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quarta-feira, 19 de março de 2014

Sete maneiras de evitar desconforto e dor durante o sexo

Desconforto no sexo - Foto: Getty ImagesRelaxar e sempre conversar com seu parceiro ajuda muito para a hora H ser muito mais prazerosa
 
Quando o assunto é sexo, um aspecto é consenso: o ato é sempre prazeroso... Ou será que não? Na verdade, muitas mulheres, principalmente, reclamam de dor na hora de relação. E um ato que era para levá-la até o céu acaba se tornando um verdadeiro inferno!

A questão é mais prevalente do que imaginamos, e acaba sendo um caso médico. "Nós chamamos isso de dispaurenia. Em grande parte das vezes é de causa orgânica, por isso recomendamos o Papanicolau a cada seis meses ou um ano", explica o ginecologista e terapeuta sexual Amaury Mendes Jr., professor e médico do ambulatório de sexologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). E essas motivações do próprio corpo são diversas: pode variar desde bactérias, até feridas na região da vulva ou mesmo endometriose! Por isso, o primeiro passo é deixar a vergonha de lado e consultar um médico para falar sobre o assunto.

E muitas vezes a questão não precisa nem de medicação! O problema pode estar em diversos outros fatores que vale discutir com seu ginecologista.
 
Enumeramos alguns deles, para você ficar de olho:
 
Desconforto no sexo - Foto: Getty ImagesLubrificantes podem ajudar
Muitas mulheres têm problemas para alcançar a lubrificação adequada. Resultado: na hora da penetração, o atrito do pênis com a vagina causa muito desconforto, quando não há dor também! "Pode haver fissura na região da entrada da vagina, uma ferida que se abre em quem tem dificuldade de lubrificação", relata a ginecologista Flávia Fairbanks, especialista em sexualidade humana e endometriose e membro da Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo (Sogesp).

As causas dessa dificuldade podem ser variadas. "São todas causas biopsicossociais. Desde cedo ela aprende que ela pode ser mal interpretada se gostar de sexo. Alguns medicamentos ressecam a parede vaginal. E a mulher na menopausa tem pouca lubrificação também", enumera Amaury Mendes Jr., ginecologista e terapeuta sexual, professor e médico do ambulatório de sexologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Por isso, o sexólogo recomenda o uso de lubrificantes sempre, para garantir o prazer. O ciclo menstrual também pode ajudar ou atrapalhar. "As variações hormonais também podem alterar a lubrificação", ressalta o ginecologista Augusto Bussab, especialista em fertilização humana.

É importante, porém, que isso seja dialogado, já que muitos homens não aceitam a ideia, por acharem que isso os torna incompetentes. Os tipos de lubrificantes mais indicados são a vaselina ou os feitos com solução aquosa. E muito se engana quem acha que só de usar a camisinha o problema se resolve... O lubrificante que ela traz não é suficiente. 
 
Camisinha - Foto: Getty ImagesEscolha bem a camisinha
Falando nela, a camisinha é um item importante nessa hora também. Se ela for colocada de uma forma errada, por exemplo, pode causar bastante desconforto na mulher. "Se ela estiver mal ajustada no homem ou meio frouxa, certamente causará um atrito na vagina", explica a ginecologista Flávia. Além disso, o material com que ela é feita pode atrapalhar. "Algumas mulheres são muitos sensíveis e podem ter alergias. Mas hoje existem modelos de camisinhas que são tão fininhas que nem se nota que a pessoa está usando", indica Mendes Jr.

Além disso, os tipos com mais acessórios são mais fáceis de causar intolerâncias. "O lubrificante do preservativo ou mesmo as substâncias que são aromatizantes que darão o sabor ou perfume ao preservativo podem causar desconforto", explica o ginecologista Bussab. Se o caso for uma alergia mesmo ao látex, vale trocar pela feminina.
 
Pílula anticoncepcional - Foto: Getty ImagesPílula em xeque
Alguns anticoncepcionais também podem ser vilões na hora da lubrificação. "Os com baixa dosagem hormonal têm mais componentes de progesterona, por isso causam essa reação, mas é uma resposta individual de cada mulher", explica a ginecologista Flávia. Além disso, mulheres com ovários policísticos, que produzem mais testosterona, acabam usando pílulas que cortam esse hormônio, e consequentemente afetam a libido e a lubrificação.

O jeito é conversar com seu médico para encontrar uma solução. "Trocar de pílula e aumentar a dosagem nem sempre funciona. Podemos propor que a mulher fique um tempo sem usá-la, lembrando de orientar outro método, e ver se ela nota a diferença", ressalta a especialista. O anticoncepcional pode ser substituído pelo DIU, por exemplo, que não interfere no eixo hormonal. 
 
Tente relaxar - Foto: Getty ImagesMuita calma nessa hora
Várias vezes o motivo da mulher não lubrificar é puramente psicológico! Mulheres que estão algum tempo sem ter relações, por exemplo, podem ficar inseguras e não conseguirem se excitar. Isso afeta não apenas a lubrificação, como também a musculatura da vulva, região chamada de períneo. "No momento da penetração essa tensão vai se confrontar com o pênis ereto, e não havendo relaxamento da parte muscular feminina irá ocasionar dor", expõe Augusto Bussab.

A calma também vale para o homem, afinal ir direto ao ponto na penetração não é uma boa ideia para as mulheres, é preciso investir nas preliminares. "A resposta sexual feminina começa na intimidade. Sabe-se que a mulher leva em média 15 minutos para o organismo se preparar para a relação sexual, com a lubrificação, relaxamento e tudo mais", evidencia a ginecologista Flávia. E quando o homem atinge o orgasmo antes da mulher, ela pode acabar retendo sangue no tecido da vulva, o que também causa dores, como alerta Mendes. 
 
Atividade física - Foto: Getty ImagesExercite outros músculos
Além da malhação de sempre, exercitar os músculos do períneo pode ajudar a ter mais conforto na hora do sexo. "Exercícios perineais podem ajudar, é com essa base que é feita a técnica de pompoarismo. Normalmente orientamos em consultório como a mulher pode reconhecer esses músculos para aprender a contrai-los e relaxá-los, e são ensinadas sequências para ela fazer durante o dia", explica a ginecologista Flávia. A vantagem é que dá para fazê-los em qualquer lugar, pois ninguém vai notar o que você está fazendo! Além disso, técnicas de musculação como o exercício quatro apoios, também exercitam essa musculatura.
 
 
Acerte a posição - Foto: Getty ImagesAcerte a posição
No Kama Sutra, as posições sexuais se relacionam não só ao erotismo, como também ao bem-estar e ao prazer para o casal. E realmente, acertar na postura correta ajuda a ter mais satisfação e menos desconforto na hora H. Normalmente a postura mais desconfortável é de costas. "A posição não chega a ser dolorosa, mas muitas vezes pode ser desconfortável. Mas isso varia para cada mulher e deve ser debatido com o parceiro", avalia Flávia Fairbanks.

Além disso, a forma como o útero está posicionado no corpo influi nessa questão. "Cada uma tem um tipo de útero, virado para trás, para frente ou para um dos lados, por exemplo. A mulher tem que conhecer isso através da ultrassonografia e identificar as melhores posições de acordo com isso", explica o ginecologista e sexólogo Mendes Jr. 
 
Outros cuidados - Foto: Getty ImagesOutros cuidados
Ter alguns pontos em vista na hora da penetração é importante! Cabe ao casal ficar de olho nesses aspectos. Ao fazer sexo anal, por exemplo, é importante deixá-lo por último, e nunca usar a mesma camisinha ou partir para a penetração vaginal. "Isso pode causar desequilíbrio da flora vaginal, além de corrimento, odor e até doenças graves, como infecções", alerta Mendes Jr.

Retirar o pênis totalmente e depois recolocá-lo durante o mesmo ato repetindo esse movimento sucessivamente também pode fazer muito mal para a saúde da mulher. "Em uma mulher ovulando, que está com colo do útero aberto, pode funcionar como uma bolha de ar, que sobe pelo canal cervical e pelas trompas, causando uma dor lancinante", explica o especialista.  
 
Minha Vida

Diabetes pode causar mau hálito e doença periodontal

Diabetes pode causar até mau hálitoConfira cuidados que o paciente deve ter com sua saúde bucal
 
Por Dra. Eliana Avelãs
 
O diabetes é uma doença que causa o aumento da glicemia (quantidade de glicose no sangue). Quando o nível de glicose permanece fora da faixa de normalidade (acima ou abaixo) acontecem alterações no nosso corpo que prejudicam a saúde. A última edição da International Diabetes Federation, publicou:
 
- O número de pessoas portadoras de diabetes é crescente em todos os países
 
- 50% das pessoas portadoras de diabetes desconhecem esta condição
 
- O Brasil ocupa a quarta posição entre os países com maior prevalência de diabetes: 13.4 milhões de pessoas portadoras da doença. Isso corresponde a aproximadamente 6.5% da população entre 20 e 79 anos de idade.
 
As causas desse aumento estão associadas ao sedentarismo e obesidade para o diabetes tipo 2. No entanto, o diabetes tipo 1 (de origem genética) também vem aumentando, não se sabe o porquê.
 
O diagnóstico precoce e o tratamento adequado do diabetes evitam muitas das consequências danosas à saúde, mas é preocupante o número de pessoas portadoras de diabetes que não sabem dessa condição. Ela é considerada uma doença silenciosa, pois muitas pessoas não apresentam sintomas ou não dão importância a sinais como: visão turva, sonolência, dores, câimbras, formigamentos e dormências dos membros inferiores, debilidade orgânica, indisposição para o trabalho, desânimo, cansaço físico e mental, disfunção erétil e hálito cetônico.
 
O hálito cetônico (semelhante ao cheiro de maçã velha) é característico no diabético e a doença periodontal costuma estar presente. Esses sinais podem aparecer antes de outros sintomas, por isso, uma consulta de rotina e uma boa anamnese podem levar o dentista a encaminhar o paciente ao médico e assim chegar ao diagnóstico precoce da diabetes.
 
O tratamento da doença periodontal é extremamente importante porque, como qualquer infecção, é um fator que eleva o nível de glicose no sangue e dificulta o controle da glicemia.
 
Paciente com diabetes são mais suscetíveis a
sofrer com doença periodontal
Fique atento ao menor sintoma da doença periodontal, que é o sangramento da gengiva (no momento da escovação, com o fio dental ou até espontaneamente). No paciente diabético, a doença periodontal é mais severa por causa da dificuldade de cicatrização (ocorrem alterações nos pequenos vasos sanguíneos) e pela facilidade em contrair infecções (a imunidade diminui). Se o paciente for fumante e hipertenso, as consequências serão ainda maiores.
 
Halitose (mau hálito), xerostomia (boca seca), candidíase, aftas e cáries são outras manifestações bucais que podem acontecer no diabético não compensado, isto é, aquele que não consegue manter o nível de glicemia bem controlado.
 
No atendimento a um paciente diabético, o dentista tem alguns cuidados adicionais, como fazer consultas curtas (de preferência no meio da manhã), aferição da pressão, escolha correta de medicamentos e troca de informações com o médico. Alguns procedimentos, como cirurgia e implante, precisam ser bem indicados e realizados no momento certo, pois o resultado depende de um bom controle e estabilidade da doença.
 
Todo paciente com diabetes deve ter consciência da importância da sua saúde bucal e não se esquecer de:
 
- Informar ao dentista que é diabético e quais medicações utiliza
 
- Fazer uma avaliação com o dentista no mínimo a cada seis meses
 
- Cuidar da higiene boca de uma maneira cuidadosa, usando escova, fio dental e raspador de língua
 
- Fazer uma limpeza profissional pelo menos duas vezes ao ano
 
- Manter o nível de glicemia equilibrado.
 
Minha Vida

Goji berry ajuda a emagrecer e melhora o sistema imunológico

Goji berry é aliado da dieta e diminui celulites
O fruto ainda diminui as celulites, tem ação anticancerígena e previne doenças cardiovasculares
 
O goji berry é o fruto da planta Lycium barbarum, originária das montanhas do Tibet. Ele se destaca por ser rico em vitamina C, nutriente que melhora o sistema imunológico, o humor e evita problemas oftalmológicos e derrames e ajuda a emagrecer. Além disso, a fruta tem ação antioxidante e anti-inflamatória, equilibra os níveis do colesterol e protege o coração e o cérebro. 
 
O goji berry ainda ajuda a diminuir as celulites e previne o diabetes e o câncer. O alimento é a maior fonte conhecida de carotenoides e por isso contribuir para evitar problemas de visão e pode proporcionar fotoproteção adicional em pessoas mais suscetíveis aos raios ultravioletas. 
 
Nutrientes do goji berry
100 gramas de goji berry contam com 50 vezes mais vitamina C do que uma laranja. Este nutriente é responsável por uma série de benefícios para o organismo. A vitamina C melhora a imunidade, o humor, ajuda a emagrecer, diminui o estresse, evita o envelhecimento da pele, proporciona resistência aos ossos, previne e melhora gripes e resfriados, contribui para a absorção de ferro, previne derrames e tem ação antioxidante. 
 
O alimento ainda é a maior fonte conhecida de carotenoides. Esta substância é importante para a saúde da pele e da visão. Uma pesquisa da Universidade de Sidney sugere que o goji berry pode proporcionar fotoproteção adicional em pessoas mais susceptíveis aos raios ultravioletas. 
 
O fruto também é rico em vitaminas do complexo B, especialmente a B1, B2 e B6. A vitamina B1 ajuda no funcionamento do sistema nervoso, muscular e cardíaco e é responsável por participar do metabolismo da glicose. A deficiência deste nutriente pode causar lesão cerebral potencialmente irreversível. 
 
Pesquisas apontam a importância da vitamina B2 como fator de proteção contra doenças cardiovasculares e processos tumorais. Já a vitamina B6 auxilia na degradação da homocisteína, substância que quando está em excesso na corrente sanguínea pode aumentar os riscos de doenças cardiovasculares. Além disso, ela tem um papel importante no metabolismo das proteínas, carboidratos e lipídeos e sua principal função é a produção de epinefrina, serotonina, que proporciona bem-estar, e outros neurotransmissores. 
 
O goji berry também conta com 19 aminoácidos, incluindo os oito essenciais que o nosso organismo não consegue produzir e precisa adquirir por meio da alimentação. Os aminoácidos apresentam função essencial na manutenção da massa muscular, formação de células, proteínas e tecidos importantes. 
 
O fruto possui 21 minerais, estas substância tem função primordial na manutenção do equilíbrio hidroeletrolítico do organismo, manutenção da pressão dentro e fora das células e função protetora diminuindo os riscos de doenças. Entre os minerais, o alimento se destaca pela presença do germânio que possui atividade anticancerígena. 
 
O goji berry conta com beta-sisterol, que tem ação anti-inflamatória, cyperone, um fito-nutriente que proporciona benefícios ao coração e pressão sanguínea e fisalina, importante para portadores de hepatite B e C. A betaína também está presente no fruto, ela é usada pelo fígado para produzir colina, substância necessária para a formação de fosfolípides, componentes de todas as membranas celulares. Por fim, o goji berry conta com polissacarídeos, especialmente as beta-glucanas conhecidos como modificadores da resposta imunológica contra processos infecciosos. 
 
Benefícios comprovados do goji berry
 
Ajuda a emagrecer: Uma pesquisa publicada em 2011 no Journal of the American College of Nutrition mostrou que a ingestão diária de 120 ml de suco de goji berry durante 14 dias foi capaz de reduzir a circunferência da cintura e aumentar as taxas metabólicas em seres humanos em relação ao grupo controle que tomou um suco placebo.  
 
Outro estudo publicado em 2005 no mesmo periódico observou que indivíduos com quantidades adequadas de vitamina C possuem 30% mais eficiência em oxidar gordura durante uma sessão de exercícios moderados do que indivíduos com baixo consumo do nutriente. 
 
A pesquisa também mostra que indivíduos com baixo consumo de vitamina C podem ser mais resistentes à perda de massa gorda. 45 gramas de goji berry contam com 90 gramas de vitamina C, que é exatamente a quantidade diária recomendada do nutriente pelo Recommended Dietary Allowances do Governo dos Estados Unidos. Além disso, o goji berry é pouco calórico, uma colher de sopa do fruto conta com 50 calorias. 
 
Diminui as celulites: O fruto é rico em beta-sisterol, nutriente com ação anti-inflamatória que melhora a celulite, já que ela é caracteriza por uma inflamação. Além disso, o alto teor de fibras da fruta aliado ao beta-sisterol contribui para estabilizar os níveis de colesterol, que em excesso pode aumentar as celulites. 
 
Melhora o sistema imunológico: O goji berry é rico em vitamina C. Este nutriente aumenta a produção de glóbulos brancos, células que fazem parte do sistema imunológico e que tem a função de combater microorganismo e estruturas estranhas ao corpo. A vitamina também aumenta os níveis de anticorpos no organismo. Assim, ela ajuda a fortalecer o sistema imunológico, deixando nosso corpo menos suscetível a doenças. 
 
Melhora a visão: O fruto é a maior fonte conhecida de carotenoides. Este nutriente é responsável por prevenir e auxiliar a saúde da visão. Alguns estudos também apontam que o goji berry possui quantidades significativas de zeaxantinas que melhoram a função da retina. 
 
Protege a pele: Os carotenoides presentes no goji berry também irão proporcionar benefícios para a pele. Uma pesquisa da Universidade de Sidney sugere que o goji berry pode oferecer fotoproteção adicional em pessoas mais susceptíveis aos raios ultravioletas. 
 
Goji berry também previne o câncer
Ação anticancerígena: Uma pesquisa realizada em 2012 e publicada no Journal of the American College of Agriculture sugere que os polissacarídeos presentes no goji berry podem inibir a proliferação de células HeLa, tipo de células cancerígenas, por indução de morte celular. Os resultados mostraram que o fruto pode agir principalmente no câncer de colón e de colo de útero. 
 
Previne doenças cardiovasculares: Estudos publicados na Nutrition Research em 2009 indicam que o aumento do consumo de goji berry, por conter vitaminas C, E e A faz com que a ação antioxidante aumente e a oxidação do colesterol ruim, LDL, diminua. Consequentemente, o risco de doenças cardiovasculares diminui. 
 
Além disso, o beta-sisterol presente no goji berry tem ação anti-inflamatória e também contribui para estabilizar os níveis do colesterol. Já a vitamina B6 auxilia na degradação da homocisteína, substância que quando está em excesso na corrente sanguínea pode aumentar os riscos de doenças cardiovasculares. 
 
Protege o cérebro: O goji berry conta com ácidos graxos essenciais que são necessários para a síntese de hormônios e regulam o funcionamento do cérebro e sistema nervoso. Além disso, as vitaminas do complexo B e a forte ação antioxidante da fruta também contribuem para evitar problemas neurológicos. 
 
Proporciona bem-estar: A vitamina B6 presente no alimento tem como principal função a produção de alguns neurotransmissores, entre eles a serotonina, que proporciona bem-estar. 
 
Ação antioxidante: O goji berry possui forte ação antioxidante, isto porque ele é a maior fonte conhecida de carotenoides, substância que se destaca por esse benefício. Além disso, a vitamina C presente em grandes quantidades no alimento também tem ação antioxidante. 
 
Possíveis benefícios do goji berry
 
Previne diabetes: Um estudo preliminar publicado no African jornal of tradicional, complementary, and alternative medicine mostrou que por possuir polissacarídeos o goji berry produz um efeito hipoglicemiante significativo quando administrado por via oral nos ratos, melhorando não só a glicemia de jejum como níveis de colesterol total e triglicérides em modelos animais diabéticos. Porém, não existem estudos que comprovem essa ação em seres humanos. 
 
Quantidade recomendada de goji berry
Para alcançar o efeito medicinal, a dosagem diária recomendada de goji berry é entre 15 e 45 gramas ou 120 ml do seu suco. 
 
Como consumir o goji berry
O ideal é consumir o goji berry de manhã, pois ele irá proporcionar energia para o dia que vai começar. O alimento pode ser misturado a outras frutas ou a saladas, sucos e iogurtes. No Brasil é difícil encontrar a versão in natura do goji berry, normalmente ele é consumido desidratado. Caso o alimento seja ingerido na versão desidratada é recomendado ingeri-lo com um líquido para hidratar as fibras e potencializar os efeitos benéficos. Outra opção interessante é consumir o goji berry na forma de suco. 
 
Suplementos e chás de goji berry
Algumas pessoas optam por beber o chá de goji berry, porém ainda não existem indicações ou estudos científicos renomados que comprovem os benefícios desta bebida. Os suplementos do goji berry só podem ser ingeridos após orientação médica e também não existem pesquisas científicas renomadas que mostrem que se eles possuem pontos positivos para a saúde. 
 
Compare o goji berry com outros alimentos
Quando comparado com outros alimentos, o goji berry se destaca pela grande quantidade de nutrientes. 45 gramas de goji berry contam com 22 vezes mais vitamina C do que uma laranja. 
 
O fruto ainda conta com seis vezes mais vitamina c do que o kiwi, outro alimento possui grandes valores deste nutriente. O goji berry ainda conta com mais carotenoides do que qualquer outro alimento conhecido, como a cenoura. 
 
Contraindicações
Acredita-se que alguma substância do goji berry interaja com o P450, local no fígado onde muitos medicamentos são metabolizados. Por isso, o consumo do alimento não é indicado para quem faz uso de medicações diárias importantes como para o controle glicêmico e de pressão. 
 
Riscos do consumo em excesso
Alguns estudos realizados nos Estados Unidos apontam que o consumo excessivo de chás de goji berry tem ação inibitória de medicação utilizada para evitar trombose ou anticoagulantes. 
 
Onde comprar
É mais difícil encontrar o goji berry in natura, a versão seca pode ser adquirida em lojas de produtos naturais. 
 
Receita com goji berry
Aprenda uma deliciosa receita de vitamina com goji berry. 
 
Fontes consultadas:
 
- Patrícia Bertolucci, nutricionista da PB Consultoria em Nutrição.
 
- Professor doutor Edson Credidio, médico nutrólogo doutor em Ciências de Alimentos pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

Minha Vida

Ministério da Saúde reforça controle do sarampo com verba extra para cidades do Nordeste

ministerio-da-saude-reforca-controle-sarampo-nordesteA enorme quantidade de doenças e epidemias existentes e o constante aumento de ocorrência de algumas delas no Brasil, tem gerado preocupação no ministério da saúde
 
Como resultado dessa preocupação, o órgão têm se mobilizado na busca por melhorias nesse panorama, e uma das prioridades no momento é o controle do sarampo, que tem sido um problema recorrente em diversas regiões Brasileiras.
 
O sarampo é uma doença viral, e consiste em uma infecção no sistema respiratório que é causado por paramixovírus. A doença é contagiosa e atinge principalmente as crianças, sua transmissão se dá através de pequenas gotas expelidas pelo nariz, boca ou garganta da pessoa infectada pelo vírus.
 
Os principais sintomas da doença são febre alta, coriza, olhos vermelhos e manchas brancas na parte interna da boca. Esses sintomas geralmente surgem alguns dias depois do contágio, e procedem acompanhados de algumas erupções pelo corpo, principalmente na parte do pescoço e rosto.
 
Cura para o sarampo
Algumas pessoas se recuperam naturalmente sem nenhum tipo de tratamento em um período de 2 a 3 semanas, mas, pessoas que possuem um baixo sistema imunológico baixo ou estão desnutridas precisam de tratamento específico para se livrarem da doença. Vale notar que, se não recuperado totalmente, o paciente que possui sarampo pode vir a ter outras complicações em relação à saúde, como ocorrências constantes de dores na cabeça, além de cegueira, diarreia, infecções de ouvido e até mesmo pneumonia.
 
Diante desses riscos, a melhor maneira de se ver livre desse tipo de prolema é a prevenção, que por sinal, se dá através de vacinação. Devido a esse panorama, o Ministério da Saúde  autorizou o repasse financeiro contingencial para 67 municípios nordestinos que foram considerados os que possuem maiores riscos de contaminação. Os municípios beneficiados com a verba extra, estão localizados nos Estados de  Alagoas, Bahia, Maranhão, Piauí, Paraíba, Rio Grande do Norte e Sergipe.
 
Ao todo foram disponibilizados 3,7 milhões com o único objetivo de aumentar o controle do sarampo. A portaria do Ministério da Saúde informou que o órgão irá adotar algumas medidas para que o dinheiro seja repassado em um única parcela para os fundos municipais de saúde.
 
De acordo com as informações, na semana passada o governo Brasileiro liberou 100 mil para que o controle da doença em Recife PE, Pernambuco e Ceará pudesse intensificar o seu controle contra o surto da doença.
 
No ano passado 190 casos de sarampo foram registrados, e destes, 180 ocorreram somente em Pernambuco enquanto apenas um caso foi observado no Ceará. Por outro lado, nesse ano até meados do último mês de fevereiro, 61 casos já foram confirmados no Ceará, enquanto que apenas quatro foram confirmados em Pernambuco.
 
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Pesquisadores desenvolvem novo método para detectar câncer de pâncreas

Cancer de pâncreas
Procedimento que permite limitar o uso da cirurgia poderá ser usado em cinco anos
 
Pesquisadores da Universidade de Gotemburgo, no sudoeste da Suécia, desenvolveram um novo método para tentar diagnosticar a tempo o câncer de pâncreas.
 
A médica do hospital universitário de Sahlgrenska em Gotemburgo, Karolina Jabbar, disse que há "muitas esperanças de que o método permita detectar mais casos precoces (...) em uma fase na qual o câncer ainda pode ser tratado ou detido".
 
— É como uma endoscopia comum, com a diferença de que um tubo emite ultrassons e permite ver o órgão muito melhor para extrair o líquido. Graças a este método de análise, é possível determinar em que fase está o câncer.
 
Este procedimento, que permite limitar o uso da cirurgia, pode começar a ser utilizado em um prazo máximo de cinco anos.
 
O câncer de pâncreas tende a se expandir rapidamente pelo corpo e é particularmente letal, já que em muitos casos só é descoberto depois de ter se espalhado.
 
Os pacientes que não recebem tratamento normalmente morrem entre três e seis meses depois e a taxa de sobrevivência de cinco anos depois é de apenas 4%.
 
AFP / R7

Argentina morre após injetar vaselina nos seios

Argentina morreu após injetar vaselina nos seios. Foto:Divulgação
Foto: Divulgação
Argentina morreu após injetar vaselina nos seios
A vaselina chegou à corrente sanguínea pelos vasos e afetou os pulmões de Sonia
 
A argentina Sonia Pérez Llanzon, de 39 anos, morreu vítima de uma embolia pulmonar provocada por uma injeção de vaselina nos seios com fins estéticos, informou uma fonte médica à imprensa local nesta terça-feira.
 
De acordo com o médico Julio Plá Cárdenas, chefe da Clínica Cirúrgica do Hospital Lucio Molas de Santa Rosa, 640 km ao sudoeste de Buenos Aires, Sonia Pérez Llanzon deu entrada (no hospital) com lesões nas mamas.  A argentina ficou internada por um mês.
 
Segundo o médico, a paciente não quis informar como injetou o produto, ou se recebeu ajuda de outra pessoa.
 
― Primeiro, negou tudo, mas depois confessou que aplicou vaselina. A vaselina é um líquido oleoso, feito com petróleo, muito denso.
 
A vaselina chegou à corrente sanguínea pelos vasos e depois afetou os pulmões de Sonia, causando-lhe dificuldades respiratórias. A paciente passou a respirar com a ajuda de aparelhos.
 
―Em toda minha vida de médico, nunca vi um caso assim. O organismo tem anticorpos para remover bactérias e vírus, mas com esse tipo de elemento não tem mecanismo
 
Sonia, que morava em Santa Rosa, era uma amante do esportes, dedicada ao atletismo e ao boxe e estava constantemente preocupada com sua imagem, contaram seus familiares.
 
Na Argentina, país onde o culto ao corpo é uma obsessão de homens e mulheres, as operações de aumento de busto e de glúteo, entre outras, cresceram 500% nos últimos quatro anos, de acordo com informação divulgada no IV Congresso Argentino de Especialidades em Medicina Estética, realizado em fevereiro deste ano.
 
A preocupação com o abuso dessas práticas levou uma deputada a apresentar em fevereiro um projeto de lei que proíbe as cirurgias estéticas em menores de 18 anos.
 
A Argentina está entre os 25 países onde mais se fazem cirurgias plásticas com fins estéticos, segundo estudo da Sociedade internacional de Cirurgia Plástica Estética.
 
AFP / R7

Toshiba apresenta aparelho que detecta doenças com análise de hálito

AFP
Aparelho detecta gases característicos de doenças como
 diabetes e problemas estomacais
Aparelho detecta patologias até 30 segundos depois de soprar o aparelho
 
O grupo japonês Toshiba apresentou nesta terça-feira (18) uma máquina que analisa o hálito com o objetivo de permitir que os profissionais de saúde detectem algumas doenças apenas 30 segundos depois de o paciente soprar no aparelho.
 
Este protótipo, do tamanho de um forno de micro-ondas, conta com um dispositivo eletrônico de análise que permite quantificar a presença de acetaldeído, metano ou acetona, característica de certas patologias (diabetes, problemas estomacais, etc.).
 
— O hálito exalado na máquina se irradia com laser infravermelho e assim são detectados rastros de gases.
 
A empresa tem a intenção de prosseguir com as pesquisas com universidades e outros estabelecimentos e ampliar o espectro de gases detectados.
 
AFP / R7

Frutas exóticas que auxiliam a perder peso

Algumas frutas mais conhecidas, como a maçã, o mamão e o morango, auxiliam na redução de peso, mas existem outros alimentos mais “exóticos” que possuem propriedades eficientes no auxílio à luta contra a balança. Além de uma dieta equilibrada e a prática de exercícios físicos, pode-se utilizar essas frutas como aliados no processo de emagrecimento.
 
Confira a seguir algumas das frutas menos conhecidas que auxiliam a perder peso:
 
Pitaya: Com sabor parecido ao do melão, a pitaya possui propriedades que auxiliam a digestão e tem ação termogênica, acelerando o metabolismo e ajudando a eliminar gorduras do corpo e a controlar o apetite. É uma fruta com baixo teor de calorias, sendo que cada 100 gramas de pitaya têm 50 calorias. Para quem sofre com prisão de ventre, é indicado ingerir pela manhã, pois as sementes têm efeito laxante natural.
 
Lichia: As lichias possuem a substância cianidina, que ajuda a queimar as gorduras do corpo, além de ser rica em fibras e água, o que também auxilia na perda de peso. Cada 100 gramas de lichias têm 66 calorias. Esta fruta tem baixa carga glicêmica, o que leva o organismo a liberar menos insulina, hormônio que quando é produzido em excesso, favorece o aumento de gordura abdominal.
 
Fisalis (ou physalis): Rica em fibras que ajudam a regular o funcionamento do intestino e a diminuir o apetite, a fisalis possui um elevado poder antioxidante que também auxilia no processo de emagrecimento, além de fortalecer o sistema imunitário. Cada 100 gramas de fisalis têm 54 calorias.
 
Goji berry: Embora ainda não seja tão popular no Brasil, a goji berry é cultivada pelos orientais há milhares de anos. A propriedade que mais se destaca na fruta é a quantidade de vitaminas: cada 100 gramas (ou uma xícara de chá) de goji seca contém 2.500 mg de vitamina C, quantidade cerca de 50 vezes maior do que a presente em uma laranja; e alta concentração de outras vitaminas, como B1, B2 e B6, cerca de 20 aminoácidos, potássio, selênio e cálcio. Seus componentes auxiliam a queimar gordura acumulada nas regiões da barriga, coxas, bumbum e culotes, além de evitar o envelhecimento precoce da pele e aumentar a imunidade. Uma colher (sopa) de goji tem apenas 50 calorias e a ingestão regular combate a formação de celulite, pois a fruta é considerada um antinflamatório natural. É recomendado o consumo de uma a duas colheres (sopa) da fruta por dia.
 
Rambotã: Com sabor parecido ao da uva e a polpa esbranquiçada similar à lichia, a rambotã se destaca por seu alto teor de vitamina C, o que ajuda na queima de gorduras. Esta vitamina tem participação na produção de carnitina, que é uma molécula que atua no metabolismo e combate o acúmulo de gordura.
 
Figo-da-Índia: A fruta é doce, começa a agir no momento da digestão e ajuda na queima de gorduras. É recomendado o consumo de 100 gramas de figo-da-Índia por dia para quem quer perder peso.
 
Noni: Tem efeito diurético e elimina as toxinas do corpo, além de diminuir a ansiedade, o que ajuda a pessoa que sofre de compulsão alimentar. O consumo é feito do suco extraído de sua polpa, que possui gosto semelhante à fruta do conde. É recomendado tomar um copo em jejum por dia.
 
Outras frutas menos conhecidas que auxiliam na perda de peso são a uvaia, a pulasan, o cupuaçu, o ananás, a romã, a pitanga, a ameixa seca e o mirtilo (blueberry).
 
remedio-caseiro.com

Infarto em mulheres pode ser confundido com ansiedade, diz estudo

Diagnóstico errado causaria maior número de óbitos entre mulheres. Dados foram obtidos por pesquisadores do Canadá
 
As mulheres são mais propensas do que os homens a morrer de ataque cardíaco devido a um diagnóstico mal feito que atribui seu mal-estar a um ataque de ansiedade, de acordo com estudo divulgado esta semana no Canadá.
 
Arte Infarto Bem Estar (Foto: Arte/G1)
 
Cientistas da Universidade de McGill, em Montreal, pesquisaram a diferença de mortalidade entre homens e mulheres que sofrem ataques do coração.
 
Para isto, interrogaram 1.123 pacientes de 18 a 55 anos hospitalizados em 24 instituições do Canadá, mas também em um hospital dos Estados Unidos e outro da Suíça. Os pacientes, todos com síndrome coronariana aguda, responderam aos cientistas nas 24 horas posteriores à sua entrada no centro médico.
 
As mulheres entrevistadas tinham origem socioeconômica mais modesta do que os homens que participaram do estudo. Por fim, elas demonstraram correr mais riscos de sofrer de diabetes e hipertensão, havia mais casos de doenças cardíacas em suas famílias e tinham mais possibilidades de sofrer de depressão e ansiedade do que os homens.
 
Origem da dor
Os cientistas, cujos estudos são publicados na revista da Associação Médica do Canadá, constataram que, em média, os homens eram mais submetidos a eletrocardiogramas rápidos e desfibrilação do que as mulheres.
 
Os pesquisadores explicam esta diferença de tratamento pelo fato de que as mulheres costumam recorrer com mais frequência do que os homens ao serviço de emergência com dor torácica de origem não cardíaca.
 
Além disso, "a prevalência da síndrome coronariana aguda é menor entre as mulheres jovens do que entre os homens jovens", disse a principal pesquisadora do estudo, Louise Pilote. Estes resultados, explicou, sugerem que o pessoal médico têm mais probabilidades de confundir um evento cardíaco nas mulheres com sintomas de ansiedade.
 
G1

Casos de dengue no país caem 80% em janeiro e fevereiro

Casos de dengue no país caem 80% em janeiro e fevereiro Susi Padilha/Agencia RBS
Foto: Susi Padilha / Agencia RBS
Levantamento apontou que epidemia da dengue está
concentrada em dez Estados
Segundo o Ministério da Saúde, o número de casos graves e de mortes também diminuíram 84% e 95%, respectivamente
 
O número de casos de dengue registrou uma queda de 80% nos primeiros dois meses deste ano em relação ao mesmo período do ano passado. Até fevereiro, foram contabilizadas 87 mil notificações. Em 2012, foram 427 mil casos. De acordo com o Ministério da Saúde, o número de casos graves e de mortes também sofreu uma redução significativa: 84% e 95%, respectivamente.
 
— Isso é algo a se comemorar, mas não significa que possamos baixar a guarda — afirmou o ministro da Saúde, Arthur Chioro, ao comentar os dados.
 
O ministro observou que o país atravessa o meio do ciclo da dengue - tradicionalmente o maior número de transmissões ocorre entre janeiro e maio - e advertiu que, caso as ações de prevenção sejam abandonadas, resultados obtidos até agora podem se inverter.
 
Além do balanço parcial dos casos, o Ministério da Saúde divulgou nesta terça-feira, o Levantamento de Índice Rápido por Aedes aegypti (LIRAa), que indica o risco de epidemia de dengue nas cidades.
 
O trabalho, que neste ano avaliou 1.459 municípios, mostra que 321 estão sob risco de epidemia. Outros 725 estão em situação de alerta. Do total analisado, 413 estão em situação considerada satisfatória.
 
Até o momento, a epidemia da dengue está concentrada: dez Estados registram 86% das infecções. Goiás tem as três cidades com maior número de casos notificados do país: Goiânia, com 6.089; Luziânia, 2.888; e Aparecida de Goiânia, 1.838.
 
Na Copa
Três cidades que vão sediar jogos da Copa do Mundo figuram na lista de campeãs de casos de dengue no Brasil este ano. Belo Horizonte notificou até agora 1.647 casos suspeitos, São Paulo identificou 1.536 e Brasília, 1.483. Apesar dos números, o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério, Jarbas Barbosa, afirmou que o governo não espera transmissão importante para o período dos jogos.
 
— Mas não queremos surpresa, vamos continuar monitorando e adotando as medidas preventivas necessárias — afirmou. De acordo com ele, planos de contingência, que são colocados em prática quando a transmissão é significativa, já foram revisados, sobretudo das cidades sede.
 
Estadão Conteúdo

Cientistas desenvolvem injeções que protegem macacos da aids


Cientistas desenvolvem injeções que protegem macacos da aids Ozier Muhammad/The New York Times
Foto: Ozier Muhammad / The New York Times
David Ho, diretor do Centro de Pesquisa da Aids Aaron Diamond,
 da Universidade Rockefeller, é autor de um dos estudos
Descoberta pode levar a grande revolução na prevenção das doenças em humanos
 
Pesquisadores informaram que injeções de remédios de longa duração contra a aids protegeram macacos durante semanas contra infecção, uma descoberta que poderia levar a uma grande revolução na prevenção das doenças em humanos.
 
Dois estudos em grupo em laboratórios diferentes encontraram 100% de proteção em macacos que receberam injeções mensais de drogas antirretrovirais, e existem provas de que uma única injeção a cada três meses pode dar o mesmo resultado. Se a descoberta puder ser reproduzida em humanos, ela tem o potencial de vencer um grande problema na prevenção da aids, o de que muitas pessoas se esquecem de tomar regularmente os antirretrovirais.
 
Um estudo clínico preliminar com humanos pode começar até o fim deste ano, disse o Wafaa El-Sadr, especialista da Faculdade Mailman de Saúde Pública, da Universidade Columbia, mas um teste maior que poderia levar a um tratamento em humanos provavelmente só correrá daqui a alguns anos.
 
Sabe-se desde 2010 que pessoas saudáveis que tomam uma pequena dose diária de remédios antirretrovirais — procedimento conhecido como profilaxia pré-exposição — podem conseguir uma proteção superior a 90% contra infeção. Porém, em vários estudos clínicos realizados depois disso com homens gays, com usuários de drogas intravenosas e em casais nos quais um dos parceiros está infectado, comprovou-se que os únicos participantes protegidos eram os que tomavam o remédio todo dia, sem falhas, mas muitos não tomavam.
 
A taxa de esquecimento se mostrou particularmente alta entre mulheres na África. Embora alguns participantes de um estudo de profilaxia pré-exposição contaram aos pesquisadores estarem assustados com boatos sobre efeitos colaterais, muitos também falaram que estavam com medo de guardar o remédio em casa com medo de que o parceiro sexual ou um vizinho os visse e equivocadamente presumisse que elas estivessem contaminadas com a doença.
 
Segundo vários especialistas em aids, uma injeção intramuscular que as mulheres recebessem a cada três meses poderia mudar esse cenário. Na África e em outros lugares do mundo em desenvolvimento, muitas mulheres já recebem injeção de hormônios para controle natal de longa duração como o Depo-Provera, optando por ele no lugar das pílulas diárias, o que pode enraivecer esposos ou namorados que as encontrem.
 
Em relação ao protocolo da injeção testada em macacos, David Ho, diretor do Centro de Pesquisa da Aids Aaron Diamond, da Universidade Rockefeller, e autor de um dos estudos, disse que a popularidade do Depo-Provera era "uma boa analogia de como a injeção poderia funcionar nos países em desenvolvimento".
 
Em outro estudo, conduzido pelos Centros para Controle e Prevenção de Doenças, Atlanta, seis macacas receberam injeções mensais de GSK744, droga experimental que é um formato de longa duração de um antirretroviral já aprovado para o tratamento do HIV pela FDA, agência norte-americana reguladora de alimentos e medicamentos. Seis outras macacas receberam um placebo.
 
Duas vezes por semana, um líquido contendo o vírus da imunodeficiência humano-símia, versão híbrida de humanos e macacos do vírus causador da aids, era bombeado em suas vaginas, simulando sexo com um macaco infectado. Nenhuma das macacas protegidas pelo GSK744 se infectou. As seis que recebiam o placebo foram infectadas rapidamente.
 
Os pesquisadores da Rockefeller realizaram um experimento similar com 16 macacos usando a mesma medicação. Eles receberam lavagens retais do vírus, imitando sexo anal. Os resultados foram iguais: todos os macacos que receberam a droga foram protegidos, contra nenhum dos animais que não a recebeu.
 
A equipe de Ho também verificou quanto da droga tinha de estar no sangue e tecidos do macaco para proteger. Eles descobriram que uma quantidade grande o suficiente para proteger era "claramente alcançável em humanos com uma injeção trimestral", afirmou Ho.
 
Os estudos foram apresentados em quatro de março na Conferência de Retrovírus e Infecções Oportunistas, que acontece todos os anos.
 
— Os resultados são muito impressionantes para algo realizado no modelo animal — disse Anthony S. Fauci, diretor do Instituto Nacional para Alergia e Doenças Infecciosas
 
Mitchell J. Warren, diretor executivo da AVAC, organização que luta pela prevenção e tratamento da aids, afirmou que uma droga injetável de longa duração era "claramente a melhor opção porque a adesão tem sido o calcanhar de Aquiles da profilaxia pré-exposição".
 
Contudo, ele argumentou que pessoas com risco de contrair HIV terminariam precisando de várias opções, da mesma forma que as mulheres interessadas no controle natal querem poder escolher entre pílulas e métodos alternativos.
 
Um medicamento experimental similar conhecido como TMC278 foi testado em macacos vários anos atrás e também os protegeu, embora o estudo não tenha sido idêntico aos dois divulgados em março.
 
— Todavia, pouca atenção foi fada porque então as pessoas estavam concentradas em outras coisas — afirmou Warren.
 
O estudo clínico humano que deve começar até o fim do ano será pequeno, contando com somente 175 pessoas nos Estados Unidos, África do Sul, Malauí e Brasil. El-Sadr, da Columbia, afirmou que o estudo deveria demorar três anos antes de outro maior para descobrir se o método da injeção funciona em pessoas com a mesma eficiência que em macacos.
 
Estudos com humanos são demorados e exigem um grande número de participantes, em parte porque é antiético realizar um experimento sem oferecer aos participantes todas as opções aprovadas, incluindo camisinhas e versões em pílulas da profilaxia pré-exposição.
 
— Você sabe que algumas vão dizer que querem, mas vão terminar não usando. Mesmo assim, é preciso lhes oferecer — garantiu Warren.

The New York Times / Zero Hora

Levantamento aponta que maioria dos pacientes com artrite não sabem que doença não tem cura

Levantamento aponta que maioria dos pacientes com artrite não sabem que doença não tem cura Carlos Macedo/Especial
Foto: Carlos Macedo / Especial
Doença pode ter complicações tão graves quanto às
demais doenças crônicas
A artrite reumatoide atinge cerca de 2 milhões de brasileiros e pode levar à incapacidade e até à morte
 
A maioria dos pacientes que sofrem de artrite reumatoide não sabe que as lesões nas articulações provocadas pela doença são irreversíveis, mostra pesquisa divulgada nesta terça-feira, no Congresso da Liga Panamericana das Associações de Reumatologia (Panlar), em Punta del Este, Uruguai.
 
Doença crônica e autoimune, a artrite reumatoide atinge cerca de 2 milhões de brasileiros e pode levar à incapacidade e até à morte.
 
O levantamento, o maior já realizado no mundo sobre a doença, aponta que, na América Latina, 55% dos entrevistados não sabiam que as lesões que comprometem as articulações não podem ser revertidas. Além disso, 43% dizem acreditar que a doença não é tão séria quanto outros problemas crônicos, como o diabetes e a hipertensão arterial. No Brasil, o índice chega a 46%, quase o dobro do observado no resto do mundo (24%).
 
Apesar da desinformação, 88% dos entrevistados acreditam ter boa compreensão sobre a importância de manter a doença controlada e outros 61% disseram estar bem informados sobre como fazer isso.
 
— Esses dados são preocupantes porque mostram que o paciente acha que compreende bem a sua doença, mas não sabe coisas básicas sobre ela. Sem essas informações, fica mais difícil de fazermos com que ele siga o tratamento e mantenha a doença controlada — afirma o reumatologista Roger A.
 
Levy, professor da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) e membro do comitê que coordenou a pesquisa na América Latina.
 
No continente, foram ouvidos 1.032 pacientes. Em todo o mundo, foram mais de 10 mil entrevistados.
 
A importância do controle
O médico ressalta ainda que a artrite reumatoide pode ter complicações tão graves quanto às demais doenças crônicas e que, por mais que ela não tenha cura, precisa estar controlada. No entanto, muitos pacientes pensam que só devem tomar a medicação quando sentem dor. De acordo com a pesquisa, 63% dos entrevistados dizem acreditar que sua doença está controlada quando não manifestam o sintoma.
 
— Essa percepção prejudica o paciente. Se ele para de tomar a medicação quando não sente dor, a doença pode evoluir e provocar as lesões irreversíveis, que vão causar deformidades e incapacidade de funções em vários membros, sobretudo nas mãos — alerta o especialista.
 
Líder de um grupo de pacientes, a universitária Priscila Torres, de 33 anos, diz que o comportamento de buscar ajuda apenas no momento da dor é comum.
 
— Muita gente procura nosso grupo da internet, faz desabafos, tira as dúvidas, e quando a crise passa, apaga tudo e desaparece, como se acreditasse que a doença pudesse sumir — diz ela.
 
Para Levy, a falta de informação não é culpa do paciente.
 
— Temos que fornecer informação de qualidade para ele e estabelecer uma relação de maior igualdade. Como médico, não posso apenas impor o tratamento ao paciente sem ouvir a opinião dele — disse.
 
Com a desinformação constatada pela pesquisa, associações médicas, grupos de pacientes e indústria farmacêutica lançaram uma campanha para melhorar a educação daqueles que possuem artrite reumatoide. Batizada de "AR: Juntos Por Esta Causa", a iniciativa disponibiliza informação em uma página da internet (www.despertarbrasil.com.br) e elaborou um guia para que os pacientes estabeleçam um diálogo com o médico para que ambos possam decidir, juntos, um plano de tratamento viável e que o paciente possa seguir.

Estadão Conteúdo

Pesquisa questiona relação entre consumo de gordura saturada e doenças cardíacas

Pesquisa questiona relação entre consumo de gordura saturada e doenças cardíacas Adriana Franciosi/Agencia RBS
Foto: Adriana Franciosi / Agencia RBS
Pesquisa não encontrou relação entre consumo de gordura
saturada e risco de doenças cardiovasculares
Segundo estudo, não há evidências suficientes para restringir o consumo de gordura saturada
 
A gordura saturada é constantemente apontada como uma inimiga do coração, enquanto o consumo das poli-insaturadas (como ômega 3 e ômega 6) é incentivado para prevenir os problemas cardíacos. Um estudo publicado nesta segunda-feira na revista Annals of Internal Medicine, entretanto, questiona essas afirmações.
 
A pesquisa realizada em colaboração internacional e liderada pela Universidade de Cambridge analisou estudos de coorte e ensaios clínicos randomizados sobre a ingestão de ácidos graxos e o risco coronariano. Eles mostraram que a evidência atual não suporta as diretrizes que restringem o consumo de gorduras saturadas para prevenir as doenças cardíacas. Os pesquisadores também consideraram insuficientes os dados para recomendar que o consumo elevado de gorduras poli-insaturadas ajuda a reduzir o risco de desenvolver o problema.
 
Além disso, ao examinar os subtipos de ácidos graxos específicos (como diferentes tipos de ômega 3), os cientistas constataram que seus efeitos sobre o risco cardiovascular variavam mesmo dentro da mesma grande "família" — questionando as orientações dietéticas existentes que se concentram, principalmente, no valor total de gordura saturada ou insaturada, e não nas fontes de alimentação dos subtipos de ácidos graxos.
 
— Esses são resultados interessantes que podem estimular novas linhas de investigações científicas e incentivar uma reavaliação cuidadosa dos nossas atuais orientações nutricionais. Com tantas pessoas afetadas em todo o mundo pelas doenças cardíacas, é fundamental termos orientações de prevenção adequadas e que informem de acordo com a melhor evidência científica disponível — o principal autor da pesquisa na Universidade de Cambridge, Rajiv Chowdhury.
 
Para a meta-análise, os pesquisadores analisaram dados de 72 estudos que tiveram, ao todo, a participação de 600 mil pessoas de 18 países. Os pesquisadores descobriram que os ácidos graxos totais, sejam medidos na dieta ou na corrente sanguínea, não foram associados com o risco de doenças coronarianas.
 
— Essa análise sugere que não há provas suficientes para dizer que uma dieta rica em gorduras poli-insaturadas, mas pobre em gorduras saturadas, reduz o risco de doença cardiovascular. Mas estudos clínicos em larga escala são necessários antes de fazer um julgamento conclusivo — disse o professor Jeremy Pearson, diretor médico da Fundação Britânica do Coração, que ajudou a financiar o estudo.
 
— Além de tomar medicação quando necessário, a melhor maneira de manter o coração saudável é parar de fumar, manter-se ativo e garantir que toda a sua dieta é saudável, o que significa considerar não apenas as gorduras, mas também a ingestão de sal, açúcar e frutas e legumes — concluiu Pearson.
 
Zero Hora

Manchas e melasmas têm solução

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Abusou do sol no verão e levou de lembrança algumas manchas?
Agora é a hora certa de tratá-las
Sardas, melasmas, manchas senis ou aquelas formadas após o contato com o limão podem ser eliminadas ou, pelo menos, amenizadas. Conheça os possíveis procedimentos já!
 
Verão pede sol, praia, piscina e cuidado redobrado com a pele. É na estação quente que as manchas no rosto aparecem ou ficam mais evidentes. Quem tem sardas sabe disso e não deve abrir mão dos óculos de sol grandes, do chapéu com abas largas e do protetor solar com fator acima de 50. Os raios solares também são responsáveis por causar melanoses e melasmas – este último pode aparecer por mil e um motivos e não tem uma “cura”, apenas procedimentos que melhorem seu aspecto. Saiba como amenizar cada um dos tipos!
 
Sardas e melanoses
O caso mais simples são as efélides, nome formal das pintinhas no rosto, porque respondem à Luz Intensa Pulsada sem riscos de piorar, já que estão na parte mais superficial da pele. Mas é natural que elas escureçam durante o verão e tornem-se mais claras no inverno. “Outro método que pode ajudar é o microagulhamento, também recomendado para suavizar rugas e marcas de expressão, combater a flacidez facial e melhorar a textura da pele”, conta Flávia Ravelli, dermatologista e membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia. Nesta técnica, são feitos minúsculos furos para estimular as células responsáveis pela produção de colágeno e, consequentemente, renovar a região danificada. Agentes despigmentantes e protetor solar também devem ser associados.
 
As melanoses, conhecidas popularmente por “manchas senis” por serem frequentes em pessoas mais velhas, também podem ser resolvidas por meio da Luz Intensa Pulsada. As pigmentações, que surgem no rosto, no colo, nos ombros e no dorso das mãos e dos braços ao longo da vida, têm rápida melhora com lasers e peeling químico.
 
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Se as manchas foram causadas por frutas cítricas, como limão,
o tratamento pode ser peeling químico
Fitofotodermatose
Ao fazer caipirinhas em festas na piscina, espremer limão sobre a isca de peixe na praia ou tomar aquele mate geladinho, é importante tomar cuidado e lavar bastante as mãos e áreas eventualmente atingidas. As frutas cítricas e ácidas, como limão, figo, lima ou abacaxi, podem causar manchas escura, bolhas de queimadura ou vermelhidão nas mãos, nas pernas, no rosto ou no buço. As fitofotodermatoses, manifestadas após o contato de substâncias químicas eliminadas por plantas, podem demorar um pouco para desaparecer, mas são simples de serem evitadas.
 
“O laser não é o melhor método. O que podemos fazer é avaliar a mancha e fazer de três a dez sessões de peeling químico com ácido retinoico. E, em casa, é só aplicar protetor três vezes por dia e usar clareadores à base de ácido retinoico, kórjico, mandélico, glicólico ou fítico, dependendo do tipo da pele”, explica Amilton Macedo, médico dermatologista com prática em oxidologia e responsável pela pele e pelo corpo de celebridades como Sabrina Sato, Fernanda Motta, Débora Falabella, Mirella Santos e Mariana Weickert.
 
Melasmas
O melasma pode ser provocado pelo sol, sim. Mas existem outros vários fatores: uso de anticoncepcional, reposição de hormônio e gestação. Morenas, orientais e negras têm maior predisposição a esta mancha – não que pessoas branquinhas não possam desenvolvê-las, mas é raro. “A primeira coisa que a pessoa precisa colocar na cabeça é que o melasma não tem cura, tem controle. É como se o rosto, a região mais atingida, se programasse geneticamente para se bronzear mais do que as outras partes do corpo, produzindo mais melanina”, explica Macedo.
 
Antes de começar qualquer procedimento clínico, a fotoproteção adequada é fundamental: bloqueador fator 50 ou além. “Use filtro com cor para proteger contra a luz visível – a iluminação que atravessa as janelas de sua casa ou do escritório –, que não leva ao câncer de pele, mas estimula a pigmentação, formando manchas”, afirma Flávia.
 
Alguns tratamentos estéticos podem dar certo, outros não. O que comanda neste caso é o organismo de cada um; no entanto, quanto mais métodos associados, melhor. “Por via oral, recomendamos um nutricosmético chamado Oli Ola que auxilia na diminuição da pigmentação; posso dizer que tenho visto resultados”, diz Macedo.
 
Laser costuma ser muito agressivo para o problema, o único indicado é o Spectra, que reduz o tamanho da célula que produz a melanina. Geralmente, são feitas 15 sessões semanais, mas é preciso prestar atenção aos resultados: algumas pessoas apresentam o efeito rebote, por isso o acompanhamento médico é tão importante para que outros meios sejam testados. “E não adianta optar pelo laser e ficar 15 minutos exposto ao sol sem proteção, porque o melasma pode escurecer”, reforça Macedo.
 
Os despigmentantes diurnos são produzidos a partir de ácido kójico e mandélico, por exemplo, enquanto o retinoico deve ser aplicado à noite para evitar irritação. Permitida nos dois períodos, a vitamina C é um grande clareador cutâneo, além de ter ação regeneradora. Um aparelho americano chamado Visia Black, presente em alguns consultórios médicos, consegue identificar o grau de profundidade do melasma para que o profissional consiga dar uma orientação melhor para o caso.
 
Flávia também recomenda o fotoprotetor oral. “Comprimidos compostos de licopeno, betacaroteno, Polypodium leucotomos ou Pinus pinaster ajudam a proteger o DNA contra a radiação dos raios ultravioletas”, conclui.
 
Delas

Qual a reação a um diagnóstico de câncer?

Arquivo pessoal
Renata Berzoini com os filhos Henrique e Gustavo
Pesquisa mostra que 70% pensam em morte e desespero; nervosismo impede esperança na possibilidade de cura
 
Quando estava grávida de seis meses, Renata Berzoini, 38 anos, descobriu que tinha um tumor na mama. O obstetra que também é mastologista notou algo estranho no seio e pediu exames. “Fui ver como estava o bebê e recebi uma notícia destas. Pânico total. Só pensava que precisava cuidar dos meus filhos e que não podia morrer”, disse Renata.
 
Ela fez quimioterapia durante a gravidez e não pôde amamentou Gustavo, hoje com 1 ano e quatro meses. Durante os exames para a cirurgia, no entanto, ela teve uma notícia ainda mais assustadora: tinha um tumor da bacia e metástase óssea. “Descobri da pior maneira possível, numa sexta-feira, ao ler a palavra metástase no exame. Fiquei completamente desesperada”, disse.
 
A reação de Renata ilustra o resultado de um estudo que perguntou a 443 pessoas com câncer qual foi o primeiro pensamento ao serem  informados do diagnóstico da doença. Medo, desespero e morte são as palavras que vêm à cabeça de pacientes quando é dada a fatídica notícia de que há um câncer no corpo. Especialistas afirmam que em geral o paciente pouco consegue atentar às informações passadas, muito menos aos próximos procedimentos. O raciocínio fica apenas na palavra maldita que buzina sem parar.
 
No estudo realizado pela Oncoguia no ano passado, 70% relataram ter pensamentos negativos e apenas 30% pensaram na cura, fé e superação. Entre os pessimistas, 88 pessoas afirmaram pensar em desespero, 85 morte, 49 ficaram em choque, outros 49 sentiram medo, 21 pensaram em tristeza e 13 em dúvida.
 
“Infelizmente, a gente ainda tem este peso na palavra câncer. Vemos que em geral a pessoa desaba logo após a notícia e precisa de um segundo momento para se recuperar e para saber quais são os próximos passos”, diz a psico-oncologista e presidente do Instituto Oncoguia Luciana Holtz. Ela afirma que se o médico, ao contar o diagnóstico, disser tumor e não câncer, o paciente não se assusta porque não se dá conta do que é. Mas, quando o médico pronuncia câncer, a reação tende a ser de desespero. 
 
A onco-psicóloga afirma que a falta de conhecimento e o fato de a maioria das pessoas relacionar o câncer a morte gera mais desespero que o necessário. “No ano passado fizemos uma pesquisa onde foram ouvidas mais de 2 mil pessoas. Sessenta por cento respondeu que câncer é a doença que mais mata e sabemos que isto não é verdade”, disse. No Brasil e em todo o mundo, doenças cardiovasculares são as que mais matam.
 
Renata lembra até hoje que a notícia do câncer de mama foi numa quarta  e a confirmação do diagnóstico num sábado, e que o diagnóstico da metástase foi lido numa sexta-feira. "Senti muito medo. Cheguei até a negar, mas encarei tudo muito rápido.Acho que se não estivesse grávida e não tivesse o meu filho mais velho talvez não tivesse segurado a barra tão rápido", diz a gerente financeira que afirma que quer viver até os 90 anos.
 
Péssima notícia
Em um estudo da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da USP, a enfermeira Talitha Bordini de Mello constatou que a escolha das palavras e o local onde é feita a comunicação influenciam muito sobre compreensão sobre a doença. “A comunicação influencia muito o jeito como a doença repercute na vida das pessoas”, explica. 
 
Thalita entrevistou 24 mães do setor de oncologia pediátrica do Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto, mulheres que enfrentavam a pior notícia de suas vidas. De acordo com Thalita, uma mãe chegou a relatar que era como se tivessem dado a sentença de morte do filho. 
 
“Elas recebem uma notícia muito difícil e vinculam isso logo à morte. Mas percebi que mesmo quando o tratamento é difícil, ou quando não tem cura, mesmo assim elas continuam com esperança”, disse.
 
Pensar no pior contraria os dados do sucesso do tratamento contra a doença. Em crianças, a curabilidade do câncer no Brasil chega a 70%. “Por isso é importante que a notícia seja dada por um médico próximo, com informações claras, que possa responder a todas as dúvidas e que dê um direcionamento. Não existe receita, mas algumas regras precisam ser cumpridas“, diz.
 
iG

Pró-Cardíaco promove curso em reabilitação cardíaca

Aulas gratuitas têm início neste mês

O Pró-Cardíaco promove o XV Curso Anual em Ergometria, Reabilitação e Cardiologia Esportiva, de 31 de março a 24 de novembro, todas as últimas segundas-feiras do mês, das 19h30 às 21h30. As inscrições são gratuitas e as vagas limitadas.

O programa de estudo possui formato colóquio, com participação de um médico especialista como apresentador e um clínico como comentador. O objetivo é atingir a interação plena com a plateia.

“É uma ótima oportunidade dos profissionais adquirirem atualização na avaliação dos indivíduos portadores de doenças cardíacas, inclusive dos pacientes candidatos para transplante cardíaco. Neste ano, daremos destaque à cardiologia esportiva, por conta do crescimento de mortes súbitas na prática de esportes, e na avaliação do idoso, com o intuito de melhorar a qualidade da mesmo, apresentando também a importância da reabilitação do coração com atividades lúdicas, como a dança de salão”, resume Dr. Ricardo Vivacqua, especialista em cardiologia e medicina esportiva e diretor Técnico do Serviço de Medicina do Exercício do Hospital Pró-Cardíaco.

Dentre os temas abordados estão: avanços na interpretação do teste ergométrico; arritmias e distúrbios da condução induzidos pelo esforço; teste ergoespirometria em portadores de insuficiência cardíaca; reabilitação cardíaca; morte súbita em atividade esportiva, etc.

Mais informações no www.hospitalprocardiaco.com.br.

Serviço
XV Curso Anual em Ergometria, Reabilitação e Cardiologia Esportiva
Aulas: todas as últimas segundas-feiras do mês, das 19h30 às 21h30
Inscrição: gratuita Local de inscrição: CEPRO – Centro de Estudos do Hospital Pró-Cardíaco Endereço: Rua General Polidoro, 192 – Botafogo Tel.: (21) 2131-1444
Mais informações: www.hospitalprocardiaco.com.br
 
Rhaiane Sodré
MS Comunicação
21 97292-6910
21 96934-0605