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domingo, 26 de junho de 2011
Adesivo com microagulhas poderá substituir vacina.
As agulhas têm 0,65 milímetros.
Um pequeno adesivo com cem microagulhas pode tornar as vacinas indolores. Uma equipa da Universidade de Emory e do Instituto de Tecnologia da Geórgia desenvolveu uma vacina com agulhas de 0,65 milímetros que pode ser aplicada na pele. O estudo foi publicado na Nature Medicine.
A equipE já testou o adesivo, vacinando ratinhos contra a gripe. Os cientistas defendem que as micro- agulhas, feitas de um plástico biodegradável, são tão pequenas que não alcançam as células da dor existentes por baixo da pele. Mas entram em contacto com as células do sistema imunitário que desenvolvem a imunidade. O processo dura entre 30 segundos e cinco minutos, as agulhas dissolvem-se seguidamente.
O grupo de ratinhos que foi vacinado com o adesivo ficou tão ou mais imunizado do que o grupo que foi vacinado com a seringa. Hoje, as vacinas são dadas no músculo, onde não existem estas células, e só imunizam depois do líquido chegar ao sistema circulatório e linfático.
Há mais vantagens: estes adesivos podem ser armazenados e guardados à temperatura ambiente. “Nós imaginamos as pessoas receberem os adesivos por correio ou na farmácia e auto administrarem-se em casa”, disse Sean Sullivan, do Instituto de Tecnologia. “Como as microagulhas se dissolvem na pele, não há o perigo de haver agulhas perdidas.”
Estas características permitem o transporte dos adesivos sem necessidades especiais, como a refrigeração, e tornam o processo menos perigoso, não necessitando de técnicos que saibam dar vacinas. Os cientistas dizem que, se o adesivo for mais eficiente, reduzirá o tamanho das doses.
A vacina contra a gripe foi a única testada, mas a equipa acredita conseguir os mesmos resultados com outras vacinas. Os testes em humanos começam daqui a dois anos. Pensa-se que o custo vá ser igual ao da velha vacina.
http://www.dragteam.info/forum/saude/113071-adesivo-com-microagulhas-podera-substituir-vacina.html
O grupo de ratinhos que foi vacinado com o adesivo ficou tão ou mais imunizado do que o grupo que foi vacinado com a seringa. Hoje, as vacinas são dadas no músculo, onde não existem estas células, e só imunizam depois do líquido chegar ao sistema circulatório e linfático.
Há mais vantagens: estes adesivos podem ser armazenados e guardados à temperatura ambiente. “Nós imaginamos as pessoas receberem os adesivos por correio ou na farmácia e auto administrarem-se em casa”, disse Sean Sullivan, do Instituto de Tecnologia. “Como as microagulhas se dissolvem na pele, não há o perigo de haver agulhas perdidas.”
Estas características permitem o transporte dos adesivos sem necessidades especiais, como a refrigeração, e tornam o processo menos perigoso, não necessitando de técnicos que saibam dar vacinas. Os cientistas dizem que, se o adesivo for mais eficiente, reduzirá o tamanho das doses.
A vacina contra a gripe foi a única testada, mas a equipa acredita conseguir os mesmos resultados com outras vacinas. Os testes em humanos começam daqui a dois anos. Pensa-se que o custo vá ser igual ao da velha vacina.
Medicamentos de profilaxia devem ser indicados por médicos
http://noticias.uol.com.br/ultnot/cienciaesaude/ultnot/multi/2011/06/22/04024E193970C8B91326.jhtm?medicamentos-de-profilaxia-devem-ser-indicados-por-medicos-04024E193970C8B91326
E.coli: piora estado de saúde de vítima internada na França
Mulher de 78 anos já se encotrava em estado grave quando foi para o hospital
O estado de saúde de uma das sete pessoas internadas no sudoeste da França com sintomas de contaminação por E. coli se agravou neste sábado (25). A informação foi divulgada por autoridades sanitárias do país e foi acompanhada de protestos de um fornecedor britânico de brotos germinados.
Dos dez pacientes atendidos no hospital de Bordeaux desde quinta-feira (23) com fortes diarreias sanguinolentas, pelo menos seis comeram brotos numa festa realizada em 8 de junho em um centro de recreação para crianças na cidade de Begles. O anunciou foi feito pela Agência Regional de Saúde.
- Um dos pacientes, uma mulher de 78 anos, apresentou agravamento do quadro, embora ainda não possa afirmar se ela corre risco de morrer. A vítima já se encontrava em estado grave quando foi levada para o hospital, mas ainda não sabemos se ela participou do festejo.
Os outros pacientes internados apresentam quadro estável.
A empresa britânica Thompson & Morgan, fornecedora dos brotos germinados que poderiam ter causado as intoxicações, defendeu seus produtos e reclamou de uma "infundada relação entre as intoxicações e o consumo de brotos germinados".
- Durante anos, vendemos centenas de milhares de pacotes de brotos germinados no Reino Unido e em toda Europa e nunca houve nenhum problema.
Após mortes, moradores do Rio Grande do Sul temem surto de gripe suína
Desde o início do ano, gripe A (H1N1) já causou seis mortes no Estado gaúcho
A gripe A (H1N1) já causou seis mortes no Rio Grande do Sul desde o início do ano, sendo duas na cidade de Santa Cruz do Sul, na região central do Rio Grande do Sul.
Os casos espalharam medo entre os moradores do município, que reforçaram os cuidados higiênicos para se proteger. Pacientes com problemas respiratórios foram orientados a usar máscaras de proteção para prevenir contra o contágio.
Já no hospital da cidade, os funcionários seguem à risca as orientações para evitar a contaminação e orientam a população a usar o gel de limpeza – já que a higiene é essencial na luta contra a transmissão da doença.
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A mulher que é atacada pela própria mão
Consegue imaginar-se a ser agredido por uma das suas mãos? Ou a ter de "lutar" com a vontade própria de uma das suas pernas? Foi o que aconteceu a uma mulher britânica, que sofre do "Síndrome da Mão Alheia"
história de Karen Byrne, de 55 anos, foi contada no programa da série da BBC "The Brain", que foi ao ar na última quinta-feira. Aos 27 anos, a britânica foi submetida a uma operação que visava controlar a epilepsia de que sofria desde os 10 anos.
A cirurgia em causa implicou a remoção de um pequeno pedaço do cérebro de Karen, no qual se originariam os sinais elétrico anómalos. No seu caso, o cirurgião cortou o corpo caloso, através do qual é feita a transferência de informação entre os dois hemisférios.
Se, por um lado, a cirurgia curou, de facto, a epilepsia de Karen, deixou-a com um novo problema, detetado numa consulta: Enquanto falava com o médico, ia desabotoando a camisa. Interpelada pelo clínico, apressou-se a abotoar a camisa com a mãeo direita, mas, mal terminou, a mão esquerda recomeçou o processo inverso.
A mão esquerda fora do seu controlo, na sequência da operação, fez ainda, relatou Karen no programa da BBC, com que perdesse várias coisas: "Ela [a mão esquerda] tirava coisas da minha mala, sem que eu me apercebesse."
Da aparente vontade própria da mão resultaram ainda agressões, que chegaram a deixá-la com o rosto inchado.
No programa é explicado que o problema desta britânica, conhecido como o Síndrome da Mão Alheia, causa uma espécie de luta pelo poder dentro da cabeça do doente, uma vez que os dois hemisférios não comunicam e parecem ter uma espécia de consciência à parte.
Karen Byrne sofreu deste síndrome durante 18 anos, mas encontra-se atualmente controlada, graças a medicação.
Saiba o que é a síndrome da mão alheia
Doença faz o braço agir por conta própria, e fica impossível controlar os movimentos
Algumas pessoas sofrem com a síndrome da mão alheia. A doença faz uma das mãos agir por conta própria, e fica impossível controlar o braço.
As causas e o tratamento são bem complicados de entender. Quem nasceu com a doença busca uma maneira de encontrar a cura, mas, até hoje, os médicos pesquisam a causa.
http://noticias.r7.com/saude/noticias/saiba-o-que-e-a-sindrome-da-mao-alheia-20110625.html
Algumas pessoas sofrem com a síndrome da mão alheia. A doença faz uma das mãos agir por conta própria, e fica impossível controlar o braço.
As causas e o tratamento são bem complicados de entender. Quem nasceu com a doença busca uma maneira de encontrar a cura, mas, até hoje, os médicos pesquisam a causa.
http://noticias.r7.com/saude/noticias/saiba-o-que-e-a-sindrome-da-mao-alheia-20110625.html
Morangos reforçam glóbulos vermelhos frente estresse oxidativo, diz estudo
Consumo diário pode melhorar a capacidade antioxidante do plasma sanguíneo
HUELVA (ESPANHA) - Um estudo científico da Universidade Politécnica de Marche (UNIVPM, na Itália) e a Universidade de Granada (UGR, Espanha) apontam que os morangos fortalecem os glóbulos vermelhos frente o estresse oxidativo, um desequilíbrio relacionado com diversas doenças.
Até agora tinha tentado confirmar a capacidade antioxidante dos morangos mediante experimentos 'in vitro', mas agora, o grupo de pesquisadores conseguiu demonstrá-la 'in vivo'.
Para isso, segundo publicam na revista Food Chemistry, deram a 12 voluntários 500 gramas diários de morangos (da variedade 'Sveva') ao longo de cada jornada. Durante 16 dias foram tiradas mostras de sangue.
Os resultados revelam que o consumo regular desta fruta pode melhorar a capacidade antioxidante do plasma sanguíneo e a resistência dos glóbulos vermelhos a sua hemólise (fragmentação) oxidativa.
"Averiguamos que algumas variedades de morangos apresentam maior resistência dos eritrócitos frente o estresse oxidativo, o que pode ser muito representativo se considerar que este fenômeno desencadeia graves patologias", explicaram os pesquisadores.
A equipe analisa agora as variações quando se ingere menos quantidade de morangos (o consumo habitual costuma ser um copo ao dia com 150 a 200 gramas).
"O importante é que façam parte de uma dieta saudável e equilibrada, dentro das cinco porções diárias de frutas e verduras", apontaram.
"No laboratório também estão analisando diferentes variedades de morangos, já que cada uma tem suas próprias quantidades e proporções de antioxidantes", explicaram.
Os morangos apresentam grande quantidade de compostos fenólicos, como os flavonóides, que diminuem o estresse oxidativo.
Tal desequilíbrio ocorre em algumas situações patológicas (como a doença cardiovascular, o câncer ou o diabetes) e fisiológicas (nascimento, envelhecimento, exercício físico) entre a agressão que produzem "espécies reativas do oxigênio" - os radicais livres, em particular - e as defesas antioxidantes do organismo.
Cirurgiã destaca-se pela prevenção do câncer de intestino
Angelita Gama, primeira mulher titular em cirurgia da USP, é conhecida como uma das maiores especialistas em câncer de intestino do mundo. Hoje, mantém uma rotina de três dias por semana dedicados integralmente à cirurgia. Mas não opera à toa.
A médica paraense Angelita Gama em seu consultório Ze Carlos Barretta/Folhapress
A médica paraense, nascida na ilha de Marajó, desenvolveu um método que combina radioterapia e quimioterapia e substitui os tratamentos mais invasivos.
No caso do câncer de intestino, evitar o bisturi significa qualidade de vida: parte dos operados sofre de problemas como incontinência fecal.
A trajetória acadêmica rendeu recentemente à especialista o prêmio da categoria medicina da Fundação Conrado Wessel, criada pelo testamento do empresário de mesmo nome, que homenageia grandes nomes da ciência, arte e cultura.
EXAME DE ROTINA
Um dos esforços pessoais de Gama é tornar os exames de detecção do câncer de intestino mais comuns na rotina dos médicos.
De acordo com ela, ainda não é comum no Brasil que seja solicitado aos pacientes o exame de sangue oculto nas fezes ou colonoscopia (endoscopia que permite a visualização do interior do cólon).
"A anemia em adultos, por exemplo, pode ser um sintoma de câncer de intestino. Poucos médicos fazem essa associação", diz Gama.
O câncer de intestino, que afeta 28 mil brasileiros por ano e já é uma das principais causas de morte de mulheres na região Sudeste, depois do câncer de mama, pode ser evitado com exames preventivos e com boa alimentação.
Mas, de acordo com Gama, "concorrer" com dengue e malária é difícil, já que o país ainda é carente no tratamento de doenças tropicais.
"A quantidade de pacientes com câncer de intestino deve aumentar no futuro. As pessoas estão se alimentando muito mal. Há corantes em tudo, desde a mamadeira."
O trabalho de conscientização de Gama incluiu até a criação de uma associação em 2004, a Abrapreci (Associação Brasileira de Prevenção do Câncer de Intestino).
Entre as atividades, mantidas com dinheiro privado, está o "intestinão", como Gama gosta de chamá-lo.
'INTESTINÃO'
É uma réplica gigante de um intestino que permite que o visitante visualize pólipos ("calombos" na parede intestinal), doença inflamatória e câncer nas paredes do órgão.
"Toda vez que o 'intestinão' viaja, leva conhecimento. Já tivemos mais de 100 mil visitantes", explica.
Hoje, há um exemplar do "intestinão" no Catavento Cultural e Educacional, uma espécie de museu de ciências que fica em São Paulo.
"Quando a gente opera um doente, cuidamos de um por um. Mas quando fazemos um trabalho preventivo amplo, o alcance é muito maior."
A sala do consultório da cirurgiã da Faculdade de Medicina da USP é repleta de mimos. Um dos que ela mais gosta é uma miniatura de gato de cristal com um colar que imita pérolas -item fundamental da sua vestimenta.
"Ganhei de um paciente", diz a médica. Ele teve câncer de intestino recentemente e foi operado por Gama.
"Sou amiga dos meus pacientes. Saio para jantar com eles e com meu marido."
Tragédias como terremotos e tsunamis aumentam a ocorrência de infarto e avc na população
O Dr. Sérgio Timerman, cardiologista e diretor do Laboratório de Treinamento em Emergências Cardiovasculares do Incor (Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da FMUSP), reuniu uma série de fatos que comprovam que grandes acidentes, sejam eles naturais ou provocados, têm uma influência direta sobre o aumento de doenças, principalmente cardíacas e do sistema circulatório, nas populações atingidas.
• Considerando as populações acometidas por abalos sísmicos, um estudo no Japão demonstrou um aumento de 3,5 vezes na incidência de infarto do miocárdio e o dobro da incidência de acidentes vasculares cerebrais nos cidadãos que viviam próximos ao epicentro do terremoto Hanshin-Awaji, em 1995, nas primeiras quatro semanas seguidas à catástrofe. O mesmo estudo indica que o aumento na mortalidade permaneceu mais alto até oito semanas após o terremoto, em relação ao índice basal de eventos cardiovasculares.
• Outro estudo japonês encontrou forte correlação entre a extensão da destruição provocada por um terremoto e o aumento das taxas de morbidade para doenças agudas, como pneumonia e úlcera péptica, e também para doenças crônicas, como a asma.
• Todos esses estudos também revelaram que os índices de qualidade de vida pré-terremoto apenas foram estabilizados depois de prolongados períodos. O aumento no número de diagnósticos de novos casos de diabetes também foi reproduzido em dois países com perfis populacionais bastante distintos: Estados Unidos (terremoto de Los Angeles) e Armênia, respectivamente.
• Como se não bastasse a possibilidade de envolvimento de gatilhos emocionais no aumento do número de eventos cardiovasculares, a avaria dos sistemas de atendimento de saúde pode predispor as populações já portadoras de doenças crônicas ao aumento do número de desfechos fatais e não fatais.
• Em 2004, avaliando-se o estado de saúde da população idosa portadora de doença cardiovascular, diabetes ou incapacidade física, antes e após o furacão Charley, um estudo conduzido pelo Centers for Disease Control and Prevention (CDC) demonstrou aumento de até 32% de desfechos fatais e não-fatais em algumas áreas.
Cirurgia de coluna alcança a perfeição tecnológica
Nunca a medicina esteve tão próxima das mais revolucionárias técnicas de implante de próteses, tratamento de fraturas e outras doenças degenerativas da coluna.
A neuronavegação é um método de última geração, recém difundido no Brasil, que auxilia o médico a operar áreas de difícil acesso com possibilidades de erro insignificantes.
Trata-se de um inovador procedimento de localização espacial para a inserção de parafusos em vértebras. De acordo com o chefe do Serviço de Neurocirurgia do Hospital Santa Cruz, em Curitiba, Dr. Luiz Roberto Aguiar, “o método consiste em um avançado software que transforma as imagens da coluna, obtidas pelo exame de tomografia, em figuras tridimensionais”, afirma. “Isso permite uma visualização espacial do local, o que aumenta a precisão da cirurgia e reduz a margem de erro para menos de 0,2 milímetros”, explica.
Para que o processo de inserção de próteses nas vértebras seja perfeito, o software possibilita a realização prévia da cirurgia no computador, como uma forma de teste. “No momento da cirurgia o sistema já sabe quantos parafusos serão inseridos, qual a profundidade deles e em quais pontos serão colocados”, diz Aguiar. “Esse teste redobra a segurança do procedimento”, garante.
O curioso da neuronavegação é que o médico a realiza sem olhar para a coluna do paciente. “O neurocirurgião se baseia totalmente no sistema, pois ali estão as imagens tridimensionais de cada uma das vértebras”, afirma o especialista.
Os benefícios do método são inúmeros. Entre eles, observa-se a redução do tempo cirúrgico, maior precisão na localização das lesões, menor tempo de permanência em UTI e, consequentemente, menores custos. Para o paciente, representa a possibilidade de realizar cirurgias em locais de difícil acesso com maior segurança.
A neuronavegação do Hospital Santa Cruz é referência em todo o país. Hoje, a instituição é pioneira neste método e consolidou-se como Centro de Treinamento para neurocirurgiões de toda a América Latina.
Descubra quais os motivos que afastam os homens do consultório médico
Pode parecer fácil, mas para o homem a consulta médica é uma tarefa difícil. Tanto, que o Ministério da Saúde resolveu investigar os motivos que os afastam dos consultórios médicos. As justificativas são variadas, entre elas: os homens têm certeza de que são imunes a doenças, dificuldade para falar sobre assuntos sexuais – sobretudo se o profissional for mulher, e até por acreditarem que muitos médicos demonstram falta de atenção durante a consulta.
Não bastasse tanta resistência e ignorar alguns sintomas e sinais de possíveis doenças, a demora em procurar um especialista pode prejudicar o diagnóstico e tratamento. Quando o especialista é de uma área considerada tabu, o problema se torna ainda maior, como é o caso de um urologista, que é quem detecta alterações na próstata que podem indicar um câncer. “O diagnóstico precoce das doenças que atingem os homens evita complicações e aumenta chances de cura, inclusive de tumores”, ressalta o urologista do Hospital Nossa Senhora das Graças, Marcelo Alves Aranha.
Segundo a Sociedade Brasileira de Urologia, o câncer de próstata representa mais de 40% dos tumores que atingem os homens acima de 50 anos. “A qualidade de vida depende de uma boa alimentação, prática de exercícios físicos, evitar o consumo de álcool, fumo e drogas, além de sempre se prevenir nas relações sexuais”, alerta o Dr. Luiz Augusto Bendhack, que também é urologista do HNSG.
Doenças
De acordo com os urologistas do HNSG, Dr. Marcelo Alves Aranha e o Dr. Luiz Augusto Bendhack algumas das doenças mais comuns da área urológica são:
- Câncer de próstata: A realização do exame preventivo a partir dos 40 anos é fundamental, pois permite o diagnóstico precoce do câncer, aumentando as chances de cura do paciente. Os exames são o digital da próstata, o de toque retal, a avaliação laboratorial por exame de sangue e a ecografia.
- Impotência: É a presença do desejo sexual sem a correspondente ereção do pênis. Motivo de grande preocupação para os homens, suas causas são diversas e algumas vezes o tratamento é simples. A origem pode ser: problemas hormonais, neurológicos, vasculares, mas na maioria das vezes, é de ordem psicológica. O alcoolismo, o fumo e o uso de drogas também interferem.
- Fimose: É uma anomalia comum, que impede em maior ou menor grau a exteriorização da glande (extremidade do pênis), impossibilitando a higiene adequada e, em alguns casos, dificultando o ato sexual.
Quando necessário, o tratamento é cirúrgico e simples, podendo, eventualmente, ser realizado em consultório.
Aquecimento é essencial para evitar lesões
Reforçar os cuidados com o aquecimento é a principal recomendação dos educadores físicos para manter o bom rendimento na prática de exercícios físicos durante o outono e inverno. Nos dias mais frios do ano, o risco de lesões musculares é maior, já que toda a musculatura demora um tempo maior para atingir uma temperatura ideal para o exercício. É necessário investir um tempo maior numa série de movimentos que ajudam a preparar não só os músculos, mas também os tendões.
“O ideal é complementar o alongamento convencional, que resulta no estiramento dos músculos, com alongamentos balísticos, com o qual você obtém uma maior vascularização da musculatura, trabalhada com movimentos de soltura e balanceamento dos membros”, diz o educador físico Frederico Reis, da Academia Malhação.
Frederico explica que o alongamento balístico consiste em movimentos mais simples, com pouca intensidade ou nenhuma carga.
Com o simples ato de elevar e descer os joelhos já é possível aumentar a frequência cardíaca e aquecer os membros inferiores. “É algo parecido com o aquecimento feito pelos jogadores de futebol, no qual eles fazem uma ‘corridinha’ no mesmo lugar ou repetem movimentos jogando as pernas para o alto”, ressalta o educador físico.
Esteira e bicicleta
Após os alongamentos, um breve aquecimento também pode ser feito em aparelhos que estimulam o treino aeróbico, como a esteira e a bicicleta. Frederico chama atenção, no entanto, para a velocidade usada nesses aparelhos, que deve começar em um ritmo mais lento e deve ser acelerado progressivamente. Série de exercícios feitos com elásticos complementa esse aquecimento especial para o frio.
“O aquecimento oferece vantagens para a prática de atividades físicas, pois pode evitar contraturas ou desconforto muscular, principalmente em regiões como panturrilha, músculos posteriores de coxa e costas, regiões que correm maior risco durante um treino”, completa o educador físico.
Tome nota
·Aqueça antes de malhar;
·Praticar exercícios físicos no frio exige cuidados que vão desde a preparação da musculatura com o aquecimento ao alongamento final;
·Antes de começar o treino, pense quais serão as principais musculaturas utilizadas nas modalidades que serão praticadas. Invista mais em exercícios para essa região;
·Intensifique ainda mais o aquecimento caso o treino seja realizado nas primeiras horas da manhã ou nas últimas horas da noite, quando as temperaturas costumam ser mais baixas;
·O período para o alongamento e aquecimento pode variar de acordo com o horário do treino e modalidade praticada, sendo necessário por, no mínimo, 5 minutos e, no máximo, 30;
·Mantenha a hidratação antes, durante e depois da atividade física.
Médicos alertam para perigo do mega-hair para a saúde do couro cabeludo
Especialistas pediram a proibição de apliques de cabelo devido aos danos
Especialistas alertam para o perigo do uso de apliques como os de Deborah Secco (foto)
Foto: João Miguel Júnior / TV Globo
Foto: João Miguel Júnior / TV Globo
A notícia deixou os donos de salões de beleza do Reino Unido de cabelos em pé. O alvoroço foi provocado pela Sociedade Britânica de Tricologia. Especialistas pedem a proibição de apliques de cabelo devido ao dano irreversível que as extensões trouxeram ao couro cabeludo de milhares de mulheres do país.
Um dos mais famosos especialistas em cabelos da Grã-Bretanha, Steve O'Brien confirmou um aumento no número de tratamentos devido aos danos causados pelo popularmente conhecido mega-hair. Instrumento embelezador, ostentado principalmente pelas famosas, o aplique provoca alopecia de tração, ou seja, calvície causada pelo peso da madeixa colada ou presa aos fios originais.
Uma das motivações atribuídas por Steve O'Brien para essa crescente procura por aplique capilar e para o consequente aumento do número de danos irreversíveis ao couro cabeludo, é a padronização da beleza na mídia. Sob os holofotes de filmes, novelas e propagandas, atrizes exibem invejáveis cabeleiras, mostrando como é fácil e simples ostentar mais volume – mesmo que ele seja, na maioria das vezes, artificial.
Presidente da Sociedade Brasileira de Tricologia (SBTRI), o médico tricologista Luciano Barsanti, autor do livro Dr. Cabelo (Ed. Elevação), concorda.
– As novelas poderiam mostrar a diversidade da beleza brasileira, mas acabam padronizando o cabelo longo e volumoso que muitas mulheres não têm.
Barsanti mantém discrição quanto à identidade das pessoas que atende no consultório, mas deixa escapar: mulheres famosas estão fazendo tratamento porque sofrem com o uso excessivo de apliques.
– No meio artístico, as atrizes trabalham com o visual e fazem papéis em que precisam de um cabelo comprido. Como elas são formadoras de opinião e de estilo, outras tantas pessoas se espelham e repetem o visual sem saber os riscos que correm – alerta.
Risco de calvície
Cada fio de cabelo é sustentando, dentro do couro cabeludo, por um micromúsculo chamado músculo sustentador do fio ou eretor do cabelo. Quando se acrescenta qualquer quantidade de peso ao peso natural do fio, esse músculo arrebenta, matando o bulbo capilar, que é a "fábrica" do fio. O bulbo é nutrido por artérias, que levam nutrientes aos fios. Ao tracionar o bulbo, o músculo arrebenta, ou seja, ele se desliga da fonte nutricional e morre, o que resulta em uma calvície que recebe o nome de alopecia de tração.
Os médicos tricologistas brasileiros vêm divulgando há algum tempo os danos causados por extensões, alongamentos, entrelaçamentos, tranças naturais e artificiais.
– Muitas vezes, alguém com pouco cabelo, com fios fragilizados ou com problemas de bulbo capilar procura o aplique como uma muleta psicológica. Só que os danos a curto e médio prazos são maiores e irreversíveis – avisa Luciano Barsanti.
No consultório, o médico sente a resistência das mulheres que não querem abrir mão da cabeleira.
– Gasto mais tempo tentando convencê-las a tirar o aplique do que para fazer o tratamento.
Se de um lado os salões investem no tratamento para alongar as madeixas, de outro a Sociedade Brasileira de Tricologia não recomenda apliques duradouros. Já os temporários (para uma festa) não são contraindicados, mas devem ser usados por, no máximo, 48 horas e retirados antes de dormir.
Barsanti apela para o bom senso dos cabeleireiros.
– Notamos que os profissionais estão mais conscientes desse risco. Até porque, posteriormente, eles podem ser responsabilizados por danos ao couro cabeludo da cliente – reforça.
A cabeleireira Socorro Souza trabalha há cinco anos em um salão especializado em aplicações de fios. Clientes dos 14 aos 70 anos querem o mesmo volume e extensão dos cabelos das celebridades que admiram, diz ela.
– Se antes estava na moda o modelo ondulado da Taís Araújo, hoje todas querem o cabelo da Deborah Secco – conta.
Desde que abriu o negócio, Socorro nunca escutou queixas de calvície ou de outros danos ao couro cabeludo. Salvo casos de apliques com tic-tac – que ela e demais profissionais do salão alertam para o uso moderado a fim de prevenir a queda de fios.
– Já atendemos clientes com falhas no couro cabeludo por usarem constantemente esse tipo de aplique, mas não com a técnica que adotamos, que é a da cola de queratina – garante.
Estudo da ONU aponta uso abusivo de analgésicos no Brasil
Relatório da ONU sobre o consumo de drogas no mundo também constatou que 900 mil brasileiros são usuários de cocaína
Estudo da ONU aponta uso abusivo de analgésicos no BrasilRelatório da ONU sobre o consumo de drogas no mundo também constatou que 900 mil brasileiros são usuários de cocaínaEnquanto o mercado mundial de cocaína, heroína e maconha diminui ou se mantive estável, a produção e o abuso de opioides (analgésicos) de prescrição e de novas drogas sintéticas aumentaram, apontou o relatório sobre o consumo de drogas no mundo divulgado nesta quinta-feira pelo Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crimes (Unodc).
De acordo com os dados, "uma alta prevalência de uso não médico de opioides (analgésicos) de prescrição foi relatado pela Costa Rica, Brasil e Chile".
Segundo o relatório, os medicamentos do grupo dos opioides, em especial aqueles à base de codeína (substâncias indicadas para dores causadas por tumores ou dores fortes após intervenções cirúrgicas), prevalecem na América do Sul, América Central e Caribe.
Entre a população de 15 a 64 anos, 4,8% das pessoas consumiu alguma substância ilícita pelo menos uma vez em anos anteriores. Ao todo, o uso de drogas ficou estável. No entanto, houve um aumento da demanda por substâncias fora do sistema de controle internacional, como as piperazinas e a catinona.
O representante do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crimes no Brasil, Bo Mathiasen, afirmou que o principal problema do consumo abusivo das drogas lícitas é o controle por parte das autoridades.
— O risco principal dos sintéticos é o uso não controlado do medicamento. Precisa de observação e monitoramento médico, mas a pessoa cria dependência. O Brasil tem feito vários esforços no controle. No mercado europeu, as drogas sintéticas são vendidas pela internet.
O documento da ONU indicou que o "uso de cocaína agora é geralmente percebido como estável na América do Sul e Central". O relatório divulgou que 900 mil brasileiros são usuárias de cocaína.
Argentina, Chile e Uruguai são países que continuam com alta prevalência de uso de cocaína entre a população geral. Juntos, Brasil, Argentina, e Chile somam dois terços dos usuários de cocaína na América do Sul, América Central e Caribe.
"Contudo, o Brasil tem uma taxa de prevalência menor de 0,7% da população entre 15 e 64 anos".
Alergia causada por camarão pode ser grave e irreversível
A alergia alimentar é mais comum em crianças, mas também pode se manifestar na fase adulta
Alergia causada por camarão é a mais comum nos adultos
Foto: Gerson Pantaleão
Foto: Gerson Pantaleão
Uma pesquisa norte-americana publicada no jornal da Academia Americana de Pediatria, considerada a maior já realizada sobre o assunto, revelou que uma em cada 13 crianças possui alergia alimentar nos EUA. A incidência é semelhante no Brasil, segundo o médico alergista Giovanni di Gesu. Nas crianças, porém, o problema, apesar de mais comum, tende a ser menos grave do que nos casos de sensibilização por camarão em adultos.
— A alergia alimentar é uma resposta imunológica exagerada mais comum em crianças pequenas, que sofrem principalmente com reações a proteínas do leite e do ovo — explica.
Os sintomas nestes casos normalmente são vermelhidão em volta da boca, urticária, vômito e diarreia e até falta de ar. Porém, algumas vezes pode ser de difícil percepção porque ela causa apenas cólicas, diarreia, pouco ganho de peso e refluxo.
— Um bebê que apresentou os primeiros sintomas aos quatro meses e que seguiu uma dieta especial, provavelmente, aos três anos não terá mais a alergia — diz o médico.
A alergia alimentar pode, no entanto, aparecer também em adultos, quando a sensibilização ocorre prioritariamente ao camarão ou outros crustáceos. A doença nestes casos pode ser grave e causar até choque anafilático.
De acordo com Giovanni, é muito comum uma pessoa que nunca teve alergia a camarão chegar no consultório dizendo que teve uma reação com inchaço, falta de ar, tontura e sufocamento ao ingerir o alimento. A partir de então, o médico faz o diagnóstico baseado em exames de laboratório e testes alérgicos e orienta o paciente.
— A reação aguda ao camarão pode provocar o surgimento dos sintomas segundos depois da ingestão. É preciso estar atento a essas situações porque quando a alergia surge na idade adulta dificilmente ela desaparece, ainda que o paciente siga uma dieta adequada — revela.
Existem também alergias a outros alimentos, como banana, nozes, castanhas e amendoim. Porém, elas são bem mais raras.
Prótese removível é usada como "maquiagem para os dentes"
Técnica é ideal para quem precisa eliminar imperfeições e não quer recorrer à dentadura
Uma nova prótese dentária removível está sendo usada como alternativa para quem precisa eliminar imperfeições no sorriso e não quer recorrer à dentadura ou a um tratamento mais invasivo. A técnica, que está sendo chamada de "maquiagem para os dentes", é elaborada a partir da moldagem da boca do paciente e tem 19 opções de cores e tonalidades.
Prótese é colocada sobre os dentes fixos e deve ser removida para higienização após as refeições
Foto: Divulgação / Simplan
Foto: Divulgação / Simplan
— A agilidade é um dos pontos fortes deste procedimento. Em apenas duas consultas é possível sair com a prótese de encaixe preciso, sem incômodo e sem acabamentos aparentes — explica o cirurgião-dentista Gabriel Lembo.
Segundo o especialista, a prótese, que dura cerca de cinco anos, é colocada sobre os dentes fixos e deve ser removida para higienização após as refeições, porém, não exige restrições alimentares.
Carboidratos e cálcio não podem faltar no café da manhã
Segundo especialistas, o café da manhã é o pior momento para deixar de fazer uma refeição
Pular o café da manhã significa quebrar o ritmo normal da alimentação, ou seja, este é o pior momento para deixar de fazer uma refeição, segundo uma pesquisa da Universidade de Harvard. A razão é simples: depois de uma noite de sono, o nosso corpo fica sem energia e precisa de nutrientes para funcionar bem e encarar o dia que começa.
Segundo a nutricionista Julia Dubin Melnick, no café da manhã não pode faltar uma fonte de carboidrato, que pode ser uma fruta, iogurte, cereal integral ou pão integral. O carboidrato é importante para dar o primeiro impulso de energia ao organismo. A ingestão de cálcio nesta refeição também é fundamental. Ele pode ser encontrado no leite e em queijos e iogurtes.
— Alimentos gordurosos devem ser evitados para não dificultar a digestão no início do dia. Um ovo de vez em quando não tem problema, mas as proteínas de alimentos mais pesados também precisa ser evitada — explica Julia.
Veja duas dicas de cardápio para um café da manhã ideal
Opção 1
:: 2 fatias de pão integral com queijo quark;
:: 1 copo de suco de laranja;
:: 3 colheres de granola com iogurte e 1 banana picada;
Opção 2
:: 3 colheres de aveia com leite e 1 colher de sopa de mel + 1 maçã pequena;
:: 1 xícara de café com leite;
:: 1 torrada de pão integral, requeijão e queijo ligth + 1 bergamota.
Consumo diário de meia taça de vinho aumenta risco de câncer de mama, diz pesquisa
Apenas meia taça de vinho ingerida diariamente aumenta a possibilidade de desenvolver câncer de mama, de acordo com um estudo da Universidade de Oxford conduzido por um dos principais médicos britânicos da área. Ian Gilmore afirmou em entrevista ao jornal Daily Mail que 10 gramas de álcool diários aumentam em 10% o risco de câncer nas mulheres.
A pesquisa foi realizada com mais de 1 milhão de mulheres e revela que a bebida alcoólica altera os níveis hormonais, podendo causar uma elevação da quantidade de células cancerígenas no organismo.
Conforme o especialista, não existem níveis seguros para ingestão de álcool, mas o risco nas mulheres aumenta, ainda que o consumo esteja dentro do limite normalmente recomendado. No entanto, ele reconhece que a chance de câncer é mínima quando se trata de uma quantidade muito pequena de álcool.
— A mulher deve fazer o seu próprio julgamento. As que têm um histórico familiar de câncer de mama devem reduzir o consumo — explica.
As taxas de câncer de mama têm subido nos últimos 30 anos e estima-se que uma em cada oito mulheres irá desenvolver a doença em algum momento de sua vida. O aumento dos casos tem sido atribuído em parte aos altos níveis de obesidade, tabagismo e alcoolismo.
Número de diabéticos no mundo mais que dobrou nas últimas três décadas, diz estudo
Segundo pesquisa, índices da doença têm aumentado em quase todo o mundo desde 1980
O número de adultos com diabetes em todo o mundo mais do que dobrou nos últimos 30 anos, chegando a um total de 347 milhões de pessoas, segundo novo estudo divulgado pela publicação científica Lancet.
Boa parte desse aumento se deve ao crescimento e envelhecimento da população mundial — já que o diabetes afeta principalmente pessoas adultas — mas também, em parte, foi impulsionado por taxas crescentes de obesidade.
À medida que o número de diabéticos cresce em quase todas as partes do mundo, especialistas afirmam que a doença já não se limita aos países ricos e agora é um problema global. Entre as nações onde o número de pessoas com diabetes aumenta mais rapidamente estão Cabo Verde (África), Arábia Saudita (Ásia), Samoa e Papua Nova Guiné (Oceania), além dos Estados Unidos da América. Do total de diabéticos, 138 milhões vivem na China e na Índia e outros 36 milhões nos EUA e na Rússia.
— O diabetes pode se tornar a questão determinante de saúde global na próxima década — disse Majid Ezzati, chefe de saúde ambiental do Colégio Imperial de Londres, um dos autores do estudo.
Ezzati ressalta que o estudo ainda não reflete a geração de crianças obesas ou acima do peso, predispostas a desenvolver o diabetes em algum momento da vida adulta.
Na Grã-Bretanha e no resto da Europa Ocidental, apesar do aumento de peso, houve apenas um pequeno aumento nos casos de diabetes. Países como Cingapura, França, Itália e Suíça praticamente não registraram nenhum aumento da doença em mulheres.
O tipo 2 de diabetes é o mais comum é está associado a obesidade e a um estilo de vida sedentário. A doença ocorre quando o organismo não produz os níveis necessários de insulina, o hormônio responsável pela colocação da glicose dentro das células do organismo.
http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default.jspuf=1&local=1§ion=Geral&newsID=a3366690.xml
Emergências da Santa Casa de Porto Alegre reabre após ficarem três dias fechadas para trabalho da CEEE
Companhia realizou troca de alimentadores de diversas áreas dos hospitais
Após três dias fechadas para que a Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE). realizasse troca de alimentadores, reabriram às 18h deste sábado as emergências da Santa Casa.
As emergências haviam fechado para novos pacientes às 13h de quarta-feira.
De acordo com a assessoria do hospital, nas áreas de internação e de cuidados especiais — como UTIs, salas de recuperação e blocos cirúrgicos — a energia elétrica foi fornecida por geradores próprios.
Pilates também é remédio
Modalidade pode ser uma alternativa ao tratamento de problemas respiratórios, ortopédicos e neurológicos
Para dores, analgésicos ou fisioterapia. A recomendação parece lógica para quem sofre com problemas na coluna cervical ou agulhadas diárias e intermitentes na lombar. A matemática da dor, entretanto, nos últimos anos, ganhou um potencial fator de cura.
Incorporado gradualmente ao receituário médico, o pilates deixa o âmbito restrito ao fitness e passa a ser usado como alternativa no tratamento de problemas ortopédicos, neurológicos e respiratórios.
A modalidade existe desde a Primeira Guerra Mundial. Na época, seu significado limitava-se a um dos sobrenomes do alemão Joseph Pilates, precursor da atividade. A proposta trabalha a idéia de consciência corporal.
Pilates está se firmando como tratamento alternativo para dores e doenças
“Exercícios lentos e bem executados promovem equilíbrio do organismo e ajudam a eliminar a dor.”, explica Silvia Gomes, diretora da Aliança Brasileira de Pilates (ABRAP) e dona de um estúdio de pilates que leva seu nome, em São Paulo.
Na contramão do analgésico, a técnica, segundo Silvia, tem um efeito duradouro e educativo. “Quando bem fundamentado, os exercícios ensinam a organizar e ativar a musculatura para estabilizar a coluna. É por esse motivo que a dor óssea ou muscular, não é apenas aliviada, mas na maioria das vezes, curada. Uma vez entendida pelo aluno, é possível incorporar a técnica ao cotidiano.”
Os resultados, na visão da especialista, podem ser sentidos logo após as primeiras aulas. “Tenho centenas de alunos com casos de dor. Na grande maioria das vezes, o sintoma forte, agressivo, melhora após a segunda aula.”
Os efeitos poderosos são conseguidos por meio de aparelhos robustos, elásticos e bolas de plástico enormes, utilizadas para realizar exercícios diferenciados que a técnica propõe. No caso da lombalgia crônica, Silvia explica que o treino estimula a mobilidade da caixa torácica, alonga os músculos que estão entre as costelas e desperta o volume tridimensional do corpo. O trabalho combina respiração, movimento, flexibilidade e força. “Ensinamos como respirar adequadamente e qual a movimentação ideal para mobilizar as vértebras e as costelas.”
Embora a modalidade não imponha limites de idade para a prática, a profissional alerta que é preciso conhecer o histórico, os objeitvos e as possíveis doenças ou restrições de cada aluno. Em seu estúdio, ela revela que já tratou pessoas com complicações sérias, provocadas por exercicios executados sem cuidados por outros profissionais.
"Em um exercicio simples de massagear o corpo do aluno com o bolão de plástico o instrutor pode quebrar a coluna cervical de um aluno que tenha osteoporose. Já vi isso acontecer muitas vezes. A técnica é séria, não pode ser realizada por qualquer um, exige capacitação."
Comprovação científica
Depois de arrebatar marombeiros, sedentários e doloridos, a modalidade começa a ganhar embasamento científico e endossa seu valor terapêutico. A fisioterapeuta da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Camila Pinhata Rocha, analisou os efeitos do pilates no tratamento da lombalgia crônica e fundamentou sua tese de doutorado no assunto.
Para comparar resultados, a pesquisadora tratou um grupo de mulheres com eletroterapia, um aparelho usado pela fisioterapia para trabalhar a dor, e outro conjunto de pacientes recebeu sessões semanais de pilates.
A escrevente judiciária Núbia Maria Medeiros Feltre, de 40 anos, foi uma das 36 mulheres sedentárias, com crises severas de dor na lombar, que não faziam o uso de medicamentos, a participar do estudo desenvolvido por Camila.
Núbia foi submetida a três sessões semanais de pilates, durante cinco semanas. O resultado, para ela, foi surpreendente e rápido. “Eu já tinha tentado aliviar o problema com sete sessões de fisioterapia, mas sem sucesso. Após esse teste, melhorei minha postura, e não sinto mais dores. Tive um ganho enorme em postura e qualidade de vida.”
Os dados foram satisfatórios em ambos os grupos pesquisados. Camila explica, porém, que os pacientes que utilizaram o aparelho voltaram a ter problemas pouco tempo após o término da pesquisa, efeito que não foi sentido pelo grupo que freqüentou as aulas de pilates. “A eletroterapia não dá condição muscular, consciência corporal que o pilates promove. A dor não é tratada, apenas amenizada.”
Asma e impotência
A gama de atuação da modalidade é ampla e curiosa. A fisioterapeuta da Unicamp revela resultados positivos em pacientes com asma e bronquite. “A atividade trabalha corpo e mente, pede que o aluno conheça o corpo, aprenda a respirar corretamente e promove condicionamento cardiovascular”.
Silvia Gomes comenta que muitos atletas, após sofrerem um processo cirúrgico ou um lesão grave, recorrem ao pilates em busca de reabilitação. O trabalho foca um fortalecimento muscular e permite que o esportista volte a praticar a modalidade em pouco tempo. “Montamos um treino que atenda a necessidade e respeite os limites de cada aluno. A variedade de aparelhos e exercícios é enorme e evolutiva.”
Aprender a relaxar e contrair os músculos de maneira mais eficiente eleva a qualidade de vida pessoal e sexual. Segundo os profissionais, a técnica pode ajudar a combater a impotência sexual, no caso dos homens, e dar firmeza ao períneo feminino. Silvia revela que os exercícios trabalham o assoalho pélvico, estimulam a ativação do transverso do abdome, conhecido como o cinturão de força do corpo. “O aluno aprende a sensibilizar essa região. O movimento é muito pequeno, é preciso aprender a relaxar para conseguir contrair e sentir os benefícios."
http://saude.ig.com.br/bemestar/pilates+tambem+e+remedio/n1237751432106.html
Para dores, analgésicos ou fisioterapia. A recomendação parece lógica para quem sofre com problemas na coluna cervical ou agulhadas diárias e intermitentes na lombar. A matemática da dor, entretanto, nos últimos anos, ganhou um potencial fator de cura.
Incorporado gradualmente ao receituário médico, o pilates deixa o âmbito restrito ao fitness e passa a ser usado como alternativa no tratamento de problemas ortopédicos, neurológicos e respiratórios.
A modalidade existe desde a Primeira Guerra Mundial. Na época, seu significado limitava-se a um dos sobrenomes do alemão Joseph Pilates, precursor da atividade. A proposta trabalha a idéia de consciência corporal.
Pilates está se firmando como tratamento alternativo para dores e doenças
“Exercícios lentos e bem executados promovem equilíbrio do organismo e ajudam a eliminar a dor.”, explica Silvia Gomes, diretora da Aliança Brasileira de Pilates (ABRAP) e dona de um estúdio de pilates que leva seu nome, em São Paulo.
Na contramão do analgésico, a técnica, segundo Silvia, tem um efeito duradouro e educativo. “Quando bem fundamentado, os exercícios ensinam a organizar e ativar a musculatura para estabilizar a coluna. É por esse motivo que a dor óssea ou muscular, não é apenas aliviada, mas na maioria das vezes, curada. Uma vez entendida pelo aluno, é possível incorporar a técnica ao cotidiano.”
Os resultados, na visão da especialista, podem ser sentidos logo após as primeiras aulas. “Tenho centenas de alunos com casos de dor. Na grande maioria das vezes, o sintoma forte, agressivo, melhora após a segunda aula.”
Os efeitos poderosos são conseguidos por meio de aparelhos robustos, elásticos e bolas de plástico enormes, utilizadas para realizar exercícios diferenciados que a técnica propõe. No caso da lombalgia crônica, Silvia explica que o treino estimula a mobilidade da caixa torácica, alonga os músculos que estão entre as costelas e desperta o volume tridimensional do corpo. O trabalho combina respiração, movimento, flexibilidade e força. “Ensinamos como respirar adequadamente e qual a movimentação ideal para mobilizar as vértebras e as costelas.”
Embora a modalidade não imponha limites de idade para a prática, a profissional alerta que é preciso conhecer o histórico, os objeitvos e as possíveis doenças ou restrições de cada aluno. Em seu estúdio, ela revela que já tratou pessoas com complicações sérias, provocadas por exercicios executados sem cuidados por outros profissionais.
"Em um exercicio simples de massagear o corpo do aluno com o bolão de plástico o instrutor pode quebrar a coluna cervical de um aluno que tenha osteoporose. Já vi isso acontecer muitas vezes. A técnica é séria, não pode ser realizada por qualquer um, exige capacitação."
Comprovação científica
Depois de arrebatar marombeiros, sedentários e doloridos, a modalidade começa a ganhar embasamento científico e endossa seu valor terapêutico. A fisioterapeuta da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Camila Pinhata Rocha, analisou os efeitos do pilates no tratamento da lombalgia crônica e fundamentou sua tese de doutorado no assunto.
Para comparar resultados, a pesquisadora tratou um grupo de mulheres com eletroterapia, um aparelho usado pela fisioterapia para trabalhar a dor, e outro conjunto de pacientes recebeu sessões semanais de pilates.
A escrevente judiciária Núbia Maria Medeiros Feltre, de 40 anos, foi uma das 36 mulheres sedentárias, com crises severas de dor na lombar, que não faziam o uso de medicamentos, a participar do estudo desenvolvido por Camila.
Núbia foi submetida a três sessões semanais de pilates, durante cinco semanas. O resultado, para ela, foi surpreendente e rápido. “Eu já tinha tentado aliviar o problema com sete sessões de fisioterapia, mas sem sucesso. Após esse teste, melhorei minha postura, e não sinto mais dores. Tive um ganho enorme em postura e qualidade de vida.”
Os dados foram satisfatórios em ambos os grupos pesquisados. Camila explica, porém, que os pacientes que utilizaram o aparelho voltaram a ter problemas pouco tempo após o término da pesquisa, efeito que não foi sentido pelo grupo que freqüentou as aulas de pilates. “A eletroterapia não dá condição muscular, consciência corporal que o pilates promove. A dor não é tratada, apenas amenizada.”
Asma e impotência
A gama de atuação da modalidade é ampla e curiosa. A fisioterapeuta da Unicamp revela resultados positivos em pacientes com asma e bronquite. “A atividade trabalha corpo e mente, pede que o aluno conheça o corpo, aprenda a respirar corretamente e promove condicionamento cardiovascular”.
Silvia Gomes comenta que muitos atletas, após sofrerem um processo cirúrgico ou um lesão grave, recorrem ao pilates em busca de reabilitação. O trabalho foca um fortalecimento muscular e permite que o esportista volte a praticar a modalidade em pouco tempo. “Montamos um treino que atenda a necessidade e respeite os limites de cada aluno. A variedade de aparelhos e exercícios é enorme e evolutiva.”
Aprender a relaxar e contrair os músculos de maneira mais eficiente eleva a qualidade de vida pessoal e sexual. Segundo os profissionais, a técnica pode ajudar a combater a impotência sexual, no caso dos homens, e dar firmeza ao períneo feminino. Silvia revela que os exercícios trabalham o assoalho pélvico, estimulam a ativação do transverso do abdome, conhecido como o cinturão de força do corpo. “O aluno aprende a sensibilizar essa região. O movimento é muito pequeno, é preciso aprender a relaxar para conseguir contrair e sentir os benefícios."
http://saude.ig.com.br/bemestar/pilates+tambem+e+remedio/n1237751432106.html
Propriocepção: tratamento terapêutico para corrigir e evitar lesões
Percepção dos movimentos do próprio corpo é essencial na fisioterapia e um caminho para a alta performance
A propriocepção é um conceito muito difundido e utilizado na fisioterapia. Nada mais é do que a percepção que você tem de si e do mundo a sua volta. Quando você abraça uma pessoa, por exemplo, precisa saber onde ela está no espaço, com que velocidade, aceleração e intensidade vai se mover em direção a ela. Esse cálculo é realizado por receptores presentes em nosso corpo que entendem o ambiente e a ação, enviam as informações ao cérebro, que devolve uma resposta eficiente (no caso, o abraço).
É com base nesse conceito que fisioterapeutas trabalham para recuperar lesões ou mesmo evitá-las. “Desde pequeno, armazenamos informações sobre nossos movimentos no cérebro. À medida que crescemos, vamos refinando-as. Mas, quando temos uma lesão, essas informações são perdidas. A fisioterapia usa os elementos da propriocepção para treinar o cérebro, a fim de que ele volte a criar planos motores, informações”, afirma Gil Lucio Almeida, presidente do Conselho de Fisioterapia do Estado de São Paulo.
Em cirurgias de hérnia de disco, exemplifica o médico, a forma de andar e a postura acabam mudando. Com a propriocepção, o paciente usa as informações vindas dos músculos e articulações para reprogramar a postura. Quando uma pessoa engessa alguma parte do corpo por 30 ou 40 dias, terá que ensinar novamente o movimento a aquele membro. Dessa forma, lesões graves vão, aos poucos, sendo curadas até que o corpo volte a ser tão eficiente quanto antes.
A propriocepção é inerente ao ser humano, mas pode ser aperfeiçoada e treinada. “A ideia é gerar instabilidade para ganhar mais estabilidade”, afirma Marcelo Luiz de Souza, fisioterapeuta e professor de educação física. Os exercícios funcionais são, em sua maioria, baseados nesse conceito.
Para quem corre ao ar livre, por exemplo, o treino é feito para fortalecer as articulações e músculos. Pular com um pé só em uma cama elástica, mudar a direção com que sempre se faz um movimento ou subir em uma bola oferecem bons resultados. “Tudo o que envolva equilíbrio, ritmo e agilidade está trabalhando os proprioceptores. É uma propriocepção cosciente”, afirma Souza.
Exercícios como esses também podem levar atletas à alta performance. “Os esportistas usam bastante as informações arquivadas no cérebro e de forma bem precisa. O treino ajuda a refinar essas informações e os movimentos passam a ser realizados mais eficientemente”, diz Almeida.
“Treinar na areia fofa, na grama ou em algum terreno instável manda novos sinais para o cérebro, que tem de criar novas respostas a esse estímulo, o que leva a um aprimoramento”, aconselha Marcelo Luiz de Souza.
Segundo Gil Almeida, o conceito pode ser utilizado ainda para corrigir posturas durante a realização de exercícios. O médico sugere a realização de movimentos em frente a um espelho para que a pessoa possa ver seu erro, tomar consciência dele e mudá-lo.
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