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domingo, 21 de julho de 2013

Brotoeja

O que é?
A brotoeja é uma erupção cutânea relacionada ao calor que afeta principalmente crianças pequenas. O aumento da temperatura da pele determina uma maior produção de suor com a finalidade de diminuir a temperatura do corpo.

Resulta da obstrução dos ductos das glândulas sudoríparas écrinas (que não tem relação anatômica com as glândulas sebáceas) com consequente retenção do suor. É mais freqüente em clima quente e úmido mas pode ser consequência de febre alta. Crianças pequenas com excesso de roupas podem desenvolver a brotoeja mesmo no inverno.

O que se sente?
Existem dois tipos de manifestação: miliária cristalina e miliária rubra (sudâmina).
A miliária cristalina.

Manifesta-se como vesículas diminutas, de conteúdo claro (de onde o nome cristalina), tem início súbito, atingindo grandes áreas do corpo. Não apresenta sintomas sistêmicos, sem reação inflamatória local, abrangendo preferentemente as pregas de flexão, cabeça e pescoço. Os recém - nascidos são atingidos com maior frequência pela tendência de abriga-los mais e pela relativa imaturidade e perviedade mais tardia de suas glândulas sudoríferas.

Miliária rubra (sudâmina)
É uma erupção mais profunda caracterizada pápulas (lesão sólida, elevada com diâmetro menor de 1 cm) e vesículas muito pequenas eritematosas (rubra) que podem produzir prurido. Atinge as áreas flexurais, como pescoço, axilas, virilhas tendo a fricção um papel importante na patogenia.

A pele adjacente pode se tornar erodida e com maceração. A obstrução dos ductos sudoríparos desempenha papel importante no desenvolvimento das lesões. A repetição dos episódios pode levar à miliária profunda.

Como se previne?
Evite usar muita roupa em crianças, principalmente em dias quentes e em crianças mais gordas. Se houver propensão à brotoeja evite atividades que façam suar., experimente manter o ambiente o mais fresco e arejado possível, principalmente no verão. Sempre que possível, faça com que as roupas sejam de fibra natural. Medidas gerais Controlar a ingestão excessiva de doces e alimentos gordurosos.
 
O uso de vitamina C suplementar, pode ajudar na recuperação da sudorese normal. O uso de vitamina C localmente pode ter ação preventiva e curativa. É crença geral que gel com fitoterápicos como: Aloe vera e Calêndula (refrescante e antiflogístico tópico), banhos tépidos de aveia e o refrescar frequente com solução de amido em água podem ajudar. Seque a pele com tapinhas suaves e não com esfregões vigorosos. Não aplique qualquer loção ou pomada perfumada na pele.
 
Fonte ABC da Saúde

Remoção e extração de dentes

Espaço insuficiente na boca é um dos motivos para retirar o dente
 
Por que os dentes são extraídos?

 Os dentes são extraídos por vários motivos:

- Uma cárie muito profunda no dente;

- Uma infecção que destruiu uma grande porção do dente ou do osso adjacente;

- Não existe espaço suficiente para todos os dentes em sua boca.

Muitos dentistas recomendam a extração de dentes inclusos que nasceram apenas parcialmente. As bactérias podem se instalar em volta de um dente que nasceu parcialmente, causando uma infecção, a qual pode se estender para o osso adjacente e tornar-se um problema ainda mais sério.
 
Os dentes inclusos continuam tentando atravessar o tecido da gengiva mesmo quando não há espaço suficiente para acomodá-los. A constante pressão causada por esta tentativa de erupção pode acabar afetando as raízes dos dentes vizinhos. Remover um dente incluso pode evitar uma infecção, danos aos dentes e osso adjacentes, além de evitar um sofrimento futuro.
 
Como são extraídos os dentes?
Antes de extrair um dente, seu dentista fará uma revisão completa no seu histórico médico e dentário e providenciará as radiografias necessárias.

As radiografias revelam o comprimento, formato e posição do dente e osso adjacente. Com base nessas informações, seu dentista poderá avaliar o grau de dificuldade do procedimento e decidir se deverá encaminhá-lo para um especialista, no caso, um cirurgião-dentista.

Antes da extração, a área em volta do dente será anestesiada. Os dentistas utilizam um anestésico local para amortecer a área da boca onde a extração ocorrerá.

Na extração simples, uma vez que a área é anestesiada, o dente é descolado do osso com um tipo de alavanca, e então extraído com um fórceps dentário. Seu dentista também poderá suavizar e remodelar o osso que sustenta o dente. Terminada esta etapa, ele poderá optar por fechar a área com alguns pontos cirúrgicos.

O que esperar após uma extração?
É essencial manter a área limpa e prevenir infecções logo após a extração de um dente. Seu dentista pedirá que você morda levemente um pedaço de gaze seca e esterilizada, que você deverá manter no local durante 30 a 45 minutos, a fim de estancar o sangramento enquanto o sangue não coagula.

Nas 24 horas seguintes, você não deve fumar, enxaguar a boca vigorosamente ou limpar os dentes próximos ao local da extração.
 
Pode-se esperar um pouco de dor e desconforto logo após uma extração. Em alguns casos, seu dentista poderá prescrever-lhe um analgésico.

Colocar gelo sobre a face durante 15 minutos também pode ajudar. Deve-se, também, beber água com um canudo, limitar atividades bruscas e bebidas quentes. No dia seguinte à extração, seu dentista pode sugerir que você comece a lavar sua boca gentilmente com água morna e sal (não engula a água).

Em circunstâncias normais, o desconforto deve diminuir num período de três dias a duas semanas. No caso de dor intensa ou prolongada, inchaço, sangramento ou febre, ligue para seu dentista imediatamente.

Artigo fornecido pela Colgate-Palmolive. Copyright 2013 Colgate-Palmolive.

Redução da libido pode ser tratada com testosterona em mulheres

Transtorno do desejo sexual hipoativo causa perda de libido
Transtorno do desejo sexual hipoativo ocorre mais frequentemente próximo da menopausa
 
Os problemas sexuais são muito comuns nas mulheres e, nesses casos, a redução do desejo (libido) é frequentemente relatada. A causa mais comum da perda de libido é denominada transtorno do desejo sexual hipoativo (TDSH), que acomete, aproximadamente, 20% das mulheres. 
 
 Este transtorno caracteriza-se pela redução ou ausência do desejo sexual de forma persistente ou recorrente, que pode causar sofrimento acentuado e/ou sérios problemas de relacionamento afetivo. O diagnóstico é realizado pelo médico clínico, levando em consideração diversos fatores que podem afetar a resposta sexual. Pode ocorrer em mulheres que se encontram no período pré-menopausa ou pós-menopausa. Neste caso, inclui-se tanto a menopausa natural, quanto aquela subsequente à retirada cirúrgica dos ovários (ooforectomia bilateral).
 
O transtorno do desejo sexual hipoativo afeta de maneira significativa a qualidade de vida das mulheres. Deve-se considerar, entretanto, que boa parte daquelas que têm esse problema sofre, muitas vezes, em silêncio. As disfunções sexuais femininas frequentemente deixam de ser diagnosticadas pela inibição da paciente em relatar o problema, ou mesmo porque o médico se constrange no momento de investigar. Vale lembrar que esse diagnóstico é de especial importância, pois além de interferir de forma intensa na qualidade de vida, poder estar associado a problemas de saúde.
 
Pode ser causado por múltiplos fatores, entre os quais os psicossociais, culturais, conflitos de relacionamento, utilização de medicamentos (antidepressivos, hormônios femininos etc.), doenças agudas e crônicas e problemas hormonais (endócrinos).
 
O tratamento inclui desde a simples orientação até o auxílio com psicoterapia, medicamentos e reposição hormonal, de acordo com as necessidades de cada paciente. Sob o ponto de vista hormonal (endocrinológico), a testosterona, principal hormônio masculino, é fisiologicamente importante também para as mulheres. Vale ressaltar que os níveis de testosterona no sangue diminuem com o avanço da idade, sendo que no período do climatério ocorre uma redução mais acelerada, que pode contribuir para a diminuição da libido nestas mulheres. 
 
Vários estudos demonstraram que o tratamento com doses baixas de testosterona por via transdérmica diária (na forma de adesivos, cremes ou géis) é eficaz no tratamento do transtorno do desejo sexual hipoativo em mulheres após a menopausa natural ou na que ocorre após a ooforectomia bilateral. As mulheres na pré-menopausa com redução da libido e baixos níveis de testosterona no sangue podem, também, ser beneficiadas. Além de ser capaz de melhorar o desejo sexual, o tratamento é seguro em curto prazo. Há estudos demonstrando ainda que o tratamento com testosterona pode trazer resultados favoráveis para ossos, músculos, função cognitiva e sistema cardiovascular nas mulheres. No entanto, a testosterona é contraindicada em mulheres com câncer de mama ou útero, bem como naquelas com doenças cardiovasculares e de fígado estabelecidas. 
 
Quando necessária, a testosterona deve ser utilizada na menor dose possível com o objetivo de aumentar seus níveis no sangue, sem, contudo, deixá-los acima do limite da normalidade. Os estudos mostram que isso pode ser obtido com um ?adesivo? de testosterona (300 mcg/dia) em mulheres na menopausa. Foi demonstrado, também, que um creme com testosterona (10 mg/dia) pode ser útil para as mulheres mais jovens. Esta estratégia reduz significativamente o risco de ações masculinizantes indesejáveis da testosterona, como, por exemplo, crescimento de pelos, aumento da oleosidade da pele, acne, alterações da voz, entre outros. Estas mudanças ocorrem com maior frequência quando são prescritos implantes e injeções de testosterona que podem aumentar demais os níveis desse hormônio.
 
Apesar dos resultados favoráveis desses estudos, deve-se enfatizar que as pesquisas para estabelecer a segurança de longo prazo dessa terapia, especialmente em relação às doenças cardiovasculares e ao câncer de mama, ainda estão sendo realizados. No presente momento, há vários estudos clínicos em andamento para avaliar de forma definitiva a segurança do tratamento por longos períodos. Seus resultados preliminares sugerem que a testosterona transdérmica é eficaz e segura para o tratamento do TDSH das mulheres que se encontram no período pós-menopausa.
 
Dessa forma, quando o TDSH está presente, após a exclusão de outras causas de redução da libido, tais como doenças psiquiátricas, problemas de relacionamento e doenças sistêmicas, o tratamento com doses baixas de testosterona por via transdérmica pode ser usado com segurança, pelo menos em curto prazo, para melhorar o desejo sexual e reduzir o sofrimento das mulheres na menopausa.
 
Por fim, deve haver uma conscientização por parte das pacientes e dos profissionais da saúde da importância de abordar esse problema sem constrangimentos, para que se possa diagnosticá-lo, tratá-lo e, assim, restabelecer o bem estar pessoal e o bom relacionamento afetivo.
 
Fonte Minha Vida

Vacina contra HPV pode proteger mulheres contra o câncer de garganta

Técnica manusei vacina em unidade de Saúde. Novos resultados podem tornar vacinação de meninos uma importante medida de saúde pública
Fotos: ASCOM/SESAU/AL
Técnica manuseia vacina em unidade de Saúde. Novos resultados
 podem tornar vacinação de meninos uma importante
 medida de saúde pública
O novo estudo reduziu em até 90% as infecções orais por HPV, indicando ainda a necessidade de vacinação de meninos
 
Um novo estudo da Agência Internacional para Pesquisa sobre Câncer (IARC), em parceria com pesquisadores da Costa Rica e Instituto Nacional do Câncer dos Estados Unidos (NCI), mostrou, pela primeira vez, que a vacina contra o Papilomavírus vírus humano (HPV) dos tipos 16 e 18, usada para prevenir o câncer do colo do útero, também proporciona uma " forte proteção" contra infecções orais associadas aos cânceres da orofaringe e amígdalas.

O estudo, realizado na Costa Rica foi inicialmente concebido para avaliar a eficácia da vacina contra o câncer cervical. Mais tarde, incluíram a avaliação da eficácia em outros locais anatômicos, incluindo a cavidade oral, onde a pesquisa registrou uma redução das infecções orais com HPV 16 e 18 em mais de 90%.

Entre os anos de 2004 e 2005, um total de 7.4 mil mulheres saudáveis com idades entre 18 e 25 anos receberam a vacina HPV16/18 ou vacina contra hepatite A como controle. Os resultados mostraram que a vacina HPV16/18 reduziu em 93% a prevalência das infecções orais HPV16/18 4 anos após a vacinação.

O número estimado de novos casos de câncer de orofaringe (incluindo as amígdalas e a base da língua) é de cerca de 85 mil por ano, em ambos os sexos em todo o mundo, e os homens são quatro vezes mais propensos que mulheres a serem afetados. No entanto, a incidência de câncer de orofaringe aumentou significativamente nos últimos anos nos EUA e na Europa, particularmente entre os jovens.

O HPV é mais conhecido por causar câncer de colo do útero, que é o terceiro câncer mais comum em mulheres no mundo, com cerca de 530 mil novos casos e 275 mil mortes em 2008. Os tipo 16 e 18 estão também associados a uma variedade de cânceres como câncer de vulva, vagina, ânus, pênis e orofaringe.

Sexo oral
A maioria dos cânceres de orofaringe têm sido tradicionalmente ligada ao tabaco e consumo excessivo de álcool, mas 30% dos cânceres de orofaringe em todo o mundo são relacionados à infecção pelo HPV, ligada à práticas sexuais, como sexo oral.

Um estudo recente nos EUA mostrou que, nos últimos 20 anos, a taxa de detecção de HPV em amostras de tumores de orofaringe aumentou de 16% para 70%, levando os autores que estudam s postular que nas próximas décadas, nos EUA, pode haver mais casos de câncer de orofaringe do que de câncer cervical relacionados ao HPV.

Os resultados do nosso estudo demonstrou a eficácia da vacina na proteção da infecção oral por HPV em mulheres. Se resultados similares são observadas em homens, a vacinação dos meninos pode se tornar uma importante medida de saúde pública em áreas onde os cânceres de orofaringe relacionados ao HPV são relativamente comuns em homens, Rolando Herrero, pesquisador da IARC.
 
Fonte isaude.net

Especialistas alertam para danos emocionais que vício em tabaco pode trazer

Pesquisa mostra que emoções negativas como preocupação, stress, depressão e raiva são mais comuns entre fumantes que entre não-fumantes (Banco de Imagens / sxc.hu)
Pesquisa mostra que emoções negativas como preocupação,
stress, depressão e raiva são mais comuns entre fumantes
 que entre não-fumantes
Pesquisa norte-americana identificou que fumantes têm saúde emocional pior que não fumantes. Entrevistados tabagistas afirmaram sentir estresse, depressão e preocupação com mais frequência do que aqueles sem o vício
 
Como você se sentiu durante boa parte do dia de ontem? Irritado? Estressado? Feliz? Satisfeito com a vida? Respeitado? Triste? Foram esses alguns dos questionamentos que uma empresa de consultoria norte-americana fez a cerca de 83 mil entrevistados como parte de um índice da saúde emocional. O projeto separou fumantes de não fumantes e revelou que os amantes do cigarro relatam mais queixas sobre o cotidiano e a vida que pessoas sem o mesmo hábito.

Os dados do Gallup Healthways Well-Being Index são de 2012. De acordo com eles, cerca de 50% dos fumantes disse ter sofrido com estresse no dia anterior, contra 37% dos não-fumantes. A diferença continua entre as outras emoções negativas. Questionados sobre momentos de preocupação, 40% dos fumantes confirmaram ter experimentado o sentimento recentemente, assim como 28% dos não-fumantes. Outros 26% dos entrevistados que fumam também afirmaram sofrer de depressão, sendo que somente 15% do outro grupo relatou o mesmo.

A associação não é uma surpresa para especialistas. Além de ser, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o maior responsável por mortes evitáveis no mundo, o hábito de fumar também é um dos principais causadores de dependência química e, como consequência, um grande inimigo da saúde emocional.

Especialistas dizem que cigarro causa dependência comportamental, química e psicológica  (Banco de Imagens / sxc.hu)
Especialistas dizem que cigarro causa dependência
comportamental, química e psicológica
“Se a nicotina é capaz ou não de causar diretamente depressão e sentimentos como esses eu não sei, mas ela está relacionada a várias questões que diminuem a qualidade de vida. E falta de qualidade de vida causa depressão”, afirma o psiquiatra do Ambulatório de Dependência Química do Hospital das Clínicas, Gustavo Coutinho.

O médico ressalta que é importante entender que a questão é complexa. Segundo ele, a dependência é uma forma do indivíduo lidar com situações corriqueiras da vida. “A maioria das pessoas que a gente atende passa por situações estressantes, estão passando por depressão ou ansiedade e associam esses sentimentos ao cigarro, porque ele está perto na hora difícil. Então, quando a gente vai tratar o tabagismo, sempre temos que tratar eles de alguma forma a estimulá-los a melhorar sua qualidade de vida”, relata.
 
O psicólogo e coordenador do Programa de Controle do Tabagismo de Sabará, região metropolitana de BH, Wagner Prazeres dos Santos, acredita que o cigarro é um mantenedor do status de depressão e stress de seus usuários. "Como ele associou tudo ao alívio que o cigarro dá, quando aparece o estresse, ele fuma. Passa a ser a maneira dele enfrentar o problema. Ele se alivia no cigarro e é depende psicologicamente do que o cigarro traz para ele. É como um afeto que a pessoa passa a ter", diz.

No entanto, ainda não é claro se o ato de fumar causa problemas, como a depressão ou o estresse, ou se pessoas com esse tipo de problemas emocionais têm uma tendência maior de buscar o cigarro. "Na minha experiência prática vejo que quase 100% das pessoas que têm essa dependência são ansiogênicas, deprimidas ou têm depressão mascarada. Se isso deve-se exclusivamente ao tabagismo é difícil dizer", pontua Santos.

Falso alívio
O cigarro também traz consigo uma falsa impressão de alívio, o que faz seus usuários acharem que fumar ajuda a diminuir o estresse - quando, na verdade, o efeito pode ser o contrário. Um estudo britânico, publicado em 2010 pela revista Addiction, acompanhou 469 fumantes que foram hospitalizadas por problemas cardíacos e constatou que aqueles que decidiram parar de fumar tiveram quedas no nível de estresse.

Um grupo de 41% dos entrevistados conseguiu manter a abstinência durante um ano após as internações. Essas pessoas apresentaram uma redução de 20% nos níveis de estresse em relação aos registrados anteriormente, enquanto que para os participantes que voltaram a fumar os índices de tensão mudaram pouco. O estudo ainda afirma que, para algumas pessoas, fumar acaba contribuindo para o estresse crônico.
 
"O cigarro passa a ser para a pessoa um grande auxílio nos seus problemas diários. O fumante acha que o cigarro o acalma mas, na verdade, ele acelera o metabolismo. Ele é um excitante, que causa reações neuroquímicas no cérebro e dá a sensação de alívio e bem estar porque produz dopamina, um neurotransmissor ligado ao prazer", explica Santos.

O psicólogo ainda explica que por essa sensação de prazer ser tão frequente, o fumante passa a associar o hábito a uma espécie de 'lugar seguro'. "Ele causa uma dependência comportamental que é extremamente nociva", destaca.

O psiquiatra do HC Gustavo Coutinho ainda acrescenta: “A gente tem o costume de dizer que o tabagismo é mais que uma dependência química. Ele também uma dependência psicológica e um hábito aprendido pela repetição”.

Essa complexidade que envolve a dependência criada pela nicotina faz com que o tratamento envolva também o acompanhamento psicológico. Em Belo Horizonte, o Hospital das Clínicas ajuda pessoas abandonarem o vício por meio de trabalhos em grupo, medicamentos e acompanhamento terapêutico. “A gente não pode simplesmente querer tirar o que causa a dependência sem que a pessoa aprenda a lidar com seus problemas de forma saudável”, explica o psiquiatra.

Evitar as coisas que a pessoa associa ao cigarro é uma atitude que ajuda quem quer parar. Se a hora de fumar é associada ao álcool, por exemplo, a sugestão para o começo do período de abstinência é evitar beber também.
 
Fonte Correio Braziliense

Doenças venéreas resistem cada vez mais aos antibióticos, diz especialista

Cerca de 1.500 especialistas participam do Congresso Internacional de Doenças Sexualmente Transmissíveis e da AIDS
 
VIENA - Algumas doenças venéreas resistem cada vez mais aos antibióticos utilizados, de acordo com especialistas internacionais reunidos em Viena no Congresso Internacional de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) e da AIDS.

"Um dos problemas atuais no que diz respeito às doenças sexualmente transmissíveis é a resistência aos antibióticos, que é a primeira coisa que os médicos prescrevem, ou seja, as cefalosporinas", explicou à AFP a austríaca Angelika Stary, presidente do congresso.

"Temos observado, como em décadas passadas com outros antibióticos, um aumento da resistência às cefalosporinas, particularmente na Ásia, e isso está se desenvolvendo rapidamente em outros continentes", acrescentou.

Os 1.500 participantes da conferência discutiram esta questão, entre outras.

"A história nos mostra que depois de um certo tempo de tratamento com antibióticos, a resistência acaba acontecendo. Tal é o caso com a penicilina, por exemplo," acrescentou.

"Esperamos que em um futuro próximo teremos novos antibióticos com uma taxa de cura de 100%. Há novos antibióticos no horizonte", explicou.
 
Fonte Correio Braziliense

Mesmo sem novos casos há 5 meses, gripe aviária da China ainda é ameaça

Mesmo sem novos casos de infecção registrados há cinco meses, pesquisadores alertam que o H7N9 está ativo. Testes em laboratório detectam que a cepa do vírus mantém, inclusive, o potencial de ser transmitida entre mamíferos
 
No início do ano, um surto do vírus H7N9 obrigou as autoridades chinesas a fechar todos os tradicionais mercados de aves do país, na tentativa de evitar a reprise da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS). A medida deu certo.
 
De fevereiro a 14 junho, não houve aumento no número de infecções — 132 casos confirmados, com 39 mortes. O micro-organismo, contudo, não está adormecido. Pelo contrário, segundo uma pesquisa financiada pelo próprio governo da China.
 
Experiências em laboratório mostraram que uma cepa do agente patógeno é transmissível entre ferrets por meio de partículas respiratórias. Como esses animais são mamíferos, em tese, isso mostra que o mesmo pode acontecer entre humanos, bastando um espirro ou uma tosse para que o H7N9 passe de uma pessoa para outra.

No estudo, cientistas da Academia Chinesa de Ciências Agrárias e do Instituto de Pesquisa Veterinária de Harbin isolaram vírus retirados de quase 11 mil amostras.
 
Os micro-organismo foram inoculados em ratos e ferrets para o estudo da composição genética deles, da ação dos patógenos nos hospedeiros e da forma de transmissão. O H7N9 pertence à família dos vírus H7, que têm uma característica perigosa.
 
Em aves, eles são muito hábeis em mutar de uma forma com baixa patogenia para uma altamente virulenta, o que ameaça a avicultura e, como demonstrou a pesquisa chinesa, pode representar um grave risco aos seres humanos.
 
Fonte Correio Braziliense

Unesp desenvolve técnica para identificação rápida de pessoas mortas

A pesquisa desenvolveu um kit com um tubo para a análise de
 42 marcadores, com o qual é possível fazer o teste utilizando
 apenas 10 picogramas (trilionésimos de grama) de DNA
O estado de degradação dos corpos, muitas vezes, dificulta uma análise genética que assegure, de forma rápida e segura, a identidade da vítima
 
São Paulo - A identificação de pessoas mortas em acidentes aéreos, desastres naturais ou ataques terroristas são um constante desafio para profissionais da medicina forense em todo o mundo. O estado de degradação dos corpos, muitas vezes, dificulta uma análise genética que assegure, de forma rápida e segura, a identidade da vítima.

Pesquisa da Universidade Estadual Paulista (Unesp), em Araraquara, desenvolveu uma técnica de identificação por meio do DNA mitocondrial que apresenta alta especificidade, sobretudo para populações miscigenadas, pois utiliza 42 marcadores enquanto testes similares usam apenas 16.
 
"Como a nossa população é miscigenada, não era possível usar todas as regiões [do DNA] que um grupo da Alemanha já tinha [apontado]. Então foi necessário selecionar algumas regiões que tornassem mais fácil a identificação dos brasileiros", explica a pesquisadora Regina Maria Barretto Cicarelli, uma das responsáveis pelo estudo.

A pesquisa desenvolveu um kit com um tubo para a análise de 42 marcadores, com o qual é possível fazer o teste utilizando apenas 10 picogramas (trilionésimos de grama) de DNA. Podem ser utilizadas amostras degradadas ou com pequena quantidade de material genético, como fragmentos de cabelo sem raiz ou amostras parcialmente carbonizadas.

As técnicas convencionais utilizam dois ou três tubos e precisam de 100 vezes mais DNA para fazer a análise. "As metodologias são bastante similares, mas [há) ganho relativamente ao tempo [e ao] número [menor] de tubos a serem manipulados", explica a pesquisadora.

O desempenho do kit foi validado em 160 amostras de sangue da população brasileira. Agora, os pesquisadores aguardam o registro de patente que foi depositado pela Agência Unesp de Inovação (Auin). Com a fabricação do kit em larga escala, a partir do interesse de algum fabricante, a descoberta irá ajudar não só no reconhecimento de vítimas, mas também em investigações criminais e processos judiciais.
 
Fonte Correio Braziliense

Associação sugere que médicos falem sobre o fim da vida com o pacientes

No Brasil, as abordagens em torno da qualidade de morte ainda são incipientes
 
A tecnologia criada para adiar o fim da vida é constantemente aprimorada. Mas, com ela, costumam aumentar o comprometimento da saúde do paciente, a insatisfação com o atendimento médico e a ansiedade em pessoas próximas.
 
Um planejamento avançado dos cuidados médicos para esse momento é a proposta da Associação Médica Canadense em artigo publicado neste mês, no jornal científico da instituição. Eles acreditam que a estratégia pode aumentar a qualidade de vida de pessoas em estágios avançados de problemas incuráveis, melhorar a experiência ainda dolorosa para os familiares e diminuir o custo de cuidados já ineficazes.
 
No Brasil, a discussão sobre a qualidade de morte começa a surgir de forma tímida.

O planejamento avançado de cuidados proposto pelos canadenses seria um processo pelo qual os pacientes considerassem opções para decisões futuras de saúde e identificassem seus desejos.
 
Entre os exemplos citados pelo artigo, John You e equipe apresentam uma internação hospitalar grave. Inicialmente, o plano de cuidados deve permear os objetivos do tratamento e todo o cuidado que possa ser exigido em uma possível alta.
 
Em outro cenário, o plano pode resultar em uma declaração antecipada de vontade. Isto é, uma instrução verbal ou escrita que trace o tipo de cuidados que o doente queira ou não, caso, em algum momento, não seja mais capaz de se manifestar sobre o assunto.

Fonte Correio Braziliense

Cronoterapia é utilizada na eficácia dos tratamentos contra o câncer

A cronoterapia também existe de maneira bastante tímida em países como Estados Unidos, Canadá, China, Japão, Itália, Bélgica e Portugal
 
Paris - A cronoterapia, que busca administrar os medicamentos respeitando os ritmos naturais do organismo, deve ser utilizada para lutar contra doenças como o câncer porque melhora a eficácia dos tratamentos, apontam recentes pesquisas científicas.

Os investigadores do Instituto Francês de Saúde e Pesquisa Médica (Inserm) demonstraram que levar em consideração o famoso "relógio biológico", que afeta uma série de fatores, como a temperatura corporal, a pressão arterial e a tolerância à dor, permite aumentar a eficácia dos tratamentos e diminuir sua toxicidade.

Por isso, os médicos devem aplicar os tratamentos em um determinado momento do dia, e não em outro, dependendo dos ritmos biológicos que regem cada organismo, propõem estes estudos, que destacam a importância dos "relógios biológicos" e dos ritmos circadianos.

Os ritmos circadianos (do latim circa, que significa "ao redor de", e dies, que significa "dia") modificam a ação dos remédios no organismo durante as 24 horas. Os medicamentos, por sua vez, podem modificar o sistema circadiano que gera estes ritmos, explicam as pesquisas.

É por causa destes "relógios biológicos" que é melhor tomar uma aspirina à noite e que o organismo digere melhor a cortisona pela manhã, na fase do pico fisiológico de secreção do cortisol, que ocorre entre as seis e as oito horas da manhã, segundo os estudos

As investigações realizadas pelo Inserm destacam, sobretudo, a importância de levar em consideração estes ritmos para tratamentos contra o câncer, porque isso permite aumentar os benefícios dos medicamentos e sua tolerância, assim como diminuir sua toxicidade, explicou Francis Lévi, que dirige a unidade de Ritmos biológicos e Câncer desse instituto francês.

Além disso, as pesquisas demonstram que, "quando o sistema circadiano não funciona de maneira coordenada, o risco de desenvolver cânceres, doenças cardiovasculares ou infecciosas é maior", observou Lévi.

O sistema pode se desajustar por causa de um tumor no cérebro, mas, na maioria dos casos, isso ocorre em função de uma "defasagem crônica de horários", como o trabalho noturno, que a Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer da Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou como "provavelmente cancerígeno", em 2010.
 
Os estudos citam com mais frequência o câncer de mama, que representaria um risco quase duas vezes maior para quem tem horários atípicos, como um trabalho noturno. Mas o professor Lévi também destacou um aumento dos casos de câncer de próstata e de colo do útero.

Os problemas deste ritmo biológico também podem favorecer o diabetes e a obesidade, assim como o envelhecimento, segundo um estudo realizado em ratos pelo pesquisadores do Massachusetts Institute of Technology (MIT), no noroeste dos Estados Unidos.

O professor Leonard Guarante, autor de um estudo publicado em junho na revista científica Cell, destaca, baseando-se nestas pesquisas, "a importância de manter o ritmo circadiano para conservar a saúde".

Como o sistema circadiano também controla o ritmo da divisão celular, os pesquisadores têm se esforçado para desenvolver a cronoterapia, com o desejo de determinar qual é o melhor momento para administrar os remédios, para que eles sejam mais eficazes e menos perigosos.

"Temos descoberto, por exemplo, que o medicamento fluorouracil, que combate o câncer, é cinco vezes menos tóxico quando administrado cerca das quatro da manhã, e não às quatro da tarde", informou o doutor Lévi, que utiliza a cronoterapia para administrar quimioterapias em pacientes com câncer digestivo no hospital Paul-Brousse, na periferia de Paris.

A cronoterapia também existe de maneira bastante tímida em outros países, como Estados Unidos, Canadá, China, Japão, Itália, Bélgica e Portugal, voltada para pacientes que têm câncer, mas também os que se tratam de depressão ou de distúrbio de bipolaridade.
 
Fonte Correio Braziliense

Meningite

Foto: ADAM
Meninges da coluna
Definição
A meningite é o inchaço e a irritação (inflamação) das membranas que revestem o cérebro e a medula espinhal. Essa inflamação causa alterações no líquido cefalorraquidiano (LCR) que envolve o cérebro e a medula espinhal.
 
Outros tipos de meningite:
 
- Meningite asséptica
- Meningite - gram-negativos
- Meningite - H. influenzae
- Meningitis - meningocócica
- Meningite - pneumocócica
- Meningite - estafilocócica
- Meningite - tuberculócica
 
Causas, incidência e fatores de risco
As causas mais comuns da meningite são infecções virais que geralmente melhoram sem tratamento. Entretanto, as meningites bacterianas são extremamente graves e podem levar à morte ou a danos cerebrais, caso não seja tratada.
 
A meningite também é causada por:
 
- Irritação química
 
- Alergias a medicamentos
 
- Fungos
 
- Tumores
 
Os tipos incluem:
 
- Aseptic meningitis
 
- Cryptococcal meningitis
 
- Gram negative meningitis
 
- H. influenza meningitis
 
- Meningitis due to cancer (carcinomatous meningitis)
 
- Meningococcal meningitis
 
- Pneumococcal meningitis
 
- Staphylococcal meningitis
 
- Syphilitic aseptic meningitis
 
- Tuberculous meningitis

A meningite bacteriana aguda é uma verdadeira emergência médica e requer tratamento imediato em um hospital.
 
A meningite viral é mais branda e ocorre mais frequentemente que a meningite bacteriana. Ela geralmente se manifesta no fim do verão ou no começo do outono e normalmente afeta crianças e adultos com menos de 30 anos. A maioria das infecções ocorre em crianças com menos de cinco anos. A maioria dos casos de meningite viral é causada por enteroviroses, que são vírus também causadores de sintomas intestinais.
 
Muitos outros tipos de vírus podem causar meningite. Por exemplo, a meningite viral pode ser causada pelo vírus da herpes, o mesmo vírus que pode causar herpes labial e genital (embora as pessoas com herpes labial ou genital não corram um risco maior de desenvolver meningite por herpes).
 
Recentemente, o vírus do Nilo Ocidental, disseminado por picadas de mosquitos, se tornou uma causa de meningite viral em grande parte dos Estados Unidos.
 
Sintomas
 
- Febre e calafrios
 
- Alterações do estado mental
 
- Náusea e vômito  
 
- Sensibilidade à luz (fotofobia)
 
- Dor de cabeça muito forte
 
- Pescoço rígido (meningismo)

Outros sintomas que podem ocorrer com essa doença:
 
- Agitação
 
- Fontanelas protuberantes
 
- Perda de consciência
 
- Opistótonos
 
- Alimentação deficiente ou irritabilidade em crianças
 
- Respiração acelerada

A meningite é uma causa importante de febre em crianças recém-nascidas.
 
Exames e testes
 
- Hemograma
 
- Raio X do tórax
 
- Tomografia computadorizada da cabeça
 
- Coloração de Gram e cultura de LCR (líquido cefalorraquidiano)
 
- Punção lombar com medida da glicose e contagem de células no LCR
 
Foto: ADAM
Punção lombar
Tratamento
Os médicos receitam antibióticos para a meningite bacteriana. O tipo poderá variar de acordo com a bactéria que está causando a infecção. Os antibióticos não são eficazes na meningite viral.
 
Outros medicamentos e líquidos intravenosos são usados para tratar sintomas como inchaço do cérebro, choque e convulsões. É possível que algumas pessoas devam permanecer no hospital, dependendo da gravidade da doença e do tratamento necessário.
 
Evolução (prognóstico)
O diagnóstico e o tratamento precoces da meningite bacteriana são essenciais para prevenir o dano neurológico permanente. Em geral, a meningite viral não é grave, e os sintomas devem desaparecer em até 2 semanas sem complicações duradouras.
 
Complicações
 
- Dano cerebral
 
- Perda de audição ou surdez
 
- Hidrocefalia
 
- Perda da visão
 
Ligando para o médico
Se considerar que você ou seu filho tem sintomas da meningite, busque ajuda médica de emergência imediatamente. O tratamento precoce é a chave para um bom prognóstico.
 
Prevenção
- A vacina contra o Haemophilus (vacina HiB) em crianças ajuda a prevenir um tipo de meningite
 
- A vacina pneumocócica conjugada agora é uma vacina de rotina na infância e é muito eficaz na prevenção da meningite pneumocócica
 
- Os membros da família e outras pessoas em contato próximo com pessoas como meningite pneumocócica devem receber antibióticos preventivos para que não sejam infectados
 
A vacina meningocócica é recomendável para:
 
- Adolescentes de 11 a 12 e os que estão entrando no ensino médio (cerca de 15 anos) que ainda não receberam a vacina
 
- Todos os calouros de universidades que não foram vacinados e moram em dormitórios
 
- Crianças com menos de dois anos ou mais velhas que não tenham o baço ou que tenham outros problemas relacionados ao sistema imunológico
 
- Aqueles que viajam para países onde doenças causadas pelo meningococo são muito comuns (pergunte a seu médico)

Algumas comunidades realizam campanhas de vacinação depois de um surto de meningite meningocócica.

Referências
Swartz MN. Meningitis: bacterial, viral, and other. In: Goldman L, Ausiello D, eds. Cecil Medicine. 23rd ed. Philadelphia, Pa: Saunders Elsevier; 2007: chap 437.

Fonte iG

Surto de meningite entre gays preocupa departamento de saúde de NY

Os bares gays de NY viraram alvo das campanhas de
vacinação contra meningite
Alguns bares e clubes da cidade aderiram ativamente à campanha de prevenção da doença, oferecendo a vacina aos seus frequentadores
 
Quem estiver de viagem marcada para Nova York deve tomar a precaução de se vacinar contra meningite bacteriana aguda. Os casos da doença entre gays, alguns deles fatais, seguem sendo registrados desde agosto de 2010.
 
Conforme confirmaram médicos do Departamento de Saúde e Higiene Mental de Nova York e da Faculdade de Medicina Weill Cornell, há um surto mortal de meningite bacteriana afetando homens que têm relações sexuais com outros homens. Em alguns bares e clubes noturnos de Nova York, a vacina está sendo oferecida para os frequentadores.
           
Os casos da doença registrados em NY desde 2010 já somam 22, entre os quais sete fatais. A porcentagem de morte entre os gays é maior do que a registrada nos casos que atingem a população em geral. De acordo com o Centro de Controle e Prevenção de Doenças, a meningite mata de 10 a 14% dos afetados. Entre os 12 homens que tiveram meningite e também eram HIV positivos, cinco morreram.
 
Los Angeles, na costa oeste americana, também registrou quatro casos de meningite na comunidade gay desde dezembro passado.
 
As consequências da doença podem ser severas. A bactéria invade o revestimento do cérebro e da medula espinhal, e pode causar incapacidade motora, surdez e danos cerebrais, ou levar à morte. Se entrar na corrente sanguínea, a bactéria pode causar septicemia.
 
Felizmente, existe vacina para a doença. "Seria interessante que as pessoas que estiverem indo para Nova York com planos de participar de eventos da comunidade gay conversassem com seus médicos sobre a indicação de uma vacina contra meningite", disse o Dr. Jay Varma, do departamento de saúde de NY, para a NBCNews.
 
Desde outubro do ano passado, a cidade de Nova York faz campanha de vacinação para atingir a mídia gay, os bares e a comunidade gay em geral. É evidente que os casos fatais envolvendo HIV positivos, que têm o sistema imune comprometido, são mais simples de explicar. Mas e quanto aos casos de mortalidade atingindo os gays que não têm HIV? Ainda não há uma boa resposta para essa pergunta.

Fonte iG