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sábado, 12 de abril de 2014

Britânico cria sorvete sabor viagra

Reprodução/DailyMail
Inventor criou produto para uma festa
De acordo com inventor, objetivo era atender a festa de uma celebridade
 
Uma empresa britânica inventou uma sobremesa inusitada para ajudar homens com disfunção erétil. O pedido especial foi feito por uma celebridade.
 
De acordo com o site Daily Mail desta sexta-feira (11), o sorvete chamado “sabor excitação” é feito com o medicamento viagra que ajudam os pacientes com dificuldades de ereção.
 
Segundo a publicação, o inventor do produto Charlie Francis Harry afirmou que para dar gosto ao produto foi utilizado champanhe.
 
Harry afirmou que passou dias aperfeiçoando a fórmula, que é totalmente secreta. Ele ainda contou que seu cliente é uma celebridade.
 
— Tivemos que assinar um acordo de confidencialidade. Por isso, não posso revelar o nome do meu cliente. Tudo o que eu estou autorizado a dizer é que o sorvete foi criado para uma festa e que eles estavam muito felizes com o resultado final. Disseram que eu fiz a quantidade necessária.
 
R7

Receitas caseiras resolvem problema de rachaduras nos pés

Reprodução
Este é um problema muito chato e comum

Ainda bem que podemos resolvê-lo facilmente com duas excelentes caseiras para rachaduras nos pés.

A primeira delas é a mais natural.

Faça o seguinte:

- Moa um punhado de arroz até obter uma farinha fina e adicione algumas colheres de mel e vinagre de maçã o suficiente para obter uma pasta grossa.

- Para moer o arroz, basta colocar num pacotinho e bater com o martelo até virar pó ou bater no liquidificador.

- Se as rachaduras forem muito profundas, adicione uma colher de azeite de oliva.

- Mergulhe os pés em água morna por 20 minutos e faça uma massagem suave com essa pasta.

- Pode deixar a pasta nos pés, só tire o excesso!

- Se o pé estiver com a pele muito grossa, à medida que for sarando, dá para ir lixando até que fique fininho e curado.

A segunda receita não é tão natural, mas é caseira e sem nenhum prejuízo à saúde.

E garantimos: funciona mesmo!

Faça o seguinte:

- À noite, antes de dormir, passe batom nas rachaduras.

- Pode ser um batom baratinho ou o que já está no fim.

- Calce um par de meias e vá dormir.

- Quando acordar, retire as meias e lave os pés.

- Repita isso até ficar curado, que normalmente ocorre em menos de duas semanas.

A cura pela natureza

Talco de camomila caseiro é perfeito para tratar assaduras em bebês

O talco caseiro de camomila é muito suave e perfeito para cuidar da pele delicada dos bebês

Ele é tão leve, que pode até ser usado nos recém-nascidos.

Quase todo mundo conhece o poder calmante da camomila, cujo chá é certamente um dos mais usados quando a intenção é relaxar.
 
Mas essa planta medicinal tem muitas outras qualidades.
 
Por exemplo, a camomila contém ativos comprovadamente calmantes e emolientes, que têm o poder de acalmar a pele.
 
Tal característca faz com que ela atue contra eczema, pele seca, psoríase, feridas, ferimentos, hemorroidas e assaduras.
 
Além de calmante, a camomila tem ação anti-inflamtória.
 
A própolis, outro ingrediente da receita, é um antisséptico poderoso.
 
O talco caseiro de camomila é natural, não agride nem intoxica seu bebê. Você, porém, tem que manter o produto sempre longe da boca e do nariz de seu filhote.
 
Anote a receita:
 
Ingredientes
- 3 colheres (sopa) maisena
 
- 5 gotas de extrato ou tintura de própolis sem álcool
 
- 2 gotas de óleo essencial de camomila
 
Modo de preparo
- Peneire a maisena em cima de um prato e reserve.
 
- Misture a tintura/extrato de própolis e o óleo essencial de camomila, colocando-os dentro de um vaporizador pequeno.
 
- Borrife a mistura em cima da maisena.
 
- Tenha cuidado para não formar grumos (empelotar).
 
- Espere secar.
 
Depois de totalmente seco, o talco precisa ser guardado em um pote de vidro com tampa ou numa embalagem de vazia de talco.
 
O prazo de validade são 6 meses, mas ele precisa ficar numa embalagem bem fechada e num local seco e fresco.
 
Antes de aplicar no seu filho, faça um teste: ponha um pouco na pele e veja se ocorre alguma reação alérgica. Se não houver, pode usar o talco sem nenhum receio.
 
E mais uma informação: este talco também pode ser usado por adultos.
 
A cura pela natureza

Silicone dos seios de chinesa “escorrega” para o estômago e costas

Foto: Reprodução/DailyMail
Mulher teve que passar por nova cirurgia para retirar produto tóxico
 
Tian Hui, de 39 anos, viveu momentos de horror depois de colocar prótese nos seios. Seus implantes mamários simplesmente escorregaram para o estômago e coluna, de acordo com o site Daily Mail desta sexta-feira (11).
 
À publicação, Tian contou que resolveu fazer o procedimento em 2002, após descobrir que seu marido a traia com uma mulher mais jovem.

— Sempre acreditei que tínhamos um bom casamento, pelo menos até que eu descobrir que ele estava tendo um caso com uma mulher seis anos mais nova do que eu.
 
Segundo ela, um dia acordou e e descobriu que um dos meus seios estava nas minhas costas e o outro era baixo por meu estômago.

— Percebi que tinha que fazer alguma coisa e então busquei um médico e vou fazer nova cirurgia.
 
Liang Hao, um médico do Hospital Geral da Polícia Armada Guangdong, retirou o material que havia sido injetado nos seios da mulher. De acordo com o especialista, o material era tóxico.

— Em casos extremos, pode causar câncer.
 
De acordo com Tian, o produto que ela usava nos seios foi considerado ilegal na China desde 2006.
 
R7

Óculos especiais permitem 'ver' células cancerígenas

Reprodução / BBC
Células câncerígenas são detectadas pelo óculos e projetadas
 no campo de visão do cirurgião
Desenvolvida nos EUA, tecnologia permite distinguir células com câncer de tecido saudável
 
Um novo par de óculos, desenvolvido nos Estados Unidos, permite que cirurgiões identifiquem células cancerígenas e consigam distingui-las de um tecido saudável - o que ajuda a garantir a remoção de todas as células cancerígenas em cirurgias de retirada de tumores.
 
A tecnologia foi desenvolvida pelo doutor Samuel Achilefu, que trabalha em criar novos métodos para visualizar e detectar doenças.
 
Vistas através dos óculos especiais, as células cancerígenas, projetadas no campo de visão do cirurgião criando uma realidade aumentada, brilham em cor azulada.
 
Até o momento, essa tecnologia foi usada em cirurgias de câncer de pele e câncer de mama.
 
Os cirurgiões dizem que os óculos poderão ser usados para detectar outros tipos de câncer com maior precisão.
 
Testes clínicos ainda estão em estágio inicial, mas cirurgiões acreditam que a tecnologia possa vir a ser uma nova arma importante na luta contra o câncer.
 
BBC Brasil / R7

Tamiflu não seria eficaz contra gripe A, aponta pesquisa


Tamiflu não seria eficaz contra gripe A, aponta pesquisa Bruno Alencastro/Agencia RBS
Foto: Bruno Alencastro / Agencia RBS
Revelações reabrem debate sobre o papel da OMS em promover
 produtos de uma determinada marca
Acadêmicos equipararam efeitos do medicamento à ação de um simples paracetamol
 
Quase R$ 500 milhões podem ter sido gastos sem necessidade pelo governo brasileiro. Um estudo revela que o remédio indicado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para combater a pandemia de gripe A, o Tamiflu, não teria qualquer chance de interromper a crise e não funcionaria melhor do que qualquer paracetamol.
 
Em 2009, quando a OMS declarou estado de emergência internacional, governos de todo o mundo seguiram as recomendações da entidade e compraram mais de US$ 3 bilhões em cápsulas do remédio da suíça Roche. Só o Brasil adquiriu 75 milhões de unidades do produto.
 
Segundo a pesquisa, realizada pela Fundação Cochrane e pelo British Medical Journal,  as vendas do remédio aumentaram em mais de 1.000% e as ações da empresa farmacêutica registraram ganhos altíssimos. Entretanto, o medicamento não conseguiria impedir a proliferação do vírus H1N1 nem reduzir suas complicações. No máximo, o antiviral ajudaria a combater os sintomas.
 
Um dos argumentos usados pela OMS para sugerir que governos comprassem o remédio era de que, enquanto uma vacina era produzida, a distribuição do Tamiflu ajudaria a impedir que a pandemia ganhasse proporções catastróficas. Em um certo momento, a entidade chegou a alertar que dois terços da população mundial poderiam ser afetados pela gripe A.
 
Para os analistas, parte da falta de informação vem do fato de que as empresas farmacêuticas não publicam os dados de suas pesquisas. Para chegar a essa conclusão, os acadêmicos foram obrigados a consultar os testes médicos do governo britânico e analisar mais de 16 mil páginas do registro e licenciamento do medicamento.
 
Os gastos não beneficiaram a saúde humana, já que o resultado mostrou que os sintomas da gripe seriam reduzidos de sete para 6,3 dias. Segundo o levantamento, tomar paracetamol também faria o mesmo efeito, declaração contestada pela Roche. A OMS se limitou a dizer que estudaria as novas evidências, mas ainda mantém o Tamiflu na lista dos "remédios essenciais".
 
A revista The Lancet publicou investigação mostrando que a mortalidade do vírus H1N1 seria reduzida em 25% entre os pacientes que, uma vez internados, fossem medicados com o Tamiflu.
 
Ainda assim, as novas revelações reabriram o debate sobre o papel da OMS em promover produtos de uma determinada marca sem que haja um consenso na comunidade científica.
 
Estadão

Veja seis erros que devem ser evitados ao escovar os dentes

Reprodução
Escovação malfeita pode comprometer a saúde bucal
 
Por mais que os cirurgiões-dentistas reforcem sempre a importância de uma boa escovação para a saúde geral da população, são poucos os adultos e crianças que fazem uma perfeita higiene bucal.
 
— Mesmo quem escova os dentes no mínimo duas vezes por dia não está livre de doenças se essa tarefa não é realizada de maneira adequada. A cárie é a principal delas, mas a situação pode piorar com o tempo caso não haja uma mudança no padrão adotado. É o caso das inflamações e infecções, que podem, inclusive, migrar para outras partes do corpo— alerta o especialista Artur Cerri.
 
Cerri aponta os seis principais erros cometidos ao escovar os dentes e ensina a adultos e crianças o que deve ser feito:
 
- Escovar os dentes imediatamente depois de comer
Logo depois das principais refeições, ou mesmo após comer uma fruta ou um doce, algumas pessoas seguem direto ao toalete para escovar os dentes. Apesar de ser uma atitude louvável - sinalizando que a pessoa se importa com a saúde bucal - vale ressaltar que o ideal é, primeiramente, fazer um bochecho com água para reduzir a acidez e só depois realizar a escovação. Dessa forma, a correta higienização é facilitada, protegendo o esmalte dos dentes.
 
- Ser rápido demais ao escovar os dentes
Infelizmente, ainda existe muita gente que escova os dentes 'por obrigação'. Ou seja, a pessoa compreende a importância desse hábito diário saudável, mas é vencida pela preguiça - e acaba escovando os dentes rapidamente, sem fazer uma boa limpeza. É importante saber que uma boa escovação dental não acontece em menos de dois minutos. As pessoas ficariam surpresas ao saber a diferença que um minuto a mais de escovação pode fazer.
 
- Não dar a mesma atenção a todos os dentes
É comum começar a escovar os dentes com vontade e ir perdendo interesse aos poucos, limpando muito mal algumas partes. Tem gente, inclusive, que só usa fio dental nos dentes da frente. Isso está completamente errado! Dividindo a boca em quatro partes (lados direito e esquerdo, em cima e embaixo), devemos escovar cada parte por pelo menos trinta segundos - sem esquecer a língua. Só assim estamos garantindo uma boca saudável e livre de cáries.
 
- Colocar muita força na escovação
É verdade que um dos propósitos da escovação é remover manchas e restos de comida, mas não é necessário limpar os dentes como se estivesse polindo prata. Ao aplicar muita pressão na escovação, quem acaba saindo no prejuízo é o esmalte dental, que tem justamente a função de proteger os dentes das bactérias. Além disso, o esmalte é a parte mais clara do dente. O ideal é fazer movimentos circulares, tendo em vista que escovar não significa esfregar com força. Para os que têm dificuldade em controlar a força, uma solução é adotar escovas elétricas com sensores de pressão.
 
- Não enxaguar o suficiente
Depois de uma correta escovação, enxaguar a boca é um passo muito importante e que muitas pessoas, por pressa, não dão a devida atenção. Ao lavar bem a boca, o indivíduo se livra de várias partículas, como restos de comida, que poderiam contribuir para a formação das temíveis placas bacterianas. Por isso, vale a dica: enxágue bem a boca antes e depois da escovação, com bastante água fria.
 
- Descuidar da limpeza e da substituição da escova
A escova de dente é uma ferramenta fundamental para que seja feita uma perfeita higiene oral. Por ser bastante requisitada, ela também deve ser devidamente limpa logo após cada escovação para não acumular restos de alimento e se transformar numa colônia de bactérias. Além disso, esse instrumento tão importante para a saúde deve ser substituído por um novo ao menos três vezes ao ano. Existem modelos de escovas que indicam quando sua vida útil está chegando ao fim.
 
Zero Hora

Paciente com Parkinson pode ter boa qualidade de vida se fizer tratamento

Paciente com Parkinson pode ter boa qualidade de vida se fizer tratamento Mauro Vieira/Agencia RBS
Foto: Mauro Vieira / Agencia RBS
Quando tratada corretamente e desde o início, pode-se diminuir a evolução da doença
 
Uma doença degenerativa e progressiva, a doença de Parkinson já incapacitou muita gente, mas nesta sexta-feira, quando é comemorado o dia mundial da doença, o neurologista Vitor Tumas, da Academia Brasileira de Neurologia, diz que, quando corretamente tratada, ela não diminui a expectativa de vida do paciente e que são raros os casos em que provoca incapacidade.
 
O Parkinson, que não tem cura e raramente afeta pessoas jovens, geralmente atinge a população com mais de 60 anos. Estima-se que 3% da população com mais de 64 anos tenha a doença.
 
Os sintomas mais comuns são tremor nas mãos, rigidez e lentidão de um lado do corpo. De acordo com Tumas, o diagnóstico é feito diretamente pelo médico, geralmente neurologista, sem necessidade de exames. Podem surgir também depressão, alterações do sono, diminuição do olfato e constipação intestinal.
 
— Os sintomas começam a aparecer geralmente em um lado do corpo e vão progredindo ao longo do tempo, ficando sempre uma diferença de intensidade entre os dois lados. Se o paciente fizer o tratamento bem feito, consegue viver bem por um bom tempo — explicou Tumas.
 
O especialista cita pesquisas que apontam fatores genéticos e ambientais, como por exemplo exposição a agrotóxicos, como causadores da doença. Os estudos também apontam que a cafeína protege do Parkinson.
 
Tumas ressalta que é muito importante começar o tratamento o mais cedo possível, para diminuir a evolução da doença, que em casos mais graves pode exigir intervenção cirúrgica.
 
O tratamento básico consiste em medicamentos para os sintomas motores. Esses remédios são vendidos no Programa Farmácia Popular do Ministério da Saúde com 90% de desconto. Ele deve ser associado a outros métodos de reabilitação, quando for necessário, como fisioterapia e fonoaudiologia.

Zero Hora

Estudo diz que bebês choram à noite para impedir noite romântica dos pais


Estudo diz que bebês choram à noite para impedir noite romântica dos pais Ingrid Balabanova/Deposit Photos
Foto: Ingrid Balabanova / Deposit Photos
Choradeira noturna é para evitar a chegada de um novo irmão
Filhos seriam naturalmente "programados" para deixar adultos cansados, evitando a tentativa de outra gravidez
 
Um bebê chorando à noite pode levar o relacionamento de um casal à ruptura. Mas longe de ser um efeito colateral indesejado, pesquisadores da Universidade de Harvard afirmam que existe uma razão biológica para isso.

Os bebês são "programados" para monopolizar a atenção de sua mãe e fazer com que os pais se sintam cansados demais para uma noite romântica, evitando, dessa forma, a chegada de um novo irmão.
 
O relatório afirma que amamentar durante a noite também pode estender a infertilidade pós-parto da mãe, conhecida como amenorréia.
 
— As noites sem dormir aumentam na segunda metade do primeiro ano de vida da criança, e é mais recorrente em bebês amamentados. Acordar à noite para mamar é uma adaptação dos bebês para estender a amenorréia de sua mãe, atrasando, assim, o nascimento de um irmão mais novo — diz o autor e professor do estudo David Haig.
 
O biólogo evolucionista acrescentou ainda que o comportamento das crianças suprime a função ovariana nas mães porque estas se beneficiaram com o atraso do próximo nascimento. Fadiga materna pode ser visto como uma parte integrante da estratégia de uma criança para estender o intervalo inter-nascimento.
 
A pesquisa revela que atrasos curtos até o nascimento de outro filho estão associados com o aumento da mortalidade de bebês e crianças pequenas, especialmente em ambientes de escassez de recursos e doenças infecciosas.
 
— Cuidados e mimos frequentes e intensos, especialmente à noite, estão associados à infertilidade prolongada — explica Haig.
 
O aleitamento materno tem muitas virtudes, mas, para muitas mães, uma boa noite de sono não é contada entre eles. Siobhan Freegard, fundador do maior site de paternidade da Grã-Bretanha, diz que a chegada de um novo bebê testa até mesmo os relacionamentos mais fortes, por isso, os pais vão se divertir ao descobrir que o cansaço e as noites sem dormir fazem parte dos planos da Mãe Natureza.
 
O espaço entre o nascimento dos filhos daria a mãe mais tempo para se recuperar do parto e fazer com que as crianças se tornassem mais independentes.
 
— A última coisa que mães de primeira viagem, cansadas e esgotadas, querem é tentar conceber outra criança, e agora elas têm a desculpa de que uma vida amorosa limitada no primeiro ano é o que a natureza quer — brinca o pesquisador.
 
Zero Hora

Luz azul dos celulares e tablets pode causar degeneração na retina

Getty Images
O problema está na exposição prolongada - como em horário
de trabalho - e na quantidade de anos dessa exposição
Tipo de radiação emitida pela luz azul violeta pode causar, a longo prazo, danos irreversíveis à retina, como a cegueira
 
A luz azul até que não seria um problema se a vida hoje em dia não estivesse intimamente ligada à tecnologia. As maiores fontes dessa luz nociva são encontradas nos celulares (smartphones), tablets, telas de computadores e TVs de tela plana, ou seja, exatamente o que a população tem usado cada dia mais. 
 
Segundo estudos, a exposição prolongada pode causar degeneração macular, problemas sérios na retina e até mesmo levar à cegueira. “Essa luz tem uma fototoxicidade que deve ser considerada”, alerta Márcia Beatriz Tartarella, diretora da Sociedade de Oftalmologia Pediátrica da Latino América. “O efeito é cumulativo, ou seja, não vai acontecer nada no mês seguinte, mas sim ao longo dos anos”.
 
O diretor responsável pelo Tranjan Centro Oftalmológico, Alfredo Tranjan, explica que existe dois tipos de luz azul: o azul turquesa e o azul violeta. O turquesa é uma luz boa, que não faz mal aos olhos. “Essa luz é responsável por organizar o relógio biológico. Existem estudos que estão sendo feitos para colocar essa luz no painel de carros, para manter o motorista alerta”, conta.
 
O problema mesmo é luz azul violeta, que pode causar degenerações maculares e até mesmo a catarata, segundo a diretora da Sociedade de Oftalmologia Pediátrica da Latino América. Pessoas que ficam horas diante de aparelhos celulares, TVs, tablets e telas de computadores podem, com o passar dos anos, sofrerem consequências. “Se uma pessoa se expõe durante 7h por dia nessa luz, a partir dos 25 anos, com 40 ela pode ter um problema”, explica Tranjan, ressaltando que o dano é a longo prazo.
 
Danos causados pelos raios ultravioletas (UV)
Márcia Beatriz explica que a luz azul também vem pelo sol. “A diferença é que nos protegemos dessa luz com óculos de sol. Agora, quem fica de óculos de sol no escritório?”, questiona. A oftalmologista explica que já existem lentes de óculos de grau – ou mesmo sem, que conseguem filtrar uma parte dessa luz azul, que são as lentes fotossensíveis, que reagem à luz UV. 
 
Os usuários de óculos de sol, no entanto, devem se certificar de que as lentes realmente têm proteção UV. Uma pesquisa realizada pela Associação Brasileira da Indústria Óptica (Abióptica) e Instituto Meirelles de Proteção à Propriedade Intelectual (Imeppi) mostrou que, entre 2006 e 2013, foram apreendidas 70,2 milhões de óculos ilegais no Brasil, que significa que não têm proteção UV – ou não tem a proteção adequada.
 
O diretor presidente da Abióptica, Bento Alcoforado, explica que às vezes os óculos até oferecem uma proteção adequada, o problema é quanto ela vai durar. “A proteção de alguns óculos falsos às vezes só dura uma semana, um mês. Depois disso, a capacidade de proteção acaba”, alerta. Para a segurança dos usuários, Alcoforado esclarece que o setor óptico está trabalhando para oferecer, junto à Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), uma certificação brasileira de qualidade dos produtos comercializados no País.
 
iG

Mulheres fazem ato contra violência obstétrica em São Paulo

Futura Press
Apesar de a OMS recomendar no máximo 15% de cesarianas, cerca
 de 55% dos partos no Brasil são realizados por esse procedimento;
 nos convênios, porcentual chega a 80%
Protesto foi em apoio a Adelir Góes, gestante obrigada pela Justiça a se submeter a uma cesariana no dia 1º abril
 
Organizações de mulheres que defendem o parto humanizado fizeram nesta sexta (11) um protesto no Largo São Francisco, região central de São Paulo, em apoio a Adelir Góes, gestante obrigada pela Justiça a se submeter a uma cesariana no dia 1º abril. As manifestantes vão permanecer em vigília até as 11h do sábado (12), quando sairão em caminhada para a sede do Ministério Público, onde pretendem protocolar um requerimento de audiência pública para debater a violência obstétrica. Durante o ato, haverá exibição de filmes com informações que desmitificam o parto natural, além de apresentações culturais e debates.
 
De acordo com o Núcleo Especializado de Promoção e Defesa dos Direitos da Mulher da Defensoria Pública Estadual, a violência obstétrica caracteriza-se pela apropriação do corpo e dos processos reprodutivos das mulheres pelos profissionais de saúde, por meio do tratamento desumanizado, abuso de medicação e transformação de processos naturais em atos médicos. “Estamos falando de uma conscientização das mulheres pelo corpo, pelos processos naturais, e não necessariamente sobre qual procedimento é necessário ou não”, apontou Ana Lúcia Keunecke, diretora jurídica da organização não governamental Artemis, uma das promotoras da manifestação.
 
A decisão da Justiça do Rio de Grande do Sul que determinou que Adelir, 29 anos, fosse submetida à cirurgia, atendeu a pedido do Ministério Público (MP) feito com base no relato da equipe médica do Hospital Nossa Senhora dos Navegantes. Segundo o MP, a mulher, grávida de 42 semanas, procurou o hospital com dores abdominais. Apesar da indicação cirúrgica, ela preferiu retornar para casa e aguardar o parto normal. Após a liminar, ela foi levada para o hospital. Os médicos disseram que a gravidez era de risco, porque a paciente havia feito duas cesáreas antes, o que aumenta a possibilidade de ruptura uterina e, por consequência, o risco de morte da mãe e do bebê.
 
A fotógrafa Fernanda Pinheiro, 31 anos, mãe de Alice, 5 anos, e Sofia, 8 meses, relembra que teve que se informar bastante para decidir por um parto natural mesmo depois de uma cesariana. “Eu tinha conhecimento antes de ser mãe, mas o medo, a pressão da família, me levou ao hospital. E lá me senti muito violentada”, relatou. Ela conta que foi recebida por um plantonista que imediatamente deu medicamentos e descartou a possibilidade de ela ter um parto normal, pois não dilataria o suficiente. “Na minha segunda filha, jurei para mim que eu iria atrás de mais informação e consegui ter meu parto tão sonhado. Ela nasceu em casa”, declarou.
 
Futura Press
Cartazes pedem que mulher tenha direito a escolha no
momento do parto
O médico obstetra Jorge Kuhn, ativista da humanização do parto, destaca que há evidências que a mulher pode tentar o parto vaginal após quantas cesarianas tenham vindo anteriores. “Não havia risco para ela [Adelir]. Risco maior, ela e o bebê correram com cesariana. Ela passou no hospital horas antes, foi feita ultrassonografia, vi o laudo do ultrassom, o nenê estava muito bem”, avaliou. Ele avalia que houve inabilidade dos profissionais do hospital em fazer o parto pélvico. “Eu não conheço nenhum caso como esse no Brasil. Seria a mesma coisa de fazer com que uma mulher decidida pela cesariana, fosse obrigada a parir normalmente contra a vontade dela”, declarou.
 
Embora não concorde com cesariana sem indicação clínica, Kuhn avalia que é um direito da mulher decidir sobre o procedimento em que ela se sente mais confortável. Foi o que ocorreu com a funcionária pública Carolina Monteiro, 27 anos. Ela tinha muito receio de engravidar por temer o parto. “Eu não via nenhuma alternativa que me agradasse, que não me colocasse com medo. O normal que eu conhecia me assustava muito”, relatou. A decisão pelo método natural veio após duas amigas terem passado pela experiência. “Uma vez que o nosso corpo é respeitado, a gente nasceu preparada para isso, e é possível fazer disso uma coisa maravilhosa”, relembrou.
 
Atos em apoio a Adelir Góes e contra a violência obstétrica ocorreram ontem (11) em várias cidades do país. Segundo o blog que reúne as convocatórias do movimento, pelos menos 32 cidades aderiram à mobilização.

Agência Brasil

‘Falta braço’ no combate à dengue na zona oeste de São Paulo

Divulgação/Prefeitura de São Paulo
Agentes de saúde visitam casas na zona oeste de São Paulo,
região mais afetadas por casos neste ano
Funcionário de órgão da Prefeitura admite que 50 agentes têm de percorrer 18,7 km², área maior que a cidade de São Caetano do Sul, com 15,3 km². Até 8 de abril, são 1.745 casos em SP
 
Diante do avanço do número de casos de dengue na região oeste de São Paulo, os agentes de saúde do subprefeitura do Butantã não têm dado conta de percorrer todos os bairros para combater a doença, dizem moradores do Jardim São Jorge, na região de Raposo Tavares.
 
O líder comunitário Cláudio Freitas, de 41 anos, disse que ainda não viu agentes de saúde visitar casas, fazer o trabalho de combate a criadouros nem alertar a população sobre os riscos da doença. “Está uma epidemia imensa, mas não está tendo fumacê [ação de combate ao mosquito] e os agentes ainda não vieram aqui. Só na minha família, são dois casos”, diz.
 
Freitas diz já ter ligado na unidade da Supervisão de Vigilância em Saúde, do Butantã, para pedir a visita de agentes ao bairro. “Eles disseram que precisam que a unidade de saúde os notifique [dos casos da doença] para que eles visitem a região. Como não têm essas confirmações, estão dando prioridade para outros bairros, com mais casos, como Rio Pequeno”, diz. “Eles vão esperar alguém morrer para vir aqui”, lamentou.
 
Sem se identificar, a reportagem entrou em contato com o órgão e obteve a mesma resposta. “Nós não temos ‘braço’ para fazer tudo. São cerca de 50 agentes para percorrer Raposo Tavares, Butantã, Rio Pequeno, Vila Sônia e Morumbi”, disse o funcionário. “Então damos preferência para os bairros com mais notificações, como o Rio Pequeno”, concluiu. O funcionário diz ter anotado o nome da rua citada pela reportagem e disse que vai pedir a inclusão da via no roteiro dos agentes, mas não deu prazos para visitas. A área da subprefeitura abrange 18,7 km². Para efeito de comparação, a cidade de São Caetano tem 15,3 km² de área. 
 
Segundo a Secretaria Municipal da Saúde, foram registrados 15 casos da doença na região de Raposo Tavares, entre 1º de janeiro e 8 de abril. Já na região de Rio Pequeno, foram identificadas 147 casos da doença no mesmo período. O bairro tem a terceira maior incidência da doença na cidade, atrás apenas de Jaguaré (324 casos) e Lapa (158), ambos na zona oeste.
 
A promotora de vendas Cristina da Silva, de 21 anos, diz que o número de casos de dengue no bairro, no entanto, pode ser quase o dobro dos notificados à prefeitura. Infectada, ela diz que foi na unidade do Atendimento Médico Ambulatorial (AMA) do Jardim São Jorge, na última segunda feira, e encontrou mais 27 pessoas com os sintomas da doença.
 
Segundo Cristina, o número de infectados era tão grande que ela teve dificuldades para receber o exame para a comprovação da doença.
 
“Fiz o exame na segunda-feira, às 7h. Eles falaram que ficaria pronto no mesmo dia, às 14h. Eu fiquei esperando até as 19h e nada. No dia seguinte, voltei ao AME. Eu estou doente e estava com a minha bebê de seis meses, fiquei até o AME fechar e só consegui pegar o exame na quarta-feira, às 9h”, conta ela.
 
Ela e o marido, o comprador Guilherme Freitas Ferreira, 22 anos, foram diagnosticados com a doença, e até mudaram de casa provisoriamente para proteger a filha de seis meses. “Estamos na casa da minha sogra porque aqui não ouvi falar de dengue”. A sogra, diz ela, mora no Parque Ipê, também na região de Raposo Tavares. Segundo ela, na rua Antonio José Evaristo, onde mora, no Jardim São Jorge, 12 pessoas já foram infectadas.
 
Reposta
Vivian Ailt Cardoso, subgerente do Vigilância de Doenças Transmitidas por Vetores, da Prefeitura de São Paulo, confirmou que os agentes precisam ser notificados sobre casos de dengues para programar visitas às áreas de incidência. “As equipes tentam cobrir todos os casos notificados, mas depende de quando chegou essa notificação. Em todos os locais que tem a transmissão está sendo feito o trabalho de bloqueio dos criadores. Os agentes procuram focos da doença e orientam o comportamento dos moradores”, diz. Segundo a subgerente, o fumacê não é feito em todos os locais.
 
Sobre a demora no resultado do exame, Vivian disse que a entrega estava dentro do prazo. “O exame é colhido na unidade e enviado ao laboratório. Demora em média de dois a três dias para ficar pronto, mas não precisamos do resultado do exame de sangue para fazer a notificação”.
 
Casos em São Paulo
A cidade de São Paulo registrou 1.745 casos de dengue entre janeiro e 8 de abril deste ano (último dado disponível). Do total, os bairros do Jaguaré, Rio Pequeno e Lapa, na zona oeste, e Tremembé, na zona norte, são os mais afetados e registraram 43% do total de ocorrências (752 casos).
 
No Jaguaré foram registrados 324 casos neste ano. Na análise sobre grupos de 100 mil habitantes, foram registrados 649,8 casos. O Ministério da Saúde considera como surto quando há acima de 300 casos para cada grupo de 100 mil habitantes.
 
Na região, também foi registrada a primeira morte em decorrência da doença. O menino de 6 anos, morador do Jaguaré, foi atendido duas vezes na unidade de Assistência Médica Ambulatorial (AMA), onde foi diagnosticado com virose. A prefeitura vai investigar o atendimento médico à criança.
 
O bairro da Lapa registrou 158 casos em 2014 - 46 apenas nesta semana-, e está em segundo lugar do ranking. De acordo com a pasta, foram registrados 240,3 casos a cada grupo de 100 mil habitantes.
 
Dicas para prevenir
 
- Pratos de vasos de plantas devem ser preenchidos com areia;

- Tampinhas, latinhas e embalagens plásticas devem ser jogadas no lixo e as recicláveis guardadas fora da chuva;

- Latas, baldes, potes e outros frascos devem ser guardados com a boca para baixo;

- Caixas d’água devem ser mantidas fechadas com tampas íntegras sem rachaduras ou cobertas com tela tipo mosquiteiro;

- Piscinas devem ser tratadas com cloro ou cobertas;

- Pneus devem ser furados ou guardados em locais cobertos;

- Lonas, aquários, bacias, brinquedos devem ficar longe da chuva;

- Entulhos ou sobras de obras devem ser cobertos, destinados ao lixo ou “Operação Cata-Bagulho”;

- Cuidados especiais para as plantas que acumulam água como bromélias e espadas de São Jorge, ponha água só na terra.
 
Sintomas
A presença de dois sinais, combinada com febre alta, é indicação para procurar o serviço médico. Os sintomas da dengue clássica como é chamada, acrescida de dor abdominal contínua, suor intenso e queda de pressão caracterizam a dengue hemorrágica.

- Febre alta (acima de 38°C)

- Fraqueza e prostração ou fraqueza

- Dor no corpo e nas juntas

- Dor de cabeça

- Dor no fundo dos olhos (Sem resfriado ou coriza)
 
iG