feita em parceria com o Ibope, mostra que dois em cada três brasileiros acreditam que não é necessário aumentar os impostos para melhorar os serviços de saúde. O levantamento mostra também que 72% da população reprovam a volta da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) para financiar a saúde. Entre os entrevistados, 37% não souberam responder o que é CPMF. O desconhecimento é maior entre os mais jovens (29% na faixa de 16 a 24 anos). De acordo com a CNI, por regiões, o Sudeste concentra a maioria dos que se opõem ao aumento de impostos. Segundo a pesquisa, 71% dos entrevistados são contrários ou parcialmente contrários à criação de mais tributos. Já entre os moradores do Sul, 30% concordam, total ou parcialmente, com a proposta e 49% discordam, total ou parcialmente. Na avaliação da CNI, a maioria dos brasileiros entende que o governo já arrecada muito e não precisa aumentar as alíquotas para oferecer novos serviços. Para 87% dos entrevistados, o peso dos impostos no bolso do cidadão é elevado ou muito elevado. Apenas 7% consideram os valores adequados. A pesquisa Retratos da Sociedade Brasileira: Qualidade dos Serviços Públicos e Tributação mostra ainda que os brasileiros associam a má qualidade dos serviços de saúde à má gestão dos recursos públicos. Segundo o levantamento, 63% concordam que a baixa qualidade dos serviços de saúde se deve mais ao mau uso dos recursos públicos do que à falta de dinheiro. Uma parcela de 18% concorda em parte com isso e apenas 9% discordam. Foram entrevistadas 2.002 pessoas, em 140 municípios, entre os dias 4 e 7 de dezembro de 2010. Edição: Juliana Andrade http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2011-03-16/maioria-da-populacao-e-contra-novos-impostos-financiar-saude-mostra-pesquisa-ibopecni

Ministério da Saúde prorroga gratuidade de Tamiflu no programa Aqui Tem Farmácia Popular

Paula Laboissière Repórter da Agência Brasil Brasília – O Ministério da Saúde prorrogou até 2012 a gratuidade do medicamento fosfato de oseltamivir, mais conhecido como Tamiflu, no programa Aqui Tem Farmácia Popular. O remédio é indicado para o tratamento de infecções respiratórias agudas graves. A distribuição começou em março de 2010, em razão da possibilidade de uma segunda onda da influenza A (H1N1) – gripe suína. Mesmo com a vacinação de 88 milhões de pessoas contra a doença, o ministério informou que vai manter a descentralização para a aquisição do medicamento. Isso significa que, para retirar o remédio, o cidadão precisa apresentar apenas o documento de identidade e a receita emitida por um médico da rede pública ou privada. Ela terá que ter validade de cinco dias e ficará retida na unidade da Farmácia Popular. O ministério alertou que o medicamento não é indicado para todo e qualquer tipo de gripe. A recomendação é que o antiviral seja utilizado por pacientes com quadro de doença respiratória grave, cujo início dos sintomas tenha ocorrido no período de 48 horas. O remédio, segundo avaliação médica, também é indicado para o tratamento de pacientes com sintomas de gripe que sejam portadores de fatores de risco, como doença crônica e gravidez. A entrega do Tamiflu, no programa do governo federal, ficará sob responsabilidade do Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos), da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Edição: Aécio Amado http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2011-03-17/ministerio-da-saude-prorroga-gratuidade-de-tamiflu-no-programa-aqui-tem-farmacia-popular

Atendimento pelo Samu é ampliado em cinco estados

Paula Laboissière
Repórter da Agência Brasil Brasília – O atendimento feito pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) será ampliado em cinco estados – na Paraíba, em Pernambuco, São Paulo, Goiás e na Bahia. Apenas na Paraíba, 62 municípios serão beneficiados, além de Recife (PE), Itanhaém (SP), Sanclerlândia (GO), Mucuri (BA) e Livramento Nossa Senhora (BA). De acordo com o Ministério da Saúde, o Fundo Nacional de Saúde vai repassar R$ 1,36 milhão por ano para os respectivos fundos municipais. A pasta informou que a estratégia de regionalizar o serviço permite a inclusão de cidades de pequeno porte na rede de urgência e emergência. Atualmente, o Samu conta com 157 centrais de regulação que organizam o atendimento às urgências e emergências por meio de aproximadamente 2 mil ambulâncias que circulam em todo o país. O serviço está presente em 1.461 municípios, com uma cobertura de mais de 110 milhões de brasileiros. Edição: Graça Adjuto http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2011-03-18/atendimento-pelo-samu-e-ampliado-em-cinco-estados

Anvisa discute regulamentação em reunião colegiada

por Saúde Business Web 17/03/2011 Regulação de Talidomida e consultas publicas estão entre os assuntos que serão abordados no próximo dia 21/3 A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou em seu site a pauta da próxima reunião da diretoria colegiada da Anvisa, que ocorrerá na próxima segunda-feira (21). objetivo do segundo encontro da diretoria colegiada é discutir temas sobre gestão e normas regulatórias. Entre os assuntos abordados para a reunião está a proposta de resolução sobre o uso da talidomida e duas propostas de consulta pública referentes a regulamentos técnicos para a área de laboratórios. Na área de gestão, o colegiado da Anvisa discutirá o processo seletivo de remoção de servidores e quais serão os critérios para inspeções internacionais. Esta ação tem o objetivo de dar publicidade às decisões do órgão e ampliar a participação da sociedade e do setor. Os temas de cada reunião são disponibilizados no site da Anvisa (http://www.anvisa.org.br/) com cinco dias de antecedência. A reunião será transmitida pela internet e pode ser assistida também no site da Agência. Quem não quiser acompanhar o encontro pela web pode comparecer à reunião, a Agência disponibiliza 20 lugares e não é necessária inscrição antecipada. Reunião Pública da Diretoria Colegiada da Anvisa Data: 21 de março, às 14h30. Local: Sede da Anvisa (Sala nº 8 do Bloco E): Setor de Indústria e Abastecimento (SIA), trecho 5, área especial nº. 57 - Brasília(DF). Contato: dicolpublica@anvisa.gov.br http://www.saudebusinessweb.com.br/noticias/index.asp?cod=76721

Resultados no Brasil levam executivo à presidência mundial da Bionexo

Diante do crescimento da Bionexo no Brasil – plataforma eletrônica de compras hospitalares que movimentou R$ 1,6 bilhão no ano passado, 30% a mais que em 2009 - e da forte expansão dos negócios na Argentina, Colômbia, México e Espanha, a empresa cria a posição de CEO global e nomeia Maurício De Lázzari Barbosa para exercer a função. Fundador da Bionexo há dez anos, empresa que se tornou pioneira em usar a internet como ferramenta de gestão nas instituições de saúde nos processos de compras de materiais e medicamentos, Maurício Barbosa era o presidente da empresa no Brasil. Segundo ele, “para expandir ainda mais os negócios no exterior será preciso modificar a cultura das instituições de saúde, buscando transparência e competitividade entre os fornecedores, assim como foi feito no Brasil. A estratégia será garantir que o cliente tenha a plataforma como processo básico de suas operações, onde os insumos terão preço adequado possibilitando assistência à saúde de forma sustentável. No Brasil, para garantir a expansão significativa da plataforma, a Bionexo oferecerá novas soluções via internet, integrando com informações o setor privado aos hospitais da rede pública. A expectativa de crescimento na movimentação da plataforma no país para 2011 é de 35%. Informações à Imprensa Carol Silveira Assessoria de Comunicação Ana Carolina Silveira / Karol Ramos (19) 3709 1165 / 9791 8261 / (11) 7740 7448 carol@carolsilveira.com.br kramos@carolsilveira.com.br http://www.saudebusinessweb.com.br/voce_informa/interna.asp?cod=19843

Planos de saúde doaram R$ 12 milhões para campanhas eleitorais

por Saúde Business Web 17/03/2011 Doações de empresas do segmento cresceram 760% em relação a 2002 Em 2010, ano da realização de eleições estaduais e federal, as empresas de plano de saúde destinaram cerca de R$ 12 milhões para as campanhas de 157 candidatos a cargos eletivos, 75 deles eleitos. Os dados são de um levantamento realizado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) e Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). De acordo com as informações do estudo, o financiamento de empresas de plano de saúde para as campanhas de candidatos vêm crescendo a cada eleição. De 2006 a 2010, as doações oficiais, registradas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), cresceram 39,5%. Em relação a 2002, o aumento foi de 760,8% e o número de empresas doadoras saltou de 15 para 49. O estudo também revelou que em 2009, o setor de saúde suplementar teve um faturamento de R$ 64,2 bilhões. O levantamento analisou 1.061 empresas de planos de saúde em atividade no Brasil, registradas na Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) em 2010, e as doações oficialmente registradas nas prestações de contas de candidatos e partidos - dados disponíveis no site do TSE. Opinião Mário Scheffer, pesquisador responsável pelo levantamento, afirmou em comunicado que "esse aumento do montante de doações oficiais reflete um possível interesse em se ter uma bancada no legislativo e cargos no executivo". De acordo com ele, é interessante para os planos de saúde manter representações com o legislativo e com o executivo para assegurar normas e decisões políticas favoráveis a estas empresas. Pois, com influencia no legislativo seria possível impedir uma legislação que desfavoreça os planos como por exemplo, o aumento da cobertura de pacientes ou limite no reajuste dos preços. No que se refere às doações para campanhas para o poder executivo, o pesquisador ressaltou que os cargos estratégicos concedidos à representantes destas empresas e a legislações estaduais que favorecem a atuação do setor. Um exemplo é a recente lei do Estado de São Paulo, que reserva até 25% de seus leitos para as empresas de planos de saúde em hospitais públicos do Sistema Único de Saúde (SUS). Além disso, diretores da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), o órgão regulador do setor, foram ex-funcionários e dirigentes de empresas de plano de saúde. Ainda no comunicado, o pesquisador afirmou que "ainda que legítimo, este lobby não é transparente e exclui interesses públicos". "Por isso é importante monitorar as doações e os mandatos dos eleitos para que não prevaleçam interesses particulares no setor da saúde". Em 2010, os planos de saúde contribuíram com R$ 500 mil para a campanha presidencial de José Serra (PSDB) e R$ 1 milhão para a campanha da atual presidente Dilma Rousseff (PT). O campeão de recursos recebidos de planos de saúde em 2010 foi Marco Aurélio Ubiali (PSB-SP), beneficiado com R$ 285 mil, seguido pelo ex-Ministro da Saúde e deputado federal eleito José Saraiva Felipe ( PMDB-MG), com R$ 270 mil. Neste mesmo ano, 38 deputados federais, 26 deputados estaduais, cinco senadores e cinco governadores, além da presidente da república, contaram com doações de empresas de planos de saúde para serem eleitos. http://www.saudebusinessweb.com.br/noticias/index.asp?cod=76705

Crescimento no setor de saúde atrai indústria financeira

por Maria Carolina Buriti 17/03/2011 Itaú, Bradesco e Santander disputam categoria "serviços financeiros" no Top Hospitalar 2010 Apostando no crescimento da economia e na expansão do setor de saúde, a indústria financeira diversifica sua atuação nesse mercado tanto para empresas como para pessoas físicas. Esta é a estratégia dos bancos brasileiros Itaú e Bradesco, finalistas do Top Hospitalar 2010 na categoria "Serviços Financeiros" juntamente com o espanhol Santander. Com uma área consolidada há 10 anos e 14 colaboradores com o foco em saúde, além dos profissionais das agências de atendimento, o Bradesco oferece linhas de financiamento especificas para o setor, crédito direto ao consumidor (CDC), operações de leasing, antecipação dos recebíveis SUS, antecipação de capital de giro e análise de fluxo de caixa. "A carteira cresceu 95, 6 % (em 2010) e teve inadimplência pequena. No ano passado estruturamos a linha com o prazo mais longo para resolver a pressão de fluxo de caixa dos hospitais e santas casas", analisa o diretor do departamento de empréstimos e financiamentos do Bradesco, Octavio de Lazari Junior. Entre clientes pessoa física e jurídica, o banco Bradesco tem cerca 200 mil clientes na área da saúde. Para 2011, a empresa quer crescer no setor na ordem de 60% nas operações de capital de giro e 52% em conta garantida - cheque especial para hospitais. O crescimento é projetado em cima dos números do ano passado. " Queremos manter e fomentar o trabalho de aproximação com os médicos e entender as necessidades dessa classe e também dos hospitais, clínicas e criar produtos adequados. Já temos convênios com empresas fabricantes de equipamentos fechando convênios, eles podem indicar os clientes para nós e ofereceremos taxas mais baixas", analisa Lazari Junior. De olho nesse segmento também está o Itaú. Em 2010, o banco consolidou sua presença no mercado de saúde com serviços como o aumento do prazo para linha de empréstimos, parcerias com fornecedores médico e hospitalares e com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), além de ações comerciais para se aproximar do público. "Decidimos trabalhar no setor entendendo PIB, o potencial de crescimento e quais os mercados que realmente dependiam do setor financeiro e não tinham consultoria e vimos o setor de saúde como potencial", diz o diretor da área de produtos Itaú Empresas, Carlos Macarelo. Para 2011, o Itaú quer crescer 8% na área e prevê um aumento em cima dos números de 2010, de 72% em volume de serviço de cash (pagamentos e empréstimos, 35% de empréstimos e 34% em ativos. Personalização O Bradesco vê o setor de saúde como um potencial não apenas empresarial, mas com um nicho importante para pessoa física, já o Itaú aposta no empreendedorismo, em comum está a personalização e a comunicação para os participantes do setor. O Bradesco tem um exclusivo cartão de crédito para médicos, o "Golden Card do Doctor", apesar de não ter vantagens diferenciadas se comparado com outros cartões de créditos da marca, o que conta é a identificação do público. E é nesse público que o banco trabalha, aproveitando o atendimento em 100% dos municípios do País, mapeando dos profissionais de saúde e abastecendo uma base de dados sobre esse segmento pelo Brasil afora, com características como idade, gênero e a atuação no nicho saúde. O Itaú vem com uma proposta de integrar empresas e pessoas via internet e ajudá-las a entender mais sobre o seu negócio. A ideia da comunidade empresas é fomentar o debate e esclarecer dúvidas de mercado, gestão empreendedorismo,mercado financeiro e outros assuntos de mercado. Direcionado a vários setores da economia, entre eles o de saúde, o espaço é aberto ao público e pode ser acessado por quem não for cliente do banco mediante ao convite via comunidade. No espaço, órgãos, associações, conselhos de classe e consultores tirarão dúvidas sobre questões tributárias, trabalhistas, mercado financeiro e outros assuntos. "Lá, o empresário entra em uma bate- papo com membros do setor de saúde para sugerir , tirar dúvidas, pedir consultoria, consultar vídeos e informações específicas para o setor de saúde", explica a gerente do nicho saúde, Mariana Morato. Em nota, o Santander disse acreditar no potencial do setor. " Acreditamos que o setor de saúde é estratégico para o País e vem passando por importantes transformações, como a consolidação de empresas, evolução na relação com os clientes, governança, avanço na tecnologia e marco regulatório. Esse novo panorama cria desafios e oportunidades para todos os players deste mercado", e ainda : "o Santander vem se dedicando aos negócios em saúde trabalhando junto a toda a cadeia de serviços, envolvendo as organizações (hospitais, planos de saúde e centros de diagnóstico), os funcionários, fornecedores e a comunidade médica. A atuação do banco tem sido pautada por uma ampla oferta de soluções financeiras e a busca permanente na excelência de serviços, com uma equipe especializada e dedicada". http://www.saudebusinessweb.com.br/noticias/index.asp?cod=76703

Entrevista: Padilha fala sobre PPPs, SUS e regulação

por Verena Souza 17/03/2011 Ministro da Saúde expôs as pespectivas do setor de saúde no Brasil e as iniciativas de seu governo Durante coletiva de imprensa em "Seminário sobre as perspectivas do setor de saúde no Brasil", realizado nesta última quarta-feira (16), em São Paulo, o Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, falou sobre a importância das Parcerias Públicos Privadas (PPPs), Sistema Único de Saúde (SUS), regulamentações, relação entre público e privado, entre outros temas. Confira a entrevista: Quanto às políticas de prevenção à saúde, o que o governo tem feito? O Ministério tem R$ 60 milhões em edital aberto para municípios e estados apresentarem projetos. Nossa política de atenção primária busca estimular a promoção à saúde. Na estratégia da Saúde da família incorporamos, além de médicos e enfermeiros, fisioterapeutas, professores de educação física, terapeutas ocupacionais. Além disso, em abril, vamos lançar novas medidas de promoção à saúde. Faremos um acordo com a indústria de alimentos para a redução de sódio nos alimentos. Vamos lançar uma grande campanha para a promoção de alimentação e hábitos saudáveis. Há também o plano de redução de gorduras, mas ainda não tem um prazo fechado. ONU Este ano, vamos ter uma grande oportunidade no Brasil. Em setembro, a Assembleia Geral da ONU pela terceira vez vai incorporar o tema da saúde nas discussões com os chefes de Estado. Na década de 80 foi a poliomielite, nos anos 90 foi a AIDS e, agora, é a vez das doenças crônicas não transmissíveis. Com essa mudança demográfica, tendo em vista o envelhecimento da população mundial, percebe-se que vai haver epidemias de doenças crônicas não transmissíveis como obesidade, hipertensão e diabetes, em um futuro próximo. O Brasil, dessa forma, está se antecipando a um risco real, saindo na frente para o enfretamento deste problema. O Ministério também tem um programa para construir academias de saúde, próximas às unidade básicas de saúde para estimular atividades físicas para a população. Com a ampliação do acesso. Quais as oportunidades que vão surgir? Investimentos em saúde e educação são os que mais retornam para o crescimento do PIB no País, segundo dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Investir em saúde é criar um novo mercado de usuários de equipamentos de saúde, insumos e medicamentos. Essa dimensão econômica da saúde no crescimento econômico do Brasil é fundamental. Além disso, investir em saúde é criar um ambiente para o desenvolvimento do País. Hoje, existem 31 mil equipes de saúde da família no Brasil, atendendo 100 milhões de pessoas com atenção básica. Estamos ampliando fortemente o acesso. As indústrias farmacêuticas e de equipamentos tem de perceber esse mercado que se amplia e os governos continuarem a fazer políticas para garantir a ampliação. O Ministério passa a usar o poder de compra para a ampliação de quimioterápicos para neoplasias, por exemplo, e o introduz no mercado. Isso significa que a indústria, percebendo tal iniciativa, invista em políticas de redução de preços. Isso é um mercado novo que se abre para o setor. PPPs, Regulação e indústria Hoje, o Ministério da Saúde, Ciência e Tecnologia e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) investem cerca de R$ 7 bilhões em um conjunto de Parcerias Público Privadas (PPPs) que envolvam a indústria farmacêutica, seja de empresas nacionais ou internacionais, para se associarem a laboratórios públicos para a produção de medicamentos no Brasil. O exemplo mais recente refere-se ao antiviral Tenofovir, que combate a AIDS. Em janeiro, assinamos uma PPP entre uma indústria farmacêutica internacional e um laboratório público de Minas Gerais, com financiamento do governo federal e o BNDES. O conjunto de PPPs é uma grande oportunidade. Nós devemos ter nos próximos dois anos cerca de 19 a 20 produtos que vão perder suas patentes. Isso vai abrir espaço para a produção nacional, inclusive para genéricos. Além de ser oportunidade também para a inovação e incorporação tecnológica. Outro aspecto que gera oportunidades é questão da regulação - seja por meio das agências vinculadas ou pelo próprio Ministério. Isso tem um impacto positivo no estímulo à produção nacional e parcerias. Nós abrimos uma agenda com a indústria sobre pontos importantes no marco regulatório que precisamos avançar. Firmamos um contrato com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) de gestão, que prevê um rito mais rápido no processo de registro produtos, insumos, medicamentos e equipamentos. Não queremos que um medicamento para tuberculose demore o mesmo tempo que um cosmético. Existe um grupo de trabalho com a Anvisa para estudar melhores políticas de rastreabilidade de medicamentos brasileiros no Brasil. Qual a importância do SUS? É unânime a importância do SUS para todos os gestores de saúde. Precisamos aprimorar o processo de descentralização da gestão. Vamos construir com estados e municípios contratos mais sólidos que estabeleçam não só os repasses de recursos, mas também metas a serem cumpridas. Está em debate a ideia de uma lei de responsabilidade sanitária no País, onde a União, estados e municípios tenham metas a serem cumpridas e, dessa forma, os investimentos sejam direcionados de acordo com o cumprimento dessas metas. Quanto ao ressarcimento dos planos ao SUS. Tem alguma conversa? Em primeiro lugar precisamos qualificar as informações. Principal desafio do SUS, da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), e das operadoras é fazer com que as informações dos usuários em comum sejam mais claras. Para isso, o Datasus precisa ser aprimorado, principalmente com relação às internações hospitalares e procedimentos de alta complexidade - principais motivos para que um paciente de planos busque o atendimento no SUS. Cartão SUS x operadoras O processo de implantação do Cartão Nacional de Saúde vai envolver as operadoras de planos de saúde, para que elas distribuam também aos seus usuários. Quando houver uma solicitação de internação SUS ou procedimento de alta complexidade, o número do cartão deverá ser exigido. Além disso, precisamos cada vez mais estabelecer uma relação de complementaridade. O gestor municipal e estadual tem de perceber que, muitas vezes, existe uma demanda grande pelo SUS e uma oferta grande na saúde suplementar. Neste caso, é preciso uma ação de complementaridade entre eles. Saúde Não Tem Preço Padilha aproveitou a oportunidade da coletiva para divulgar o balanço do programa "Saúde Não Tem Preço" lançado no início do governo da presidente Dilma Rousseff. Depois de 30 dias, o programa, que atende 15 mil farmácias brasileiras, obteve aumento de 61% na distribuição gratuita de medicamentos contra hipertensão e 51% para diabéticos. Foram 1,920 milhão de pessoas beneficiadas pela iniciativa. Medicamentos para outras patologias, da rede de farmácias populares, também apresentaram avanços. Em relação aos medicamentos para asma, subsidiados em até 90% pelo governo, registraram aumento de 54% na distribuição. "O programa ampliou não só o acesso para os remédios contra hipertensão e diabetes, como também para outras patologias subsidiadas. Em Roraima, por exemplo, houve aumento do acesso em mais de 1000%", afirmou Padilha. Padilha deixou claro que o governo estuda a possibilidade de subsidiar outros medicamentos. http://www.saudebusinessweb.com.br/noticias/index.asp?cod=76695

Farmácia Popular cresce 45% no primeiro mês

por Agência Saúde 17/03/2011 Aumento das autorizações para oferta gratuita de medicamentos para hipertensão e diabetes cresceu 61% e 50%, respectivamente O programa Farmácia Popular apresentou crescimento expressivo no primeiro mês de gratuidade dos medicamentos para hipertensão e diabetes. Cresceu 45% o número de autorizações (para venda e oferta grátis) de todos os 25 itens do Aqui Tem Farmácia Popular, entre 14 de fevereiro e 14 de março, nas farmácias da rede privada credenciadas ao programa. Esse período refere-se aos primeiros 28 dias do "Saúde Não Tem Preço", ação do governo federal que, desde o dia 14 do último mês de fevereiro, subsidia 100% do valor dos medicamentos para hipertensão e diabetes. Do início da gratuidade do programa até a última segunda-feira (14), foi retirado um total de 2,6 milhões de itens contra 1,8 milhão no período anterior (de 14 de janeiro a 14 de fevereiro). O aumento das autorizações para oferta gratuita de medicamentos para hipertensão e diabetes foi ainda maior: cresceu 61% e 50%, respectivamente. A gratuidade no Farmácia Popular beneficiou os usuários de medicamentos no país e trouxe vantagens tanto para as farmácias conveniadas quanto para a indústria farmacêutica. O salto nas retiradas de medicamentos mostra que o programa não só amplia o acesso da população à assistência farmacêutica como também é vantajoso para o comércio varejista ao alavancar as vendas de outros itens disponíveis nos estabelecimentos, "atraídas" pelos produtos disponíveis no Aqui Tem Farmácia Popular. "Com isso, as farmácias e drogarias credenciadas ao programa aumentam a competitividade no mercado em relação aos estabelecimentos não-conveniados", analisa o diretor de Assistência Farmacêutica do Ministério da Saúde, José Miguel do Nascimento Júnior. Para viabilizar a gratuidade dos medicamentos para hipertensão e diabetes disponíveis no programa, o ministério fez um intenso trabalho de articulação com produtores e distribuidores da indústria farmacêutica e também com os estabelecimentos parceiros do programa. Com isso, o setor produtivo e as unidades conveniadas, em uma atitude socialmente responsável, se comprometeram com o programa. O acesso da população às unidades do Farmácia Popular foi facilitado por meio de uma ferramenta inovadora: um serviço de SMS (mensagem via celular) que informa as unidades credenciadas mais próximas à casa do usuário do programa. Basta enviar mensagem para o número 27397 informando o CEP da residência (somente os números, sem sinais gráficos) que, em poucos segundos, o usuário recebe resposta com informações precisas sobre o nome, o endereço e o telefone de até três farmácias onde o usuário poderá obter, de graça, medicamentos para hipertensão e diabetes. O serviço de "torpedo" via SMS não tem qualquer custo à população e permanece disponível até o final deste mês. Além dos medicamentos gratuitos para hipertensão e diabetes, o Aqui Tem Farmácia Popular oferece mais 14 tipos de medicamentos, com até 90% de desconto, utilizados no tratamento de asma, rinite, mal de Parkinson, osteoporose e glaucoma, além de fraldas geriátricas. Os medicamentos são oferecidos em mais de 15 mil farmácias e drogarias da rede privada credenciadas ao Aqui Tem Farmácia Popular e nas 544 unidades próprias (administradas pelo governo federal) do programa. ORIENTAÇÕES AOS USUÁRIOS Para obter os produtos disponíveis no Farmácia Popular, o usuário precisa apresentar CPF, documento com foto e receita médica, que é exigida pelo programa como uma forma de se evitar a automedicação, incentivando o uso racional de medicamentos e a promoção da saúde. Eventuais dúvidas sobre o Farmácia Popular podem ser esclarecidas e comunicadas ao Ministério da Saúde - pelos estabelecimentos credenciados ou pelos usuários do programa - por meio do Disque-Saúde (0800-61-1997) como também pelo e-mail analise.fpopular@saude.gov.br Os medicamentos gratuitos para hipertensão e diabetes são identificados pelo princípio ativo ou "nome genérico", que é a substância que compõem o medicamento. Os itens disponíveis são informados pelas unidades do programa, onde os usuários podem ser orientados pelo profissional farmacêutico. É ele que deverá informar, ao usuário, o princípio ativo que identifica o nome comercial do medicamento (de marca, genérico ou similar) prescrito pelo médico. Princípios ativos dos medicamentos oferecidos gratuitamente pelo Aqui Tem Farmácia Popular: Hipertensão Captopril 25 mg, comprimido Maleato de enalapril 10 mg, comprimido Cloridrato de propranolol 40 mg, comprimido Atenolol 25 mg, comprimido Hidroclorotiazida 25 mg, comprimido Losartana Potássica 50 mg Diabetes Glibenclamida 5 mg, comprimido Cloridrato de metformina 500 mg, comprimido Cloridrato de metformina 850 mg, comprimido Cloridato de metformina de ação prolongada 500 mg Insulina Humana NPH 100 UI/ml - suspensão injetável, frasco-ampola 10 ml Insulina Humana NPH 100 UI/ml - suspensão injetável, frasco-ampola 5 ml Insulina Humana NPH 100 UI/ml - suspensão injetável, refil 3ml (carpule) Insulina Humana NPH 100 UI/ml - suspensão injetável, refil 1,5ml (carpule) Insulina Humana Regular 100 UI/ml, solução injetável, frasco-ampola 10 ml Insulina Humana Regular 100 UI/ml, solução injetável, frasco-ampola 5 ml Insulina Humana Regular 100UI/ml, solução injetável, refil 3ml (carpules) Insulina Humana Regular 100UI/ml, solução injetável, refil 1,5ml (carpules) http://www.saudebusinessweb.com.br/noticias/index.asp?cod=76687

Uso de anabolizantes prejudica a fertilidade masculina

Substâncias contidas nos produtos prejudicam produção de espermatozoides Jovens que há dez anos usaram esteroides para ajudar na definição do corpo e ganhar massa muscular hoje sofrem consequências na fertilidade, segundo pesquisas recentes. Isso acontece porque o uso dessas substâncias prejudica a produção de espermatozoides, e consequentemente causa a infertilidade, além de desencadear outros problemas de saúde. Sang Cha, especialista em reprodução humana, explica esse e outros fatos em entrevista. Assista: http://noticias.r7.com/saude/noticias/uso-de-anabolizantes-prejudica-a-fertilidade-masculina-20110317.html

Imagem compara cérebro saudável a outro com Alzheimer

DA REUTERS A campanha mundial Brain Awareness Week (BAW) divulgou nesta segunda-feira uma imagem que compara o hemisfério de um cérebro saudável ao hemisfério do cérebro de uma pessoa que sofre de Alzheimer. A foto foi divulgada pela unidade morfológica de psicopatologia da divisão de neuropsiquiatria do Hospital Universitário Idee Belle, em Chêne-Bourg, próximo a Genebra, na Suíça. A unidade estoca mais de 11.000 cérebros humanos desde o começo do século 20, destinados à educação e pesquisas. A campanha, que acontece entre 14 e 18 de março, tem como objetivo sensibilizar o público sobre os progressos e benefícios das pesquisas sobre o cérebro. Realizada desde 2008, a BAW reúne universidades, hospitais, grupos de pacientes, órgãos públicos, escolas, organizações de serviços e associações profissionais em todo o mundo durante uma semana. http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/888388-imagem-compara-cerebro-saudavel-a-outro-com-alzheimer.shtml

Ministério vai rever processo de compra de antirretroviral

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, afirmou que o processo de compra de medicamentos contra a Aids será revisto, embora tenha negado desabastecimento na rede pública. Nos últimos dias, o ministério recomendou às unidades de saúde que o atazanavir fosse substituído por outras drogas quando possível, já que ele não estava disponível em algumas localidades. Nesta quinta-feira, Padilha garantiu que a droga estará em todas as unidades de saúde até o final do mês. Outras duas drogas (saquinavir e diadosina) foram objeto de recomendações do ministério, mas, nesse caso, a orientação foi por um "planejamento melhor do estoque", segundo Padilha. "Não houve interrupção de nenhum tratamento por causa do fornecimento", disse. Ele afirmou que pediu à sua equipe um detalhamento da aquisição dos medicamentos para possíveis modificações. "Se houve falha no processo de compra, quero saber onde foi", disse. Não é a primeira vez que surgem problemas na distribuição de antirretrovirais. No ano passado, quatro medicamentos ficaram temporariamente em falta, o que gerou diversos protestos de pacientes. http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/890134-ministerio-vai-rever-processo-de-compra-de-antirretroviral.shtml

Bactérias que causam tuberculose estão mais resistentes a antibióticos

Bactérias que causam tuberculose são cada vez mais resistentes aos remédios para curar a doença, o que ameaça os avanços das últimas décadas, segundo um relatório publicado nesta quinta-feira pela revista "The Lancet". O relatório, divulgado nas vésperas do Dia Mundial contra a Tuberculose (24 de março), ressalta o impacto causado por outros fatores de risco, como tabagismo e diabetes, no aumento da incidência da doença no mundo todo. A tuberculose mata, anualmente, 1,7 milhão de pessoas e o número atual de doentes (cerca de 9 milhões) é o mais alto registrado na história, segundo o trabalho coordenado pelos professores Alimuddin Zumla, do University College de Londres, e Stephen Lawn, da Universidade da Cidade do Cabo (África do Sul). Um total de 80% dos casos ocorre em 22 países pobres e emergentes, com especial incidência na África Subsaariana, onde são registrados quatro de cada cinco casos de tuberculose associados ao vírus da Aids, uma combinação com "efeito devastador". "O aumento das taxas de tuberculose resistente aos remédios no leste da Europa, Ásia e África Subsaariana ameaça prejudicar os avanços realizados mundialmente com os programas de controle da tuberculose", afirmaram os autores. O relatório assinala que os principais fatores de risco para contrair e desenvolver plenamente a doença são o vírus da Aids --que multiplica por 20 a probabilidade de ter tuberculose--, viver em situação de pobreza e superpopulação. No entanto, outros elementos preocupam os especialistas, como "a epidemia global de diabetes e as altas taxas de consumo de tabaco em países pobres e emergentes". "Estes são os elementos que podem fazer a epidemia de tuberculose disparar", indicaram Zumla e Lawn, que asseguraram que a diabetes multiplica por três o risco de adquirir tuberculose e que o tabagismo multiplica por dois. Há, além disso, outros muitos fatores de risco: câncer, carência de vitamina D, alcoolismo, poluição em espaços fechados, problemas renais crônicos, herança genética, e uso de corticoides e de remédios antagonistas do fator de necrose tumoral (FNT), para tratar dores como a artrite reumatoide. Estudos na América do Norte demonstraram que os FNT aumentam em 50% o risco de desenvolver a doença em pacientes infectados e que os corticoides aumentam em 100%. O estudo conclui que os principais problemas a serem superados são a falta de exames acessíveis de diagnóstico, a excessiva duração dos tratamentos, a falta de uma vacina eficaz, o surgimento de bactérias resistentes aos remédios e a fragilidade dos sistemas públicos de saúde nos países pobres e em desenvolvimento. Apesar disso, afirma que "há razões para o otimismo", porque esse é um momento de excelência nas pesquisas para a prevenção, diagnóstico e tratamento da doença. Mas esse impulso não servirá de nada, advertem, "se não houver um grande compromisso político e financeiro para garantir que possam ser cumpridos os objetivos do Plano Global da Organização Mundial da Saúde (OMS) 'STOP TB' para o período 2006-15". http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/890231-bacterias-que-causam-tuberculose-estao-mais-resistentes-a-antibioticos.shtml

Ministro confirma falta de medicamentos antirretrovirais

Agência Brasil Brasília – O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, confirmou nesta quinta-feira, 17, que a pasta enfrenta problemas por causa da falta do medicamento atazanavir, antirretroviral utilizado no tratamento contra o HIV/aids medidas adotadas pelo ministério para contornar a situação incluem o fracionamento da entrega do medicamento ou mesmo a substituição temporária do remédio. Padilha garantiu que, em nenhum momento, houve interrupção do tratamento e que os pacientes não foram prejudicados pelo problema. Ainda de acordo com o ministro, a pasta já havia determinado mudanças no processo de compra, organização e distribuição de antirretrovirais para este ano. O Departamento de DST/Aids e Hepatites Virais divulgou nota técnica com orientações para os médicos até que a situação seja normalizada. http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,ministro-confirma-falta-de-medicamentos-antirretrovirais,693419,0.htm

Genérico de medicamento para colesterol chega às farmácias

Rosuvastatina cálcica é versão do remédio de referência Crestor; estão disponíveis pelo menos 100 mil unidades Fernanda Bassette - O Estado de S.Paulo Pacientes em tratamento contra o colesterol elevado terão agora mais uma opção de genérico disponível nas farmácias. A versão genérica do Crestor (rosuvastatina cálcica) será comercializada pela Germed Pharma. A comercialização do genérico será possível porque a Justiça cassou uma liminar obtida no início do mês e também indeferiu a ação proposta pela AstraZeneca, responsável pelo medicamento de referência. A empresa alega que ainda tem direito de exclusividade sobre a droga e afirmou, por meio de nota, que vai tomar as medidas jurídicas necessárias para tentar reverter a decisão. A Germed foi a primeira farmacêutica a conseguir o registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) da rosuvastatina cálcica. Há outros quatro laboratórios interessados em comercializar a versão genérica: três estão com os pedidos aguardando documentação e um outro ainda está em análise. Segundo a Germed, a versão genérica será vendida em duas apresentações: de 10 mg e 30 cápsulas e de 20 mg e 30 cápsulas, por serem as opções mais vendidas. A versão de 40 mg não será comercializada por enquanto. Cerca de 100 mil embalagens da rosuvastatina foram distribuídas a farmácias de todo o País. Mais barato. Pela legislação dos genéricos, a droga será oferecida por um preço no mínimo 35% menor que o do medicamento de referência. Segundo a Associação Brasileira de Comércio Farmacêutico (ABCFarma), o preço máximo ao consumidor do Crestor na versão de 10 mg é de R$ 118,15. O genérico poderá custar, no máximo, R$ 76,80. O Crestor de 20 mg tem preço máximo de R$ 206, 98, enquanto a versão genérica poderá custar até R$ 134,53. http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20110317/not_imp693053,0.php

Pacientes com HIV voltam a sofrer com desabastecimento de remédios

Três medicamentos para combater a infecção pelo vírus da aids estão em falta em partes do País, prejudicando quase 40 mil pessoas e atraindo críticas de médicos e ONGs; Ministério da Saúde reconhece o problema, mas nega que situação tenha virado rotina Lígia Formenti / BRASÍLIA - O Estado de S.Paulo Pacientes com HIV estão novamente às voltas com desabastecimento de remédios para conter a infecção. O atazanavir, droga da Bristol usada por 33 mil pessoas, está em falta em pontos localizados do País. Também foram registradas queixas de falhas na entrega do saquinavir, adotado na terapia de 800 pacientes, e da didadosina, droga usada por 3,7 mil pessoas. Anteontem, diante dos estoques em baixa do atazanavir, o Departamento de DST-Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde divulgou nota técnica com orientações para médicos: substituição por outras drogas ou fracionamento da entrega, até a normalização da situação. Muitos profissionais não esconderam a irritação com a nota, sobretudo pelo fato de não haver no documento uma justificativa para a falta do remédio. "O atazanavir é um medicamento importante. A substituição muitas vezes significa mais reações adversas e, sobretudo, um aumento de risco de abandono do tratamento pelo paciente", disse o presidente da Regional do Distrito Federal da Sociedade Brasileira de Infectologia, Alexandre Cunha. Entre organizações não governamentais de pacientes, a reação também foi bastante negativa. "Esse problema está se tornando rotina. Em 2010, também no início do ano, registramos desabastecimento de medicamentos. Agora, a situação se repete. Isso traz um desgaste muito grande para quem está sob tratamento. A última coisa que o paciente precisa é de um ambiente de incerteza", disse o presidente do Fórum de ONGs de Aids de São Paulo, Rodrigo Pinheiro. O presidente do Grupo Pela Vidda de São Paulo, Mario Scheffer, completa: "Isso revela má gestão. É inadmissível que, após tantos anos, o programa ainda apresente problemas de planejamento. Além disso, há uma total falta de transparência." Sucessão de problemas O diretor do departamento de DST-Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Dirceu Greco, atribuiu o desabastecimento do atazanavir a uma sucessão de problemas. "Não há uma justificativa única. Foi uma junção de atrasos, problemas que foram se somando", disse. O diretor negou que o desabastecimento esteja se transformando em rotina. "Falar isso de um programa que distribui 20 remédios para pacientes de todo o País é quase uma provocação." No início do mês, um comunicado do departamento também alertou programas estaduais para possibilidade de falta de saquinavir e diadosina. A recomendação era também de que serviços "otimizassem" o estoque disponível, fizesse remanejamento com outros pontos de atendimento para assegurar o tratamento. O comunicado também dizia que, caso necessário, profissionais deveriam reduzir o remédio entregue para pacientes. O ideal seria fornecer o suficiente para 15 dias de tratamento. De acordo com Greco, os problemas com saquinavir e diadosina já foram solucionados. Com relação ao atazanavir, o diretor afirmou que a situação deverá ser normalizada na próxima semana. "O produto já embarcou. A expectativa é de que ele chegue no Brasil amanhã (hoje) e que comece a chegar nos Estados a partir da próxima semana." Greco admite que falhas ocorreram. "Mas isso ocorre em todas as áreas, em todos os serviços. Estamos tendo a humildade de reconhecer o problema." PARA LEMBRAR Quatro drogas faltaram no ano passado No ano passado, pacientes com aids enfrentaram a falta de quatro medicamentos: abacavir, lamivudina, nevirapina e a associação entre lamivudina e zidovudina. Na época, estimou-se que 176,1 mil pacientes tenham sido afetados pelo desabastecimento. A nevirapina e o abacavir são usados por 4,1 mil pessoas, entre elas 400 crianças. Calcula-se que 92% das pessoas em tratamento usam uma das drogas que faltaram em 2010. O programa nacional de combate à aids é considerado um dos melhores do mundo por organismos internacionais. http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20110317/not_imp693049,0.php

Conjuntivite se alastra pelo litoral norte

João Carlos de Faria - O Estado de S.Paulo O litoral norte paulista vive um surto de conjuntivite, com o registro de 2,7 mil casos de infecção desde o início do ano. O número, segundo os serviços de vigilância epidemiológica dos municípios, cresceu em 40% em cinco dias. Só em São Sebastião são 1.211 pessoas infectadas. A situação também é preocupante em Ilhabela, onde foram registrados cerca de mil casos. As vigilâncias epidemiológicas locais lançaram campanhas para orientar os moradores, principalmente nas escolas e prédios públicos. A higienização é o ponto central das campanhas. A conjuntivite também se alastrou pela Baixada Santista, onde há o registro de quase 10 mil casos neste ano. http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20110317/not_imp693056,0.php

Saúde é serviço público com pior avaliação

Lu Aiko Otta / BRASÍLIA - O Estado de S.Paulo
O atendimento nos hospitais e postos de saúde é o serviço público com pior avaliação pelos brasileiros, revela pesquisa encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) ao Ibope. Porém, 72% são contra a recriação da Contribuição Provisória sobre a Movimentação Financeira (CPMF) ou outro tributo específico para financiar o setor. Eles acham que os governos podem reforçar os serviços com os recursos existentes nos orçamentos e melhorar a gestão. A pesquisa ouviu 2.002 eleitores com 16 anos ou mais em todo o País, entre 4 e 7 de dezembro passado. Sobre os serviços de saúde, 37% classificaram a qualidade como "muito baixa" e 44% como "baixa", perfazendo um total de 81% de desaprovação. Entre os potenciais usuários, os entrevistados com renda de até um salário mínimo, 37% consideraram a qualidade "muito baixa" e 43%, "baixa". Entre aqueles com renda entre um e dois salários mínimos, 34% responderam "muito baixa" e 45%, "baixa". Entre os com renda superior a dez salários mínimos, que provavelmente não dependem unicamente dos serviços públicos de saúde, 40% consideraram a qualidade "muito baixa" e 33%, "baixa". Em segundo lugar no ranking vem a segurança pública, com 71% de avaliação "baixa" ou "muito baixa". Depois estão o atendimento nas repartições públicas e a educação fundamental e média. No extremo oposto, 75% consideraram a qualidade no fornecimento de energia elétrica como "muito alta", "alta" ou "adequada", apesar dos recentes apagões. A avaliação foi majoritariamente positiva ou neutra também para fornecimento de água, iluminação pública e educação superior. http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20110317/not_imp693055,0.php

Mulher contrai vírus da aids em transplante de rim nos EUA

EFE Nova York, 17 mar (EFE).- Uma mulher de Nova York contraiu o vírus do HIV por meio de um transplante de rim de um doador vivo, o que significa um caso muito pouco comum que forçou as autoridades de saúde americanas a aumentarem suas recomendações em matéria de controle nesse tipo de operação. "Foi detectado um doador vivo para um paciente que necessitava de transplante na cidade de Nova York. Após o transplante, o receptor teve complicações de saúde e entre elas o HIV", explicou nesta quinta-feira à Agência Efe a porta-voz do Departamento de Saúde do estado de Nova York, Claudia Hutton. Claudia detalhou que até então a receptora não era portadora do vírus que provoca a aids, nem estava relacionada com um entorno considerado de risco. Após a correspondente pesquisa, foi descoberto que o doador contraiu HIV entre o momento em que foi detectado como compatível e o dia da cirurgia, que foi de, mais ou menos, dez semanas. "É uma história dilaceradora", apontou a porta-voz, que explicou que, por causa deste fato, decidiu recomendar uma segunda rodada de exames de sangue nos doadores dentro das duas semanas antes da doação. O Centro para Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC), que publica nesta quinta-feira o caso em seu Relatório Semanal de Morbidade e Mortalidade, recomenda que esse prazo se reduza a uma semana antes da operação. O organismo detalha que nem o doador nem o receptor souberam que tinha a doença até um ano depois da operação. http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,mulher-contrai-virus-da-aids-em-transplante-de-rim-nos-eua,693442,0.htm

Governo inclui grávida e criança na vacinação contra gripe

Até o ano passado, apenas idosos eram imunizados gratuitamente. Campanha começa dia 25 de abril O Ministério da Saúde anunciou nesta quinta-feira, dia 17, que as grávidas e crianças com menos de 2 anos vão receber vacinas contra a gripe comum na campanha nacional que começa no dia 25 de abril. Até o ano passado, só recebiam as doses gratuitas os idosos com mais de 60 anos. A ampliação do público-alvo tem como objetivo, informou o Ministério, reduzir as mortes e a transmissão de doenças respiratórias, que são mais comuns e perigosas nestas população. A inclusão das gestantes já era estudada pelo governo federal desde o ano passado, conforme noticiou o iG. A decisão foi endossada pelos infectologistas que, desde a epidemia da gripe A, conhecida como suína, alertaram para os maiores índices de mortalidade por gripe nas futuras mães. Um dos desafios é que as gestantes temem a imunização, por receio de complicações ao feto. Não há contraindicações, segundo os especialistas. Além dos idosos, crianças e grávidas, também serão vacinados os trabalhadores da saúde e a população indígena. A meta do Ministério é vacinar 80% do grupo alvo, o que representa cerca de 23,8 milhões de pessoas. O custo é de R$ 299 milhões Crianças Os pais devem levar as crianças duas vezes aos postos de vacinação, quando será aplicada meia dose em cada vez. É essencial que a criança retorne ao posto de saúde 30 dias após receber a primeira dose da vacina para que seja aplicada, então, a segunda dose. Na população com mais de 60, estudos demonstram que a vacinação pode reduzir em até 45% o número de hospitalizações por pneumonias. Entre os residentes em casas de repousos e/ou asilos, a redução na mortalidade chega a 60%. Contraindicações Não deve tomar a vacina quem tem alergia à proteína do ovo. Pessoas com deficiência na produção de anticorpos, seja por problemas genéticos, imunodeficiência ou terapia imunossupressora, devem consultar o médico primeiro. Serviço A campanha começa no dia 25 de abril e vai até 13 de maio. Serão 65 mil postos de saúde espalhados por todo País. http://saude.ig.com.br/minhasaude/governo+inclui+gravida+e+crianca+na+vacinacao+contra+gripe/n1596818842232.html