No Brasil, as abordagens em torno da qualidade de morte ainda são incipientes
A tecnologia criada para adiar o fim da vida é constantemente aprimorada. Mas, com ela, costumam aumentar o comprometimento da saúde do paciente, a insatisfação com o atendimento médico e a ansiedade em pessoas próximas.
Um planejamento avançado dos cuidados médicos para esse momento é a proposta da Associação Médica Canadense em artigo publicado neste mês, no jornal científico da instituição. Eles acreditam que a estratégia pode aumentar a qualidade de vida de pessoas em estágios avançados de problemas incuráveis, melhorar a experiência ainda dolorosa para os familiares e diminuir o custo de cuidados já ineficazes.
No Brasil, a discussão sobre a qualidade de morte começa a surgir de forma tímida.
O planejamento avançado de cuidados proposto pelos canadenses seria um processo pelo qual os pacientes considerassem opções para decisões futuras de saúde e identificassem seus desejos.
O planejamento avançado de cuidados proposto pelos canadenses seria um processo pelo qual os pacientes considerassem opções para decisões futuras de saúde e identificassem seus desejos.
Entre os exemplos citados pelo artigo, John You e equipe apresentam uma internação hospitalar grave. Inicialmente, o plano de cuidados deve permear os objetivos do tratamento e todo o cuidado que possa ser exigido em uma possível alta.
Em outro cenário, o plano pode resultar em uma declaração antecipada de vontade. Isto é, uma instrução verbal ou escrita que trace o tipo de cuidados que o doente queira ou não, caso, em algum momento, não seja mais capaz de se manifestar sobre o assunto.
Fonte Correio Braziliense
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